Línguas de imigração

Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) vai a campo

No último sábado, 20 de Maio, a equipe técnica do IPOL, responsável pela execução do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) foi a campo.

Fonte: acervo próprio

Fonte: acervo próprio

O município de Antonio Carlos, Estado de Santa Catarina, faz parte da área de abrangência de Inventário. Assim, foi realizado o primeiro encontro com moradores locais interessados em fazer parte do projeto. Em especial, nessa primeira vez, todos participaram da testagem dos instrumentos de coleta, bem como foi feita a reunião de apresentação de intenções e expectativas.

Ao longo, das atividades, divulgaremos os resultados alcançados.

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O mundo do TALIAN está de luto mais uma vez. Morre Honório Tonial

Com muita tristeza noticiamos com profundo pesar o falecimento de Honório Tonial aos 91 anos de idade na cidade de Erechim-RS, ele era natural de Sananduva mas já vivia com a esposa a muitos anos nessa cidade. Aos 16 anos ele passou a trabalhar como professor particular, posteriormente ingressou no mundo da literatura, tendo inclusive escritos vários livros e dicionários em TALIAN, a língua de imigração falada no Brasil.

Senhor Honório Tonial. Fonte: Brasil Talian

Senhor Honório Tonial. Fonte: Brasil Talian



Honório nasceu em 28 de março de 1926 em Linha Boa Vista, distrito do atual município de Sananduva, sendo o sétimo em uma família de 14 irmãos. Estudou em um colégio da Linha Veado, em Sananduva, iniciando a carreira de docente como professor particular aos 16 anos de idade.Transferiu-se para a cidade de Caxias do Sul e em 1949 formou-se professor rural em Guaporé. No ano seguinte, assumiu como diretor em uma escola de Nova Prata.

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Fundou a localidade de Vila Paraíso, em Sananduva, durante a década de 1950 e foi o responsável pela criação da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), a principal instiuição para auxílio de deficientes intelectuais da região.Em 1963, mudou-se para Erechim e se tornou cordenador rural da 15ª região da Secretaria de Educação e Cultura, formando-se em nível superior em 1967 como professor de português em Passo Fundo.
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Escola do Futuro é vanguardista na inclusão digital

Além de projetos de intervenção na comunidade, Escola da USP realiza pesquisas no Observatório da Cultura Digital

O Programa Acessa São Paulo, uma das mais importantes ações de inclusão digital do mundo, conta com a parceria da Escola do Futuro da USP – Foto: Divulgação / Acessa SP

O Programa Acessa São Paulo, uma das mais importantes ações de inclusão digital do mundo, conta com a parceria da Escola do Futuro da USP – Foto: Divulgação / Acessa SP

Em tese de doutorado da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, a Escola do Futuro, da USP, tem sua trajetória revisitada pela pesquisadora Fabiana Grieco. Em seu trabalho, ela analisa os principais projetos vinculados à Escola sob a ótica das Literacias de Mídia e Informação (MIL, na sigla em inglês), conceito relacionado à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Prédio onde fica localizado o Nace Escola do Futuro – Foto: Divulgação

Prédio onde fica localizado o Nace Escola do Futuro – Foto: Divulgação

Uma das principais conclusões alcançadas pela pesquisadora é a característica de vanguarda da Escola do Futuro, que desde a sua fundação, em 1989, desenvolve projetos pioneiros, como o Biblivirt, biblioteca de conteúdo aberto financiada pelo Sistema Fiesp e pela Fundação Roberto Marinho, o Acessa Escola e o AcessaSP, ambos voltados para a inclusão digital e financiados pelo governo do Estado de São Paulo.

Criada por iniciativa do professor Fredric Michael Litto, a Escola, hoje vinculada à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão — ela se enquadra como um Nace, Núcleo de Apoio às Atividades de Cultura e Extensão —, era inicialmente um laboratório relacionado ao Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes.

MIL

Em seu trabalho, Fabiana analisa “os principais projetos [da Escola] sob a ótica das Literacias de Mídia e Informação”, a tradução para Media and Information Literacy. Em definição inserida na tese de doutorado, literacias são as “habilidades e competências requeridas no uso da mídia e informação”.

Segundo Fabiana, a Unesco já vem há algumas décadas trabalhando com o conceito de MIL. “Não é a utilização da tecnologia pela tecnologia. É o modo como eu me aproprio dela, pensando em promover a cidadania e o empoderamento, sobretudo de jovens e adultos que tenham condição não só de receber o produto midiático, mas de questioná-lo. E a Internet possibilitou que as pessoas não apenas recebessem, mas participassem da rede”, explica.

Pesquisa acadêmica

Com o trabalho recentemente apresentado — a defesa ocorreu na ECA, no dia 7 de abril —, Fabiana iniciou o doutorado na ECA em 2013, após um ano como aluna ouvinte. Ao cursar a disciplina da professora Brasilina Passarelli, atual coordenadora científica da Escola do Futuro, entrou em contato com o núcleo e resolveu mergulhar no projeto. Em sua tese, a pesquisadora remonta a trajetória da Escola com base em vasto levantamento, com mais de 600 documentos e 14 entrevistas com membros, além de consultas ao acervo histórico da Escola e ao material pessoal dos fundadores.

Em seu trabalho, Fabiana Grieco promoveu a ótica das Literacias de Mídia e Informação – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Em seu trabalho, Fabiana Grieco promoveu a ótica das Literacias de Mídia e Informação – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Vivendo a realidade do grupo desde o segundo semestre de 2013, quando ingressou como pesquisadora associada, Fabiana explica que a Escola se divide em dois braços. “A primeira é a pesquisa-ação, que são projetos de intervenção na comunidade, muito focados em levar tecnologia para as escolas públicas e privadas, sobretudo do Estado de São Paulo. A segunda é a pesquisa empírica [a partir da vivência com o tema]. Em 2007 foi criado o Observatório da Cultura Digital, um núcleo dentro da Escola do Futuro, para abarcar as pesquisas empíricas pensando em publicações acadêmicas indexadas”, diz.

