A UFSC no Fórum Municipal dos Países BRICS em Moscou (IMBRICS)

 

 

Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo (UCLPM) da UFSC, representada pelo Prof. Gilvan Müller de Oliveira (DLLV), participa nesta quarta-feira, 28 de agosto, do Seminário Preservação e apoio ao multilinguismo dos povos indígenas. Melhores práticas da Federação Russa e dos países BRICS”, promovido pela Agência Federal de Assuntos Étnicos da Federação Russa no âmbito do grande Fórum Municipal dos Países BRICS em Moscou

 

Na ocasião, o Prof. Gilvan apresentará uma contribuição sobre a situação do multilinguismo no Brasil – um dos fundadores do Grupo de Países dos BRICS – centrada n’ “As Línguas Indígenas Brasileiras e sua Equipagem para o Ciberespaço”.

 

A Cátedra UNESCO LPM / UFSC (2018-26), é responsável pelos dados brasileiros do Atlas UNESCO das Línguas do Mundo, em andamento, que inclui informação sobre o uso das línguas brasileiras minorizadas na Internet e permite constatar a sua incipiente preparação, até o momento, para o ambiente digital.

A principal proposta será a da criação, no âmbito da Organização e da Presidência do Brasil em 2025, do Quadro Comum de Referência das Línguas dos BRICS (QuaLinBRICS), que permitirá acompanhar a situação das línguas de cada país, fomentar a sua equipagem tecnológica e o seu ensino no âmbito nacional e internacional em uma estratégia de consenso entre os países membros.

Leia a nota na fonte: Secretaria de Relações Internacionais | Office of International Relations (ufsc.br)


Saiba mais sobre a Cátedra em:

https://orbicom.ca/brazil-florianopolis/

. Atlas UNESCO das Línguas no Mundo

https://en.wal.unesco.org/

Longa-metragem “Até que a Música Pare” leva o prêmio de melhor atriz com Cibele Tedesco

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Cibele disse: “Este prêmio é do Miseri”

O KIKITO DA CIBELE É MUITO GRANDE!

Numa dimensão maior, este Kikito é uma “MEDALHA DE OURO” para a “MARATONA DO TALIAN”, onde muita gente anônima realiza há muitos anos uma corrida de resistência para manter viva uma cultura e uma língua.

Os muitos falantes das comunidades do interior, que resistiram à proibição e ao bullying, podem colocar esta medalha no peito.

Os muitos corais, músicos, escritores, atores, radialistas, que por iniciativa e decisão pessoal carregam esta bandeira, devem se sentir participantes desta “MEDALHA DE OURO”.

O Festival de Cinema de Gramado premiou sim a competência, o talento e a dedicação da Cibele, mas junto valorizou os demais atores desta cultura e todos estão de parabéns. Muito obrigado.

O Festival de Cinema de Gramado não deu bola para a “norma culta” ao premiar uma “língua e cultura local”. Tomara que isto desperte para uma realidade evidente, onde os maratonistas da resistência estão exaustos, e que políticas públicas para as “línguas e culturas locais” precisam urgentemente fazer parte desta corrida.

Direção da Associação Cultural Miseri.

Veja a postagem do Grupo em: Miseri Coloni | O KIKITO DA CIBELE É MUITO GRANDE! Cibele disse: “Este prêmio é do Miseri”. Numa dimensão maior, este Kikito é uma “MEDALHA DE OURO” para… | Instagram

Leia mais sobre a premiação:

Cibele Tedesco comemora Kikito de Melhor Atriz recebido No Festival de Cinema de Gramado | Pioneiro (clicrbs.com.br)


Saiba mais sobre o filme na página do Okna Produções

Até que a Música Pare – Okna Produções

Até que a Música Pare, direção de Cristiane Oliveira, longa-metragem

A rotina de Alfredo e Chiara, casados há mais de 50 anos, segue pelas estradas da Serra Gaúcha. Depois que o último filho sai de casa, Chiara se sente sozinha e a lembrança de um filho falecido volta a assombrá-la. Ela decide acompanhar Alfredo em suas viagens como vendedor pelas bodegas da serra. Até que Chiara descobre um segredo de Alfredo e, durante uma briga, um segredo dela também é revelado. Na distância que se estabelece entre eles, cartas de baralho e uma tartaruga serão obstáculos que só a presença da morte os fará superar.

