Palestra “Políticas Linguísticas: pensando as variedades da língua portuguesa em contextos educativos”
No dia 06 de fevereiro de 2019 às 19:00h será realizada a palestra “Políticas Linguísticas: pensando as variedades da língua portuguesa em contextos educativos”, pela Profª. Drª. Beatriz Protti Christino – Museu Nacional – UFRJ. A palestra faz parte das atividades do projeto “Paisagens Linguísticas no Extremo Sul Baiano”, coordenado pelo profº. Paulo de Tássio Borges da Silva, Colegiado da Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e Códigos e suas tecnologias, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências – IHAC – Campus Paulo Freire – Universidade Federal do Sul da Bahia- UFSB. Continue lendo
Minicurso “Políticas Linguísticas Indígenas e Interações Transculturais”
No dia 09 de fevereiro de 2019 das 08:00h às 17:00h será ministrado o minicurso “Políticas Linguísticas Indígenas e Interações Transculturais”, pela Profª. Drª. Beatriz Protti Christino – Museu Nacional – UFRJ, no Colégio Estadual Indígena Kijetxawê Zabelê, Aldeia Kaí – Cumuruxatiba- Bahia.
O minicurso faz parte das atividades do projeto “Paisagens Linguísticas no Extremo Sul Baiano”, coordenado pelo profº. Paulo de Tássio Borges da Silva, Colegiado da Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e Códigos e suas tecnologias, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências – IHAC – Campus Paulo Freire – Universidade Federal do Sul da Bahia- UFSB, e está dentro do Ano Internacional das Línguas Indígenas (International Year of Indigenous languages – IYIL2019) que será comemorado pela UNESCO e seus parceiros ao longo do ano de 2019. Continue lendo
3º Congresso Internacional dos Povos Indígenas da América Latina (CIPIAL) 2019

Linguajar cuiabano, um dialeto de confluência indígena e europeia
O jeito cuiabano de falar carrega traços dos Bororos que habitavam região da Prainha da chega dos bandeirantes que se misturou o sotaque europeu
O termo “Ikuêbo” tem a tradução de “córrego da cor das estrelas” e vem do dialeto Bororo. Era a etnia indígena que habitava a região da Prainha à época da chegada dos bandeirantes no Centro-Oeste do Brasil, no século XVIII, mestre na pescaria com arpão e arco e flecha.
“O sentido provavelmente era para descrever o brilho do sol nas águas do córrego. ‘A cor das estrelas’ era o reflexo do sol, para um povo que era mestre na pescaria e habitava as margens do córrego”, diz a doutora em antropologia do imaginário, Cristina Campos. Continue lendo
Como a cultura Tupi-guarani foi impactada pelo homem branco
A Cultura Tupi-guarani sofreu forte impacto no convívio com o colonizador
O termo Tupi-guarani define uma das dez famílias linguísticas do tronco Tupi.
Os outros troncos linguísticos são o Jê e Arauak, de onde vêm o grupo de línguas dos habitantes do Brasil antes da chegada dos colonizadores portugueses.
O Tupi tem origem na língua Tupinambá, incorporada pelos colonizadores e missionários e adotada como Língua Geral do Brasil.
O Guarani é falado ainda nos dias de hoje pelos povos Guarani, Guarani-kaiowá, Guarani-ñhandeva e Guarani-m’byá.
2019 – Ano Internacional das Línguas Indígenas
A discussão da diversidade é uma necessidade imperiosa da sociedade contemporânea. Trata-se de uma recuperação de um tempo historicamente perdido com preconceitos e escalas hierárquicas que já se mostraram inválidas e inúteis sob diversos aspectos, seja o físico, o emocional, o intelectual ou o ideológico.
Um dado que demanda reflexão é que, embora existam por volta de 6 a 7 mil línguas indígenas no mundo, elas são faladas por cerca de somente 3% da população mundial. Portanto, a grande maioria delas, faladas sobretudo por povos indígenas, tende a desparecer em ritmo acelerado. No Brasil, há cerca de 170 línguas indígenas. E a estimativa é que possam desaparecer em 50 ou 100 anos.
A luta é para registrá-las e trabalhar para sua sobrevivência, o que inclui a produção de livros escolares, dicionários, de sites em idiomas indígenas e corpus linguísticos digitais que atendam tanto a exigências científicas da área da linguística como a propósitos sociais.