Patrimônio Imaterial

Comitiva de italianos tem audiência com Eugenia Tiziana Berti, Consul Geral da Itália PR/SC

Consul Eugenia Tiziana Berti (vermelho) juntamente com a comitiva dos estados de SC e PR que participaram do encontro.

15 de novembro 2023 – Ipumirim Notícias

Municípios de cultura Italiana do Oeste tem qualidades que vão além da Língua Italiana e da dupla cidadania.

Uma comitiva de associados da Federação de Entidades Ítalo-brasileiras e de Mestres e Ofícios da Cultura Taliana – FEIBEMO, dos municípios de Concórdia, Ipumirim, Nova Erechim, Pinhalzinho, Formosa do Sul, Maravilha e Caçador, participaram no sábado, em Curitiba, de uma audiência com a Consul Geral da Itália PR/SC, Eugenia Tiziana Berti.
A Consul conheceu um pouco sobre eventos e ações das comunidades italianas de pequenos municípios do oeste catarinense e de suas características históricas e culturais, ganhou de presente pratos típicos da culinária de subsistência dos imigrantes e seus descendentes, produtos coloniais e livros da Língua Talian e surpreendeu a todos pela acessibilidade e vontade de conhecer a realidade que vai além do ensino da Língua Italiana e da Dupla Cidadania.

O grupo esteve sob a coordenação de Nedi Terezinha Locatelli, diretora de patrimônio cultural da FEIBEMO, que ficou encarregada ao final da audiência, de organizar ações de diálogo e aproximação entre o Consulado e a Federação e suas associadas. Além de Nedi, de Ipumirim, participou Gilmar da Rosa, coordenador geral do projeto Salame Colonial Talian do Oeste Catarinense e de Concórdia, Adriana Portolan, Jordão (Pòpo) Zanella e Enio (Nêne) Magro.

Encontro Nacional dos Difusores do Talian
Na noite de sexta-feira dia 10 e sábado, dia 11, a mesma comitiva participou do XXVII Encontro Nacional dos Difusores do Talian, em Colombo – PR, evento anual que trata de questões de interesse da Língua Talian, reconhecida pelo MinC/IPHAN, em 2014, como Língua de Referência Cultural Brasileira.
O radialista de talian Nêne Magro (Enio) do programa Taliani Contenti, da Rádio Aliança de Concórdia, participa dos encontros há mais de 20 anos e declara sua surpresa pela excelente qualidade do encontro de Colombo, tanto pela organização, como pelo conteúdo das palestras e pela beleza da missa celebrada e cantada em Talian. “Uma oportunidade única de convivência. Ao mesmo tempo que tem brincadeiras, tem ricos aprendizados que levamos para nossas ações do Talian e para a vida.”
Um dos assuntos tratados nesse encontro foi a cooficialização de línguas no âmbito municipal, – tramite legal e conceitos culturais -, tema que ficou sob a responsabilidade de Nedi Terezinha Locatelli, coordenadora do Comitê Nacional Gestor da Língua Talian – CONTALIAN.

Saiba mais sobre o evento em Colombo-PR puxando a Rede:

https://www.bemparana.com.br/noticias/parana/colombo-na-grande-curitiba-recebe-encontro-nacional-dos-difusores-do-talian/

https://olaserragaucha.com.br/encontro-nacional-dos-difusores-do-talian-acontece-na-cidade-paranaense-de-colombo/

https://www.insieme.com.br/pb/mundo-talian-se-prepara-para-encontro-em-colombo-pr-sera-dias-10-e-11-de-novembro-proximo-inscricoes-estao-abertas/?fbclid=IwAR3K7mrcE7zVJKjKYoWyWh1JYbaDfv3_GY2esAVKDpTBvH-l8FxT6AnjnIs

https://www.facebook.com/talianlenguaecultura/?locale=pt_BR

 

 

“Inventário da Língua Pomerana (ILP)” está disponível em formato e-book.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O projeto Inventário da Língua Pomerana (ILP), uma pesquisa coordenada pelo IPOL para conhecer a situação atual da língua pomerana presente em alguns estados do Brasil,   concluído em 2022, após distribuir exemplares pelos estados onde foi realizada a pesquisa, disponibiliza agora a publicação em formato e-book o livro Inventário da Língua Pomerana (língua brasileira de imigração) para alcançar maior número de falantes da língua,  interessados e pesquisadores.

