Professor Kaingang é primeiro docente indígena da Unicamp
O docente Selvino Kókáj Amaral é o primeiro indígena a dar aulas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Selvino será um dos responsáveis pelas disciplinas Línguas Indígenas I e Tópicos de Línguas Indígenas, do curso de graduação em Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da instituição. O indígena dará aulas sobre seu idioma materno, o Kaingang, aprendido na comunidade onde nasceu, Terra Indígena do Guarita, que fica no noroeste do Rio Grande do Sul.
Selvino Kókáj Amaral é formado em magistério pela rede estadual e foi contratado por meio do Programa Professor Especialista Visitante em Graduação, da Pró-Reitoria de Graduação (PGR) da Unicamp. Como docente visitante, Selvino já ministra o curso extracurricular “Língua Kaingang viva: pesquisa e prática em uma língua Jê” e realiza palestras abertas ao público e reuniões de trabalho com docentes e alunos. Outra participação importante do indígena na Unicamp é na finalização de um dicionário escolar do dialeto Kaingang paulista, que já vem sendo elaborado pelo grupo de pesquisa liderado pelo docente Wilmar D’Angelis. Continue lendo
Rede estadual oferta aulas de mandarim a estudantes em 2018
Confira os locais que o governo do Estado escolheu para ter aulas do idioma com mais falantes nativos em todo o mundo.
Uma novidade passa a fazer parte do cotidiano da Escola Viva Profº Fernando Duarte Rabelo e o Centro Estadual de Idiomas (CEI) de Vitória. Os alunos começam a fazer aulas de mandarim no próximo ano.
O governador Paulo Hartung anunciou o novo curso de idioma nessa quinta-feira (23) no Palácio Anchieta. Ele estava acompanhado da diretora chinesa do Instituto Confúcio, Ana Qiao. Continue lendo
Indígenas conquistam espaço em universidades públicas brasileiras
Estudantes indígenas participam, neste sábado (28), de processo seletivo para ingresso em cursos da Universidade de Brasília (UnB). Ao todo, 716 candidatos tiveram inscrição homologada e concorrem a uma das 72 vagas em 21 cursos de graduação da UnB.
O chamado vestibular indígena é composto por duas fases: na primeira, prova objetiva e redação; na segunda, análise de documentação e entrevista. Ambas serão realizadas nas cidades de Brasília; Águas Belas, em Pernambuco; Baía da Traição, na Paraíba; Cruzeiro do Sul, no Acre; Manaus e Lábrea, no Amazonas; e Macapá. Os 716 candidatos que tiveram a inscrição homologada concorrem a uma das 72 vagas em 21 cursos de graduação da universidade.
A UnB foi a pioneira na adoção do vestibular indígena, mas há três anos não realizava esse processo seletivo, que é parte do acordo de cooperação técnica entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Universidade de Brasília (FUB). Continue lendo
Educar surdos é desafiador e possível
Quais são os desafios para inclusão educacional dos surdos no Brasil?
No domingo 5, milhares de alunos fizeram a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e foram surpreendidos com o tema da redação, que este ano contemplou a discussão sobre a inclusão dos surdos na educação. A questão gerou polêmica entre estudantes e professores, e reverberou na redes. O principal ponto de contestação é o fato da inclusão não ser debatida, dentro e fora das salas de aula, e que apenas os textos fornecidos na prova eram insuficientes para a argumentação dos concorrentes. Continue lendo
I Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica
Nos dias 13 e 14 de novembro acontecerá na UFSC o I Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica: Guarani, Kaigang e Xokleng, evento promovido pelo curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (UFSC) e pelo Programa de Pós-graduação em Linguística (UFSC). O objetivo do Seminário é promover diálogos/debates/falas a respeito das políticas que envolvem as línguas indígenas nos cursos de Licenciatura Intercultural Indígena bem como na esfera acadêmica de uma forma geral.
Teremos conferências, mesas-redondas e grupos de trabalho com a participação de professores e estudantes indígenas das três etnias.
Venha participar e aprender com todas elas e eles!
Fonte: EventBU
Assistentes brasileiros de língua portuguesa na França – Ano letivo 2018-2019
Programa
Este programa está aberto a todos os estudantes brasileiros,
de 20 a 30 anos de idade,
matriculados em último ano de graduação no momento de sua candidatura,
caso já tenham um curso superior completo, matriculados em outro curso superior (uma segunda graduação, mestrado, doutorado ou especialização),
matriculados numa universidade brasileira em letras, línguas estrangeiras ou qualquer outro curso,
com bom conhecimento da língua francesa (nível B1 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas).
O objetivo geral do programa é oferecer a oportunidade a estudantes brasileiros de familiarização com a língua e a civilização francesas, levando às escolas e aos estabelecimentos franceses a autenticidade de sua língua e a riqueza de sua cultura. Por conseguinte, apenas falantes de língua materna brasileira, que estudem no Brasil, de onde são cidadãos de pleno direito, poderão ser selecionados para este programa.