Tecnologias e Línguas

Curso de Especialização em Audiodescrição da UFJF

A especialização em audiodescrição é a primeira no Brasil e vai formar professores audiodescritores, possibilitando aos deficientes visuais formar imagens e as construírem a partir da descrição da realidade feita pelos audiodescritores. O curso vai ao encontro das necessidades socioeducativas dos mais de 16 milhões de deficientes visuais presentes no território brasileiro, sendo uma importante ação de inclusão na sociedade deste grupo, possibilitando-lhe acesso às imagens que os professores, através da audiodescrição, produzem, podendo assim perceber o mundo de forma mais ampla.

A audiodescrição é uma forma de tradução audiovisual, usando as pausas naturais no diálogo ou entre elementos sonoros cruciais para inserir a narrativa, que traduz a imagem visual de uma forma que a torna acessível a milhões de indivíduos que de outro modo não teriam um acesso pleno às informações. Os esforços neste sentido visam não apenas proporcionar o acesso a produtos culturais a uma parcela da população que se encontra excluída, como também estabelecer um novo patamar de igualdade baseado na valorização da diversidade.

O Curso de Especialização em Audiodescrição é um curso semi-presencial promovido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, sob coordenação da Profª. Drª. Eliana Lúcia Ferreira e da Drª. Lívia Maria Villela de Mello Motta.

A formação em audiodescrição atende à política nacional sobre acessibilidade da pessoa com deficiência e o profissional pode atuar nos mais diversos contextos e ambientes culturais, educacionais e corporativos.  O curso teve início em 20 de março último. 

Mais informações: http://www.gime.ufjf.br/gime/ensino/audiodescricao

Aprovado o Marco Civil da Internet

O Marco Civil da Internet foi uma grande vitória para a sociedade brasileira, pois através da pressão da opinião publica, com excelente atuação da AVAAZ, o texto inicial, que cerceava as liberdades dos usuários em benefício das grandes operadoras e empresas, restringindo a circulação de informações e permitindo o controle dos dados pessoais dos cidadãos, acabou sendo modificado afim de respeitar os direitos civis garantidos em lei pela constituição.

Guardem o dia 25 de março de 2014 na memória. Este dia será lembrado como o dia do Marco Civil da Internet em todo o mundo. Neste dia, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que tem todas as características de um projeto impossível de ser aprovado numa Casa como essa. A principal delas: o fato de contrariar interesses econômicos poderosos ao garantir direitos dos cidadãos e cidadãs. O Marco Civil da Internet aprovado aponta claramente para o tratamento da comunicação como um direito fundamental e não apenas como um negócio comercial. Trata-se de algo inédito na história brasileira, que só foi possível por um conjunto de fatores.

Em primeiro lugar, a intensa participação e mobilizações de organizações da sociedade civil e ativistas da liberdade na internet, que estiveram envolvidos com o Marco Civil desde sua primeira redação até a vitória obtida nesta terça-feira na Câmara. O fato de ser um texto elaborado com ampla participação popular garantiu ao Marco Civil uma legitimidade conferida a poucas matérias que tramitam pelo Congresso Nacional.

Aprovação Marco Civil da InternetEm segundo lugar, o relatório substitutivo do texto ficou a cargo do deputado Alessandro Molon (PT/RJ), que se mostrou um persistente articulador e negociador, ouvindo os mais diferentes interesses em jogo e buscando acomodá-los sem comprometer os três pilares centrais do texto: a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários.

Em terceiro, o governo, que já se mostrava adepto do Marco Civil, comprou a briga em sua defesa após as denúncias de espionagem da Presidenta Dilma feitas por Eduard Snowden. Sem isso, talvez o Marco Civil da internet não tivesse sido colocado em urgência constitucional na Câmara, e poderia estar ainda na longa fila de projetos estratégicos para o país à espera de entrada na pauta do plenário.

Mesmo assim, há duas semanas, ninguém – nem o governo, nem o relator, nem a sociedade civil – seria capaz de prever uma votação como a deste dia 25 de março, feita simbolicamente, porque apenas um partido, o PPS de Roberto Freire, orientou voto contrário. Como escrevemos neste blog, a votação do Marco Civil havia sido capturada pelo jogo eleitoral de 2014.

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Aplicativo auxilia turistas com idiomas em viagens internacionais

O aplicativo “Oi Turista”, criado pelo empreendedor e presidente da Associação de Startups e Empreendedorismo Digital (Asteps), Antonio Ventura, tem a proposta de auxiliar os usuários a encontrarem pessoas que falam seu idioma em viagens internacionais. O aplicativo vem ajudar principalmente brasileiros que têm pouco conhecimento em outras línguas, como aponta estudo publicado em agosto de 2012 pela British Council (ONG do Reino Unido), que revelou que apenas 5% da população brasileira pode ser considerada fluente no inglês, por exemplo.   