Rosângela Morello, coordenadora do IPOL e organizadora do livro juntamente com Mariela Silveira,  destaca que a ideia de realizar o Inventário da Língua Pomerana: língua brasileira de imigração (ILP) surgiu muito antes da publicação do Decreto 7.387 de 2010, que instituiu a política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL). Relembra que já em 2006, durante o Seminário de Criação do Livro de Registro das Línguas, promovido pelo IPHAN e IPOL, na Câmara dos Deputados, em Brasília, entre os depoimentos emocionados de falantes e representantes de várias comunidades linguísticas brasileiras estavam representantes do povo pomerano do Espírito Santo como Sintia Bausen. Foi a partir dali que se iniciou uma parceria muito produtiva entre o IPOL e as comunidades pomeranas capixabas, gerando condições para a realização conjunta de várias políticas linguísticas, entre as quais se destacam i) as audiências para a cooficialização da língua pomerana em Santa Maria de Jetibá, ii) a construção de um parecer jurídico para ampa- rar a legislação municipal sobre a cooficialização do Pomerano, uma língua de descendentes de imigrantes, de estatuto distinto daquela das indígenas cooficializadas em São Gabriel da Cachoeira, cuja autonomia se amparava também na Constituição Federal de 1988, e iii) o primeiro censo linguístico municipal no mesmo município de Santa Maria de Jetibá.

O próximo passo foi possível através Conselho Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (CFDD) que abriu em 2015 um edital para fomento de inventários e a imediata a articulação para construir uma proposta para a língua pomerana, finalmente contratada em 2017.

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O Inventário da Língua Pomerana, língua brasileira de imigração (ILP) foi então concebido e realizado como uma ação para o reconhecimento dessa língua como Referência Cultural Brasileira para resguardar e promover as comunidades linguísticas e suas referências culturais e identitárias de acordo com a linha instituída pelo IPHAN e a Política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística do Brasil, instituída pelo Decreto Federal n. 7.387, de 9/12/2010.

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O projeto foi realizado com os moldes do  Guia INDL (IPHAN, 2015),  abrangendo a sistematização de conhecimentos sobre a denominação e classificação da língua, sua situação sócio-histórica, âmbitos de usos e circulação, registro audiovisual, dados demolinguísticos e sua situação nas práticas de ensino e pesquisa. O resultado Inventário oferece uma visão abrangente e articulada dos usos e vitalidade dessa língua nas comunidades de referência abordadas na pesquisa.

 

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Com esta publicação os resultados da pesquisa ficam disponíveis para acesso gratuito, como prevê a Política do INDL, garantindo a continuidade de ações para a promoção dessa língua na educação, nas artes, na cultura, na ciência e tecnologia e nos direitos dos cidadãos. Agradecemos a colaboração de Sintia Bausen, Carmo Thum, Edineia Koeler, Erineu Foerste, Giales Rutz, Jandira Dettmann, Lilia Stein, entre muitos outros que tornaram possível e desejamos que o povo pomerano usufrua desta conquista.

 

 

 

 

 

 

 

Acesse o novo link para a publicação: Inventário da Língua Pomerana

Inteligência artificial e a preservação das línguas indígenas

IA ajudará a preservar línguas indígenas, em projeto de USP e IBM

IA ajudará a preservar línguas indígenas, em projeto de USP e IBM

Um projeto conjunto da USP, por meio do Centro de Inteligência Artificial (C4AI) e da IBM Research, está sendo desenvolvido com o uso da inteligência artificial (IA) para preservar e fortalecer as línguas indígenas brasileiras. Ainda em fase inicial, o objetivo é criar e desenvolver ferramentas com suporte da tecnologia que auxiliem a documentação, a preservação e o uso desses idiomas, em parceria com as comunidades de povos indígenas.

A partir de um contato pessoal que o vice-diretor do C4AI, Claudio Pinhanez, tinha com a comunidade indígena da Terra Indígena Tenonde Porã, no sul da cidade de São Paulo, a ideia do projeto foi iniciada há cerca de um ano, dentro da IBM Research. O professor, um dos líderes do projeto junto com a professora Luciana Storto, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, conta que viram na comunidade um lugar interessante para terem esse diálogo com a tecnologia.

