MEC abre 2.955 vagas nos Núcleos de Línguas das Universidades Federais em 2014
Secretário de Educação Superior divulga edital de processo seletivo para vagas em cursos de inglês em diversas universidades. Núcleos de Línguas visam preparar estudantes para certificação da língua inglesa TOEFL IBT e/ou IELTS. Inscrições abrem dia 17 de março.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou edital com abertura de processo seletivo para ocupação de vagas dos cursos presenciais de Língua Inglesa ofertados pelos Núcleos de Línguas (NucLi) em 2014. O objetivo do certame é selecionar alunos para os Cursos Presenciais de Inglês oferecidos nas Universidades Federais credenciadas ao programa. São 2.955 vagas para estudantes de nível superior, mestrandos ou doutorandos que queiram realizar os exames de certificação da língua TOEFL IBT e/ou IELTS.
Os Núcleos de Línguas ofertarão cursos presenciais complementares aos níveis 2, 3, 4 ou 5 do Curso My English Online conforme o perfil específico de cada universidade. A carga horária presencial é de 4 aulas de 60 minutos, distribuídos em pelo menos 2 encontros semanais, em locais e horários definidos pela universidade. Os cursos terão a duração mínima de 16 horas e máxima de 64 horas, a depender da proposta pedagógica de cada NucLi e das especificidades locais e terão início a partir de 07 de abril de 2014, conforme dia da semana correspondente ao curso que o candidato se inscrever – Veja o edital de abertura do programa e as universidades que oferecem vagas.
Para participar da seleção o candidato deve atender aos seguintes critérios, cumulativamente:
– Ser aluno de graduação, de mestrado ou de doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas.
– Ser aluno participante e ativo no Curso My English Online, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição junto ao NucLi
– Ser aluno que tenha concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.
O corpo docente será composto por professores ou técnicos da instituição com formação em Letras, Inglês ou por alunos de graduação ou de pós-graduação da área de Letras, com nível de proficiência superior. Serão oferecidas 2.955 vagas, tomando como referencia o mínimo de 10 e o máximo de 20 alunos por turma. Somente serão confirmadas turmas com o número mínimo de 10 alunos inscritos.
As inscrições para os cursos presenciais poderão ser feitas somente pela internet, por meio da página eletrônica do Programa Inglês sem Fronteiras. O prazo para as inscrições, que são gratuitas, é de 17 de março às 12h de 27 de março de 2014. O candidato poderá realizar apenas um curso por vez e sua inscrição terá a validade correspondente à duração do curso para o qual foi inscrito. Para concorrer à nova oferta de vagas, o candidato deverá realizar nova inscrição.
Por que falar outra língua na sala de aula é bom
Não foi há muito tempo que a educação bilíngue foi essencialmente banida da sala de aula, na Califórnia, graças a Proposição 227 . Avancemos 15 anos, e você vai descobrir que a educação bilíngüe é agora a norma – ao menos para uma cidade.
Conforme relatado no SFGate , San Francisco tornou-se rapidamente modelo em educação bilíngue na última década. Quase 30% dos alunos de Inglês da cidade estão inscritos em programas de educação bilíngue, com resultados promissores. Estudos recentes da Universidade de Stanford mostram que esses alunos são tão proficientes em seus resultados acadêmicos como alunos de ELL matriculados somente nos programas de língua inglesa.
Esses tipos de resultados mostram claramente que o apoio a língua nativa do aluno não é uma coisa “ruim”, no mínimo. Através de programas bilíngues, esses alunos recebem o apoio que precisam para começar a aprender, ao mesmo tempo, construir sobre as suas competências linguísticas o Inglês em um ritmo confortável.
Nem todos os distritos escolares concordam, no entanto. A maioria das cidades não são tão abertas a esta ideia como San Francisco, e não tem como a elevação de uma necessidade de apoiar a educação bilíngue, gastar ou acabar construindo recursos para isto. Algumas administrações escolares em todo o país até tentaram “proibir” os estudantes de falar sua língua nativa completamente.
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Professores de Myanmar advertem para dificuldades na construção do censo
Professores de escolas do Estado tem a tarefa de realizar um censo deste mês na área rebelde de maioria muçulmana. Autoridades do estado de Rakhine expressaram preocupação de que a falta de conhecimento da língua local pelos professores dificulte a coleta de dados.
A preocupação aumenta ainda mais com a recusa do governo para atribuir segurança extra para a região rebelde, enquanto o censo estará sendo realizado de 30 de março a 10 de abril.
Vários professores designados para trabalhar em escolas em Maungdaw e Buthidaung, entre outros municípios no norte do estado de Rakhine, disseram ao The Myanmar Times que varias vezes suas escolas tinham afixados quadros de avisos dizendo que eles não entendem a língua dos muçulmanos tanto de Rakhine e Rohingya. No entanto, afirmam que isso é incorreto e a maioria só fala as línguas de Mianmar e Rakhine.
