Gestão do Conhecimento

Confederação Ibero-americana de Comunicação reúne 700 investigadores em Braga

A afirmação do português e do espanhol como línguas do pensamento, criação, conhecimento e cultura vai juntar mais de 700 investigadores, na Universidade do Minho, no 2º congresso da Confederação Ibero-americana de Associações Cientificas e Acadêmicas de Comunicação (Confirbercom).

Sob o tema “Os desafios da Internacionalização”, investigadores de 20 países vão “partilhar conhecimento” com o intuito de “contrariar” a construção de um mundo global “hegemonicamente” de língua inglesa, adianta a academia minhota, em comunicado enviado hoje à agência Lusa. Assim, segundo o presidente da Confirbercom, Moisés de Lemos Martins, as Ciências da Comunicação têm a “responsabilidade política e cívica” de construir uma comunidade científica ibero-americana. http://dinheirodigital.sapo.pt/images_content/2014/Confibercom.jpg

“Uma língua que não se esforce para dizer os avanços do nosso tempo e também as contradições e inquietações, assim como os seus bloqueios e os seus impasses, uma língua que não tenha pensamento, não cria conhecimento, torna-se arcaica, estiola e morre”, salienta o responsável. Para Moisés de Lemos Martins, “o fortalecimento de uma comunidade ibero-americana contraria a ideia única de um mundo globalizado monocolor, hegemonicamente falado em inglês”.

Por isso, o responsável deixa um alerta. “As Ciências da Comunicação têm a responsabilidade de concorrer para a construção da comunidade científica ibero-americana sólida, interrogando em português e espanhol os modos como nos distintos países deste espaço transcontinental interagimos uns com os outros e neles fazemos comunidade”, referiu.

Durante os quatro dias de congresso vão ser apresentadas mais de 900 comunicações em 160 sessões de grupos temáticos. Brasil, Portugal, Espanha e México lideram o número de inscrições registando-se ainda uma “presença substancial” de investigadores da Venezuela, Colômbia, Argentina, Peru e Equador.

Fonte: RTP.

Juiz de direito defende o ensino do alemão nas escolas de Santa Catarina

Márcio Schiefler Fontes diz que Estado está testemunhando sua herança linguística minguar

 “No mundo inteiro o multilinguismo se consolida como uma das marcas da educação de qualidade. A onipresença da língua inglesa não suprimiu a necessidade e a vantagem do conhecimento de outros idiomas. Ao contrário, alguns outrora tidos como exóticos (para ficar no japonês nos anos 90 e no mandarim neste início de século) despontam como de grande interesse comercial, turístico e mesmo acadêmico. Enquanto alguns buscam um caminho a seguir, Santa Catarina testemunha sua rica herança linguística minguar geração após geração.http://www.joinville.sc.gov.br/public/portaladm/imagens/fotos/thumb-56a0f7449911a4c0ab4188d605676d28.JPG

 Como primeira língua, o alemão é o idioma mais difundido na Europa. Sua posição proeminente entre as línguas internacionais (rol em que também figura nosso português), com mais de 200 milhões de falantes no mundo, e a posição central da Europa germânica o promovem naturalmente como língua franca dos negócios e de conexão entre diversos povos. Sua semelhança com vários outros idiomas (holandês, ídiche, as línguas nórdicas, o próprio inglês) o torna ferramenta de acesso a inúmeras culturas. Um fator decisivo de expansão da língua alemã no mundo foram as sucessivas levas de migrantes que deixaram a Europa central ao longo de centenas de anos com destino à Europa Oriental, à Grã-Bretanha, às Américas.

 Santa Catarina ocupa papel de destaque nessa história, o que só torna mais gritante a ausência de uma política educacional clara de valorização desse potencial que se esvai diante dos olhos, demandando investimento inversamente proporcional à demora de o resgatar. Enquanto a diversidade e a particularidade dos dialetos alemães ainda praticados em SC (Plattdeutsch, Westfälisch, Hunsrückisch) levam alguns pesquisadores a cogitar uma variante própria, o Katharinensisch, nem a rede pública nem a rede particular demonstram aptidão para a importante tarefa. Faltam-nos energia, competência, enfim, vontade.”

Fonte: Diário Catarinense.

