Seminários em Estudos Linguísticos II: formação linguística e promoção do plurilinguismo

Pós em Letras oferta disciplina remota sobre formação linguística e plurilinguismo

Com o objetivo de promover um espaço de debates sobre o plurilinguismo no ensino-aprendizagem de línguas, estão abertas as matrículas para a disciplina Seminários em Estudos Linguísticos II: formação linguística e promoção do plurilinguismo, do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPG-Letras) da Universidade Federal do Paraná. Os encontros serão online, sempre às terças-feiras. A aula de abertura será no dia 01 de setembro, com a professora Maria Helena Araújo e Sá, da Universidade de Aveiro, Portugal.

O público-alvo são os alunos do PPG- Letras da UFPR. As vagas são limitadas, mas alunos dos cursos de graduação em Letras da UFPR podem assistir como ouvintes, através do canal no Youtube e receberão certificado de participação se atingirem o mínimo de 75% de presença.

Na disciplina, os participantes poderão discutir a formação linguística e a formação pluricultural e pluricêntrica de professores no ensino de línguas. A ementa da disciplina e informações sobre matrícula podem ser acessadas aqui. Os seminários contarão com interações de professores-pesquisadores que contribuem com o Grupo de Pesquisa em Intercompreensão, Didática do Plurilinguismo e Políticas de Língua (FLORES/UFPR/UnB/CNPq), liderado pelo professor Francisco Calvo del Olmo, do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da UFPR.

Entre os ministrantes, estão Sílvia Melo Pfeifer, da Universidade de Hamburgo, Alemanha; Sandra Garbarino, da Universidade Lyon 2, França; Christian Degache, da Universidade Grenoble Alpes, França; e Mariana Fonseca, da Universidade de Genebra, Suíça. Todos os professores convidados falam Português, mas respeitando a própria proposta da disciplina, as aulas poderão ser em Francês, Espanhol, Português e Italiano.

A disciplina Seminários em Estudos Linguísticos II é ofertada pelo professor Francisco Calvo del Olmo e mediada pela professora Angela Erazo Muñoz , da Univerdidade Federal da Paraíba e pelo doutorando Sweder Souza, da UFPR.

 

V CONEL- Publicação do e-book com artigos completos

A Comissão Organizadora do V CONEL comunica que o e-book contendo artigos completos foi publicado em sua versão digital e está disponível no site da Pedro & João Editores. É possível acessar diretamente o livro por este link:
Na mesma publicação é possível conferir o artigo “Políticas para as línguas brasileiras: inventariando e promovendo o hunrückish” de Rosângela Morello (IPOL) e Edenize Ponzo Peres.

Live: Direitos Linguísticos

Acesse em:

https://www.facebook.com/events/600384093974387/ 

Emergência Indígena: Povo Pataxó luta contra reintegração de posse durante pandemia

NOTA DE PEDIDO DE APOIO PARA COMUNIDADE INDÍGENA

A COMUNIDADE INDÍGENA PATAXÓ da aldeia NOVOS GUERREIROS localizada no território indígena de PONTA GRANDE, foi surpreendida por uma decisão liminar que autoriza uma reintegração de posse em uma area da aldeia onde está sendo ocupada por 24 famílias indígenas. Os indigenas foram representados e representadas pelos Procuradores Pedro Dinis O’Dwyer e Fernando Zelada, em audiência realizada pelo Juiz Federal Pablo Baldivieso, em 20/08/2020, sofreu uma derrota que inicialmente tem impacto direto sobre 24 familias, mas que eventualmete poderá condenar toda a comunidade a desumanidade de não ter um território onde morare também a exposição ao covid- 19. O juiz determinou:

”Expeça-se mandado de reintegração de posse, devendo ser os requeridos invasores intimados para deixarem, em 05 (cinco) dias, o local, dali retirando os seus pertences, inclusive com a requisição de auxílio policial, caso se faça necessário, tendo em vista as peculiaridades do caso em pauta.

Cumprido o mandado de reintegração, fica aberto o prazo para contestação, no prazo de 15 (quinze) dias nos termos do art. 554, §1o, c/c art. 564, ambos do CPC/2015: por mandado, os ocupantes presentes no local, os quais deverão ser devidamente identificados e qualificados pelo oficial de justiça encarregado do cumprimento da diligência, que deverá ainda, em sendo possível, identificar o(s) líder(es) do Movimento ali presente(s); por edital, os demais ocupantes que não forem encontrados no local no momento do cumprimento da diligência.”

