Políticas Linguísticas e educação: migrações, fronteiras e deslocamentos
Políticas Linguísticas e educação: migrações, fronteiras e deslocamentos é um dos grupos temáticos contemplados na programação do IV Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação, que acontecerá na semana de 23 a 27 de agosto de 2021
O GT dá prioridade às pesquisas que buscam refletir sobre os desafios implicados nas garantias dos direitos linguísticos no Brasil no campo da educação, considerando demandas intrínsecas à diversidade linguística existente no Brasil em confluência com o fluxo migratório recente.
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Abaixo-assinado contra a indicação da nova presidenta da Capes
Pela demissão da nova presidente da CAPES, Cláudia Mansani Queda de Toledo.
Na quinta-feira, 15 de abril, foi nomeada a Dra. Cláudia Mansani Queda de Toledo como nova presidente da CAPES. Uma de suas principais funções será implementar o novo sistema de avaliação da pós-graduação no Brasil. De acordo com o G1 (1), Cláudia coordena um programa de pós-graduação no Centro Universitário de Bauru, anteriormente Instituto Toledo de Ensino (ITE), que foi descredenciado em 2017 pela própria CAPES por qualidade insuficiente (NOTA 2). Segundo notícia da Folha de S. Paulo (2), o Instituto Toledo de Ensino (ITE) foi criado pela família de Cláudia e já em 2002 foi denunciado por desvio de recursos para membros da família, incluindo Cláudia (3).
A comunidade acadêmica brasileira, que se destaca por sua produção científica na América Latina e internacionalmente, não pode aceitar que a CAPES, órgão dedicado à promoção e manutenção da qualidade do ensino superior e da pesquisa no Brasil, seja presidida por uma profissional ligada a programas de baixíssima qualidade e instituições com suspeitas de irregularidades. O Brasil apresenta diversas universidades que se destacam nos rankings internacionais de avaliação, sendo 6º país mais representado no World University Rankings 2021 (4), e tendo 7 universidade no QS World University Ranking 2021, incluindo uma universidade entre as 200 melhores do mundo (5).
Exigimos a demissão imediata da Dra. Cláudia Mansani Queda de Toledo da presidência da CAPES e a entrada de um(a) presidente que represente a qualidade em pesquisa e ensino na edução superior brasileira e com experiência e qualidade técnica para liderar a avaliação da pós-graduação no Brasil.
FONTES:
(3) https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2001200207.htm
(4) https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/brasil-ranking-universidades-the/
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IDH: estagnação na educação faz Brasil cair cinco posições no ranking da ONU
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O Brasil caiu cinco posições no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas , que mede o bem-estar da população considerando indicadores de saúde, escolaridade e renda. Dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que o país recuou da 79ª posição em 2018 para a 84ª em 2019. A estagnação na educação foi a principal causa do resultado.
Apesar de o país não ter recuado nos indicadores de saúde, escolaridade e renda avaliados, outros países cresceram mais que o Brasil, por isso a queda de posição. O Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH ) brasileiro é de 0,765.
Pelo critério da ONU , quanto mais perto de 1, maior é o desenvolvimento humano. Foi uma evolução de 0,003 em relação a 2018, considerado pelos pesquisadores do Pnud um “crescimento lento”.
Em 2019, a expectativa de vida era de 75,9 anos, um pouco maior que a registrada um ano antes (75,7). Em 2015, eram 75 anos. Já a renda per capita anual saiu de US$ 14.182 em 2018 para US$ 14.263 no ano seguinte. Em 2015, era de US$ 14.775.
É a falta de avanços na educação que está afetando o desempenho do Brasil. O período esperado para que as pessoas fiquem na escola parou em 15,4 anos desde 2016. A média de anos de estudo foi de 7,8 anos em 2018 para 8 anos em 2019.
O Relatório de Desenvolvimento Humano apresenta o IDH de 2019 para 189 países e territórios reconhecidos pela ONU. A Noruega lidera a lista, com 0,957, seguida por Irlanda, Suíça e Hong Kong. O pior colocado é o Níger (0,394).
Quando analisados os dados do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), apenas a Rússia apresenta um IDH maior que o do Brasil, com 0,824.
No Brasil , o desenvolvimento humano despenca, no entanto, quando a desigualdade entra na equação. O país perde nada menos que 20 posições quando o indicador é ajustado à desigualdade. O IDH de 0,765 cai para 0,570, uma queda de 25,5%.
É a segunda nação que mais perde posições, atrás apenas de Comores, um país do leste da África com 830 mil habitantes. O IDH ajustado para a desigualdade é calculado para 150 países.