Aplicativo móvel Lingua.ly transforma o ambiente do aprendizado de idiomas

Lingua.ly, uma solução multiplataforma que explora o ambiente e interesses do usuário para criar uma experiência personalizada de aprendizado de idiomas, anunciou o lançamento de seu aplicativo gratuito para Android. O novo aplicativo ensina os aprendizes de nível iniciante a avançado por meio da transformação de conteúdo diário em prática divertida e simples, apoiando a filosofia educacional de que os idiomas são melhor aprendidos através da imersão em vez dos planos tradicionais de livros didáticos e lições.

http://i1.ytimg.com/vi/tsCfffA5LGY/maxresdefault.jpgÀ medida que os usuários leem o conteúdo estrangeiro em seus dispositivos móveis e destacam palavras desconhecidas, o Lingua.ly utiliza um inteligente dicionário móvel para fornecer a tradução dessas palavras. O aplicativo então utiliza essas palavras para fornecer jogos e cartões personalizados com dicas visuais, contextuais e de áudio para ajudar os aprendizes a memorizar as palavras desconhecidas – uma forma divertida e perfeita de aprender um idioma. Esta é a primeira vez que um aplicativo oferece um dicionário móvel integrado a um sistema de aprendizado de idiomas, beneficiando ambos estudantes em sala de aula e entusiastas de aplicativos de idiomas. O dicionário móvel também possibilita que os usuários pesquisem e aprendam palavras em mais de 20 idiomas diferentes.

“Somos parte de um novo paradigma, com a tecnologia móvel pronta para modificar o cenário do aprendizado de idiomas”, disse o Dr. Jan Ihmels, Diretor Executivo do Lingua.ly. “As pessoas aprendem melhor quando estão envolvidas – complementar cursos de idiomas estrangeiros com conteúdo do mundo real enriquece a experiência de tornar o idioma mais memorável”.

O Lingua.ly possui atualmente uma base multinacional de usuários da sua extensão de navegador no Google Chrome e que funciona em sinergia com o aplicativo móvel – então, caso os usuários desejem se referir, através do aplicativo móvel, a uma palavra anteriormente pesquisada na extensão de navegador, isto é perfeitamente possível. A tecnologia que impulsiona tanto a extensão do navegador quanto o novo aplicativo móvel aprende os interesses e o nível de habilidade dos usuários através de seu banco de palavras e atividade online. Ele, então, é capaz de reconhecer a correspondência de um material de leitura e fornecer conteúdo personalizado, atual e presente na internet na forma de artigos, postagens em blogs, histórias curtas e outros – tornando a solução do Lingua.ly a inicialização perfeita para a multidão de aprendizes estagnados na área de nível “intermediário”. O conteúdo personalizado pode ser fornecido nos seguintes idiomas: inglês, francês, espanhol, árabe e hebreu.

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Aprovado o Marco Civil da Internet

O Marco Civil da Internet foi uma grande vitória para a sociedade brasileira, pois através da pressão da opinião publica, com excelente atuação da AVAAZ, o texto inicial, que cerceava as liberdades dos usuários em benefício das grandes operadoras e empresas, restringindo a circulação de informações e permitindo o controle dos dados pessoais dos cidadãos, acabou sendo modificado afim de respeitar os direitos civis garantidos em lei pela constituição.

Guardem o dia 25 de março de 2014 na memória. Este dia será lembrado como o dia do Marco Civil da Internet em todo o mundo. Neste dia, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que tem todas as características de um projeto impossível de ser aprovado numa Casa como essa. A principal delas: o fato de contrariar interesses econômicos poderosos ao garantir direitos dos cidadãos e cidadãs. O Marco Civil da Internet aprovado aponta claramente para o tratamento da comunicação como um direito fundamental e não apenas como um negócio comercial. Trata-se de algo inédito na história brasileira, que só foi possível por um conjunto de fatores.

Em primeiro lugar, a intensa participação e mobilizações de organizações da sociedade civil e ativistas da liberdade na internet, que estiveram envolvidos com o Marco Civil desde sua primeira redação até a vitória obtida nesta terça-feira na Câmara. O fato de ser um texto elaborado com ampla participação popular garantiu ao Marco Civil uma legitimidade conferida a poucas matérias que tramitam pelo Congresso Nacional.