Caso essa decisão liminar se cumpra, Cairá sobre os ombros da Comunidade o peso do abandono e da morte. Observa-se que o papel da Funai é defender os interesses dos povos indígenas, amparando-os através dos recursos e providências para evitar este horror que recai sobre a comunidade. Além das falhas que constam
no processo (foto da área com erros), a comunidade não tem voz através dos seus representantes legais.

Apelamos a sociedade e aos Superiores do MP Federal com propósito de pedir que assumam o seu papel de luta na defesa dos interesses dos(as) indígenas. E façam cumprir o determinado pelo Supremo Tribunal Federal:

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender, até o fim da pandemia do coronavírus, todos os processos e recursos judiciais de reintegração de posse e de anulação de demarcação de territórios indígenas em tramitação no Brasil. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) considerou o fato uma vitória da mobilização nacional indígena.

“Para nós é uma decisão importante, até porque os povos indígenas estão sendo muito afetados nesse contexto de pandemia. Muitas comunidades estão enfrentando e adotando meios preventivos por conta própria”, aponta Eloy Terena, do setor jurídico da Apib.”
Fonte https://www.brasildefato.com.br/2020/05/06/stf-suspende-processos-de- reintegracao-de-posse-em-areas-indigenas-durante-a-pandemia
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/05/stf-suspende-processos- de-reintegracao-de-posse-em-terras-indigenas/

A medida do Juiz (Sr Pablo Baldivieso) é, ao nosso ver, desumana, injusta e desproporcional. Porém, o desinteresse do MP é flagrantemente assustadora. O silêncio em audiência, a falta de comunicação com as lideranças indígenas provoca caos e medo na Comunidade.

Pedimos atenção e respeito. Pedimos providências. Pedimos dignidade. SOBRETUDO PEDIMOS SOCORRO.

Atenciosamente, Aldeia Indígena Novos Guerreiros

Participação do IPOL no IV Encontro do CELIF

Entre os dias 17 de agosto e 18 de setembro, das 15h às 19h, por meio do google meet, será realizado o IV Encontro do Celif. O evento, a ser realizado uma vez por semana, é voltado para docentes de línguas, técnicos formados em Letras ou Linguística e intérpretes de Libras. As inscrições podem ser realizadas até 12 de agosto.
A participação do IPOL será no dia 25 de agosto com a presença da Profª. Drª. Rosângela Morello

Chamada para publicação: Lições do Expresso do Oriente: Metodologias de Ensino de Línguas Não-Hegemônicas no Brasil Data limite: 30 de outubro de 2020

Neste volume, convidamos profissionais de Letras, Educação e de outras áreas correlatas para contribuírem com as suas reflexões a respeito das metodologias de ensino de línguas não- hegemônicas no Brasil. Inspirados na linha do trem que conectava diversas partes da Europa Oriental e Oriente Próximo à Europa Central e Ocidental, queremos fazer analogia a sua proposta ideológica que orientaliza povos e línguas, transformando-os em sujeitos exóticos e distantes do contexto educacional brasileiro. Portanto, o objetivo principal é proporcionar um espaço que explicite os conhecimentos construídos pelos estudiosos de línguas que foram, e são até hoje, alvo de inviabilização institucional em termos de falta de locais e materiais para seu ensino, legislação nacional específica e instituições públicas para o seu estabelecimento e crescimento. Esperamos receber contribuições especialmente sobre ensino de línguas menos estudadas ou presentes nas universidades e em espaços acadêmicos:
a) línguas europeias (eslavas, germânicas, românicas, célticas, fino-úgricas e não pertencentes a um grupo linguístico ou sem estatuto de língua oficial);
b) línguas asiáticas (semíticas, indo-europeias, altaicas e sino-tibetanas) e;

c) línguas euro e afrobrasileiras, que poderão abrir novos panoramas de compreensão e avaliação de suas diferenças e semelhanças.

Serão aceitos textos desde alunos de graduação, licenciatura até de profissionais experientes e pós-graduados (desde que observadas as normas da revista) para fazer a colaboração e são livres os métodos, abordagens teóricas, procedimentos e técnicas utilizados pelos autores. Incentivam-se trabalhos colaborativos quando possível, bem como textos sobre processos formativos. Ainda se espera receber contribuições de profissionais que atuam no ensino formal e não formal e que desenvolveram métodos e trajetórias de ensino inéditas no contexto brasileiro para os mencionados grupos linguísticos.

Prazo para o envio: 01 de agosto até 15 de novembro de 2020

Previsão de publicação: dezembro de 2020
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