“Como é que a gente mantém vivas essas línguas? No Brasil, a gente tem em torno de 200 línguas faladas hoje, e metade tem chance de desaparecer nos próximos 20 a 50 anos. Cada língua que se perde é como se tratorasse um sítio arqueológico. É a imagem que tem que fazer. Imagina que você tem um sítio arqueológico onde existe uma cultura e alguém passa o trator lá em cima. Isso é perder uma língua, é perder um jeito de pensar, um jeito de ver o mundo, o conhecimento sobre o mundo etc”, questiona Pinhanez.

Ele afirma que a língua morre quando os jovens param de falá-la. Esse projeto consegue ajudar, juntamente com a tecnologia, as línguas indígenas a se fortalecerem, a serem mais faladas, e pode ajudar linguistas a documentar aquelas que já estão em um processo mais avançado de extinção de uma maneira mais eficiente.

 

Siga a leitura na fonte: https://www.mobiletime.com.br/noticias/13/07/2023/projeto-da-usp-e-ibm-usa-ia-para-fortalecer-linguas-indigenas/

 

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Saiba mais sobre IA puxando a Rede:

Inteligência Artificial nas Ondas do Rádio: IA e a preservação de Línguas Indígenas

Ouça o Prof. Marcelo Finger, um dos principais nomes em IA no País, discorrendo sobre o tema da preservaç˜åo das línguas indígenas

 

Marcelo Finger fala sobre IA para um público curioso e interessado

https://www.conib.org.br/noticias-conib/38063-marcelo-finger-fala-sobre-ia-para-um-publico-curioso-e-interessado.html

Marcelo Finger fala sobre IA para um público curioso e interessado

https://www.conib.org.br/noticias-conib/38063-marcelo-finger-fala-sobre-ia-para-um-publico-curioso-e-interessado.html

A preservação de línguas indígenas através da tecnologia

https://www.mobiletime.com.br/noticias/18/08/2023/a-preservacao-de-linguas-indigenas-atraves-da-tecnologia/

USP desenvolve projetos em linguística e alfabetização baseados em IA

https://www.mobiletime.com.br/noticias/02/08/2023/usp-desenvolve-projetos-baseados-em-ia/

 

 

“The Listener Nagaland” – Festival de Oralidade em Nagaland, Índia

 

 


“The Listener Nagaland” – O Festival de Oralidade,  foi realizado na cidade de Dimapur,  no estado de Nagaland, na Índia, no início de novembro. O prof. Gilvan Muller de Oliveira, UFSC e Cátedra UNESCO para o Multilinguismo fez o lançamento do projeto NEIIPA (Arquivo dos Povos Indígenas do Nordeste da Índia), um repositório digital para o acolhimento de materiais culturais e linguísticos da região.

Lançamento do NEIIPA pela Diretora Dra. Hewasa L. Khing e palestrante principal Dr. Gilvan Müller de Oliveira. (NP)

