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Línguas do Vale do Itajaí no Registro Receitas da Imigração e nas Oficinas de Políticas Linguísticas do IPOL.

Um conjunto de ações vem sendo recentemente desenvolvido pelo IPOL e parceiros junto a comunidades linguísticas do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, com o objetivo de conhecer e reconhecer a diversidade linguística da região e promover as práticas sociais e identitárias dos diferentes grupos.

As Receitas da Imigração
receitas-289x300Uma dessas ações é a pesquisa sobre as adaptações culinárias ligadas à história dos imigrantes e que permanecem em receitas transmitidas nas línguas, de geração em geração. Dessa pesquisa resultou o livro Receitas da Imigração, que será lançado no próximo dia 19 de março, às 17:30h, na sede da AMMVI – Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí, em Blumenau.
Produzida a oito mãos: Ana Paula Seiffert, Mariela F. da Silveira, Peter Lorenzo e Rosângela Morello, a publicação foi feita pela Editora Garapuvu e conta também com a inestimável participação de falantes das línguas de imigração que compartilharam nas entrevistas do Projeto, além de receitas consideradas fundamentais no estabelecimento dos imigrantes na Região, também um pouco da história de vida das famílias.
O material, com textos em português e receitas traduzidas nas línguas de imigração faladas na região abarcada pela pesquisa, a saber, variedades de alemão, polonês e italiano do Vale do Itajaí, será inicialmente distribuído gratuitamente às comunidades envolvidas e aos parceiros.Chamamos a atenção para o fato de que a concepção da pesquisa tem origem em um conjunto de ações do IPOL no Vale do Itajaí, iniciadas formalmente em 2002 com assessorias para a criação de um programa de ensino bilíngue nas escolas municipais.Em entrevista à Rádio Cultura AM de Timbó, as pesquisadoras Ana Paula Seiffert e Mariela Silveira, coordenadoras da pesquisa, e Rosângela Morello, coordenadora geral do IPOL, contaram um pouco sobre as pesquisas e seus resultados. Confira a entrevista.
 
 
Oficinas para a gestão das línguas
 
Entre os desdobramentos das ações realizadas, uma das mais importantes é a oferta de oficinas gratuitas visando principalmente  a preparar gestores, professores e lideranças locais para atuar na gestão das línguas e das práticas culturais da região. Com um planejamento de 3 encontros mensais, que acontecerão aos sábados na sede da AMMVI, as oficinas são parte do projeto  “Línguas de imigração como patrimônio: (re)conhecendo a diversidade linguística no sabor da herança culinária” e tematizam importantes faces das politicas linguísticas, Em cada oficina, os participantes terão oportunidade de conhecer um pouco sobre as ações de promoção das línguas, poderão compartilhar suas experiências e memórias e ao final poderão identificar perspectivas de ações para avançar na promoção de suas línguas.  O Projeto foi contemplado pelo edital Elisabete Anderle de Estimulo à Cultura.
No dia 19, será lançado o livro Receitas da Imigração, com a presença de representante do IPHAN, do IPOL e dos participantes das pesquisas.
Confira a programação.
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Lançamento do livro “Professores sem Fronteiras: pesquisa e práticas pedagógicas em Timor- Leste”

timorNo dia 18 de março, sexta-feira, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC, às 14h, haverá o lançamento do livro “Professores sem Fronteiras: pesquisa e práticas pedagógicas em Timor- Leste”. A publicação é resultado da parceria entre professores brasileiros e timorenses e apresenta artigos cujas temáticas abordam as atividades de  docência e pesquisa nesse país. No dia do lançamento, será realizada uma roda de conversa com a participação do professor Gilvan Muller de Oliveira, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e ex-diretor-executivo do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, com alguns autores do livro e estudantes timorenses.

Fonte: Notícias da UFSC

Boletim IPOL chega a sua 100ª edição

Esta semana enviamos a nossos contatos do IPOL a 100ª edição de seu Boletim, instrumento de divulgação de nossa instituição postado semanalmente com a compilação das matérias que circularam em nosso blog e-IPOL.org e nos blogs associados ao Instituto.

Início do BOLETIM IPOL Nº 100 enviado a nossos contatos esta semana.

Início do BOLETIM IPOL Nº 100 enviado a nossos contatos esta semana.

O Boletim IPOL foi criado para produzir e divulgar notícias sobre as línguas e as políticas linguísticas, sejam elas relacionadas à educação, à cultura, à ciência, à tecnologia, dentre outras áreas. Em nossas postagens, além de divulgamos as notícias da rede, também destacamos nossa produção e veiculação de editoriais e entrevistas, dando voz a pesquisadores e parceiros que atuam na promoção dos direitos linguísticos e das línguas.

Para quem não recebe o Boletim IPOL, é possível fazer um pedido solicitando a inclusão de seu e-mail em nossa lista de contatos. Seu pedido deve ser enviado ao endereço eletrônico: ipol.comunicacao@gmail.com

Página do IPOL no Facebook: mais de 720 curtidas.

Página do IPOL no Facebook: mais de 720 curtidas.