Aprovação Marco Civil da InternetEm segundo lugar, o relatório substitutivo do texto ficou a cargo do deputado Alessandro Molon (PT/RJ), que se mostrou um persistente articulador e negociador, ouvindo os mais diferentes interesses em jogo e buscando acomodá-los sem comprometer os três pilares centrais do texto: a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários.

Em terceiro, o governo, que já se mostrava adepto do Marco Civil, comprou a briga em sua defesa após as denúncias de espionagem da Presidenta Dilma feitas por Eduard Snowden. Sem isso, talvez o Marco Civil da internet não tivesse sido colocado em urgência constitucional na Câmara, e poderia estar ainda na longa fila de projetos estratégicos para o país à espera de entrada na pauta do plenário.

Mesmo assim, há duas semanas, ninguém – nem o governo, nem o relator, nem a sociedade civil – seria capaz de prever uma votação como a deste dia 25 de março, feita simbolicamente, porque apenas um partido, o PPS de Roberto Freire, orientou voto contrário. Como escrevemos neste blog, a votação do Marco Civil havia sido capturada pelo jogo eleitoral de 2014.

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Aplicativo auxilia turistas com idiomas em viagens internacionais

O aplicativo “Oi Turista”, criado pelo empreendedor e presidente da Associação de Startups e Empreendedorismo Digital (Asteps), Antonio Ventura, tem a proposta de auxiliar os usuários a encontrarem pessoas que falam seu idioma em viagens internacionais. O aplicativo vem ajudar principalmente brasileiros que têm pouco conhecimento em outras línguas, como aponta estudo publicado em agosto de 2012 pela British Council (ONG do Reino Unido), que revelou que apenas 5% da população brasileira pode ser considerada fluente no inglês, por exemplo.   

Gratuito e disponível para sistema iOS, o aplicativo suporta mais de 50 idiomas.  Além de possibilitar encontrar pessoas que falam a mesma língua, o aplicativo facilita o encontro de informações úteis para o turista na cidade que visita. As pessoas que usam o aplicativo podem identificar highlights na cidade, dizendo se estão próximas do ponto em que o turista quer chegar, o horário de funcionamento dos estabelecimentos, o preço dos lugares, entre outros detalhes.    O aplicativo é, inclusive, uma boa alternativa para os turistas que visitarão as cidades brasileiras durante a Copa do Mundo, ajudando-os a se comunicar e aproveitarem melhor a viagem.

Fonte: Brasil Turis.

Helder Macedo: Português tem de ser “língua da diferença”

O escritor Helder Macedo defendeu hoje que o Português “tem de se assumir como língua da diferença” e “explodir em todas as direções” até porque depende “muitíssimo mais dos que o adotaram” como sua língua.
Português tem de ser língua da diferença O português “tem de se assumir como a língua da diferença porque se nós, em português, não formos capazes de entender a diferença entre o português e o angolano ou entre o brasileiro e o moçambicano, aí torna-se numa língua impositiva, culturalmente colonialista, quando tem de ser o oposto: Tem de explodir em todas as direções e ser uma língua da diferença”, disse Helder Macedo, à agência Lusa.
Como assinalou o poeta, romancista e ensaísta – que proferiu, ao final da tarde, uma palestra subordinada ao tema “O Português e a Cultura Lusófona no Mundo de Hoje” no Instituto Politécnico de Macau – “é isso que, de certa maneira, acontece um bocado com a língua inglesa”, idioma literário de paquistaneses, nigerianos, indianos ou de norte-americanos. “Nós ainda temos o sentido um bocado imperialista da língua portuguesa”, criticou Helder Macedo, para quem “é muito importante que os praticantes culturais de língua portuguesa percebam que se podem entender uns aos outros sem nenhum dominar”.

Para o escritor, “se as várias culturas de língua portuguesa se levarem culturalmente a sério deixam de ser periféricas em relação à cultura inglesa e às outras culturas e passam a assumir a sua própria identidade”. “A sobrevivência da língua portuguesa vai ser muito menos dependente de Portugal europeu do que do Brasil, Angola, Moçambique. Esses é que são os países que vão manter a [sua] importância internacional e o desenvolvimento da língua portuguesa, com todas as variantes que vai ter”, argumentou.

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