Línguas de imigração

Os pomeranos: um povo sem Estado finca suas raízes no Brasil

Registro de imigrantes pomeranos (sem data e local). Foto: pmsmj.es.gov.br

Registro de imigrantes pomeranos (sem data e local). Foto: pmsmj.es.gov.br

Os pomeranos: um povo sem Estado finca suas raízes no Brasil

Por Gustavo Barreto*

Imigrantes oriundos de Pomerânia tiveram de fugir de crises e perseguições sucessivas na Europa para tentar refazer sua vida no Brasil, único país do mundo onde ainda se fala regularmente o idioma pomerano.

A imigração em algumas regiões do Brasil passa praticamente desapercebida da imprensa dos grandes centros urbanos, como é o caso dos milhares de pomeranos que vivem atualmente no Estado do Espírito Santo. A Pomerânia, que não existe mais no mapa da Europa, era uma região localizada ao norte da Polônia e da Alemanha, na costa sul do Mar Báltico, pertencente ao Sacro Império Romano-Germânico até o começo do século XIX, tornando-se posteriormente parte da Prússia e, mais tarde, terminada a Segunda Guerra Mundial, dividida entre a Polônia e a Alemanha.

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Aluna da UnB é primeira cigana a concluir doutorado na América Latina

Foto: Marcelo Jatobá/UnB Agência

Foto: Marcelo Jatobá/UnB Agência

Aluna da UnB é primeira cigana a concluir doutorado na América Latina

Paula Soria teve de deixar seu grupo, que preza a oralidade e rejeita a escrita, para estudar. Em sua tese, analisa os estigmas atribuídos aos romà na literatura

Marcela D´Alessandro – Da Secretaria de Comunicação da UnB

A tese de 330 páginas e a dissertação, de 112, foram pouco para preencher a necessidade e a vontade de estudar de Paula Soria. Agora doutora em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB), a pesquisadora, que pertence ao grupo romà – nomenclatura para ciganos, ratificada durante o I Congresso Mundial Romani, realizado na Inglaterra em 1971 –, espera que sua história seja exemplo para que outras romani possam trilhar trajetórias acadêmicas sem abandonarem seu povo.

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Memórias de docentes leigas no ensino rural da região colonial italiana, Rio Grande do Sul (1930-1950)

grupo

Memórias de docentes leigas no ensino rural da região colonial italiana, Rio Grande do Sul (1930-1950)

Terciane Ângela Luchese, professora e pesquisadora do CNPq, Universidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil

Luciane Sgarbi Grazziotin, professora, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil

“Depois, então, vinha um ponto de História, Civilidade, a gente ensinava muito como a criança deve se portar, sentada, na igreja, perante as pessoas, como ela deve tomar a sopa, então a gente fazia aquele jeitinho com a colher, como deve ser […]. Essas coisas assim de higiene, escovar os dentes todas as manhãs, após as refeições, nunca ir pra mesa sem lavar as mãos […]. Toda essa parte de civilidade se ensinava muito às crianças, por que elas precisavam disso, não é? Por que eram crianças assim da colônia, que não tinham certas regras assim de higiene. […] Às vezes se dava um desenho. Geografia se explicava sobre Caxias do Sul, que é a cidade onde eles moram; depois o Estado.” Assim, a professora Guilhermina Lora Poloni Costa vai rememorando as práticas, os saberes e os modos de constituir o cotidiano escolar rural, entre as décadas de 1930 e 1950.

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La Lengua Talian no 1ºENMP

fibra-rsLa Lengua Talian no 1ºENMP

Oficio n° 016

Ilmos. Sres.
Difusores do Talian
Brasil – Itália.

Serafina Corrêa, 16 de julho de 2015.

Caros Amigos

O IPOL (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística), uma das mais respeitadas Entidades do setor linguístico do Brasil estará promovendo o 1° ENCONTRO NACIONAL DE MUNICÍPIOS PLURILÍNGUES, em 23,24 e 25 de setembro de 2015, em Florianópolis – SC.

Para informações do evento, favor acessarem http://1enmp2015.blogspot.com.br, ou como segunda opção blog e-ipol.org.

Nós, DIFUSORES DA LÍNGUA TALIAN, estaremos presentes e gostaríamos que fosse um encontro de todos os amigos na defesa e encaminhamento de propostas do Talian em todos os níveis, ou seja, nacional, estadual e municipal. Também, entre outras, será uma oportunidade de elaborarmos o Encontro Nacional que acontecerá em novembro de 2015, na cidade de Bento Gonçalves.

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Ensino do pomerano em escolas de Santa Maria de Jetibá (ES) é tema de reportagem na TV Brasil

pomeranoConheça o pomerano, idioma europeu falado no interior do Brasil

Em Santa Maria de Jetibá, município serrano do Espírito Santo, grande parte das escolas ensina a língua pomerana. A região foi colonizada por imigrantes que vieram da Pomerania, um território entre o nordeste da Alemanha e o noroeste da Polônia.

Para manter a cultura pomerana, além do ensino nas escolas, a língua é falada dentro de casa, entre os membros das famílias.

Assista à matéria do Repórter Brasil (ou clique aqui):

Fonte: EBC

Dissertação investiga cultura e língua pomeranas em escola de Santa Maria de Jetibá (ES)

Sintia Bausen Küster (ao centro) e os integrantes de banca de defesa de sua dissertação - Foto cedida por Sintia B. Küster.

Sintia Bausen Küster (ao centro) e os integrantes da banca de defesa de sua dissertação – Foto cedida por Sintia B. Küster.

Dissertação investiga cultura e língua pomeranas em escola de Santa Maria de Jetibá (ES)

Na última segunda-feira, 13 de julho, Sintia Bausen Küster, aluna do CE/PPGE/UFES, defendeu sua Dissertação de Mestrado intitulada Cultura e Língua Pomeranas: Um Estudo de Caso em uma Escola do Ensino Fundamental no Município de Santa Maria de Jetibá – Espírito Santo – Brasil. A dissertação, orientada pelo Prof. Dr. Erineu Foerste, foi resultado de uma pesquisa desenvolvida em uma escola localizada na zona rural, na localidade de Alto São Sebastião, no município de Santa Maria de Jetibá – Espírito Santo – Brasil, que possui um número expressivo de descendentes pomeranos, estabelecidos na região no final do século XIX. Analisou em uma escola de ensino fundamental, considerando a realidade sociolinguística dos alunos, como diferentes sujeitos, que ali interagem, veem e promovem sua cultura, em especial a língua pomerana. Avaliam-se aspectos do Programa de Educação Escolar a Pomerana (PROEPO) para verificar sua contribuição para a manutenção da língua materna pomerana.

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