Curso livre Princípios e Métodos da Dialetologia Pluridimensional será oferecido no PPG-Letras da UFRGS
Curso livre Princípios e Métodos da Dialetologia Pluridimensional será oferecido no PPG-Letras da UFRGS
Apresentamos abaixo o convite para o curso que será ministrado pelo Prof. Dr. Harald Thun (Christian-Albrechts-Universität zu Kiel / Alemanha).
CONVITE
Alunos de Pós-Graduação e demais interessados estão convidados a participar do seguinte curso livre, a ser ministrado no PPG-Letras / UFRGS:
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS / UFRGS
ÁREA DE ESTUDOS DA LINGUAGEM
Linha de pesquisa: Sociolinguística
Título do curso livre: PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA DIALETOLOGIA PLURIDIMENSIONAL
Ministrante: Prof. Dr. Harald Thun (Christian-Albrechts-Universität zu Kiel / Alemanha)
Datas | horários: 29/09/ e 01 a 03/10/2014, das 13h30 às 17h10
Carga horária: 15 h/aula
Local: (Instituto de Letras / Campus do Vale (Auditório Celso Luft)
Inscrições podem ser feitas para o e-mail cvalten@ufrgs.br ou no dia e local do curso
Público-alvo: alunos do PPG-Letras e comunidade acadêmica de Letras
Observações:
a) O curso será ministrado em língua portuguesa.
b) Alunos da Pós-Graduação podem solicitar 01 crédito, mediante apresentação de relatório do curso.
c) alunos de outros programas de Pós-Graduação devem fazer sua inscrição direto no PPG, se desejarem solicitar aproveitamento de 01 crédito.
d) Demais participantes podem solicitar certificado de aluno-ouvinte junto ao Pós, mediante pagamento de taxa de R$ 5,00.
Será uma alegria contar com a sua presença.
Abraço
Prof. Cléo V. Altenhofen
Lançada edição online da revista do I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do Mercosul (I GELF)
Lançada edição online da revista do I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do Mercosul (I GELF)
Divulgamos a publicação online da revista do I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do Mercosul (I GELF), que pode ser visualizada abaixo:
O I GELF foi uma iniciativa idealizada pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL), pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), com sede em Cabo Verde-África, e pela União Latina, sediada em Paris. Realizado entre os dias 20 e 22 de julho de 2011, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Foz do Iguaçu-PR na tríplice fronteira, reuniu especialistas de seis países diferentes para ministrar palestras a partir de experiências amplamente diversas, contribuindo, desta forma, para uma discussão coerente das questões que se interpõem à gestão da educação linguística das fronteiras.
Vinculado ao I GELF, a revista Ideação, da UNIOESTE, publicou o dossiê “Gestão em Educação Linguística de Fronteira”, cuja edição online pode ser acessada aqui.
Para maiores informações sobre o I GELF, acesse aqui o site do evento.
Intercâmbio das línguas portuguesa e francesa na fronteira do Amapá
Amapá confirma participação em intercâmbio transfronteiriço de língua portuguesa e francesa.
A Secretária de Estado da Educação do Amapá, Brasil, reuniu-se com representantes da Reitoria Francesa nas Guianas, professores Aline Malacarnet e Stéphane Granger. O encontro tratou da importância em manter o intercâmbio entre a Guiana Francesa e o Amapá, que será realizado no mês de junho em Macapá.
Nesse intercâmbio transfronteiriço com a Guiana Francesa, foi pactuado oficialmente para a versão 2014 um quantitativo de 34 alunos de língua portuguesa na faixa etária de 15 a 19 anos, acompanhados de 5 professores, que lecionam o idioma brasileiro e outras disciplinas com o uso da língua portuguesa. Durante o encontro, os jovens franceses irão fazer visitas nas escolas públicas estaduais, participar de debates, palestras, oficinas e city-tour. A ideia é intensificar o contato com os estudantes brasileiros para aprofundar seus domínios com o idioma local.
Para a secretária de Estado da Educação, Elda Araújo, o intercâmbio é de extrema importância para a formação dos jovens estudantes. “O maior objetivo do intercâmbio para estudantes é o aprendizado, praticar a troca de experiências entre culturas diversificadas, além de vivenciar outra realidade que agregará mais responsabilidade, autonomia e conhecimentos em sua vida profissional”, enfatizou. .
Atualmente, o mercado de trabalho tem valorizado muito os profissionais que tiveram experiências fora do país, principalmente empresas multinacionais ou que importam e/ou exportam mercadorias, até mesmo nos programas de seleção para “trainees”; a experiência do intercâmbio é um grande diferencial no currículo do estudante.