O Tetso College anuncia o lançamento de um arquivo inovador de Linguagem Digital chamado Arquivo dos Povos Indígenas do Nordeste da Índia (NEIIPA). Este novo arquivo foi lançado hoje no dia 2 de novembro de 2023 durante o programa inaugural de O Ouvinte Nagaland – Um Festival de Oralidade que se realiza no Tetso College de 2 a 4 de novembro de 2023.
O site digital foi lançado oficialmente pelo Prof Dr. Gilvan Muller D Oliviera, Chefe da Cadeira da UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, Dr. Hewasa L Khing, Diretor, Colégio Tetso e Dr. Wichamdinbo Mataina, Asst. Professor, Colégio Tetso e Convenor do projeto NEIIPA.
Falando durante o lançamento, o Dr. Hewasa declarou que NEIIPA surgiu da visível falta de disponibilidade de material e conhecimento prontamente disponível para pesquisadores, estudiosos ou qualquer pessoa que queira saber ou ver mais sobre as tribais do Nordeste da Índia. “É uma tentativa sincera e genuína de fornecer conteúdo cultural e histórico confiável do nordeste da Índia para o público global através de uma comunidade sustentável de pensadores engajados. Essa é a visão de NEIIPA”, destacou. Hewasa também manifestou esperança de que seja capaz de ajudar os estudiosos de pesquisa no seu trabalho e promover mais estudos de investigação a partir dos dados disponíveis no site.
Como orador principal o Dr. Gilvan M. de Oliveira esclareceu o profundo papel da oralidade na autocompreensão e na transmissão de valores literários com foco no folclore, na antropologia e na cultura imaterial. Ele enfatizou a importância do discurso científico no contexto da mudança da cultura imaterial. O festival, segundo ele, representa um esforço inovador para homenagear e celebrar as tradições que constituem a base da identidade cultural e sublinhou a importância de compreender cada língua como herança e de se adaptar à evolução de conceitos e discussões.Destacou o significado universal do Património Cultural Imaterial (PIC) como uma lição para toda a humanidade, defendendo o seu papel na promoção da paz através da preservação de diversas culturas e discutiu os desafios no reconhecimento do PCI, com foco na monumentalização de obras-primas versus a valorização da produção.
Uma iniciativa do Colégio Tetso, NEIIPA é um repositório digital abrangente dedicado ao acolhimento de materiais culturais e linguísticos da região e é um dos primeiros deste tipo na região. A iniciativa enfatiza o nosso compromisso e o amor por preservar e promover os nossos conhecimentos indígenas e património cultural que estão inseridos na nossa língua e que correm o risco de serem perdidos lentamente devido à extrema influência da globalização sobre línguas e cultura menos conhecidas.
Os materiais no NEIIPA serão um recurso valioso para linguistas, pesquisadores, entusiastas de línguas, oferecendo uma vasta coleção de gravações audiovisuais, recursos escritos e multimédia de diversas comunidades linguísticas.
O Colégio Tetso convida o público, a comunidade acadêmica e os entusiastas da cultura a explorar o nosso arquivo digital e a engajar-se na exoneração destes incríveis tesouros linguísticos. Também damos as boas-vindas a investigadores e estudiosos e ativistas de línguas nativas para submeterem quaisquer materiais linguísticos a serem arquivados no NEIIPA que podem ser acedidos em www.neiipa.in.
> Leia a matéria na fonte

https://nagalandpost.com/index.php/tetso-college-hosts-2nd-the-listener-nagaland/

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Saiba mais puxando a rede:

 

 

Visite o site do projeto NEIIPA: https://neiipa.in/

 

 

Site da fundação IMASI – The Maharaj Kumari Binodini Devi Foundation : http://imasi.org/listenerfestival/

Conheça Nagaland 

Assista ao vídeo da abertura do evento: https://www.youtube.com/watch?v=CIDP1rT6gPU

 

 

1º filme na Amazônia estreia mais de 100 anos após sua produção

“Santo Graal do cinema mudo brasileiro” –  Documentário de 1918 sobre a Amazônia é resgatado

(Imagem: Arquivo Národní filmovì)

Publicado em OLHAR DIGITAL por Pedro Borges Spadoni
Considerado o “Santo Graal do cinema mudo brasileiro”, filme roubado de seu diretor logo após ter sido produzido foi encontrado no início deste ano, quase um século depois, em arquivo checo. (The Guardian)

 

 

O pioneiro cineasta da Amazônia, Silvino Santos. Foto : Reprodução/CineSet

O filme traz imagens deslumbrantes do rio Amazonas, das cidades de Belém e Manaus, e do povo Huitoto

 

O renomado Festival de Cinema Mudo de Pordenone, na Itália, é palco da estreia mundial do filmeAmazonas, O Maior Rio do Mundo” nesta terça-feira (10). Esta obra, considerada um tesouro perdido, foi redescoberta na Cinemateca de Praga.

Para quem tem pressa:

  • O Festival de Cinema Mudo de Pordenone, na Itália, é palco da estreia mundial do filme “Amazonas, O Maior Rio do Mundo”, redescoberto na Cinemateca de Praga;
  • O filme de 1918 é aclamado por ser o primeiro longa-metragem filmado na Amazônia, destacando sua riqueza natural e recursos;
  • Os curadores do arquivo Národní filmovì enviaram o link de um filme catalogado como “Maravilhas da Amazônia”, mas o diretor do festival suspeitou que era mais antigo;
  • A equipe concluiu que se tratava da obra de Silvino Santos, um pioneiro do cinema brasileiro;
  • O filme traz imagens deslumbrantes do rio Amazonas, das cidades de Belém e Manaus, e do povo Huitoto.

