Eduplay é o novo portal de conteúdos audiovisuais para universitários

Universitários do país contam agora com acesso gratuito a conteúdos audiovisuais exclusivos produzidos por instituições federais de ensino superior por meio de uma nova plataforma digital: o portal Eduplay.

Lançada nesta segunda-feira pelo Ministério da Educação, a ferramenta foi desenvolvida em parceria com a RNP, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.

O Eduplay conta com tecnologia de transmissão em múltiplos formatos e, atualmente, disponibiliza mais de 30 mil vídeos educativos. Para otimizar o tempo dos estudantes, as transmissões ao vivo, videoaulas, programas de televisão, rádio e podcast são livres de propagandas comerciais.

Durante a cerimônia de lançamento da plataforma, o ministro de Educação, Milton Ribeiro, destacou que a pandemia conferiu importância ainda maior às ferramentas digitais.

O portal também dá acesso a canais de TV e rádio, como o Canal Saúde, da Fiocruz, e a TV Escola, além dos produtos da nossa EBC, Empresa Brasil de Comunicação. A programação ao vivo da TV Brasil e da Rádio Nacional estão disponíveis no site.

Destinada a alunos universitários, professores e pesquisadores, e aberta para visualização pública, a Eduplay quer se tornar o maior repositório de conteúdos audiovisuais para o ensino superior no Brasil.

O Secretário de Educação Superior, Wagner Vilas Boas, destacou que a ferramenta é resultado de conhecimentos adquiridos ao longo de anos.

O MEC informa que está desenvolvendo o uso de inteligência artificial para geração de legendas e interpretação automática no site em Libras, a Língua Brasileira de Sinais.

Os conteúdos já estão disponíveis e podem ser acessados na plataforma do Eduplay.

Edição: Bianca Paiva/ Beatriz Arcoverde

Por Daniella Longuinho, Repórter da Rádio Nacional – Brasília

II Circular do I Congresso Internacional de Línguas Pluricêntricas

ACESSE A SEGUNDA CIRCULAR COMPLETA

I PLURI 2a. CHAMADA 2. Call for Papers (05 junho 2021)

Diálogos PPGL – Sistema de Normas e a Evolução Demolinguística da Língua Portuguesa

A língua portuguesa, em seu desenvolvimento histórico, se transformou em múltiplas e variadas línguas, ajustando-se às realidades sociais locais, assim como estabelecendo visões de mundo próprias para cada sociedade que a adotou (ou em que ela foi imposta). Cabe, assim, no cenário perguntar: quantas são as línguas portuguesas? Quais são as relações existentes entre as sociedades pós-coloniais e a língua legada pela antiga metrópole? São muitos os caminhos para examinar tal presença na contemporaneidade. E a sua reflexão é pertinente para se pensar nos rumos que a língua portuguesa deve tomar em um mundo cada vez mais globalizado, mas com espaço ainda para a diversidade linguística, como a presente em países africanos de língua Portuguesa (Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné Equatorial e Guiné Bissau) e em Timor-Leste.
Para conversarmos sobre a língua portuguesa no mundo e sua diversidade de normas, o Diálogos PPGL contou com o Prof. Dr. Gilvan Müller de Oliveira. Em mais esse encontro, intitulado “O sistema de normas e a evolução demolinguística da Língua Portuguesa”, o professor Gilvan, professor da Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisador da Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo, conversou coma Profa. Dra. Regina Pires de Brito, Ana Lucia Trevisan e Alexandre Marcelo Bueno, docentes do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Artigo Indicado para Leitura: encurtador.com.br/iruO0

Plan de Acción Mundial para el Decenio Internacional de las Lenguas Indígenas (IDIL 2022-2032)

 

Monsenhor Tabosa adota língua Tupi como cooficial e planeja instituir ensino do idioma nas escolas

O município no Sertão Central cearense tem cerca de 4.000 descendentes de povos indígenas
Cidade do Ceará terão idioma Tupi nas escolas

A História ensina que o colonizador português ocupou e impôs a sua cultura, língua e religião aos povos nativos. As tribos foram dizimadas na costa e no interior nordestino. Cinco séculos depois, uma iniciativa visa reconhecer e resgatar o ensino da língua indígena Tupi-nheengatu, no município de Monsenhor Tabosa, localizado no Sertão Central cearense.

A língua Nheengatu, frequentemente escrita Nhengatu, é indígena, da família de línguas Tupi-Guarani e derivada do tronco tupi. O texto da lei ainda institui a criação de programas comunitários para fomentar o aprendizado do idioma.

A Câmara Municipal de Monsenhor Tabosa aprovou por unanimidade um projeto de lei que reconhece a língua nativa Tupi-nheengatu como língua cooficial do município. O texto legal já foi sancionado pelo prefeito Salomão de Araújo Souza, que é descendente de povos indígenas.

“Estou muito feliz por essa aprovação e a alegria vai ser maior e o sonho vai se concretizar quando o ensino iniciar na rede municipal”.

O autor do projeto, vereador e descendente de indígenas, Vicentinho Sampaio, comemorou a aprovação da matéria e frisou que “era um sonho da nossa gente, que oficialmente dá o reconhecimento local e vai permitir o seu ensinamento à geração atual para preservar a história de nossa gente”.

O secretário de Educação do município, Renê Felipe, disse que vê o projeto “com otimismo e uma oportunidade de resgatar e valorizar a cultura local das comunidades descendentes de povos indígenas”.

Sobre o ensinamento na rede pública municipal de ensino, Renê Felipe, ponderou que “é preciso aguardar regulamentação por meio de decretos”.

O secretário explicou ainda que haverá um planejamento para definir o modelo de ensino, a contratação de professores e a carga-horária.

“Vamos transformar metade das nossas escolas em ensino integral, a partir do próximo ano, e no contraturno a disciplina poderá ser ministrada, como eletiva, mas ainda não temos essa definição”.

A líder comunitária e antropóloga Tereza Potiguar (Teka) pontuou que a aprovação da lei “representa mais uma conquista para os povos indígenas” e disse que aguarda com expectativa “a implantação do ensino nas escolas da rede municipal”.

Teka Potiguar lembrou que “há 15 anos que estamos sistematizando a língua Tupi antiga, contemporânea e em palavras soltas entre povos do Norte e Nordeste brasileiros para revitalizar e assegurar o futuro das atuais comunidades”.

Já o vereador Índio Vicentinho lembrou que houve, recentemente, curso e intercâmbio com professores e indígenas que falam a língua Nhengatu, oriundos do Amazonas e do Pará. “Quando o projeto for ser implantado defendemos a vinda de professores, de pessoas que dominam bem e conhecem a língua”.

O município de Monsenhor Tabosa tem em torno de 16.700 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cerca de 4.000 descendem de etnias indígenas. Há 17 escolas da rede municipal e cerca de 4.200 alunos matriculados no ensino infantil, fundamental e na alfabetização de jovens e adultos (EJA).

Lançamento oficial da primeira edição da Revista NJINGA & SEPÉ

 

Assista na integra, no canal da revista no youtube

 

 

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