Cimi registra ataques a povos indígenas em três estados
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Indigenistas dizem que são ações em contextos similares
Publicado por Agência Brasil em 20/07/24
Os conflitos entre produtores rurais e grupos indígenas continuam no Mato Grosso do Sul e Paraná. De acordo com publicação feita neste sábado (20) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), com base em informações da Comissão Guarani Yvyrupa, foram registrados cerco a indígenas guarani kaiowá em retomadas de área no Mato Grosso do Sul, com risco iminente de despejo ilegal e forçado, e incêndio criminoso contra o tekoha Tata Rendy, dos ava guarani, no oeste do Paraná. O Cimi registou ainda neste sábado ataques a indígenas no Rio Grande do Sul.
De acordo com o Cimi, no Mato Grosso do Sul, as cinco retomadas da região de Douradina circunscritas à Terra Indígena Lagoa Rica Panambi continuam sendo acossadas por capangas armados desde a manhã deste sábado. Em campo aberto, quase uma dezena de caminhonetes se posicionaram com homens nas caçambas, que rapidamente se espalharam em um perímetro ofensivo ao grupo guarani kaiowá. A Força Nacional de Segurança está no local.
Em Caarapó (MS), na manhã deste sábado, duas áreas retomadas na Terra Indígena Dourados Amambai Peguá I passaram a ser sobrevoadas por drones e cercadas por caminhonetes.
No oeste do Paraná, na tekoha – termo usado para definir território – Tata Rendy, dos ava guarani, também houve cerco e incêndios. Para indígenas e indigenistas, tratam-se de ataques em bloco dentro de contextos similares.
Além desses conflitos, o Cimi, órgão vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), registrou ainda ataques ao povo kaingang da Retomada Fág Nor, em Pontão, localizado próximo ao município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Os indígenas voltaram a ser atacados na madrugada deste sábado (20). Homens encapuzados desceram de veículos e atiraram contra os indígenas e incendiaram uma maloca. Em uma semana, é o terceiro ataque sofrido depois que as famílias decidiram retornar para uma área próxima ao território tradicional.
Governo federal
Os conflitos se estendem por cerca de uma semana. No último dia 16, representantes do governo federal deixaram Brasília e desembarcaram em Mato Grosso do Sul. O objetivo das equipes dos ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) é “mediar conflitos fundiários” que culminaram em uma série de ataques contra indígenas que ocuparam áreas rurais reivindicadas como territórios tradicionais.
No dia 17, o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego de agentes da Força Nacional em ações estatais para preservar a ordem e a integridade em aldeias indígenas do Cone Sul do Mato Grosso do Sul e nas regiões fronteiriças do estado.
Segundo o Cimi, apesar das comitivas do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), e das tentativas de negociação com proprietários rurais e políticos locais para a interrupção das hostilidades, não houve ainda a presença de um aparato mais sólido do Estado em busca de soluções reais – e até mesmo a ida às regiões de autoridades públicas com peso político. O órgão critica a atuação da Força Nacional.
Ocorre que nos três casos, ava guarani, guarani kaiowá e kaingang, houve incêndio criminoso nas áreas ocupadas pelos indígenas. Os agressores atearam fogo em malocas e nas matas do entorno. Outro ponto em comum é que nos três casos os ataques ocorreram horas após a saída de representantes do Ministério dos Povos Indígenas das áreas e com a presença de agrupamentos da Força Nacional deslocados pelo governo federal às regiões.