O filme, datado de 1918, é aclamado por ser o primeiro longa-metragem filmado na Amazônia. Já naquela época, destacava a exuberante riqueza natural e os recursos desta área colossal, que abrange quase sete milhões de quilômetros quadrados. As informações são do jornal The Guardian.

Além da estreia na Itália, o filme será apresentado no Ji.hlava International Documentary Film Festival, na República Checa, e posteriormente no Brasil.

Saga do 1º filme sobre a Amazônia

(Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

A descoberta foi possível graças ao trabalho dos curadores do arquivo Národní filmovì. Após uma visita ao local, enviaram ao diretor do festival, Jay Weissberg, o link para o filme catalogado como “Maravilhas da Amazônia”, uma produção estadunidense de 1925.

Ao iniciar a exibição, Weissberg teve a impressão que o filme era mais antigo – e, portanto, não poderia ser a produção dos EUA mencionada. Após uma minuciosa pesquisa, a equipe suspeitou que se tratava da obra de Silvino Santos.

O negativo original tinha sido furtado pelo sócio do diretor, que o levou para a Europa. Este, sem o conhecimento de Santos, reivindicou a autoria do documentário e alterou seu título.

Em segredo, estabeleceu acordos para a comercialização do filme no continente europeu, onde foi exibido a partir de 1921. Em 1925, chegou também à Checoslováquia – mas estava desaparecido desde 1931.

Silvino Santos, um português que se estabeleceu no Brasil em sua juventude, foi um dos pioneiros do cinema brasileiro. Após contato com Weissberg, o pesquisador Sávio Stoco, de Belém, especialista no cineasta, confirmou que o filme era, de fato, a tão procurada relíquia perdida.

“Amazonas, O Maior Rio do Mundo” traz aos espectadores imagens deslumbrantes do rio, das cidades de Belém e Manaus e do povo Huitoto.

Leia diretamente na fonte: https://olhardigital.com.br/2023/10/10/cinema-e-streaming/1o-filme-na-amazonia-estreia-mais-de-100-anos-apos-sua-producao/

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Saiba mais Puxando a Rede IPOL 

. Quem foi Silvino Santos?

https://portalamazonia.com/historias-da-amazonia/silvino-santos-o-cineasta-da-selva-1

O pioneiro cineasta da Amazônia, Silvino Santos. Foto : Reprodução/CineSet.

. Leia matérias na Cineset!

https://www.cineset.com.br/silvino-santos-um-olhar-pioneiro-sobre-a-amazonia/

https://www.cineset.com.br/manuscrito-historico-de-silvino-santos-aguarda-publicacao-na-ufam/

 

. Leia a publicação premiada como melhor ensaio sobre cinema e que foi consultada para confirma a origem do filme encontrada em Praga

O CINEMA DE SILVINO SANTOS (1918-1922) E A REPRESENTAÇÃO AMAZÔNICA: HISTÓRIA, ARTE E SOCIEDADE, de Sávio Luís Stocco

Resumo

Essa tese investiga a representação da região amazônica nos filmes longas-metragens documentais do cineasta luso-brasileiro Silvino San- tos Amazonas, maior rio do mundo (1918-1920) e No paiz das Amazonas (1921/1922), considerando sua dimensão históricae estética. Busca-se discutir as particularidades apreendidas em cada um deles por meio da análise fílmica e à luz da história e das tradições discursivas sobre a região enfocada. As análises empreendidas procuraram demonstrar o multifa- cetado trânsito de referências históricas e culturais que se encontram na origem da criação cinematográficade Silvino Santos e das elites locais com os quais se relacionou. Foram utilizados elementos diversos, oriundos de relatóriosoficiais,críticasde jornais, livros,fotografias,pinturas,cartões postais que corroboram diversas estratégias de filmagens, sejam elas “do- cumentais”, ficionalizantes, encenadas etc.. Buscou-se dar a ver o trânsito complexo de raízes, procedimentos e efeitos reconhecidos nos objetos tra- tados. Bem como buscou-se atentar para a relação dos discursos fílmicos como contextocolonialistavigentenocinemaditosilencioso.Opercurso dapesquisa apresentatambémumestudopanorâmicosobreasprincipais produções discursivas, sobretudo visuais, que remontam ao final do século XIX, auge da economia da borracha e período da implementação da pro- paganda moderna financiada e demandada pelas elites governamentais e comerciais do Amazonas. Considerações da Nova História do Cinema, História Cultural e História Social da Arte foram tomadas como referen- ciais teóricos.

