Há 17 mil palavras portuguesas traduzidas para Changana
Um total de 17 mil palavras portuguesas estão traduzidas para a língua mais falada na capital de Moçambique, o Changana, no novo dicionário de Bento Sitoe, linguista e docente universitário.
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ANTÓNIO SILVA/LUSA
Um total de 17 mil palavras portuguesas estão traduzidas para a língua mais falada na capital de Moçambique, o Changana, no novo dicionário de Bento Sitoe, linguista e docente universitário.
Além do muito recorrente “Khanimambu”, que significa “obrigado”, é possível construir inúmeras expressões, como “Ripelile va ka hina”, que quer dizer, “Boa noite compatriotas”, exemplifica o autor, em entrevista à Lusa. Continue lendo
A língua também pode ser o pior inimigo na escola
Na maioria das escolas africanas a língua em que se leciona é a língua oficial do país e geralmente é uma língua europeia. Mas será que aprender a escrever num idioma que não é o aprendido em casa é uma boa ideia?
A sul do Saara falam-se mais de 2.000 idiomas africanos diferentes. Estes ouvem-se, sobretudo, dentro das casas e na rua, em algumas estações de rádio, mas quase nunca dentro das salas de aula: aqui as línguas ensinadas são uma herança da era colonial. Muitas crianças, especialmente as provenientes de ambientes rurais, entram nas escolas de inglês, francês ou português com poucos conhecimentos.
Para a especialista em educação, Birgit Brock-Utne, da Universidade sul-africana de Witwatersrand, aprender num idioma que não é a língua materna é contraproducente. “Já fizemos experiências em escolas secundárias na Tanzânia e em escolas primárias na África do Sul onde pusemos as crianças a aprender na língua que lhes é familiar e vimos como são muito melhores”, garante a investigadora. Continue lendo
Orientação Sesu e Secadi e modelos de formulários – Programa Bolsa Permanência
NOTA TÉCNICA Nº 16/2018/CGRE/DIPPES/SESU/SESU, divulgada pelo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PROCESSO Nº 23000.019926/2018-10
INTERESSADO: SECRETARIA DE ENSINO SUPERIOR – SESU, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA,
ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO – SECADI, IFES
ASSUNTO: Reficação da Nota Técnica nº 15/2018/CGRE/DIPPES/SESU/SESU. Bolsa Permanência. Inscrições 2018.
1. Tendo como referência a Portaria MEC nº 560, de 14 de junho de 2018, a presente Nota Técnica refica o item 2.6 da Nota Técnica nº 15/2018/CGRE/DIPPES/SESU/SESU, de 17/8/18: onde se lê: “os estudantes indígenas e quilombolas têm até o dia 28/8/2018 para se inscreverem no PBP e as IFES têm até o dia 28/9/2018 para correção de documentos apresentados pelos estudantes e sua respecva autorização.”, leia-se: “os estudantes indígenas e quilombolas têm até o dia 31/8/2018 para se inscreverem no PBP e as IFES têm até o dia 28/9/2018 para correção de documentos apresentados pelos estudantes e sua respecva autorização.”.
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Show de Fanta Konatê une ritmos africano e brasileiro
Ancestralidade e contemporaneidade africana e brasileira se misturam em ritmos, cantos e danças, no show que a cantora, compositora e bailarina Fanta Konatê fez no teatro do Sesc Sorocaba.
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A cantora, compositora e bailarina fará show ao lado de percussionistas sorocabanos – DIVULGAÇÃO
O espetáculo faz parte da programação especial do projeto “Iorubrá Quilombo: Cultura, Território e Resistência”, que acontece no mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra. O show reúne músicas autorais, em malinkê e sussú, línguas faladas na Guiné Conacri, que tratam de temas sociais atuais, baseados na realidade da África Ocidental e do Brasil, e sobre reflexões para o ser humano, como a valorização dos laços familiares, o exercício da solidariedade, o respeito à natureza e o desapego a bens materiais. “São músicas com mensagens universais, sobre valores que merecem serem compartilhados com todo mundo”, afirma a cantora.
Já a sonoridade das faixas mescla instrumentos como guitarra, violão, saxofone e bateria com djembê, tambor originário de Guiné Conacri, que alcança uma grande gama de sons diferentes.
Fanta, aliás, é filha de Djembefolá Famoudou Konatê, considerado o maior mestre vivo do instrumento em todo o mundo.
As músicas, inéditas, farão parte do primeiro DVD de Fanta Konatê e a Troupe Djembedon, banda que entre seus integrantes tem os percussionistas sorocabanos Barba Marques, Manu Batista e Fábio Serra. O álbum gravado ao vivo, ainda sem título, será lançado em março e está disponível para pré-venda pelo site www.embolacha.com.br.
Além de ocorrer na data em que é comemorado o Dia da Consciência Negra, Fanta Konatê, nascida em Guiné Conacri, na África, destaca que o show também é especial porque celebra seus 15 anos de carreira no Brasil. “Depois que eu cheguei ao Brasil, o primeiro show que fiz foi no Sesc Sorocaba [antes da inauguração do prédio, em 2012, o palco da unidade ficava em uma tenda provisória]. É a realização de um sonho e uma alegria enorme poder voltar”, comemora a artista, que veio morar no país depois de se casar com o percussionista brasileiro Luis Kinugawa, que também faz parte do grupo.
Além de cantora, compositora e bailarina, Fanta é fundadora do Instituto África Viva em São Paulo. Foi arte-educadora das ONGs Medecins Sans Frontiers e Enfants Refugiées du Monde, que assiste adolescentes que moram na rua e refugiados de guerra na Guiné.
Fanta também trabalhou em projetos sócio culturais no Brasil, como Fábricas de Cultura, Meninos do Morumbi, Quitutes e Batuques, e recebeu o Prêmio Luíza Mahin da Prefeitura de São Paulo em reconhecimento ao seu trabalho de difusão da cultura africana. Atualmente, a artista está construindo a ONG Instituto África Viva em Conacri, capital da Guiné, que visa promover a educação e ações de desenvolvimento humano sustentável, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Fonte: Jornal Cruzeiro
Reis de Angola apresentam cultura Bantu ao Brasil
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Chamado de “IV ECOBANTU” – Encontro Internacional das Tradições Bantu, o evento junta no país sul-americano o rei do Bailundo, Armindo Francisco Ekuikui V, o chefe do Lumbu, Afonso Mendes, e o rei do Ndongo, Buba N`vula Ndala Mana. Continue lendo
Língua Cabo-verdiana vai ser classificada património nacional
O Instituto do Património Cultural (IPC), que integra o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, vai trabalhar uma proposta para a oficialização da Língua Cabo-Verdiana no quadro da revisão constitucional que deverá acontecer nos próximos tempos. Antes, e como estratégia nesse sentido, já vai começar a trabalhar um dossier para classificação da Língua Cabo-verdiana como património imaterial nacional.
Em entrevista ao Expresso das Ilhas (ver edição nº 845 desta quarta-feira), o presidente do IPC avança que o dossier será trabalhado na mesma linha que outros dossiers de classificação de património imaterial, como foi o caso da festa de São João – cuja classificação aconteceu em finais de Novembro passado – e contemplará a realização de um inventário. Continue lendo