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Saiba mais puxando a rede IPOL:
. Comitiva do governo federal visita áreas de conflitos indígenas no Mato Grosso do Sul
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“O Contato”, filme rodado na cidade mais indígena do Brasil, ganha trailer e cartaz oficiais. Estreia está marcada para 15 de agosto nos cinemas
Documentário aborda cotidiano de três famílias indígenas que vivem em São Gabriel da Cachoeira, região que concentra 23 etnias e 18 idiomas nativos em toda sua extensão
Documentário dirigido por Vicente Ferraz (“Soy Cuba — O Mamute Siberiano” e “Estrada 47”), “O Contato” acaba de ganhar trailer e cartaz oficiais. A estreia está marcada para 15 de agosto nas salas de cinema do Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Brasília e São Paulo. Rodado na região de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e falado em quatro línguas indígenas, o longa acompanha o cotidiano de três famílias de diferentes etnias: os Yanomami, os Arapaso e os Hupda. O município é conhecido como a “cidade mais indígena do país”, onde convivem 23 etnias e 18 idiomas nativos. Produzido pela Bang Filmes, de Juliana de Carvalho, com distribuição da Pipa Pictures, o filme teve sua première mundial durante a Mostra Competitiva do Festival É Tudo Verdade 2023 e foi exibido, também ano passado, no Festival Internacional do Novo Cine Latino-Americano, em Havana, Cuba.
Assista ao trailer: https://youtu.be/ykITlrOmfxk
As três histórias estão conectadas pelo Rio Negro, via pela qual os personagens percorrem cerca de três mil quilômetros para chegarem aos seus destinos. Durante a jornada, a narrativa é conduzida por alguns personagens centrais: um grupo Yanomami que leva um filme sobre eles para ser exibido na aldeia; uma mulher Arapaso que viaja até a cidade para cuidar da filha que tem depressão; e uma família Hupda que deseja apresentar seu filho mais novo para seus parentes que pertencem a outro povo. Contadas sob o ponto de vista dos indígenas, estas narrativas paralelas também levantam temáticas atemporais sobre o impacto do contato com o homem branco, como a perda da língua, da tradição e identidade, além do extermínio de florestas e povos nativos. Também são relatadas histórias sobre a relação entre os diversos grupos étnicos, suas crenças e a sagrada conexão com a terra. São Gabriel da Cachoeira, o ponto em comum para as três famílias, é um dos municípios com maior extensão do mundo, com 109.184,996 km². Localizado na região da Cabeça do Cachorro, que faz fronteira com Brasil, Venezuela e Colômbia, 95% da sua população é composta por indígenas. Além de destacar o local, a produção do longa também contribuiu com projetos concretos para os povos envolvidos no filme. Entre as iniciativas, estão a reforma de um centro social, a construção de uma escola e o fornecimento de equipamentos de tecnologia para escolas e associações dessas comunidades. O patrocínio do longa é assinado por Austral, Valid, Civil Master e CSP Consultoria e Informática, com a complementação do Fundo Setorial do Audiovisual/ ANCINE/ BRDE.
SINOPSE Três grupos de personagens, indígenas moradores dos territórios no alto do Rio Negro – AM, contam sobre a história da colonização da região desde os primeiros contatos entre indígenas e não indígenas até os dias de hoje.
FICHA TÉCNICA Direção e Roteiro: Vicente Ferraz Produção e Produção Executiva: Juliana de Carvalho Argumento: Mara Junqueira e Juliana de Carvalho Direção de Fotografia: Luís Abramo Montagem: Mair Tavares Direção de Produção: Valéria Burke Som Direto: Pedro Saldanha Música original: Lívio Tragtenberg Produtor Local (SGC): Paulo Desana Sertanista: Evaldo Márcio Alencar de Araújo Assistente de Câmera: Leo Bandeira Supervisão de som: Simone Petrillo Edição de som: Simone Petrillo e Ney Fernandes Pré-mix de diálogos: Eduardo Keller Mixagem: Breno Poubel Estúdio de edição de som e mixagem: Meios e Mídia Comunicação Ltda Arte: Mauro Heitor Ilustrações Cobra Canoa: Gabriel Gentil (in memorian) e Turenko Beça Fotos e filmagem do ritual fúnebre Yanomami: Yarssan Dambrós Estúdio de Imagem: Paradox e Link Digital Colorista: Marco Abujamra Dedicado à memória de Bruno Pereira, que colaborou na realização do filme
SOBRE VICENTE FERRAZ | Diretor Diretor de “Soy Cuba – O Mamute Siberiano”, melhor filme em Gramado e CineCeará. Seleção oficial Sundance, Locarno e IDFA. Um dos 100 melhores documentários brasileiros – Abraccine. Dirigiu “O Estado do Mundo”, selecionado para a Quinzena dos Realizadores de Cannes. Participou do festival É Tudo Verdade com “Arquitetos do Poder”. Dirigiu “O Último Comandante”, Seleção Oficial de Chicago, Beijin e Trieste. Dirigiu “A Estrada 47”, premiado como Melhor filme em Gramado e Fortaleza. O seu último filme, “O Contato”, foi selecionado para o Festival de Havana. Atualmente, prepara o longa-metragem “Bastardos”.