Para explicar o primeiro braço do núcleo, a pesquisadora fez um mapeamento dos projetos de pesquisa-ação, dividindo-os em dois períodos: de 1989 a 2007 (com a coordenação do professor Fredric Litto) e de 2007 aos dias atuais (com a coordenação da professora Brasilina Passarelli). “O núcleo desenvolveu projetos pioneiros. A noção que a gente tem de tecnologia hoje é totalmente diferente. Era um período que não tinha Internet, mas [a Escola] já pensava em rede. A Escola do Futuro, ao invés de pensar na inteligência formal, acadêmica, estava estudando autores como Howard Gardner [psicólogo cognitivo e educacional americano], que falava em múltiplas inteligências”, aponta.

Um dos maiores projetos vinculados ao núcleo é o AcessaSP, financiado pelo governo de São Paulo e criado em 2000. O programa tem como objetivo aumentar a inclusão digital no Estado, por meio do “acesso às novas tecnologias da informação e comunicação (TICs), em especial à Internet”, com a abertura e manutenção de espaços públicos com computadores e acesso gratuito à Internet. Contando com a monitoria da Escola do Futuro nesses infocentros, o projeto foi premiado em 2013 com um milhão de dólares pela Fundação Bill & Melinda Gates, um dos mais importantes prêmios relacionados à inclusão.

Fonte: Jornal da USP

Inicia em Rio Azul curso de língua ucraniana online

(Foto: Divulgação / Assessoria de Comunicação)

(Foto: Divulgação / Assessoria de Comunicação)

Está em andamento, em Rio Azul, na Biblioteca Cidadã, as atividades do Curso de Língua Ucraniana, coordenados pelo Núcleo de Estudos Eslavos/NEES da Universidade Estadual do Centro Oeste em Rio Azul. O curso faz parte de um programa de ensino de língua estrangeira do NEES, coordenado pela professora Dra. Marileia Gartner, resultante das ações de internacionalização universitária entre a UNICENTRO e Universidade pedagógica Dragomanov, de Kyev /Ucrânia, que vem se desenvolvendo desde 2013, no Paraná, numa ação que fomenta e promove a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão e concretiza a internacionalização da universidade. Nas edições anteriores o NEES ofertou cursos nos municípios de Irati, Prudentópolis, Curitiba e União da Vitória e agora o projeto se desenvolve em Rio Azul e Cascavel. O curso tem apoio da Representação Central Ucraíno Brasileira presidida por Vitorio Sorotiuk, da Prefeitura Municipal de Rio Azul e da Escola Sagrada Família das Irmãs SMI.

Em Rio Azul, o pólo de ensino de Língua Ucraniana conta com coordenação da professora Eugênia Osatchuk . A coordenação tecnológica dos cursos é de responsabilidade do professor Clodogil Fabiano Ribeiro/UNICENTRO. Em Rio Azul, as aulas iniciaram em dia 23 de Março, na Biblioteca Cidadã . O NEES entende que a promoção dos cursos é uma ação fundamental para o fortalecimento das ações de internacionalização e o diálogo democrático com as comunidades eslavas do Paraná, tanto para articulação social como para o desenvolvimento local em sua dimensão cultural e científica.

O curso é uma nova oportunidade para aprender a Língua Ucraniana. É do conhecimento de muitos que, de 1999 a 2014 essa Língua era ensinada no CELEM ( Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) do Colégio Estadual Dr.Afonso Alves de Camargo, pela Professora Eugênia Osatchuk e por um curto período pelas professoras Gilmara Koslinsli Rossa e Valquiria Stodolny (ex alunas da Professora Eugênia).

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Lançamento do Documentário Receitas da Memória

IPOL te convida!

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Todos os particpantes receberão convites pelos correios ou pessoalmente.

Mais informações: ipol.comunicacao@gmail.com | (48) 3234-8056 | (48) 9.9161-1524

A língua nas margens – multilinguismo no Brasil

No Brasil se fala português, certo? Sim, essa é língua oficial, nacional e materna da maioria dos brasileiros. No entanto, em nosso território vivem falantes de idiomas indígenas, estrangeiros e de fronteira. Essas línguas, ao coexistir em um mesmo território, influenciam-se e modificam-se em virtude das relações estabelecidas entre seus falantes.

 

Com a globalização e a relativização das fronteiras entre as nações, essas relações têm se intensificado. Nas grandes capitais, que recebem diariamente pessoas das mais variadas origens, isso é evidente. Esse fenômeno se tornou ainda mais complexo com a entrada recente de refugiados no país. De acordo com o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), em balanço de abril deste ano, o Brasil abrigava 8.863 refugiados reconhecidos, de 79 nacionalidades. Os principais grupos são formados por pessoas da Síria, Angola, Colômbia, República Democrática do Congo e Palestina.

 

Essa diversidade traz características muito interessantes ao espaço de enunciação no Brasil e efeitos indiscutíveis ao ensino da língua portuguesa nas escolas e em outras instituições. Nesse cenário, a Plataforma do Letramento está elaborando uma reportagem especial sobre o multilinguismo no Brasil e convida os leitores a colaborar para mais essa produção. Para isso, responda ao formulário abaixo. Os participantes terão seus nomes divulgados nos créditos da matéria.

Fonte: Plataforma do Letramento

IPOL Pesquisa

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