Vamos aprender WAPICHANA
Watuminhap Wapichan Da’y! Vamos Aprender Wapichana é o primeiro ebook com áudio, desenvolvido por indígenas para o ensino da língua Wapcihana em Roraima.
Os organizadores do livro são: Dr Ronaldo Macdonell, Ananda Machado e Edney Veras.
Fonte: Ebooks Indígenas
Revista Internacional em Língua Portuguesa – nº32 (2017)
Vivemos num mundo globalizado, cheio de inovações em todas as esferas da sociedade desafiando, assim, a interdisciplinaridade no espaço acadêmico-científico. Neste volume coloca-se em debate a variação linguística do português (4 capítulos) e a literatura palopiana (6 capítulos) que se entrosam ecriando um diálogo harmonioso. Assim sendo, observa-se que a língua portuguesa falada em África se distancia, paulatinamente da variedade europeia e apresenta características linguísticas próprias em nível fonético-fonológico, sintático, semântico, lexical e pragmático. A literatura ‘palopiana’ adquire cada vez mais identidade própria, fazendo surgir uma literatura genuinamente africana com características próprias. Essa tendência é comprovada através de vários estudos que serão aqui representados. O espaço dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) é multilíngue e multicultural. Essa multiculturalidade influencia de certa forma na maneira como os africanos falam ou (re)contam as suas realidades. Continue lendo
Revista Internacional em Língua Portuguesa – nº31 (2017)
Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) são plurilíngues, com uma convivência conflituosa entre a língua portuguesa (com estatuto de língua oficial), as línguas africanas (incluindo crioulos), as línguas asiáticas, as línguas de sinais e outras línguas europeias. Há pouca clareza (sob o ponto de vista da política linguística) em relação ao uso e à importância das línguas africanas, pois as Constituições dos seis PALOP deixam margem e possibilidades de interpretações. Por exemplo, a República da Guiné Bissau e a República Democrática de São Tomé e Príncipe não fazem nenhuma alusão ao uso e ao estatuto das línguas faladas nesses países. Outros países tratam as línguas africanas como ‘línguas nacionais’ (a exemplo de Moçambique e de Angola) ou ainda como ‘línguas aborígenas’ (como é o caso da Guiné-Equatorial). Agravando o quadro, observa-se que os crioulos são línguas da maioria populacional nos países onde são falados (como Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe), mas ainda não são reconhecidos como oficiais. A obra divide-se em duas partes: a primeira, dedicada à discussão de Políticas linguísticas e línguas africanas agregando cinco textos e a segunda, sobre os crioulos de base portuguesa nos PALOP.
Confira a revista no link: RILP2017.31
Conheça Virgilio Soares, o tradutor de Libras que viralizou na web
Vídeo no qual o brasiliense Virgilio dança ao som de É D’Oxum foi visto 1 milhão de vezes e compartilhado por 22 mil pessoas, até o momento
mbora seja uma figura conhecida do teatro brasiliense, muita gente ainda não tinha esbarrado com o trabalho de Virgilio Soares. Nos últimos dias, no entanto, dois vídeos do tradutor de Libras de 39 anos viralizaram pelo Distrito Federal e sensibilizaram os internautas. Neles (que você confere logo abaixo), Virgilio traduz duas canções da MPB para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), com direito a um diferencial: em vez de se valer somente dos sinais, ele dança e acompanha o ritmo das composições É D’Oxum (Gerônimo e Vevé Calazans) e Toda Menina Baiana (Gilberto Gil). As “traduções-poéticas”, como o próprio Virgilio intitula, chamaram a atenção e foram compartilhada por milhares. Continue lendo
Jovens indígenas organizam rede de comunicadores no AM para aproximar aldeias distantes
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Daniela usa rede de comunicadores para levar informação à aldeias distantes — Foto: Lana Torres/G1
Alfabantu: Professora cria aplicativo para ensinar idioma africano nas salas de aula
A educação precisa ser inclusiva e abraçar a diversidade. Em tempos de ameaças de censura e projetos de ‘despartidarização’ das salas de aula, a criação de instrumentos tecnológicos incentivadores da diversidade é mais que bem-vinda. É indispensável.
Odara Dèlé é professora da rede estadual de ensino de São Paulo e responsável pelo Alfabantu.Voltado ao público infantil, o aplicativo tem como proposta auxiliar na alfabetização de crianças por meio de jogos digitais e da contação de histórias sobre os povos africanos Bantu.
“Eu acredito que a infância é um momento importante construção de ideias e pensamentos. De identidade. E partir do momento que as crianças conseguem ter um contato ou com uma cultura diferente, ou mesmo com a sua cultura original, elas conseguem ter um fortalecimento identitário, se reconhecendo a entendo outras perspectivas sobre o mundo”, ressalta Odara em conversa com Hypeness. Continue lendo