Até que a Música Pare - Festival do Rio

Bastidores do filme

Bastidores do filme “Até Que a Música Pare” | Foto: Gustavo Galvão / Divulgação / CP

Confira o trailer: https://www.filmaffinity.com/es/film568852.html


Assista ao documentário

Documentário conta a trajetória de 40 anos do grupo teatral caxiense Miseri Coloni

https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/cultura-e-lazer/noticia/2021/09/documentario-conta-a-trajetoria-de-40-anos-do-grupo-teatral-caxiense-miseri-coloni-cktxczqem0003018gwry55nzv.html

Direção de André Costantin / Produção: Transe Lab Associação Cultural Miseri Coloni Direção: André Costantin Produção: Transe Lab Pesquisa e Produção: Cleri Ana Pelizza Direção de Fotografia: Daniel Herrera Montagem: Nícolas Mabilia e André Costantin Câmera: Luiz Coutinho Imagens de Apoio: Daniel Herrera e André Costantin Projeto realizado com recurso da lei nº 14.017/2020 Edital Fundação Marcopolo / Sedac RS Registros realizados entre maio e setembro de 2021

Miseri Coloni – 40 Anos de Talian no Palco (Documentário) (youtube.com)

Visite a página do grupo: Nossa História – Miseri Coloni

Inventário da Língua Polonesa/Polaca do Brasil

 

O IPOL – Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística, em parceria com falantes e instituições e lideranças que representam comunidades polonesas, e com o apoio do IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional realizará o Inventário da Língua Polonesa/Polaca do Brasil. A pesquisadora e coordenadora de pesquisa de campo do Inventário, Myrna Mendes Iachinski estará participando de uma conversa via meet para falar da pesquisa. No dia 21/08/2024 às 20h.

Tendo interesse em participar solicite o link via e-mail myrnaestell@gmail.com

 

V Congresso Internacional Mundos Indígenas

A liderança indígena Davi Kopenawa fará a conferência de encerramento do evento que terá como tema “Perspectivas da luta indígena” – Foto: Pablo Felippe – Coordcom/UFRR

 

Com programação composta por simpósios temáticos, exposições artísticas e culturais, minicursos, mesas-redondas, entre outras atividades, a quinta edição do Congresso Internacional Mundos Indígenas, América (V COIMI, Abya Yala) ocorre na Universidade Federal de Roraima (UFRR) entre os dias 20 e 23 de agosto de 2024.

Voltado para professores, pesquisadores, estudantes, indigenistas, organizações indígenas e demais interessados, o objetivo do evento é ampliar diálogos, integrar as universidades brasileiras do Norte do Brasil que apresentam trabalhos sobre as questões indígenas. Conforme os organizadores, a edição de 2024 observa a importância e busca construir caminhos para pensar sobre a educação, cultura e as artes verbais indígenas, além da ancestralidade e perspectivas para o bem-viver desses povos.

A programação trará destaque as pesquisas e aos pesquisadores que se envolvem com as questões indígenas. Entre alguns assuntos que serão debatidos durante o evento estão temáticas que envolvem a educação escolar, saúde, arte e literatura indígena, história dos povos ancestrais, linguagem e artefatos verbais indígenas, entre outros assuntos.

Além disso, o V COIMI terá uma programação cultural com exposições artísticas, fotográficas como a exposição “Peles em papel” de Duarte Yanomami, Loretta Emiri, Jorge Macêdo com curadoria de Isabel Fonseca, lançamentos/vendas de livros e conversa com autores, mostra de cinema. Também ocorrerão apresentações musicais com a presença da Orquestra Música sem Fronteiras, da Banda Sociedade de Esquina, Banda Kruviana e Banda GusBras.