SOBRE JULIANA DE CARVALHO | Produtora Diretora, produtora, editora e fundadora da Bang Filmes em 1995. Durante os 28 anos de trabalho como empresária do setor audiovisual, especializou-se na produção, direção e curadoria de projetos e eventos culturais. Seu foco e estratégia de negócio atual é a produção de conteúdo em questões vitais relacionadas ao meio ambiente, à preservação do patrimônio cultural e artístico brasileiro e grandes personagens da história do país. Formada em Comunicação Social, na especialização Produção e Direção de Rádio e TV, foi parceira de nomes da dimensão de Allan Fiterman, Mauro Farias, Geraldo Motta Filho, Helvécio Ratton e Luiz Fernando Carvalho. Entre seus principais trabalhos, “Embarque Imediato”, de Alan Fiterman, com José Wilker, Marilia Pêra; “O Diário de Tati”, de Mauro Farias; “O Risco – Lucio Costa e utopia moderna”, de Geraldo Motta Filho, e “O Menino Maluquinho – o filme”, de Helvécio Rattón, no qual assinou a produção executiva. Em 2015, dirigiu, produziu e lançou “São Sebastião do Rio de Janeiro – a formação de uma cidade”, documentário capturado em 4k, com computações gráficas 3D que conta a história urbana da do Rio de Janeiro. O filme participou do Festival do Rio (2015), Festival Internacional de Cinema de Arquivo (2015), 1º Festival Internacional de Cinema e Arquitetura (2016), e Mostra VII: Brazilian Film Series (2016) em Chicago (EUA). Atualmente, está para lançar os filmes “O Contato”, direção de Vicente Ferraz e “Línguas da Floresta”, também de Vicente Ferraz e Juliana de Carvalho.
PIPA PICTURES | Distribuidora
A Pipa Pictures é uma empresa de distribuição com sede no Rio de Janeiro com mais de 20 anos de mercado lançando filmes Brasileiros. Os Filmes distribuídos pela Pipa são frequentemente premiados em festivais e aclamados pela crítica. Mais recentemente, a empresa passou por uma reformulação, mudando sua identidade visual e logomarca, visando também o público internacional e somando ao seu line-up projetos com mais apelo comercial que possibilitem grandes bilheterias, sem abandonar os filmes de relevância artística, independentes e o público de nicho. Esta nova visão consolidou parcerias em projetos audiovisuais com Globo Filmes, Globoplay, Telecine, Canal Brasil, Space, Turner, Curta, EBC, Prime Box, entre outros. Nos últimos anos, a Pipa Pictures distribuiu filmes como “Jovens Polacas” (dir. Alex Levy-Heller), “Intruso” (dir. Paulo Fontenelle), “Elvis e Madona” (dir. Marcelo Laffite), “Noites de Alface” (dir.Zeca Ferreira), “Lima Barreto, ao Terceiro Dia” (dir. Luiz Pilar), “Um Dia Qualquer” (dir. Pedro von Kruguer) e muitos outros.
