Brasil pede apoio à Unesco para evitar extinção de línguas indígenas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasil pede apoio à Unesco para evitar extinção de línguas indígenas
O governo brasileiro entregou nesta segunda-feira [21/09] à diretora geral da Unesco, Irina Bukova, o resultado de um trabalho de preservação de línguas indígenas que se estendeu por sete anos, e aproveitou o ato para pedir apoio para evitar o desaparecimento de cerca de 30 línguas ameaçadas de extinção.
Notícia relacionada: Museu do Índio/Funai e Unesco juntos na proteção das culturas indígenas
“O trabalho deixou claro a iminência que, se não fizermos nada, nos próximos 10 ou 15 anos o número de línguas ameaçadas pode chegar a 30% ou 40% das cerca de 160 existentes”, afirmou o presidente do Museu do Índio, José Carlos Levinho, no ato de entrega dos trabalhos à Unesco.
“Museus e Memórias Indígenas” é o tema da 9ª Primavera dos Museus
Ibram lança Primavera dos Museus durante Seminário Internacional
Nesta segunda-feira (21/09) começa a 9ª Primavera dos Museus, em todo o país. A Primavera acontece até o dia 27 e integrará mais de 800 instituições em 393 município em todo o país, que terão atividades diversas. O tema deste ano, “Museus e Memórias Indígenas“, foi escolhido em consonância com as políticas do Ministério da Cultura.
Confira os mais de 2400 eventos no Guia da Programação.
Educação Indígena: Prefeitura contribui para o resgate da língua materna em escolas municipais

Escolas municipais indígenas ensinam Língua Materna – Foto: Vitória Barreto.
Educação Indígena: Prefeitura contribui para o resgate da língua materna em escolas municipais
Ceiça Chaves
“Yontonon, esenupan, esenyaka’ma e pemonkon”. É provável que muitos não compreendam nenhuma dessas palavras, que em língua macuxi significam família, estudar, trabalhar e homem. Preservar a língua materna, as tradições e os costumes de cada etnia tem sido um desafio na maioria das comunidades indígenas de Roraima. Pode-se dizer que o contato muito próximo com os não índios e com a língua oficial do país tenha contribuído para tal situação.
As línguas que a América do Sul quer salvar

Um grupo de crianças indígenas em uma escola em Qemkuket, Paraguai – Foto: EFE.
As línguas que a América do Sul quer salvar
Mais de 400 idiomas, em sua maioria de origem indígena, estão sob ameaça de extinção
Dora Luz Romero / Natasha R. Silva
Acesse aqui o mapa das línguas em perigo (em espanhol).
No fim do mundo, lá na Patagônia, há uma língua que está a ponto de morrer: o tehuelche. Os falantes que restam, segundo dados da Unesco, podem ser contados nos dedos de uma mão. São palavras, sons, uma cultura inteira que corre o risco de desaparecer. Não é o único caso na região. Existem na América do Sul 420 línguas ameaçadas, de acordo com o Atlas Mundial da Unesco das Línguas em Perigo. A organização calcula que existam entre 8,5 milhões e 11 milhões de pessoas que falam esses idiomas.
II CIPIAL – Congreso Internacional Los Pueblos Indígenas de América Latina Siglos XIX-XXI
II CIPIAL – Congreso Internacional Los Pueblos Indígenas de América Latina. Siglos XIX-XXI
Avances, perspectivas y retos
Santa Rosa (La Pampa) Argentina – 20 a 24 de septiembre de 2016
Acerca del CIPIAL
El primer CIPIAL (Congreso Internacional Los Pueblos Indígenas de América Latina. Siglos XIX-XXI) tuvo lugar en Oaxaca, México, en octubre de 2013, y el próximo será entre el 20 y 24 de septiembre de 2016 en Santa Rosa (La Pampa) Argentina, momento a partir del cual se espera que se realice cada dos años en distintos países.
Para maiores informações acesse aqui a página do evento e aqui sua página no Facebook.
México: Presentan navegador de internet en 26 idiomas indígenas para poner en valor las lenguas maternas
México: Presentan navegador de internet en 26 idiomas indígenas para poner en valor las lenguas maternas
Con el objetivo de conservarlas, Mozilla Firefox lanzó la versión beta de su software adaptado a 22 idiomas indígenas propios de México y cuatro del resto de América Latina.
Para el diseño del navegador, que estará disponible para las comunidades autóctonas de Puebla, Chiapas y Yucatán y otros estados mexicanos, se necesitó la participación de diferentes hablantes de lenguas indígenas.