Dia Internacional da Língua Materna – Educação de qualidade, língua(s) de ensino e resultados de aprendizagem

Mãe e filha (República Democrática Popular Laos) – Foto: Alison Clayson/UNESCO/WWAP
Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional da Língua Materna, 21 de fevereiro de 2016
O tema do Dia Internacional da Língua Materna de 2016 é “Educação de qualidade, língua(s) de ensino e resultados de aprendizagem”.
Isso destaca a importância da língua materna para a educação de qualidade e a diversidade linguística, para fazer avançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Unesco alerta que 40% dos estudantes não têm acesso a educação em sua língua

Professor Suwilai Premsrirat | Fonte: Unesco
Especial Dia Internacional da Língua Materna: 21 de Fevereiro
Paris (EFE) – A Unesco alertou nesta sexta-feira, 19, que 40% da população mundial não têm acesso à educação em uma língua que fale ou entenda, o que prejudica a aprendizagem dos estudantes, especialmente dos mais pobres (ver notícia original aqui ou abaixo).
Em algumas sociedades multiétnicas com frequência uma língua foi imposta para a educação, às vezes por necessidade, como o espanhol em vários países da América Latina, ou inglês e o francês em muitos Estados africanos, ou o farsi no Irã, afirmou a organização.
Dobragem ou legendas?
Desenhos animados dobrados em português ou apenas com legendas? O EDUCARE.PT esteve à conversa com especialistas na matéria para perceber se a televisão pode contribuir para ensinar inglês às crianças.
Andreia Lobo
Na televisão começa o Karate Kid, de 2010, com Jaden Smith no papel principal. Entusiasmado, Gonçalo, de 8 anos, vai sentar-se no sofá com a mãe. Vão ver o filme no idioma original, com recurso a legendas em português. Se a família vivesse em Espanha ou no Brasil, só para dar dois exemplos, ouviria as falas das personagens dobradas na sua língua nativa. Assim, vai ouvi-las em inglês. Portugal, ao contrário do país vizinho e do país-irmão, não recorre com tanta frequência à dobragem. Filmes, séries televisivas, desenhos animados tendem a manter as “vozes originais”. Exceção feita aos que são dirigidos às crianças. Na televisão há programas infantis com e sem legendas. Sendo o inglês predominante no mundo audiovisual, será que a tendência para legendar em vez de dobrar traz vantagens na aprendizagem do idioma? Vamos por partes.
Uff Hunsrickisch schreiwe: Entrevista mit Cléo Altenhofen / Escrever em Hunsrückisch: Entrevista com Cléo Altenhofen
O IPOL e o Grupo ALMA-H (Atlas Linguístico da Minorias Alemãs na Bacia do Prata: Hunsrückisch – http://www.ufrgs.br/projalma) da UFRGS iniciaram, em janeiro deste ano, os trabalhos para o Inventário do Hunsrückisch como língua brasileira de imigração, cujo objetivo é reunir um conjunto de informações sobre essa língua visando seu reconhecimento como Referência Cultural Brasileira. A pesquisa será realizada em várias cidades e comunidades dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo.