O evento reunirá em sua programação diversos pesquisadores, professores, lideranças indígenas, ativistas, artistas e escritores. Entre os convidados estão a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana, a liderança indígena, Davi Kopenawa, a ativista guarani, co-assistente da Comissão Guarani Yvyrupa e membro da comissão de direitos humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Geni Núñez, a professora da Université Sorbonne Nouvelle-Paris 3, Brigitte Thiérion, a coordenadora geral de educação escolar indígena (CGEEI) do Ministério da Educação, Rosilene Tuxá, entre outros.

O encerramento desta edição ocorrerá na comunidade indígena Tabalascada com apresentação de pôsteres, relatos de egressos indígenas no ensino superior e pós-graduação, além de almoço e conferência de encerramento.

Os interessados em participar do congresso ainda podem se inscrever até o dia 19 de agosto no site oficial do evento. O credenciamento ocorre no dia 20 de agosto pela manhã no horário das 8h30 às 12h e a tarde das 14h30 às 16h, respectivamente, no Centro Amazônico de Fronteiras (CAF/UFRR) e no Centro de Ciências e Tecnologia (CCT).

O que é o COIMI?

O Congresso Internacional Mundos Indígenas (COIMI) é um evento bianual, criado no âmbito do grupo de pesquisa internacional Seminário Permanente Mundos Indígenas – Abya Yala (SEPMIAI) no Centro de Humanidades na Universidade Nova de Lisboa em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba.

O COIMI também possui apoio da Universidade Pablo Olavide da Espanha e Universidade Sorbonne Nouvelle da França e busca um espaço de reflexão e debate sobre os temas vinculados aos povos indígenas possuindo uma rede colaborativa com abrangência nacional e internacional para as discussões interdisciplinares sobre esses povos.

 

siga a leitura em : https://ufrr.br/noticias/ufrr-recebe-v-congresso-internacional-mundos-indigenas/

Primeira mestranda indígena do Amazonas defende dissertação na UEM

Por MARILAYDE COSTA  

indígena amazonense Neidemara Souza 01

Pesquisa de Neidemara Souza revela que apenas 14% dos professores indígenas de município amazonense têm graduação

Pela primeira vez, uma estudante indígena de mestrado de fora do Paraná defendeu sua dissertação na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Neidemara Araújo de Souza, de 27 anos, da etnia Ticuna, é da região do Alto Solimões, no Amazonas. Ela foi aprovada pela banca do Programa de Pós-graduação em Educação (PPE) no último dia 31 de julho. Sua pesquisa revelou que a maioria dos professores indígenas em Santo Antônio do Içá, sua cidade natal, não possui formação universitária.

Segundo a pedagoga, dados de 2023 da Secretaria Municipal de Educação (Semed) indicam que, dos 268 professores indígenas das escolas municipais, apenas 38 possuem ensino superior, representando apenas 14% do total. “Isso é preocupante, pois revela um índice muito baixo de professores graduados. Temos muito que avançar na formação educacional do meu povo. Não adianta termos 14 escolas indígenas Ticuna em Santo Antônio de Içaí se não cuidarmos da qualificação dos professores indígenas”, alerta a mestranda.

 

indígena amazonense Neidemara Souza 04

Neidemara Souza, ladeada por sua orientadora Maria Christine Menezes (centro) e demais alunas indígenas

“Neidemara é exemplo de mulher indígena. Ela teve uma boa organização em seus estudos e passava horas no Laboratório de Apoio Pedagógico (LAP) estudando e produzindo a dissertação. Seguiu com as orientações e fez um belo trabalho que irá contribuir muito com as discussões sobre a formação de professores indígenas”, avaliou a orientadora, professora Maria Christine Berdusco Menezes.

Qualificação estagnada

A pesquisa revelou ainda que a Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngues (OGPTB), que foi uma das principais iniciativas para a qualificação dos educadores dessa etnia, está atualmente estagnada devido à falta de recursos e apoio governamental.

A OGPTB, criada pelos próprios professores indígenas, desempenhou um papel crucial ao oferecer uma formação específica e direcionada às necessidades dos educadores da etnia Ticuna. Inicialmente, a organização promoveu dois projetos importantes: o Projeto Educação Ticuna e o curso de licenciatura para a formação dos professores indígenas na região do Alto Solimões. Esses projetos possibilitaram que os professores tivessem acesso ao ensino fundamental e médio, e posteriormente, à formação superior.