https://concultura.manaus.am.gov.br/wp-content/uploads/2023/03/O-Cinema-de-Silvino-Santos-1918-1922.pdf

Leia também sobre o cônsul Roger Casement na tese

. ROGER CASEMENT NA AMAZÔNIA – EXPLORAÇÃO, VIOLÊNCIA E GENOCÍDIO NO INTERFLÚVIO DA TRÍPLICE FRONTEIRA, de FREDDY ORLANDO ESPINOZA CARDENAS para a Universidade Federal do Amazonas em 2022

https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/9444/8/Tese_FreddyEspinozaCardenas_PPGSCA.pdf

 

. The Guardian : Lost ‘holy grail’ film of life in Brazil’s Amazon 100 years ago resurfaces

Documentary from 1918 that has been hailed as a classic emerges from depths of Czech archive

https://www.theguardian.com/world/2023/oct/07/lost-holy-grail-film-of-life-in-brazil-amazon-100-years-ago-resurfaces

https://www.youtube.com/watch?v=UrCJJ_z51MI

 

 

Algo sobre esta etnia, Huitoto: https://www.jcam.com.br/noticias/mascaras-resgatam-cultura-witoto/

Iepha e UFMG farão dossiê para salvaguardar língua do povo indígena Maxacali

Da Redação – portal@hojeemdia.com.br – Publicado em 02/10/2023 às 07:29.

O povo indígena se concentra em aldeias nas cidades de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni. (Espaço do conhecimento/UFMG)

O povo indígena se concentra em aldeias nas cidades de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni. (Espaço do conhecimento/UFMG)

Único povo indígena de Minas que mantém a língua materna, com vida dinâmica no Vale do Mucuri, os Maxacalis vão ganhar importante reconhecimento. Um dossiê para o plano de salvaguarda dos conhecimentos ancestrais será elaborado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas (Iepha), em parceria com a UFMG. O objetivo é fazer um inventário das referências culturais da etnia para que posteriormente sejam declaradas Patrimônio Cultural Imaterial do Estado.

Os trabalhos de pesquisa, sensibilização em cidades próximas das aldeias, produção de peças e um filme, devem durar três anos. Os recursos para a realização do projeto – único contemplado no Brasil e um dos cinco na América Latina – são provenientes do Fundo dos Embaixadores dos EUA para a Preservação Cultural. Uma das estruturas fundamentais no projeto, a Escola de Música da UFMG recebeu aporte de R$ 915 mil.

Além da preservação da língua nativa, o trabalho visa valorizar as músicas das cerimônias, o artesanato e as técnicas de agricultura, pescaria e caça. O primeiro passo será o desenvolvimento de estudos e ações de proteção dos costumes, por meio da identificação e documentação dos sistemas de conhecimentos ancestrais da comunidade, o que deverá ser organizado de forma colaborativa.

Onde

O povo indígena se concentra em quatro principais áreas do território mineiro: nas aldeias de Água Boa, no município de Santa Helena de Minas; em Pradinho e Cachoeira, no município de Bertópolis; em Aldeia Verde, no município de Ladainha, e no distrito de Topázio, em Teófilo Otoni.

Representantes das aldeias de Água Boa e Pradinho celebraram. Sueli Maxakali ressaltou a importância da preservação dos conhecimentos ancestrais de seu povo. “Estou muito feliz. É meu sonho preservar a ‘memória viva’ dos nossos antepassados e transmiti-la às nossas crianças”, disse.

