Embaixador reitera posição do Brasil de cumprimento do acordo ortográfico
O embaixador brasileiro Mario Vilalva enviou, no último dia 20, uma carta aos deputados portugueses onde aponta a posição do Brasil sobre o AOLP (acordo ortográfico da língua portuguesa). O parlamento de Portugal debate e vota, na próxima sexta-feira (28), três projetos de resolução sobre o Acordo Ortográfico
O deputado Acácio Pinto, Deputado do PS, do Distrito de Viseu, publicou em seu blog e transcreveu parte do documento: “Começo por reiterar o compromisso do Governo brasileiro com o cumprimento do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Como se recorda, depois de assinado em 16 de dezembro de 2007, o Acordo foi ratificado pelo Congresso Nacional (Câmara e Senado) e sua implementação passou a ser obrigatória em todo o país por força do Decreto nº 6.583/08, publicado no Diário Oficial da União, em 30 de setembro de 2008, ressalvado o período de transição, ampliado recentemente por decreto legislativo até final de 2015, a fim de assegurar a assimilação das novas regres entre os quase 200 milhões de habitantes, em um território de 8,5 milhões de km2.” Leia Mais
Aprovado o Plano de Ação de Lisboa
O Plano de Ação de Lisboa, resultante da II Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, foi aprovado pelo XII Conselho Extraordinário de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no dia 20 de fevereiro de 2014, em Maputo. Leia a resolução, clique aqui .
Joinville ganhará curso de graduação à distância em Letras Libras
Abertura do curso surge de uma parceria entre a Fundamas e a UFSC
O programa Universidade do Trabalhador (Unit) da Prefeitura de Joinville e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vão oferecer o curso de graduaçãoem Letras Libras (Língua Brasileira de Sinais) à distância – bacharelado e licenciatura. O termo de parceria foi assinado pela Fundação Municipal Albano Schmidt (Fundamas), gestora da Unit, na tarde desta segunda-feira. A assinatura foi feita na Casa Brasil Sul, no bairro João Costa, onde funciona o Instituto Joinvilense de Assistência aos Surdos (IJAS).
O ingresso ao curso será por vestibular, e os candidatos precisam ser fluentes na Língua Brasileira de Sinais. O edital com todas as regras do processo seletivo especial será lançado em março. Serão 60 vagas, 30 delas para bacharelado (para trabalhar como intérprete) e outras 30 para licenciatura (para atuar em escola). O curso terá duração de quatro anos, com aulas quinzenais, aos sábados (manhã e tarde). O polo de ensino a distância vai funcionar no Centro Educacional e Social do Itaum (Cesita), no bairro Itaum.

Conforme o termo de parceria, a Fundamas cede o espaço físico e monitores para acompanhamento das turmas. A UFSC entra com a equipe pedagógica que irá acompanhar o aluno, a transmissão e os professores para as aulas presenciais previstas durante o curso. O presidente do Instituto Joinvilense de Assistência aos Surdos (IJAS), Jackson Silva, destacou que a preparação de novos profissionais na língua dos sinais é uma luta de dez anos e que o curso superior será um marco para Joinville. —Pelo censo do IBGE de 2010, temos 23 mil surdos na cidade. O curso de graduação vai permitir que as pessoas que estudam libras se aperfeiçoem mais e tenham mais condições de passar conhecimento aos surdos—, ressalta.
Fonte: A Noticia Clicrbs.
Jovem brasileiro cria mão mecânica que reproduz sinais de LIBRAS
Estudante de mecatrônica, o carioca Tito Leal teve a ideia ao perceber que poucas escolas do Brasil estão preparadas para lidar com alunos surdos e mudos
A vida dos deficientes brasileiros não é nada fácil. É realmente difícil encontrar escolas públicas capazes de atender um aluno surdo ou mudo de maneira eficiente, por exemplo – e não são todos os pais que têm o cuidado de matricular seus filhos em um colégio especial, dotado de professores qualificados para lidar com esse tipo de obstáculo na aprendizagem.
