Inscrições abertas para a Jornada de Linguística e Filologia da Língua Portuguesa da Universidade Estadual de Roraima (Uerr)

O curso de Letras da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) vai promover nos dias 7 e 8 de novembro a VX Jornada de Linguística e Filologia da Língua Portuguesa. O evento tem parceria do curso de Letras da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e será realizado em comemoração ao Dia Nacional da Língua Portuguesa, celebrado no dia 05 do mesmo mês. O período das inscrições vai de 30 de setembro a 2 de novembro.
A programação contará com palestras, mesas redondas e oficinas, e ocorrerá de forma presencial no Campus Boa Vista, no bairro Canarinho, simultaneamente aos seguintes eventos: XVII Jornada Nacional de Linguística e Filologia da Língua Portuguesa, V Jornada de Linguística e Filologia da Língua Portuguesa da UFRR, Seminário Científico da Especialização em Línguas e Narrativas em Contexto de Diversidade da Uerr e Seminário Científico da Pós-Graduação em Letras da UFRR.
Além dos acadêmicos de Letras, a programação também está aberta para a comunidade em geral. “Esse conjunto de eventos objetiva promover a integração de profissionais da área de Letras e da comunidade acadêmica em geral, e a socialização de estudos, projetos, pesquisas e trabalhos acadêmicos desenvolvidos por alunos da graduação e pós-graduações das duas instituições”, destaca a coordenadora Elecy Martins.
Os interessados podem se inscrever nas modalidades local e/ou nacional. Confira as orientações:
Categoria “Nacional”:
Com pagamento de taxa: o interessado deverá acessar o site http://www.filologia.org.br/. Atenção! Essa categoria é destinada aos participantes com apresentação e publicação de trabalhos completos (artigos). Os anais do evento serão publicados no Suplemento de dezembro da Revista Philologus (Estrato B3).
Categoria “Local”:
Sem pagamento de taxa: o interessado deverá fazer a inscrição através dos formulários. Os participantes que apresentarem trabalhos resultantes dessas inscrições serão certificados pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UERR, mas não poderão publicar nos anais do evento. As inscrições locais devem ser efetivadas pelos links a seguir:
Participação SEM apresentação de trabalho: https://forms.gle/iho6WXn3ZJKKhMLDA
Participação COM apresentação de trabalho: https://forms.gle/3Yw8boHpccEQvLh88
Quem tiver dúvidas deve entrar em contato através do e-mail: jnlflp.uerr.2022@gmail.com. Já para consultar a programação local o site é http://www.filologia.org.br/, na guia Programação das Instituições Inscritas.
FONTE: Roraima em Foco
Últimas semanas para conferir a exposição ‘Nossa terra-floresta’, de Joseca Yanomami, no MASP
Esta é a primeira exposição individual do artista e exibe desenhos sobre a cosmologia e a vida cotidiana do povo Yanomami.

Até 30 de outubro, o MASP apresenta ‘Nossa terra-floresta’, de Joseca Yanomami. Esta é a primeira dedicada aos desenhos do artista, e acontece no em que celebra-se os 30 anos da homologação da Terra Indígena Yanomami.
A exposição reúne 93 desenhos de personagens, cenas e paisagens do universo yanomami, tanto da vida cotidiana quanto relacionados a cantos e mitos xamânicos.
Além disso, Joseca parte de referências como seus sonhos, seu povo, suas histórias, e seu território – a floresta.

Sobre a mostra
‘Nossa terra-floresta’, ou Kami yamakɨ urihipë, remete a essa entidade viva que é protegida pelos yanomami.
Por isso, as obras são também a expressão de uma luta contra as ameaças que colocam em risco desta terra-floresta.
Assim, muitos desenhos nos contam sobre quem são os responsáveis por essa enorme tarefa, por esse trabalho tão essencial de sustentar o céu: os xamãs.
O conjunto de desenhos é um testemunho da luta cotidiana dos yanomami em defesa da floresta.
Em alguns desenhos, Joseca Yanomami indica o nome do local em que reside: Demini, aldeia também chamada de ‘Watorikɨ’. O nome é uma alusão à ‘serra do vento’ que a circunda, representada no desenho ‘Ai yanomae…’

O povo Yanomami
A Terra Indígena Yanomami é o maior território indígena demarcado no Brasil. A homologação se deu em 25 de maio de 1992.
Mas além dos Yanomami, também residem outros povos isolados. Segundo o MASP, povos da serra da Estrutura, do Amajari, do Auaris/Fronteira, do baixo rio Cauaburis, do Parawa u, do Surucucu/Kataroa) e pelos Ye’kwana.
Desta forma, essa região reúne numa população total de cerca de 30 mil pessoas.