 

Sueli e Isael são curadores indígenas, na exposição, e mostram um pouco do povo Maxakali

Coordenador geral do projeto e professor da Escola de Música, Eduardo Pires Rosse ressaltou que a iniciativa enfrentará o “processo de ‘desertificação’ do povo Maxakali, desde a colonização do nosso país”. Ele acrescentou que, apesar do contexto histórico, “os povos Maxakalis resistem com seu vasto patrimônio. Nós temos muito a aprender com eles nesse diálogo”.

Entrega
A expectativa é que, até 2026, o estudo seja apresentado ao Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG), para o registro como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado.

* Com informações do Iepha, Agência Minas e UFMG

 

Leia diretamente na fonte:

https://www.hojeemdia.com.br/minas/ufmg-fara-dossie-para-salvaguarda-da-lingua-do-povo-indigena-maxacalis-1.982052

Saiba mais puxando a rede!

A tradição e cultura do povo indígena Maxakali na Rede Minas

https://www.revistamuseu.com.br/site/br/o-escriba/12807-25-11-2021-a-tradicao-e-cultura-do-povo-indigena-maxakali-na-rede-minas-nesta-sexta.html

MINAS GERAIS, Belo Horizonte – Desde o século XVI o povo indígena Maxakali tem contato com os brancos e apesar dos longos anos de convivência, a cultura e a tradição indígena da etnia foram preservadas


Faixa de cinema exibe “quando os yãmiy vêm dançar conosco” (Crédito: Isael Maxakali)

A Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe o documentário “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco”, dirigido por Isael e Sueli Maxakali e Renata Otto. A obra fala sobre a importância de conhecer os povos nativos e respeitar seus rituais e antigas tradições. Desde o século XVI o povo indígena Maxakali tem contato com os brancos e apesar dos longos anos de convivência, a cultura e a tradição indígena da etnia foram preservadas. A Faixa de Cinema, da Rede Minas, exibe o documentário “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco”, dirigido por Isael e Sueli Maxakali e Renata Otto. A obra fala sobre a importância de conhecer os povos nativos e respeitar seus rituais e antigas tradições.

O filme é registrado na língua da etnia Maxakali e as filmagens iniciam com o amanhecer e a chegada dos Yãmĩyxop na comunidade Aldeia Verde, em Ladainha (MG). Os pajés e as mulheres se mobilizam para receber os povos-espíritos. Para a recepção preparam comidas e realizam cantos e danças no pátio da aldeia, ao redor do poste dos Yãmĩyxop e à casa-de-religião. Nesses dias, vários povos-espíritos visitam o lugar, dentre eles o Tangarazinho-espírito que caça na floresta a pedido do gavião-espírito, entidade que é uma espécie de governo dos Yãmĩyxop.

O casal de diretores, Sueli e Isael Maxakali integram o povo indígena Tikmũ’ũn (Maxakali), habitantes do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Nos últimos anos eles têm se dedicado ao registro fílmico da história e dos rituais do seu povo. A diretora Renata Otto é graduada em Ciências Sociais pela UFMG e já trabalhou na produção e direção de outros filmes documentários

A Faixa de Cinema com o filme “Quando os Yãmiy vêm dançar conosco” vai ao ar nesta sexta (26), às 23h, pela Rede Minas. Os filmes também podem ser vistos, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

Assista o documentário “Quando os Yãmiy vem dançar conosco”O cineasta Isael Maxakali filma o amanhecer e a chegada dos Yãmĩyxop na Aldeia Verde (Ladainha/MG).

 

A chegada dos povos-espírito mobilizam os pajés e as mulheres na sua recepção com comidas, cantos e danças no pátio da aldeia junto ao poste dos Yãmĩyxop e à casa-de-religião. Por várias noites as mulheres-espírito Yãmĩyhex virão dançar, conta o pajé Mamey. Vários povos-espíritos visitam a aldeia nesses dias, dentre eles o Tangarazinho-espírito que caça na floresta a pedido do gavião-espírito – o ‘governo’ dos Yãmĩyxop, o último a partir da Aldeia Verde para as longínquas alturas da floresta. Direção: Isael Maxakali, Suely Maxakali e Renata Otto Fotografia: Isael Maxakali Montagem: Carolina Canguçu Produção: Milene Migliano Finalização de imagem: Bernard Belisário

 

 

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