Foi pensando nisto que o carioca Tito Leal, estudante de mecatrônica na Escola Técnica Rezende-Rammel, se juntou aos seus amigos para desenvolver uma mão mecânica capaz de reproduzir os símbolos utilizados pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). De acordo com o jovem, a ideia do projeto é auxiliar professores a instruir alunos especiais de uma maneira muito mais simples e envolvente, utilizando para isto um equipamento bastante acessível.
Mão robótica consegue reproduzir sinais de LIBRAS
A mão mecânica se conecta a um computador e basta usar um software especial para fazer o membro artificial reproduzir as letras do alfabeto português em LIBRAS. O aparelho é feito com placas de polipropileno, mesmo material usado em tábuas de corte de carne. Os movimentos da mão, por sua vez, são realizados por dedos feitos de correntes de bicicleta e são acionados por cabos de aço e de servomotores.
Tito afirma que sempre teve interesse nas áreas de robótica e automação mecânica. “Eu e meu grupo procurávamos algo dentro da mecatrônica que resolvesse um problema de grande relevância social. E quando decidimos o que fazer, recebemos todo o apoio necessário do nosso orientador”, afirma o jovem. “Conseguimos reproduzir seis sinais em LIBRAS com perfeição. Ainda não tivemos a oportunidade de testar em crianças com deficiência em alfabetização, mas o projeto foi muito bem recebido por quem entende a linguagem de sinais. Futuramente, o protótipo poderá ser implantado em feiras, shoppings e lojas, o que facilitará a vida dos surdos e mudos, que poderão se comunicar melhor com o mundo”, finaliza.
Fonte: Tecmundo.
MEC disponibiliza 62 títulos grátis da Coleção Educadores.
Estão disponíveis no portal Domínio Público do Ministério da Educação e Cultura Brasileiro a Coleção Educadores, com 62 títulos. As obras são dirigidas aos professores da educação básica e às instituições de educação superior que atuam na formação de docentes, mas o acesso é livre no portal.
Paulo Freire, Anísio Teixeira, Jean Piaget e Antônio Gramsci, dentre outros, fazem parte da Coleção Educadores. Integram a coleção 31 autores brasileiros, 30 pensadores estrangeiros e um livro com os manifestos Pioneiros da Educação Nova, escrito em 1932, e dos Educadores, de 1959.
Confira as coleções e faça o download das obras no Portal Domínio Público
Fonte: Blog do IILP.
Software com ‘imaginação’ é a nova fronteira da inteligência artificial
Em algum lugar, num edifício envidraçado a quilômetros de San Francisco, um computador está tentando imaginar uma vaca.
O software visualiza vacas de tamanhos diversos e em posições diferentes. Em seguida, desenha versões digitais rudimentares, não uma coleção de fotografias, mas sim o produto de sua “imaginação”.
A tecnologia foi desenvolvida pela Vicarious FPC Inc., uma empresa novata quase secreta financiada pelos primeiros funcionários do Facebook Inc. FB -0.25% e outros investidores que fazem parte do mundo da inteligência artificial, que está em rápida expansão. A empresa está unindo pedaços de código inspirados no cérebro humano, com o objetivo de criar uma máquina que pode pensar como os seres humanos.
Um software tão poderoso ainda está a anos de ficar pronto, se é que algum dia vai ficar, e levanta todos os tipos de questões éticas. Mas as possíveis aplicações dele — como traduzir línguas estrangeiras perfeitamente, identificar objetos em fotografias e conduzir automóveis que dirigem sozinhos através de cruzamentos movimentados — são tão atraentes que gigantes da tecnologia como o Facebook e o Google Inc. GOOG -0.52% estão investindo pesado em inteligência artificial.

Uma série de imagens de uma vaca criadas pelo software de inteligência artificial da Vicarious.
Há duas semanas, o Google anunciou que adquiriu a Deepmind, uma empresa pequena de Londres semelhante à Vicarious, por mais de US$ 500 milhões, de acordo com duas pessoas a par do assunto. O Facebook estava supostamente interessado na Deepmind e, dois meses atrás, contratou Yann LeCun, professor da Universidade de Nova York que é considerado um dos maiores especialistas na área, para digirir um laboratório novo de inteligência artificial.