Assessoria de imprensa:
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Seminário de Pesquisa “Políticas Linguísticas, Geopolítica e Cidadania”
O Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da UFF e o Laboratório de Pesquisas em Contato Linguístico convidam a todos para o Seminário de Pesquisa “Políticas Linguísticas, Geopolítica e Cidadania”. O evento contará com conferência de abertura da profa. Dra. Elin Emilsson, da Universidad Pedagógica Nacional do México, com o tema: “Formação de professores de línguas indígenas: o que focalizar? Experiências desde México”, além de uma rodada de apresentações de painéis debatendo criticamente os resultados dos inventários linguísticos produzidos no âmbito do INDL (Inventário Nacional da Diversidade Linguística). Todos os participantes receberão certificado. Será no dia 8 de julho, às 14h, no auditório Ismael Coutinho, Bloco C, 218, no Instituto de Letras da UFF.
Longe da sua cultura e da sua terra, a indígena mexicana Rita ficou 12 anos em hospital psiquiátrico porque não entendiam sua língua
O realizador mexicano Santiago Esteinou lançou em abril seu novo documentário em longa-metragem sobre Rita Patiño Quintero e conta que ela ao ser encontrada no Kansas a “levaram um tradutor e ele faz um relato ridículo. Concluiu que ela devia ser indígena e que tinha vindo de algum país latino-americano. Mas mesmo não entendendo nada do que ela lhe dizia, ele comentou que as palavras de Rita não faziam sentido. Eles a levaram ao tribunal e concluíram que ela não estava em pleno domínio de sua capacidade mental, que era um perigo para si mesma, então a levaram para um hospital psiquiátrico”, explica Esteinou à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
O fato: A polícia chegou à igreja no dia 8 de junho de 1983. A mulher, com as roupas sujas, os pés machucados e confusa, pronunciou algumas palavras que os agentes não conseguiram entender. Ela foi interrogada em inglês, mas a comunicação não foi possível. E como ninguém sabia o que aquela desconhecida dizia, ela perdeu a liberdade durante os 12 anos seguintes.
Seu nome era Rita Patiño Quintero, uma indígena Rarámuri, originária do Estado de Chihuahua, no norte do México. Naquele dia, ela se refugiava no porão do templo metodista da cidade de Manter, no oeste do Kansas, nos Estados Unidos.
Antes da chegada das autoridades, um pastor a descobriu enquanto Rita comia ovos crus.
Acredita-se que ela chegou lá vindo diretamente de solo mexicano. Isso porque rarámuri significa “corredores ligeiros” e vem de Rará, que signigica pé, e muri, leve. Os rarámuri habitam as encostas da Serra Tarahumara, cuja complicada topografia os obriga a superar obstáculos, atravessar riachos e escalar montanhas. É preciso ser rápido e ainda mais resiliente para enfrentar as condições da área em que vivem. No Kansas, Rita pode ter enfrentado condições mais secas e frias do que nas montanhas.
Ela foi levada para uma delegacia, onde bateu em um policial que tentava limpá-la, conta o cineasta Santiago Esteinou, que em abril de 2024 lançou o documentário La Mujer de Estrellas y Montañas” (“A Mulher de Estrelas e Montanhas”, em tradução livre), no qual a história dela é contada a partir de uma longa apuração em arquivos e por meio de entrevistas.
“Levaram um tradutor e ele faz um relato ridículo. Concluiu que ela devia ser indígena e que tinha vindo de algum país latino-americano. Mas mesmo não entendendo nada do que ela lhe dizia, ele comentou que as palavras de Rita não faziam sentido. Eles a levaram ao tribunal e concluíram que ela não estava em pleno domínio de sua capacidade mental, que era um perigo para si mesma, então a levaram para um hospital psiquiátrico”, explica Esteinou à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
Rita quase não falava espanhol, sua língua materna era o rarámuri. No sistema judiciário do Kansas e na instituição para onde ela foi levada, não havia tradutores que pudessem ajudar no seu caso. A mulher não entendia o processo legal contra ela, não sabia onde estava nem por que estava presa. O resto da sua vida foi marcado pela exclusão, violência médica, burocracia institucional e solidão. Mas ela também era uma mulher cercada de mitos e mistérios.