Gratuito e disponível para sistema iOS, o aplicativo suporta mais de 50 idiomas.  Além de possibilitar encontrar pessoas que falam a mesma língua, o aplicativo facilita o encontro de informações úteis para o turista na cidade que visita. As pessoas que usam o aplicativo podem identificar highlights na cidade, dizendo se estão próximas do ponto em que o turista quer chegar, o horário de funcionamento dos estabelecimentos, o preço dos lugares, entre outros detalhes.    O aplicativo é, inclusive, uma boa alternativa para os turistas que visitarão as cidades brasileiras durante a Copa do Mundo, ajudando-os a se comunicar e aproveitarem melhor a viagem.

Fonte: Brasil Turis.

Jovem brasileiro cria mão mecânica que reproduz sinais de LIBRAS

Estudante de mecatrônica, o carioca Tito Leal teve a ideia ao perceber que poucas escolas do Brasil estão preparadas para lidar com alunos surdos e mudos

A vida dos deficientes brasileiros não é nada fácil. É realmente difícil encontrar escolas públicas capazes de atender um aluno surdo ou mudo de maneira eficiente, por exemplo – e não são todos os pais que têm o cuidado de matricular seus filhos em um colégio especial, dotado de professores qualificados para lidar com esse tipo de obstáculo na aprendizagem.

Foi pensando nisto que o carioca Tito Leal, estudante de mecatrônica na Escola Técnica Rezende-Rammel, se juntou aos seus amigos para desenvolver uma mão mecânica capaz de reproduzir os símbolos utilizados pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). De acordo com o jovem, a ideia do projeto é auxiliar professores a instruir alunos especiais de uma maneira muito mais simples e envolvente, utilizando para isto um equipamento bastante acessível.

Mão robótica consegue reproduzir sinais de LIBRAS

A mão mecânica se conecta a um computador e basta usar um software especial para fazer o membro artificial reproduzir as letras do alfabeto português em LIBRAS. O aparelho é feito com placas de polipropileno, mesmo material usado em tábuas de corte de carne. Os movimentos da mão, por sua vez, são realizados por dedos feitos de correntes de bicicleta e são acionados por cabos de aço e de servomotores.

Tito afirma que sempre teve interesse nas áreas de robótica e automação mecânica. “Eu e meu grupo procurávamos algo dentro da mecatrônica que resolvesse um problema de grande relevância social. E quando decidimos o que fazer, recebemos todo o apoio necessário do nosso orientador”, afirma o jovem. “Conseguimos reproduzir seis sinais em LIBRAS com perfeição. Ainda não tivemos a oportunidade de testar em crianças com deficiência em alfabetização, mas o projeto foi muito bem recebido por quem entende a linguagem de sinais. Futuramente, o protótipo poderá ser implantado em feiras, shoppings e lojas, o que facilitará a vida dos surdos e mudos, que poderão se comunicar melhor com o mundo”, finaliza.

Fonte: Tecmundo.

 

Projeto Video nas Aldeias disponibiliza seus trabalhos online

 O Vídeo Nas Aldeias acaba de disponibilizar para leitura online diversas publicações de seu catálogo:

Video nas Aldeias

– Vídeo nas Aldeias 25 anos: depoimentos, críticas, fotos e filmes traçam retrato do projeto que aproximou o vídeo de mais de 100 aldeias indígenas brasileiras.

– Cineastas Indígenas para Jovens e Crianças: guia didático interativo para estudantes do ensino fundamental.

– Cineastas Indígenas: Um outro olhar: guia didático para professores e alunos do ensino médio.

– No Tempo do Verão: no fim de semana, as crianças Ashaninka deixam a escola e partem, rio acima, para acampar com os pais e aprender a vida no rio e na mata.

Acesse em:  http://videonasaldeias.org.br/2009/http://issuu.com/videonasaldeias

 

Marvel Comics lança edições digitais em português

A Marvel Comics, editora proprietária do Homem-.Aranha, X-Men ou Vingadores, entre muitos outros super-heróis, anunciou o lançamento de um aplicativo com versões digitais das suas revistas de banda desenhada em 12 línguas, incluindo o português.

O anúncio foi feito pela vice-presidente para a área de produtos digitais, Kristin Vincent, e a grande novidade é a o facto de serem disponibilizadas revistas ou compilações noutras línguas que não o inglês, já há alguns anos disponíveis, em especial através do aplicativo Comixology. As 12 línguas, para além do português, são russo, espanhol, chinês, alemão, italiano, coreano, francês, japonês, hebreu e Hindi, numa clara tentativa de chegar aqueles que são, potencialmente, os maiores mercados mundiais.

Já estão disponíveis diversos títulos, todos anteriores a 2010, entre os quais Guerra Civil e Invasão Secreta, que os fãs conhecem bem, mas a intenção é aproximar cada vez mais as versões digitais das edições impressas. Como é habitual, existem diversas bandas desenhadas gratuitas.

O novo aplicativo, batizado Marvel Global Comics, está disponível para compra direta por modelos com o sistema iOS, mas a Marvel vai estender a oferta a outras plataformas durante o corrente ano. As traduções, que para já apresentam evidentes problemas de correção ortográfica, são da responsabilidade da iVerse, parceira da Marvel neste projeto. A compra de momento terá de ser feita utilizando um cartão de crédito internacional pois as edições digitais apenas estão disponíveis em dólares.

Fonte: Jornal de Noticias.

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