O país com mais de 10 línguas oficiais
O rancho poeirento de Traveller’s Rest fica a 260 km da Cidade do Cabo, no seio da região montanhosa da cordilheira de Cederberg.
As montanhas se elevam majesticamente e formam uma proteção natural para a área de cultivo de cítricos ao norte. Essa barreira natural mantém a chuva – e a maioria dos turistas – no sul.
Para além dela, a terra vira uma paisagem quase marciana de rochedos esculpidos pelo vento, com laranjeiras e habitada por leopardos e babuínos.
Algumas das pinturas feitas por nativos San datam de 8 mil anos atrás. Continue lendo
Literatura em línguas nacionais é premiada
Angola vai passar a ter um prémio literário em línguas nacionais, a partir do próximo ano, com objectivo de promover os idiomas angolanos, garantiu, quarta-feira, a ministra da Cultura.
Carolina Cerqueira, que falava na cerimónia de entrega do Prémio António Jacinto,edição 2017, no Museu Nacional de História Natural, disse que a iniciativa pretende promover a literatura em línguas nacionais, que constitui uma das prioridades do pelouro que dirige. “Trataremos, nos próximos dias, de elaborar a programação do sector da Cultura em 2018, de modo que tenhamos um calendário cultural repleto de realizações em todo o país”, disse a ministra.
Pedro Mayamona, estudante de Ciência da Educação do Instituto Superior de Ciência da Educação (ISCEDE), disse que a intenção do Ministério da Cultura em criar tal prémio é digna de aclamação. Continue lendo
Conheça as palavras africanas que formam nossa cultura
A língua se move e nos ajuda entender melhor de onde viemos
A língua é viva e se move entre cidades, estados, países e continentes. Se move de dentro para fora, pelas bordas, no meio de um rio. Transforma dor em carinho. Tem cor, tem história.
Hoje o Brasil é o país com mais descendentes africanos fora da África – 54% da população é afro-descendente, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As religiões africanas, por sua vez, foram fundamentais para a perpetuação linguística de diferentes povos. Isso porque o conhecimento dos termos africanos é essencial para integrar-se nessa comunidade, vivenciar seus rituais e se conectar com a própria identidade e ancestralidade. Continue lendo
Educadores criam app que resgata alfabeto angolano
Projeto desenvolvido por professores negros mostra novas práticas educacionais por meio da tecnologia
Para resgatar e exaltar a ancestralidade de povos africanos, os educadores Odara Dèlé, de 29 anos e Edson Pereira, de 31 anos, lançam, no próximo dia 21 de novembro, o aplicativo Alfabantu, voltado ao público infantil, para auxiliar na alfabetização por meio de jogos digitais através da língua falada pelo povo kimbundu. O aplicativo estará disponível, inicialmente, para sistema Android e o download é gratuito.
A cerimônia de lançamento acontece Ação Educativa, com uma mesa sobre “Tecnologias e Línguas Africanas” com participação dos criadores do projeto e de Carlos Machado e Mwalala Kalele. A entrada é gratuita. Continue lendo
Multilingüismo | El Secretario General designa a un Coordinador para el Multilingüismo
El 17 de diciembre de 2015, El Secretario General de las Naciones Unidas ha nombrado a la Sra. Catherine Pollard, originaria de Guyana y Secretaria General Adjunta de la Asamblea General y de Gestión de Conferencias, nueva Coordinadora para el Multilingüismo, en aplicación de la resolución 69/250 de la Asamblea General. En esta función, la Sra. Pollard se encargará de coordinar la aplicación general de la política de multilingüismo en toda la Secretaría.
El mandato del Coordinador, que se detalla en el informe A/71/757 , fue aprobado por la Asamblea General en su resolución 71/328 , relativa al multilingüismo.
Es labor del Coordinador canalizar las cuestiones y preguntas planteadas por los Estados Miembros y las entidades de la Secretaría, facilitar un enfoque del multilingüismo coordinado, consecuente y coherente en la Secretaría e inspirar a todos los departamentos y oficinas iniciando y proponiendo soluciones innovadoras que promuevan una cultura institucional propicia para el multilingüismo.
Continue lendo
A luta de três irmãs que tentam manter vivo idioma que só elas sabem falar
Katrina Esau luta para salvar a vida de sua língua materna.
A idosa sul-africana, de 84 anos, é apenas uma de três pessoas no mundo capazes de falar fluentemente o N|uu, uma das línguas faladas pela comunidade San, também conhecida como Bushmen. Todas as pessoas pertencem à mesma família.
O N|uu é considerado a língua original do sul da África, mas está em uma lista da ONU de idiomas considerados “sob risco de extinção”.
“Quando era pequena, só falava N|uu e ouvia um monte de gente falando-a também. Mas agora isso mudou”, diz Esau, que vive na cidade de Upington, na província sul-africana de Northern Cape.
- Monopoly: como jogo inventado para denunciar os males do capitalismo teve efeito oposto
- Velório online e avatar pós-vida: as startups que querem revolucionar a indústria da morte
Por séculos, os San circularam livremente pela região vivendo da caça e da coleta de vegetais. Hoje, porém, as práticas desapareceram. Seus descendentes dizem que a língua é uma das últimas ligações entre eles e a história de seu povo.