Quem era Rita Patiño Quintero
Para saber siga a leitura diretamente na matéria seguindo o link abaixo:
La mujer de estrellas y montañas
Saiba mais sobre o fato e o documentário e seu realizador:
. Entrevista com Santiago Esteinou, diretor do documentário LA MUJER DE ESTRELLAS Y MONTAÑAS
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=hJtHcjyQ2ZQ
. La mujer de estrellas y montañas: Todo lo que tienes que saber del nuevo documental de Santiago Esteinou
. Matéria publicada na Revista Espejo
. La mujer de estrellas y montañas. Una vida marcada por la injusticia
https://www.paginazero.com.mx/la-mujer-de-estrellas-y-montanas-una-vida-marcada-por-la-injusticia
. LA MUJER DE ESTRELLAS Y MONTAÑAS’ DE SANTIAGO ESTEINOU: UNA RARÁMURI ATRAPADA EN KANSAS
. Falleció Rita, la mujer que Cayó del Cielo. Su historia denunció las agresiones siquiátricas a mujeres indígenas migrantes en EUA
https://difusionnorte.com/fallecio-rita-la-mujer-que-cayo-del-cielo/
. La mujer que cayó del cielo. Acesse o texto para teatro de Víctor Hugo Rascón Banda
https://pdfcoffee.com/la-mujer-que-cayo-del-cielo-3-pdf-free.html
. A MEDIAÇÃO LINGUÍSTICA COMO GARANTIA DE DIREITOS NO BRASIL: RUMO A POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO NA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO – Dossiê
Os recentes fluxos migratórios para o Brasil demandam do Estado um novo olhar sobre as necessidades sociais dos indivíduos recém-chegados ao país. A implementação de uma política linguística e de tradução é também, muitas vezes, condição de acesso da população imigrante aos sistemas de prestação de serviços públicos. Nesse sentido, incumbida da missão de garantidora de direitos humanos, a Defensoria Pública da União (DPU), visando ampliar e aperfeiçoar os serviços de assistência jurídica prestados a imigrantes no Brasil, criou a Coordenação de Tradução (CTRAD), antes Núcleo de Tradução (NuTrad), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Inicialmente responsável pela tradução de documentos processuais, a CTRAD, frente ao aumento exponencial das demandas de atendimento por não falantes de português, vem ampliando suas atividades com a criação de um serviço de mediação linguística entre o agente público e o solicitante de direito.
Acesse o link para o dossiê de autoria de Sabine Gorovitz e Letícia de Souza Sá, UNB
https://www.scielo.br/j/tla/a/XwPmvWxF7GTgMWFwr9ySfzQ/
. Sem tradutores e sem direito a rituais, mutirão pede proteção a indígenas presos – Matéria da “Pública – Agência de jornalismo investigativo”
Audiência pública discutiu criação de lei para tratar indígenas presos dada a frequente violação de seus direitos. Siga o link para a leitura:
LÍNGUA MÃE, encontro com curadoria de Ailton Krenak, Suely Rolnik e Andreia Duarte, discute a diversidade das línguas indígenas
O evento acontece no Museu das Culturas Indígenas (São Paulo) e no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, com convidados de vários territórios brasileiros, para tratar do apagamento histórico das línguas maternas e também apontar os esforços para revitalização dessas línguas.
“Língua mãe”, que dá nome a este encontro-ritual, se insere no horizonte de um fenômeno da maior importância que vem acontecendo no século XXI em nosso país. Trata-se da eclosão de centenas de expressões das diversas línguas indígenas na cena da disputa política pelos territórios originários, objeto da violência do rapto colonial que funda o Brasil. Compartilhar e colocar em diálogo distintas experiências deste outro modo de existir para que se incremente mais e mais sua circulação.
https://www.outramargem.art/lingua-mae
Saiba mais:
https://www.pretajoia.com/2024/05/lingua-mae-linguas-indigenas-com-ailton.html