Encontros de Falantes de Falantes do Hunsrückisch e do Inventário do Hunsrückisch
Nos meses de Junho e Julho a equipe do Inventário do Hunsrückisch como língua de imigração dará sequência nas ações do projeto realizando quatro encontros, sendo dois em Santa Catarina e dois no Rio Grande do Sul.
Acompanhem as datas e atividades abaixo:
II Encontro de Falantes do Hunsrückisch e I Encontro do Inventário do Hunsrückisch
Local: Florianópolis, SC (local exato a definir)
2. Dias 06 e 07 de julho de 2018
III Encontro de Falantes do Hunsrückisch e II Encontro do Inventário do Hunsrückisch
Local: Nova Petrópolis, RS (local exato a definir)
Você pode acompanhar novidades pelo link Encontros de Falantes
Ou baixe a programação dos encontros de Florianópolis no link Programação Preliminar Encontro SC
O Projeto Inventário do Hunsrückisch como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) é uma parceria entre o IPOL (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística – http://e-ipol.org/) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Projeto ALMA-H (UFRGS/AlMA) (https://www.ufrgs.br/projalma/ihlbri-inventario-do-hunsruckisch/). O projeto conta com o apoio do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Ministério da Cultura e seu objetivo é conhecer a situação da língua no Brasil e reconhece-la como Referência Cultural Brasileira.
Primeira Mostra Pomerana no Shopping Norte Sul
O Shopping Norte Sul recebe mais uma mostra. Desta vez, a cultura pomerana será o foco da exposição. A “1ª Mostra Cultural Pomerana” será realizada entre no sábado (21) e domingo (22), das 14h às 20 horas, e vai exibir um pouco dos costumes do povo pomerano, que vive em sua maioria no município de Santa Maria de Jetibá, que fica na região serrana.
O evento, que é aberto ao público, também contará com apresentações de grupos de dança, corais de metais, de vozes, feira de artesanato com exposição de produtos da região, exposição de fotos, degustação de comidas típicas, presença da rainha e princesa pomerana, tocadores de concertina, e ainda a realização de um casamento pomerano ao vivo. Continue lendo
Projeto de Extensão: Língua Talian – Ufsm/Ctism
Salvar o romanche antes que ninguém mais o fale
Há oitenta anos, 92 por cento dos eleitores (masculinos, pois na época só os homens tinham direito de voto) disseram “sim” ao reconhecimento do romanche como quarto idioma nacional. Hoje, apesar dos esforços, é uma língua ameaçada. Um grupo de interesse exige agora mais apoio do governo.
O romanche é o mais antigo idioma nacional ainda falado no país. Surgiu como uma mistura de latim popular e as línguas faladas na região que é hoje o cantão dos Grisões. Todavia, segundo a UnescoLink externo, o romanche está ameaçado de desaparecer. Apenas 0,5% da população domina o idioma, apesar de todo o apoio dado à sua sobrevivência.
Há oitenta anos a ameaça vinha de fora: concretamente, na forma do fascismo introduzido por Benito Mussolini. O ditador considerava o romanche um dialeto da Lombardia e, dessa forma, o cantão dos Grisões pertenceria à Itália, assim como o cantão italófono do Ticino. Continue lendo
O suíço-alemão da Pensilvânia: uma língua que persistiu
As comunidades Amish e Menonitas não sãos as únicas que falam dialetos suíço-alemães hoje, nos Estados Unidos. Para Douglas Madenford que falou o suíço-alemão da Pensilvânia a vida toda, uma recente tendência para recuperar a língua tradicional é uma prova de sua riqueza e durabilidade.
“Guder Mariye, liewe Kinner!” (Bom dia, crianças queridas!)
Começo quase todo os dias com essas quatro palavras. O mais interessante sobre essa declaração é que eu sou americano. Minha família imigrou para a colônia da Pensilvânia nos anos 1700 e ficou por aqui até hoje. Doze gerações depois, ainda falamos a língua que nossos antepassados trouxeram quando cruzaram o Atlântico: o suíço-alemão da Pensilvânia (Pennsylvaanisch Deitsch, ou PD). Continue lendo
Brasil suíço e pomerano: conheça outras etnias que formaram o país
O mosaico étnico da formação do Brasil ao longo de cinco séculos nem sempre é devidamente citado. Enquanto os povos que mais se espalharam pelo território nacional costumam ser bastante estudados, outros grupos dependem da pesquisa e da investigação localizada para serem salientados. Nesse processo, dois livros que tiveram contribuições de especialistas do Vale do Rio Pardo merecem atenção, uma vez que ampliam os estudos e os depoimentos sobre dois desses povos. Continue lendo