Línguas africanas e afro-brasileiras

Swahili é transformado na quarta língua oficial

A Assembleia Nacional rwandesa adoptou uma lei visando tornar o swahili  a quarta língua oficial nacional, ao lado do kinyarwanda,  francês e  inglês, noticiou ontem a agência de notícias AFP.

A medida foi justificada como forma de honrar uma das promessas feitas  quando da integração do país na Comunidade da África do Leste em 2007, uma organização co-fundada pelo Uganda, Quénia e a Tanzânia, que utilizam o swahili e o inglês como línguas oficiais. O texto deve   ser submetido ao Senado, antes de ser promulgado pelo presidente Paul Kagame.

Ao comentar a decisão ao jornal “New Times”, a ministra dos Desportos e da Cultura, Julienne Iwacu, disse que adoptar o swahili como língua oficial é, por um lado, cumprir uma obrigação, na qualidade de país membro da Comunidade da África do Leste, e por outro, uma maneira de aumentar os benefícios que o Rwanda pode tirar da integração económica.
Segundo o “New Times”, a partir de agora o swahili é utilizado na Administração Pública e vai constar de  documentos oficiais.Por outro lado, um decreto presidencial  determina as modalidades de integração do swahili no ensino rwandês, conforme estipulado nos estatutos da Comunidade da África do Leste.

Antes do genocídio rwandês de 1994, o swahili era apenas falado em algumas zonas urbanas do Rwanda, e só o kinyarwanda e o francês tinham o estatuto de línguas oficiais.

Após o genocídio e o regresso dos antigos refugiados exilados, dos quais muitos foram acolhidos nos países anglófonos e swahilófonos da África do Leste, o inglês impôs-se como a terceira língua oficial, enquanto o swahili ganhou muitos falantes.

Administrado pela Bélgica até à Independência Nacional, em 1962, o Rwanda continua a ser membro da Organização Internacional da Francofonia (OIF), apesar de a língua de Molière estar a perder terreno em relação ao inglês.

Pertencente ao grupo das línguas bantu,

o swahili nasceu das interacções entre os povos da África Oriental

e as populações provenientes da Índia e do Golfo Pérsico.

O swahili é a língua mais falada na África ao sul do Saara. Desde 2004 passou a ser uma das línguas oficiais da União Africana.

Fonte: Jornal de Angola

Unilab: Abertas as inscrições para o curso “Introdução aos Estudos de Cultura e História Africana”

AfricaA Coordenação de Gestão de Pessoas (Cogep), por meio da Divisão de Desenvolvimento de Pessoal, informa que já estão abertas as inscrições para o I Curso de Difusão Cultural Unilab: “Introdução aos Estudos de Cultura e História Africana”.

Com carga horária de 40 horas, o curso oferece 60 vagas e tem como público alvo os docentes e técnicos administrativos da Unilab. Os interessados podem se inscrever através do link goo.gl/forms/x4KYJNofK1. As inscrições terminam no dia 05 de fevereiro.

“Introdução aos Estudos de Cultura e História Africana” visa construir ações de formação inicial que permitam reconhecer a diversidade e a complexidade das sociedades africanas e desmistificar de vez o olhar negativo sobre a África e os africanos.

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3º Colóquio Internacional “Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina”

coloquio

3º Colóquio Internacional
Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina
Acertos, problemas e desafios das políticas e práticas de democratização, interculturalização e inclusão.
Buenos Aires, Argentina
3, 4 e 5 de Agosto 2016

A terceira edição do Colóquio Internacional “Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina” estará dedicada a visibilizar estudos e proporcionar o intercâmbio de reflexões sobre experiências, acertos, dificuldades e desafios de políticas e práticas de democratização, interculturalização, e inclusão relacionadas à temática de Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes. Serão analisadas políticas e práticas de organismos governamentais e intergovernamentais, organizações de povos indígenas e afrodescendentes, universidades e outras instituições de educação superior (públicas ou privadas), além de outros atores sociais que atuem nesse campo.

Para maiores informações acesse:
Convocatória de apresentação de trabalhos
Convocatoria a presentación de ponencias

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Acervo de Lorenzo Dow Turner chega a Salvador

Coleção Lorenzo Dow Turner reúne diversas fotos - Foto: Divulgação

Coleção Lorenzo Dow Turner reúne diversas fotos – Foto: Divulgação

Acervo de Lorenzo Dow Turner chega a Salvador

Lorena Morgana

Após ficar em São Paulo de abril a agosto deste ano, chega a Salvador a exposição “Gullah, Bahia, África”. A abertura aconteceu dia 24/11, às 19 horas, no Palacete das Artes, e permanece até 31 de janeiro de 2016.

O acervo reúne mais de 100 fotografias e cerca de 18 horas de registros musicais e linguísticos feitos com nomes de grande referência do candomblé.

A exposição documenta parte da pesquisa desenvolvida por Lorenzo Dow Turner, primeiro linguista afro-estadunidense. O evento contará com a curadoria de Alcione Meira Amos, além da presença do cônsul dos EUA no Rio de Janeiro, James Story.

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Seminário Internacional Presença Afrodescendente na América Latina

presencaSeminário Internacional Presença Afrodescendente na América Latina abre inscrições

A cidade de Recife vai receber em novembro o Seminário Internacional Presença Afrodescendente na América Latina, que acontece nos dias 4 e 5 de novembro de 2015.

O áudio desta notícia está disponível abaixo (Sonora: Karenina Moss):

O objetivo é apresentar um painel sobre a mobilização da população de origem africana em alguns países do continente, além de discutir iniciativas brasileiras e latino-americanas nas áreas de educação e promoção da igualdade racial.

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Lançado livro “Introdução à Linguística Africana”

capa_introducao_a_linguistica_africanaLançado livro “Introdução à Linguística Africana”

Acaba de ser lançado o livro “Introdução à Linguística Africana“, organizado por Margarida Petter, professora livre-docente do Departamento de Linguística da Universidade de São Paulo, onde ministra cursos de graduação e pós-graduação de linguística geral e africana. O livro sai pela Editora Contexto.

Acesse aqui a página do livro na Editora Contexto onde é possível baixar o Prefácio e a Introdução.

A obra, nas palavras das organizadora, objetiva “oferecer uma visão concisa e atualizada do universo linguístico africano para um público bastante amplo: estudantes de Letras, estudiosos das culturas africanas e interessados pela investigação da presença africana no Brasil”.

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