Língua Portuguesa

Dois milhões e meio para fomentar o ensino do português

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O Gabinete de Apoio ao Ensino Superior vai financiar projectos de universidades e de institutos superiores que promovam a língua portuguesa. O organismo conta com orçamento de 2,5 milhões de patacas para o efeito.

 Governo oficializou na sexta-feira a criação de um fundo de fomento ao ensino da língua portuguesa. O Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES) vai ter ao seu dispor 2,5 milhões de patacas para financiar projectos de instituições de ensino superior que promovam o ensino do idioma de Camões e de Machado de Assis.

O orçamento foi revelado no final da semana passada pelo coordenador do GAES, Sou Chio Fai, à margem da Conferência sobre Ensino e Aprendizagem do Português como Língua Estrangeira, um certame que decorreu na Universidade de Macau na sexta-feira e no sábado.

O âmbito de financiamento do fundo é ecléctico e abrange projectos de investigação científica, fóruns ou seminários, desde que realizados conjuntamente por instituições de ensino superior de Macau, da China Continental, da bacia da Ásia-Pacífico ou dos Países de Língua Portuguesa. O fundo deverá ainda apoiar projectos de formação e de intercâmbio, assim como versar sobre a publicação de obras académicos ou sobre o estudo e compilação de materiais didácticos.

Sou Chio Fai explicou que o valor “não é muito grande”, porque se trata de um “projecto-piloto” delineado para “incentivar a colaboração entre universidade e instituições de ensino superior de Macau, da República Popular da China e dos países lusófonos na promoção da língua portuguesa”. O período de candidaturas ao projecto, para os estabelecimentos de ensino superior de Macau, decorre este mês, lembrou o coordenador do Gabinete de Apoio ao Ensino Superior.
Numa nota de imprensa, publicada na semana passada, o GAES indicou que o projecto de financiamento especial foi bem-recebido pelas seis instituições que integram o grupo de trabalho sobre formação de quadros bilingues qualificados nas línguas chinesa e portuguesa.

Na República Popular da China já há mais de 30 universidades que ensinam português, entre licenciaturas e cadeiras opcionais. Na capital chinesa, a estratégia para o aprofundamento da língua passa sobretudo por um maior controlo do número de alunos. Em declarações à agência Lusa, Ye Zhiliang, vice-director da Faculdade de Espanhol e Português da Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim esclarece que a instituição que dirige admite, no máximo, três alunos por ano para mestrado em português: “Nós estamos a enfrentar novos desafios com o aparecimento de cada vez mais instituições de ensino de língua portuguesa direccionadas para os aprendizes chineses”, indica o académico. Para Ye, o ensino do português como língua estrangeira enfrenta muitas deficiências, a começar pela falta de manuais que, admite, “tem sido um problema crónico”.

Em comunicado, publicado na semana passada, o GAES indicou que o projecto de financiamento especial foi bem-recebido pelas seis instituições que integram o grupo de trabalho sobre formação dos quadros bilingues qualificados nas línguas chinesa e portuguesa. Transformar Macau num centro de formação de língua portuguesa na região da Ásia-Pacífico figura como uma das traves-mestras das Linhas de Ação Governativa (LAG) do Governo para o corrente ano.

Fonte: Ponto Final Macau

Universidade Católica de Macau vai criar Licenciatura em Estudos Portugueses e Chineses

sao joseA Universidade de São José, instituição de ensino superior católica de Macau, anunciou no último dia 05 de abril que vai criar uma licenciatura em Estudos Portugueses e Chineses.

A criação do curso foi autorizada por um despacho do secretário que tutela a Educação no Governo de Macau, Alexis Tam.

A licenciatura em Estudos Portugueses e Chineses (Língua e Cultura) terá quatro anos, segundo o plano de estudos publicado, e abrange áreas como o ensino da língua portuguesa e chinesa e da cultura e literatura dos países lusófonos e da China.

O curso tem ainda uma componente de tradução e interpretação, de “história global do mundo lusófono”, de “estudos macaenses” e de “literatura e arte de Macau”.

Chinês, português e inglês serão as línguas veiculares do curso.

A Universidade de São José pertence à Fundação Católica, uma organização presidida pelo bispo de Macau e instituída pela Universidade Católica de Portugal e pela Diocese de Macau.

A vice-reitora da universidade, Maria Antónia Espadinha disse à Rádio Macau que esta licenciatura poderá arrancar já no próximo ano letivo, dependendo do número de inscritos.

A China definiu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação econômica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003.

A formação de quadros bilingues (em português e chinês) tem sido apontada pelas autoridades locais como um elemento importante para potenciar esta plataforma.

Macau é uma região chinesa com administração especial desde 1999, quando a administração do território passou de Portugal para a China. O português e o chinês são as duas línguas oficiais do território.

Fonte: http://observalinguaportuguesa.org/

I Congresso Internacional de Língua Portuguesa – Chile

chileDando início a uma trajetória que se espera vir a ser bastante produtiva no âmbito da língua portuguesa dentro do contexto intercultural e internacional, o I Congresso Internacional de Língua Portuguesa: Experiências culturais e linguístico-literárias lusófonas, com organização conjunta da Universidade de Santiago de Chile (USACH), leitorado do Camões Instituto da Cooperação e da Língua PORTUGAL no Chile, REDE BRASIL CULTURAL-leitorado brasileiro no Chile, contando com o fomento da Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal), por meio da Faculdade de Humanidades da USACH, deseja inaugurar um espaço de reflexão e debate aos professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação do país e do exterior, partindo de um ponto central: as experiências contemporâneas culturais e linguístico-literárias lusófonas, as quais são fator de preponderância no cenário do ensino de língua portuguesa hodiernamente. O evento contará com conferências plenárias, mesas redondas, comunicações individuais e coordenadas, apresentações de pósteres e lançamento de livros. Continue lendo

Publicação do IPHAN aborda Diversidade Linguística no espaço Ibero-Americano

Anais5O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acaba de lançar os Anais do Seminário Ibero-Americano da Diversidade Linguística, evento ocorrido no ano de 2014, em Foz do Iguaçu, Paraná. Disponibilizado em meio digital para acesso livre, a publicação apresenta contribuições de pesquisadores, gestores públicos e de representantes das comunidades linguísticas, estando subdividida em três eixos principais.

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Chamada para artigos da Caderno de Letras – UFF

letrauffA revista Cadernos de Letras da UFF, do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense, está com chamada aberta para os números temáticos 53, 54 e 55, a serem publicados entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017.
 
A revista aceita artigos inéditos que contribuam para o debate nas áreas de Letras e Linguística. Além de artigos e resenhas de obras relevantes para a Área, aceitam-se traduções de ensaios de reconhecida importância. Trabalhos redigidos em espanhol, francês ou inglês poderão ser recebidos para avaliação. Continue lendo

Conferência Internacional sobre “Português como segunda língua”

letrasDe 8 e 9 de Abril, na Universidade de Macau, em conjugação com a Universidade de Lisboa e a Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim, vai acontecer  uma conferência internacional para discutir a aprendizagem do Português como segunda língua. Continue lendo

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