Mais de 100 países acessam nosso blog

O blog e-IPOL.org já recebeu a visita de internautas de mais de 100 países: Brasil, EUA, Portugal, Argentina, Angola, Alemanha, Colômbia, México, França e Espanha estão entre os 10 países com maior número de acessos. Diariamente o blog recebe em média cerca de 400 a 500 visitas de 20 países.

Facebook

Outra plataforma de divulgação do IPOL é sua página no Facebook, com mais de 720 curtidas, número que cresce diariamente. Clique aqui para acessá-la.

Nossos Parceiros

Destacamos também algumas de nossas plataformas de entidades e instituições parceiras: o Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração (Forlibi), o Observatório da Educação na Fronteira (OBEDF), bem como a página do projeto Receitas da Imigração.

Educação: Alunos Tukano escrevem dissertação de mestrado da Ufam na língua da etnia

O Tukano é lingua cooficial no Município de São Gabriel da Cachoeira e, ao lado nheengatu e baniwa, é uma das línguas de instrução no curso de Licenciatura Indígena “Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável”, também oferecido pela UFAM. Saiba mais em http://www.ensinosuperiorindigena.ufam.edu.br/.

Por:  Elaíze Farias

Decisão da Universidade Federal do Amazonas é um marco no sistema do ensino superior para os índios do Brasil. 

 

 

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O aluno Dagoberto Azevedo nasceu na comunidade Pirarara, no rio Tiquié. (Foto: Alberto César Araújo/AmReal)

Os indígenas Dagoberto Azevedo, 37 anos, e Gabriel Maia, 45 anos, falam língua Tukano, originária dos territórios margeados pelos rios Uaupés, Tiquié e Papuri, afluentes do Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira, no noroeste do Estado do Amazonas, na fronteira com a Colômbia. É nesta língua, e não no português, que eles vão escrever suas dissertações de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), uma iniciativa considerada um marco no sistema educacional do ensino superior do país.

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Em cena, o documentário do IPOL sobre línguas, receitas e memórias

Foto: IPOL

Mosaico com imagens captadas para o documentário do Projeto “Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário” Peter Lorenzo/IPOL

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Darya Goerich entrevista Elizabeth Germer em Timbó-SC – Foto: Peter Lorenzo/IPOL

A equipe do Projeto Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário (IPOL) esteve na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, na primeira quinzena deste mês. Peter Lorenzo, do IPOL, e a repórter Darya Goerich visitaram comunidades de falantes de ascendência alemã, italiana e polonesa, nos municípios de Blumenau, Timbó, Indaial e Rio dos Cedros.

Segundo Peter Lorenzo, “os encontros com os entrevistados geraram momentos nas entrevistas e situações de uso das suas respectivas línguas de imigração em diálogos e conversas com muitas histórias recheadas de alegria, choro e saudade”.

O Arquivo Histórico de Blumenau também recebeu a equipe do projeto, que registrou alguns documentos originais como passaportes, cartas, certidões de nascimento, dentre outros.

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Jaqueline e Ana Julia, aprendem o uso dos instrumentos bandoneon e gaita, estimuladas pelo avô Geraldo Viebrantz – Foto: Peter Lorenzo/IPOL

O Projeto Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário, convênio financiado pelo IPHAN – Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – e executado pelo IPOL, através de Edital PNPI/2013, prevê a realização de um documentário, este já em avançada fase de produção, que abordará o caminho de sabores e memórias da imigração em Santa Catarina, apresentando ao público brasileiro a história de imigrantes e suas referências identitárias.

Culto na Igreja Nossa Senhora das DOres, Comunidade 13 de Maio Alto. Vila Itoupava

Culto em língua polonesa na Igreja Nossa Senhora das Dores, comunidade Treze de Maio Alto, Vila Itoupava, Blumenau – Foto: Peter Lorenzo/IPOL

A condução do documentário pretende dar relevância a aspectos da história, da memória e da língua dos imigrantes, tendo como fio condutor aspectos da produção de alimentos – agricultura e receitas culinárias – com o objetivo de refletir sobre a história na perspectiva do grupo de imigrantes. Procura-se, desse modo, contribuir para a promoção das comunidades de imigração, dando sustentabilidade às suas práticas culturais e linguísticas.

 Projeto Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário (IPOL)

Mosaico com imagens captadas para o documentário do Projeto “Receitas da Memória, os sabores da imigração em Documentário” Peter Lorenzo/IPOL

Inventário irá promover língua pomerana em nível nacional

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Foto: Leonardo Meira

Por: Leonardo Meira

Com um trabalho intenso, de mais de 10 anos, a língua pomerana finalmente será reconhecida no Inventário das Línguas Brasileiras. Bastante discutida, debatida e avaliada, a proposta foi uma das 20 selecionadas no Edital de Chamamento Público do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça.

O Inventário da Língua Pomerana (ILP) se alinha à Política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), desenvolvida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e toma por base o Guia para Pesquisa e Documentação, que orienta essa política.

Sua concepção e proposta de execução é parte de uma parceria que vem se consolidando desde 2007, e que envolve o Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), sediado em Florianópolis, Santa Catarina, e instituições e pesquisadores do Espírito Santo, estado onde estão concentradas as comunidades pomeranas focalizadas na proposta. Continue lendo

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