Neidemara conta que, apesar do sucesso inicial, a OGPTB paralisou suas atividades, deixando uma lacuna na formação contínua dos professores Ticuna. A interrupção das atividades da organização ocorreu principalmente por causa da falta de apoio financeiro e institucional, tanto por parte do governo federal quanto dos municípios da região.

Atualmente, os professores Ticuna têm buscado alternativas para continuar sua formação. Muitos estão participando do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), promovido pelo governo federal, e se matriculando em instituições de ensino superior, como a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

A situação destacada pela pedagoga reflete a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes e de maior apoio para garantir a continuidade e a qualidade da formação dos professores indígenas, essencial para a preservação e fortalecimento das culturas e línguas nativas na região do Alto Solimões.

Formada em Pedagogia pelo Instituto de Natureza e Cultura, da UFAM, que fica situado no câmpus de Benjamin Constant, Neidemara pretende voltar para o seu município com o resultado de seus estudos para conscientizar os governantes sobre a importância da criação de políticas públicas que ampliem a formação da população indígena.

“Pretendo dar continuidade na minha formação, mas antes disso eu quero voltar para o meu município para discutir sobre esses dados da minha pesquisa com a Secretaria de Educação, com os professores indígenas Ticunas e também com a OGTPB. Quero debater sobre esses resultados, a importância do apoio que a Semed deve oferecer para dar continuidade na formação desses professores, justamente pensando na melhoria e alcançar esse objetivo que eles tanto dizem, que é a qualidade no ensino”, frisa Neidemara.

Neidemara escolheu Maringá para estudar em 2022, acompanhando o marido, que já cursava doutorado em Engenharia Química na UEM. Pouco mais de um ano atrás, o casal teve um filho na cidade, e seu marido deve concluir os estudos no final deste ano. Com a conclusão do Mestrado, Neidemara pretende continuar sua formação acadêmica, ingressando no doutorado na UEM.

“Quero seguir estudando, pois essa é uma luta pessoal minha, fruto das experiências que tive como pedagoga específica da minha etnia na Secretaria Municipal de Educação do meu município. Meu objetivo é tentar solucionar os problemas que vivi e contribuir para o fortalecimento da formação dos professores indígenas Ticunas. Precisamos lutar para que as políticas existentes nos âmbitos estadual e municipal sejam realmente aplicadas. É essencial que entendamos essas políticas e as compartilhemos com os professores. De fato, a educação é muito importante e valiosa para nós”, conclui a indígena amazonense Neidemara.

Universidade para os Índios (Cuia): A UEM lidera a formação de estudantes indígenas no Paraná, apesar de sua localização distante das terras indígenas. A universidade já formou 49 indígenas e conta atualmente com 69 matriculados, dos quais 39 estudam em cursos de graduação a distância (EaD). Entre os cursos mais procurados estão Enfermagem, História e Pedagogia, mas há indígenas também em áreas como Administração, Arquitetura, Ciências Biológicas, Direito, Educação Física, Física, Geografia, Letras, Medicina, Odontologia e Serviço Social. No campo da pós-graduação, a UEM se destaca por ter formado o primeiro mestre indígena do Paraná. Até o momento, quatro indígenas concluíram o mestrado na instituição, que atualmente possui um estudantes indígena no mestrado e dois no doutorado.

Leia  a matéria diretamente na fonte: https://www.asc.uem.br/index.php?option=com_content&view=article&id=29349:primeira-mestranda-indigena-do-amazonas-defende-tese-de-mestrado-na-uem&catid=987:notas&Itemid=220

1º Seminário Internacional de Toponimia e Antroponimia – 15 e 16 de agosto de 2024

A Revista Njinga & Sepé realiza o 1º Seminário Internacional de Toponimia e Antroponimia. O evento vai se realizar nos dias 15 e 16 de agosto de 2023 e conta com apresentação de Mesas-redonda. O evento será transmitido no Canal Youtube da Revista Njinga & Sepé (https://www.youtube.com/@revistanjingasepe5651). Trata-se de um evento totalmente gratuito, online  e com certificação

 

 

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