Indígenas conquistam espaço em universidades públicas brasileiras
Estudantes indígenas participam, neste sábado (28), de processo seletivo para ingresso em cursos da Universidade de Brasília (UnB). Ao todo, 716 candidatos tiveram inscrição homologada e concorrem a uma das 72 vagas em 21 cursos de graduação da UnB.
O chamado vestibular indígena é composto por duas fases: na primeira, prova objetiva e redação; na segunda, análise de documentação e entrevista. Ambas serão realizadas nas cidades de Brasília; Águas Belas, em Pernambuco; Baía da Traição, na Paraíba; Cruzeiro do Sul, no Acre; Manaus e Lábrea, no Amazonas; e Macapá. Os 716 candidatos que tiveram a inscrição homologada concorrem a uma das 72 vagas em 21 cursos de graduação da universidade.
A UnB foi a pioneira na adoção do vestibular indígena, mas há três anos não realizava esse processo seletivo, que é parte do acordo de cooperação técnica entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Universidade de Brasília (FUB). Continue lendo
Educar surdos é desafiador e possível
Quais são os desafios para inclusão educacional dos surdos no Brasil?
No domingo 5, milhares de alunos fizeram a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e foram surpreendidos com o tema da redação, que este ano contemplou a discussão sobre a inclusão dos surdos na educação. A questão gerou polêmica entre estudantes e professores, e reverberou na redes. O principal ponto de contestação é o fato da inclusão não ser debatida, dentro e fora das salas de aula, e que apenas os textos fornecidos na prova eram insuficientes para a argumentação dos concorrentes. Continue lendo
I Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica
Nos dias 13 e 14 de novembro acontecerá na UFSC o I Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica: Guarani, Kaigang e Xokleng, evento promovido pelo curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (UFSC) e pelo Programa de Pós-graduação em Linguística (UFSC). O objetivo do Seminário é promover diálogos/debates/falas a respeito das políticas que envolvem as línguas indígenas nos cursos de Licenciatura Intercultural Indígena bem como na esfera acadêmica de uma forma geral.
Teremos conferências, mesas-redondas e grupos de trabalho com a participação de professores e estudantes indígenas das três etnias.
Venha participar e aprender com todas elas e eles!
Fonte: EventBU
Assistentes brasileiros de língua portuguesa na França – Ano letivo 2018-2019
Programa
Este programa está aberto a todos os estudantes brasileiros,
de 20 a 30 anos de idade,
matriculados em último ano de graduação no momento de sua candidatura,
caso já tenham um curso superior completo, matriculados em outro curso superior (uma segunda graduação, mestrado, doutorado ou especialização),
matriculados numa universidade brasileira em letras, línguas estrangeiras ou qualquer outro curso,
com bom conhecimento da língua francesa (nível B1 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas).
O objetivo geral do programa é oferecer a oportunidade a estudantes brasileiros de familiarização com a língua e a civilização francesas, levando às escolas e aos estabelecimentos franceses a autenticidade de sua língua e a riqueza de sua cultura. Por conseguinte, apenas falantes de língua materna brasileira, que estudem no Brasil, de onde são cidadãos de pleno direito, poderão ser selecionados para este programa.
Ensino bilíngue na infância estimula o cérebro
Estudos recentes indicam que crianças ensinadas em mais de uma língua melhoram suas habilidades neurológicas e cognitivas
Estudos recentes apontam que o ensino em mais de uma língua na infância estimula o cérebro, melhorando habilidades não apenas relacionadas à linguagem. Os resultados apontam que o ensino bilíngue traz diversos benefícios neurológicos e cognitivos.
Por muitos anos, acreditava-se que aprender mais de uma língua ainda na infância confundia a cabeça das crianças e as impedia de aprender corretamente uma das línguas. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado uma nova visão sobre o bilinguismo, mostrando que a exposição a outra língua interfere no cérebro de forma benéfica. Continue lendo
Projeto “Bilinguismo teuto-brasileiro: um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha”
O projeto “Bilinguismo teuto-brasileiro: um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha” tem como objetivo analisar as competências textuais de alunos do Ensino Fundamental, no caso do Brasil, e alunos do Mittelstufe, no caso da Alemanha, na sua primeira e segunda língua. O projeto é realizado sob a Coordenação da Professora Dra. Maristela Pereira Fritzen, do Dpto. de Letras da Universidade Regional de Blumenau em parceria com a Profa. Dra. Claudia Maria Riehl, diretora do Instituto de Alemão como Língua Estrangeira da Ludwig-Maximilians-Universität München (Universidade de Munique Ludwig-Maximilians), da Alemanha e acontece até novembro desse ano.
Conheça mais sobre o projeto na reportagem abaixo.
Fonte: Prof Dra. Maristela Pereira Fritzen