Línguas de imigração

Curso intensivo de Talian / Vêneto Brazilian

Curso intensivo de Talian / Vêneto Brazilian aqui na UFSM nos dias 13 e 14 de julho, conforme cronograma abaixo:
13 de julho (sexta-feira):
Turno da tarde: das 14h às 18h;
Turno da noite: das 19h às 21h;
14 de julho (sábado):
Turno da manhã: das 8h às 12h;
Turno da tarde: das 13h30min às 17h30min.
Em função do foco do curso, que irá confrontar tecnicamente e linguisticamente a Língua Vêneta do norte da Itália com a nossa variante brasileira Talian (Vêneto Brasileiro), o público alvo são professores e pesquisadores da região de abrangência do Projeto Talian, porém, desde já estendemos o convite aos professores/pesquisadores do IPOL.
O curso terá duração de 14 horas e  será ministrado pelo Prof. Alessandro Mocellin, presidente de la Academia de la Bona Creansa e diretor de la Academia de la Lengua Veneta, da região do Vêneto (Itália). O Prof. Alessandro Mocellin é mestre em direito e mestrando Ciências da Linguagem e é autor do primeiro Manual Universitário em Língua Vêneta, desenvolvido com a Universidade de Frankfurt – Alemanha, e entitutado “I sete Tamizi: Ła ciave par capir tute łe łengue romanse” o qual confronta o Vêneto com o Francês, Espanhol, Italiano, Catalã, Português e Romeno.
As inscrições são gratuitas e devem ser solicitadas até 23 de junho através do e-mail talian@ctism.ufsm.br informando nome completo, instituição e telefone. Um e-mail de confirmação será enviado tão logo a inscrição seja confirmada. As vagas são limitadas e será respeitada a ordem de inscrição.

Encontros de Falantes de Falantes do Hunsrückisch e do Inventário do Hunsrückisch

Nos meses de Junho e Julho a equipe do Inventário do Hunsrückisch como língua de imigração dará sequência nas ações do projeto realizando quatro encontros, sendo dois em Santa Catarina e dois no Rio Grande do Sul.

Acompanhem as datas e atividades abaixo:

1. Dias 22 e 23 de junho de 2018

II Encontro de Falantes do Hunsrückisch e I Encontro do Inventário do Hunsrückisch

Local: Florianópolis, SC (local exato a definir)

2. Dias 06 e 07 de julho de 2018

III Encontro de Falantes do Hunsrückisch e II Encontro do Inventário do Hunsrückisch

Local: Nova Petrópolis, RS  (local exato a definir)

Você pode acompanhar novidades pelo link Encontros de Falantes

Ou baixe a programação dos encontros de Florianópolis no link Programação Preliminar Encontro SC

O Projeto Inventário do Hunsrückisch como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) é uma parceria entre o IPOL (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística – http://e-ipol.org/) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Projeto ALMA-H (UFRGS/AlMA) (https://www.ufrgs.br/projalma/ihlbri-inventario-do-hunsruckisch/). O projeto conta com o apoio do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Ministério da Cultura e seu objetivo é conhecer a situação da língua no Brasil e reconhece-la como Referência Cultural Brasileira.

Primeira Mostra Pomerana no Shopping Norte Sul

Foto: Jetibá Online

A expopsição trará toda a cultura pomerana, inclusive um casamento ao vivo

O Shopping Norte Sul recebe mais uma mostra. Desta vez, a cultura pomerana será o foco da exposição. A “1ª Mostra Cultural Pomerana” será realizada entre no sábado (21) e domingo (22), das 14h às 20 horas, e vai exibir um pouco dos costumes do povo pomerano, que vive em sua maioria no município de Santa Maria de Jetibá, que fica na região serrana.

O evento, que é aberto ao público, também contará com apresentações de grupos de dança, corais de metais, de vozes, feira de artesanato com exposição de produtos da região, exposição de fotos, degustação de comidas típicas, presença da rainha e princesa pomerana, tocadores de concertina, e ainda a realização de um casamento pomerano ao vivo. Continue lendo

Projeto de Extensão: Língua Talian – Ufsm/Ctism

O Projeto de Extensão: Língua Talian – Ufsm/Ctism tem como missão, desenvolver ações históricas, culturais e linguísticas com os municípios integrantes da Quarta Colônia de Imigração italiana, com a finalidade de conscientizar e auxiliar a população, associações culturais e prefeituras municipais quanto à valorização da Língua Talian como forma de preservar a história, a cultura e o conhecimento dos imigrantes.
Para conhecer mais, curta a página no Facebook, link abaixo:

Salvar o romanche antes que ninguém mais o fale

Há oitenta anos, 92 por cento dos eleitores (masculinos, pois na época só os homens tinham direito de voto) disseram “sim” ao reconhecimento do romanche como quarto idioma nacional. Hoje, apesar dos esforços, é uma língua ameaçada. Um grupo de interesse exige agora mais apoio do governo.

Porta com um cartaz em dois idomas

A maioria dos romanches também domina o alemão. (Keystone)

O romanche é o mais antigo idioma nacional ainda falado no país. Surgiu como uma mistura de latim popular e as línguas faladas na região que é hoje o cantão dos Grisões. Todavia, segundo a UnescoLink externo, o romanche está ameaçado de desaparecer. Apenas 0,5% da população domina o idioma, apesar de todo o apoio dado à sua sobrevivência.

Há oitenta anos a ameaça vinha de fora: concretamente, na forma do fascismo introduzido por Benito Mussolini. O ditador considerava o romanche um dialeto da Lombardia e, dessa forma, o cantão dos Grisões pertenceria à Itália, assim como o cantão italófono do Ticino. Continue lendo

O suíço-alemão da Pensilvânia: uma língua que persistiu

As comunidades Amish e Menonitas não sãos as únicas que falam dialetos suíço-alemães hoje, nos Estados Unidos. Para Douglas Madenford que falou o suíço-alemão da Pensilvânia a vida toda, uma recente tendência para recuperar a língua tradicional é uma prova de sua riqueza e durabilidade.

Um trator e o reboque em um campo de cultivo na Pensilvânia, Estados Unidos
Uma terra de tradições mantidas pelos antigos colonos: trator e o reboque em um campo de cultivo na Pensilvânia, Estados Unidos.

(AFP)

“Guder Mariye, liewe Kinner!” (Bom dia, crianças queridas!)

Começo quase todo os dias com essas quatro palavras. O mais interessante sobre essa declaração é que eu sou americano. Minha família imigrou para a colônia da Pensilvânia nos anos 1700 e ficou por aqui até hoje. Doze gerações depois, ainda falamos a língua que nossos antepassados trouxeram quando cruzaram o Atlântico: o suíço-alemão da Pensilvânia (Pennsylvaanisch Deitsch, ou PD). Continue lendo

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