Português terá grande crescimento de falantes no final do século

Foto: Lusa
Até ao final do século XXI, o português será uma das cinco línguas com grande crescimento e projeção no mundo, com 400 milhões de falantes, disse hoje Guilherme d´Oliveira Martins, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian.
“A língua portuguesa vai até ao final do século XXI ser uma das cinco línguas do mundo que vai registar não apenas um grande crescimento, mas também uma projeção global, em todos os continentes”, disse.
Seminário dia 21 de abril em Lisboa: Português, língua de cultura
Confira o Programa do Seminário:
XI Consiple – Congresso Internacional da SIPLE
XI Consiple – Congresso Internacional da SIPLE
03 a 05 de novembro de 2016
Universidade Federal da Bahia
Salvador-Bahia-Brasil
O XI CONSIPLE tem entre seus objetivos propiciar a interação entre professores, pesquisadores e estudantes e promover o encontro e aproximação de ideias e práticas que são desenvolvidas na área de português como língua estrangeira, em diferentes contextos e em diferentes partes do mundo, tomando como foco a formação de professores de PLE/PL2 e sua atuação em espaços multilíngues. Além disso, este evento visa a contribuir para promover, projetar e difundir a língua portuguesa, na perspectiva de uma língua internacional, pluricêntrica e diversa culturalmente. Nessa dimensão, estarão em foco os diversos contextos em que o português é língua de uso, de ensino e de formação de professores como língua estrangeira/segunda língua, em toda a complexidade que essas denominações abarcam.
Coimbra cria mestrado para professores de Português na China

Imagem urbana de Cantão
A Universidade de Estudos Estrangeiros de Cantão, na China, vai acolher um mestrado para formar professores de Português, criado pela Universidade de Coimbra (UC) em parceria com o Instituto Politécnico de Macau.
Ensino de português vai continuar a crescer na China

Inacio Rosa/LUSA
Principal fator do crescimento é o econômico, afirma professora da Universidade de Estudos Internacionais de Xangai. Na China já há mais de 30 instituições com o curso de licenciatura em português.
Apesar disso, a professora que recebeu, no ano passado, a insígnia de Comendador da Ordem de Mérito das mãos do embaixador de Portugal na China, em nome do Presidente da República, não constata um aumento muito expressivo na Universidade de Estudos Estrangeiros de Xangai.
“Em comparação com os anos anteriores não estamos a notar um crescimento muito grande”, mas isso, ressalva, pode também ter uma outra explicação: o controlo do número de estudantes admitidos.
Malaca Casteleiro rejeita “fracasso” no Acordo Ortográfico

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“Neste momento, não se deve mexer no que está feito”, defende o linguista.
O linguista Malaca Casteleiro rejeitou hoje qualquer “fracasso” relativamente ao Acordo Ortográfico, de que foi um dos principais impulsionadores, desvalorizou a demora na aplicação e defendeu que “não se deve mexer no que está feito”.
“Não há aqui nenhum fracasso. Há naturalmente um tempo de implementação do acordo que exige, digamos, percursos diferentes para os diferentes países”, afirmou, em declarações aos jornalistas, à margem da Conferência Internacional sobre Ensino e Aprendizagem de Português como Língua Estrangeira, que decorre na Universidade de Macau entre hoje e sábado.