Cléo Altenhofen – Foto: SWR.de
A execução desse e de outros inventários traz à tona importantes debates sobre a especificidade das línguas brasileiras e seu futuro. Por “línguas brasileiras” compreende-se, de acordo com a política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL/IPHAN/MINC), o conjunto das línguas presentes no país há pelo menos três gerações, sejam elas indígenas, afro-brasileiras, de sinais, crioulas ou de imigração.
Entre as questões em debate está a política de produção de escrita ou escritas da língua. Essa é uma questão central para grande parte das línguas brasileiras e foi fortemente tematizada no I Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues, realizado em setembro de 2015, em Florianópolis. Para contribuir com esse debate, e avançar na implementação do INDL, o IPOL e parceiros têm a honra de publicar essa primeira entrevista com o professor Cléo Altenhofen, coordenador do Projeto ALMA-H / UFRGS, sobre as perspectivas para a escrita do Hunsrückisch (pt. hunsriqueano). Prevemos realizar outras entrevistas que serão oportunamente divulgadas.
Ortografia da língua brasileira de imigração alemã Hunsrückisch
Entrevista com Cléo Altenhofen
Por Willian Radünz (Graduando, UFRGS)
1. O Hunsrückisch é uma língua essencialmente falada. Uns diriam que é uma língua ágrafa, que não tem, pelo menos por enquanto, uma escrita definida. O que isso significa para a discussão sobre a “escrita do Hunsrückisch”?
A maioria dos falantes de Hunsrückisch de fato apenas fala sua língua e não a escreve, embora o pudesse, mesmo que só para anotar uma lista de compras do supermercado ou para terminar um e-mail com um “fosche Abrass”. Historicamente, quando se precisava escrever em alemão, por exemplo a ata de uma sociedade de canto, ou uma inscrição em uma sepultura, ou mesmo um ditado em um pano de prato, no caso um Wandschoner, se optava pela escrita em Hochdeutsch. Contudo, não se pode dizer que não há uma tradição escrita em Hunsrückisch. Basta lembrar os contos do Padre Balduíno Rambo, os poemas de Alfredo Gross e de Lily Clara Koetz, livros como o de José Inácio Flach, ou ainda diversos textos avulsos em jornais ou almanaques e revistas, como o Brumbärkalender e o Sankt Paulus Blatt. Eles fazem parte da história da língua Hunsrückisch, no Brasil. Ignorá-los é ignorar sua história e memória. Assim, temos aqui um primeiro princípio, fundamental para mim, ao discutir a escrita do Hunsrückisch: o respeito à sua história e coletividade. A consequência é que não podemos simplesmente inventar uma escrita nova, como se não tivesse havido nada antes. Porque, se quisermos compreender por que o Hunsrückisch é como é, temos que dialogar com a sua história e origem. O Hunsrückisch não foi inventado por nós, e sim herdado como uma construção coletiva de várias gerações.

Fonte: Projeto ALMA-H
II Escuela de Verano PELSE Lenguas: integración y diversidad
Del 15 al 18 de febrero de 2016 se llevará a cabo en la Ciudad de Córdoba-Argentina la segunda edición de la Escuela de Verano PELSE (Portugués y Español como lenguas segundas y extranjeras).
La Actividad está coorganizada por el Núcleo Disciplinario PELSE (Enseñanza de Español y Portugués como Lenguas Segundas y Extranjeras) de la Asociación de Universidades del Grupo Montevideo (AUGM); la Prosecretaría de Relaciones Internacionales, de la Universidad Nacional de Córdoba, La Facultad de Lenguas de la Universidad Nacional de Córdoba , la Escuela de Lenguas de la Universiad Nacional de Rosario y el Centro de idiomas de la Universidad Nacional del Litoral.
Descargar pdf Programa Final II EV PELSE aulas
Chamada para III CIPLOM/EAPLOM; prazo para submissão de resumos encerra 14/02
Prazo para submissão de resumos prorrogado para o dia 14 de fevereiro
Transcrevemos a seguir comunicado postado hoje, 20/01, na página do III CIPLOM/EAPLOM no Facebook:
ATENÇÃO!! INSCRIÇÕES DE TRABALHOS PRORROGADAS!!
Devido ao grande número de solicitações para o adiamento do prazo final para a SUBMISSÃO DE TRABALHOS e devido ao período de férias, divulgamos novo calendário, que NÃO MAIS SOFRERÁ ALTERAÇÕES.
Para mais informações, acessem: http://iiiciplomeaplom.webnode.com/
Dúvidas: iiiciplom.iiieaplom@gmail.com
Confira na tabela abaixo os prazos e categorias para inscrições.

Prazos e categorias de inscrições III CIPLOM/EAPLOM