Autoridades de Myanmar Discutem plano de ação para o censo
“Apenas alguns grupos [étnicos] de Rakhine e moradores de Buthidaung e Maungdaw conhecem um pouco da língua bengali. A maior parte do resto do estado não pode compreendê-la ao todo”, disse um professor do sexo masculino da área do município de Taung Pyaw Maungdaw, que pediu para não ser identificado. Leia Mais
“Valentim Paz-Andrade” É APROVADA NA GALIZA.
Em votação unânime, o Parlamento Galego aprovou ontem a lei Paz-Andrade.
A Iniciativa Legislativa Popular (ILP) “Valentim Paz-Andrade”, que iniciou em 2012 e contou com 17 mil assinaturas, virou Lei e traz em seu artigo segundo que incorporará progressivamente a “aprendizagem da língua portuguesa no âmbito das competências em línguas estrangeiras nos centros de ensino” da Galiza, devendo ainda promover – artigo terceiro – “relações a todos os níveis” com os países de língua oficial portuguesa e fomentar o “conhecimento” do português “entre os funcionários públicos”.
Jóam Evans Pim, da comissão promotora da ILP “Valentín Paz-Andrade”, explicou à Lusa que, com a aprovação da legislação, mais galegos vão aprender o português no próximo ano letivo. Embora admitindo que o processo de “aplicação prática” dos diversos pontos desta legislação ainda “demorará tempo”, Jóam Evans Pim disse que “é possível” que a parte referente ao ensino da língua “possa ser desenvolvida através de um decreto para que já no próximo ano escolar (2014-15) o português esteja presente num maior número de estabelecimentos educativos”.
No artigo quarto, o governo é instado a “favorecer e permitir” a reciprocidade das emissões televisivas e radiofónicas “entre a Comunidade Autónoma de Galiza e a República de Portugal”, com quem “partilha património linguístico”. Além disso, a empresa pública de rádio e televisão da Galiza deverá promover “intercâmbios” na produção audiovisual e cooperação em projetos comuns com televisões de língua portuguesa.
Por último, o artigo quinto estabelece que o Governo regional promoverá uma informação periódica e “pormenorizada” ao parlamento da Galiza sobre a aplicação desta legislação, ações levadas a cabo e previsão de outras a realizar. No preâmbulo da proposta de lei é vincado que o português, “nascido na velha Galiza”, é um “idioma de trabalho” em vinte organizações internacionais e língua oficial em nove países, além do território de Macau, na China. Paz-Andrade foi vice-presidente da Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, possibilitando a participação da Galiza nas reuniões para o acordo ortográfico da língua portuguesa que decorreram no Rio de Janeiro (1986) e em Lisboa (1990).
Fonte: IILP.
Dicionário Português-Renano disponível on-line
Organizado pelo professor André Kuster-Cid, o dicionário português-renano conta com mais de 2300 vocábulos e relata algumas curiosidades da linguá renana.
Lançado neste mês durante o 25ª Festival da Imigração Alemã (Sommerfest), o dicionário visa fortalecer, preservar e divulgar as características culturais dos imigrantes germânicos no Brasil, em especial no Espirito Santo. O dicionário é mais um bela iniciativa no intuito de enriquecer a diversidade linguística presente no Brasil, bem como o respeito a diversidade cultural brasileira.
Confira no link abaixo a versão digital do livro.
https://drive.google.com/file/d/0B9ZHaIkBM0g_RHkzV1Z6cjVoa2M/edit?usp=sharing
Línguas da Nigéria estão em perigo
A Presidente da Associação de Linguística da Nigéria (LAN), Prof Chinyere Ohiri-Aniche, disse que cerca de 400 línguas da Nigéria estão atualmente ameaçadas de extinção.
Ohiri-Aniche fez a revelação na celebração do Dia Internacional da Língua Materna na UNESCO, organizado pelo Ministério da Educação nigeriano, em colaboração com a LAN entitulado “Línguas locais para a cidadania global: destaque em ciência”. Ela comenta que as línguas foram ameaçadas devido à negligência e difamação no passado, acrescentando que algumas línguas já foram extintas, enquanto que 152 línguas estão à beira de serem extintas.
“A nossa maior preocupação, porém, é que as nossas línguas não estão sendo ensinadas a crianças em casas e escolas. Pesquisas mostram que, em média, 25 por cento das crianças com menos de 11 anos são incapazes de falar a língua dos pais. Se esta tendência continuar, então, as línguas nigerianas estarão em extinção em duas ou três gerações, ou seja, daqui a 50, 75 anos”. Afirma.
Ela chamou as partes interessadas (escolas, agências de telecomunicações, estabelecimentos de mídia, UNESCO e outras organizações internacionais) a tomarem medidas drásticas para impedir a morte das línguas nigerianas. De acordo com ela, os pais devem falar com os seus filhos na sua língua. Ela também pediu que as escolas garantam que cada criança seja ensinada na sua língua materna nas séries primárias e secundárias, como prescrito na Política Nacional de Educação desde 1977.