FONTE: São Paulo Secreto
Filmes clássicos da Disney recebem dublagem em língua indígena
As produções que receberão a dublagem são Bambi, Moana e O Rei Leão
Recentemente, foi divulgado que mais três filmes clássicos da Disney agora possuirão a opção de serem assistidos em diferentes línguas indígenas. Isso mesmo! A novidade já entrou em rigor no dia 7 de outubro, sexta-feira. As produções que receberão a dublagem são Bambi, Moana e O Rei Leão, e elas poderão ser conferidas por meio da plataforma do Disney+.
O clássico Bambi recebeu a dublagem em Arapaho na plataforma de streaming. A língua indígena possui origem norte-americana, dos estados do Colorado e Wyoming, e, atualmente, ela é usada por cerca de mil pessoas (no máximo), segundo algumas informações disponibilizadas pelo Collider.
Além disso, há um fato muito interessante. A dublagem desse filme em Arapaho foi gravada pela primeira vez no ano de 1990, e essa foi a primeira oportunidade em que a Disney trabalhou com áudio em língua indígena na história de suas produções.
Já no que diz respeito à animação de Moana, ela receberá a dublagem em taitiano, uma língua que é muito comum de ser falada no Taiti e demais ilhas da Polinésia Francesa. A produção que retrata a história da aventureira de Motu Nui é o primeiro filme totalmente dublado no idioma. Até o presente momento, a adaptação apenas estava disponível nessa língua para escolas e algumas outras instituições.
Por último, porém não menos importante, está O Rei Leão. A produção estará disponível na plataforma do Disney+ com dublagem em zulu, língua que possui origem bantu e é falado principalmente na África do Sul. Uma curiosidade relacionada ao filme é que a história de Simba já possuía arquivos de áudio em zulu desde a data de lançamento do filme original, e como se não fosse suficiente, os diretores Roger Allers e Rob Minkoff se deslocaram até a África do Sul para encontrar um elenco de voz.
No entanto, é necessário relembrar que o suporte a essas línguas indígenas poderão não estar disponíveis em todos os países que possuem o Disney+, incluindo o Brasil.
FONTE: Multiverso Notícias
Conheça a animação “Amazônia Sem Garimpo”
A animação “Amazônia Sem Garimpo” é parte integrante do projeto de pesquisa “Impactos do Mercúrio em Áreas Protegidas e Povos da Floresta na Amazônia: Uma Abordagem Integrada Saúde e Ambiente”” com financiamento do Programa INOVA Fiocruz e VPAAPS/Fiocruz via projeto “Aprimoramento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, através do desenvolvimento de estudos técnicos, pesquisas científicas e ações estratégicas, essenciais para a diversificação, ampliação e qualidade dos serviços de saúde prestados aos indígenas”.
Realização
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
e
CANOA
Nova edição da NJINGA e SEPÉ: v. 2 n. Especial I (2022), confira!
v. 2 n. Especial I (2022): A educação na África lusófona e no Brasil: práticas, metodologias, métodos e gestão da educação

A educação na África lusófona e no Brasil sempre foi um grande desafio. O grande desafio se prende nas metodologias de ensino, nas políticas educacionais falhas e na falta de compromisso por parte de governos com as novas gerações. Os esforços no desenvolvimento e na qualidade da educação são esporáticas e não atendem a grande maioria das crianças, adolescentes e jovens. O problema da língua usada no ensino é ainda um desafio e que em muitos momentos impede a aprendizagem dos alunos. É nesse olhar que se organizou este Nº Especial , do Vol. 2 (2022) justamente para refletir sobre a gestão escolar, as metodologias e métodos de ensino por forma a encontrar caminhos que possam melhorar a qualidade de ensino na África lusófona e no Brasil. Atenção ao ler os textos porque os autores usam o português africano e brasileiro e essas variedades devem ser respeitadas sem preconceito. Alguns autores nos brindam com a tradução do resumo uma das suas línguas maternas.
HQ que retrata língua indígena de sinais concorre ao “Oscar dos quadrinhos”
Material inédito é resultado do trabalho de conclusão de curso de estudante da UFPR

Uma história em quadrinhos (HQ) que retrata a língua indígena de sinais utilizada por pessoas surdas do povo Terena está concorrendo ao 34º Troféu HQMIX, considerado o Oscar dos quadrinhos. A HQ foi desenvolvida em formato plurilíngue e sinalizada também na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O material inédito é resultado do trabalho de conclusão de curso de Ivan de Souza, na licenciatura em Letras Libras da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A história disputa o prêmio na categoria “Produção para outras linguagens”. O resultado do prêmio deverá ser divulgado no final do mês de novembro.
A pesquisa que resultou na HQ começou em 2017, quando Ivan estudava a história de pessoas surdas no Paraná, na iniciação científica. Todo o processo teve acompanhamento de pesquisadoras que já desenvolviam atividades com usuários da língua terena de sinais. A comunidade indígena também teve participação ativa no desenvolvimento e, depois, na validação da obra junto ao seu povo.
“Me sinto muito feliz por conseguir atingir, mais uma vez, um dos objetivos ao criar esse material multilíngue que era levar ao máximo de pessoas possível o conhecimento sobre a existência da diversidade linguística e cultural que temos presente em nosso país”, conta Souza.
A história integra o projeto da UFPR “HQ’s sinalizadas”, que trabalha com temas transversais dos artefatos da cultura surda – história, língua, cultura, saúde. A proposta é criar, aplicar e analisar histórias em quadrinhos sinalizadas como uso de sequências didáticas bilíngues para o ensino de pessoas surdas.
FONTE: Brasil de Fato Paraná