Intercâmbio
As ações de intercâmbio transfronteiriço já é uma realidade deste de 2012 e possui duas grandes áreas de abrangência, professores e estudantes da rede pública de ensino. O encontro acontece no Amapá com a recepção de estudantes de língua portuguesa e professores que lecionam o idioma brasileiro como estrangeiro na Guiana Francesa, também estarão presentes os docentes amapaenses de língua francesa e seus alunos para o mesmo objetivo, criar um vínculo com a língua portuguesa brasileira aos estrangeiros guianenses e proporcionar esta mesma experiência aos brasileiros que se deslocam a cidade de Caiena.
Na reunião, ficou estabelecido a criação de um Comitê para tratar de assuntos transfronteiriços com a Guiana Francesa e manter parcerias diversas, bem como, cuidar da apresentação de professores da rede pública estadual das Escolas Estaduais José de Anchieta, Coaraci Nunes, Tiradentes e Helenize Walmira, além dessas instituições.
Fonte: Amazônia Brasil Rádo WebIII SIMPÓSIO NACIONAL DE LETRAS E I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LETRAS da UFLA
Inscrições para apresentação de trabalhos ATÉ 18/04/2014 prorrogadas até 28/04/2014
1. Tema: Fronteiras, limiares e interfaces: caminhos e descaminhos das palavras.
2. Data de Realização: de 29 a 31 de maio de 2014.
3. Local: Universidade Federal de Lavras.
4. Objetivo
O simpósio tem como objetivo central fazer circular as pesquisas e estudos desenvolvidos por diferentes instituições e pesquisadores, a fim de contribuir com o avanço das áreas de Linguística, literatura e ensino.
Pós-graduandos indígenas ganham espaço na UnB
A Universidade de Brasília, uma das primeiras a formar pós-graduados indígenas, aumentou o número de alunos mestrandos e doutorandos de etnias indígenas. Hoje, no total, são seis alunos pesquisadores – dois no mestrado e quatro no doutorado. Os estudos desenvolvidos por eles são voltados para aspectos discursivos e gramaticais de suas línguas nativas. O objetivo é manter fortalecida sua língua de origem.
Em 1999, foi criado o Laboratória de Línguas Indígenas (LALI) pelo professor Ayron Dall’Igna. Atualmente, o LALI é coordenado pela professora orientadora das pesquisas, Ana Suelly Cabral. O laboratório conta com a colaboração das pesquisadoras Enilde Faulstich e Rozana Reigora, do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (LIP) e tem apoio de outras universidades nacionais e internacionais.
Beatriz Pataro |
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Professora Ana Suely Cabral durante aula no Laboratório de Línguas Indígenas |
A entrada dos indígenas no programa de pós-graduação começou a ganhar força há cinco anos, quando teve início o programa de inclusão social na universidade. Todos são nativos de aldeias das regiões do Acre e do Alto Xingu e falantes das línguas Huni Kuin, Laklanõ, Ypawu, Mehinako, Awety e Kamayurá, e Nahukwa.
Para os índios, o processo de adaptação e aprendizado não é tarefa fácil. Eles enfrentam vários obstáculos, principalmente por ainda serem vítimas de preconceito. No âmbito acadêmico, sofrem com a visão estereotipada que existe a respeito deles. Muitas vezes, não tem perfil compatível com o que é exigido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), agência de fomento à pesquisa que consolida e aprova trabalhos de pós-graduação no país.
Da Libras ao português
Novos materiais bilíngues prometem ampliar as possibilidades de comunicação entre pessoas surdas e ouvintes
Por Camila Ploennes
O professor Rafael Dias conversa com Pamela: sinal de “correto” para a resposta da aluna
É a última aula de terça-feira para o 2º ano A da Escola Estadual Dom João Maria Ogno, na Vila Esperança, zona leste de São Paulo. O professor de geografia Paulo Afonso Del Pino escreve na lousa um resumo sobre as máfias japonesa, russa, italiana, até que a lousa acabe e ele apague tudo para, em seguida, escrever mais. Os alunos participam desse ciclo de cópia, cada um a seu modo – uns conversam ou jogam bolinhas de papel no lixo, outros checam o celular ou simplesmente reproduzem no caderno as frases do quadro-negro.
No meio de uma sentença, Pamela de Souza Alexandre, de 18 anos, para de copiar, franze a testa e aponta em suas anotações a palavra “gangue” para o professor Rafael Dias Silva, que explica, com as mãos, que aquele conjunto de letras descende da língua inglesa, é sinônimo de “quadrilha” e significa um grupo organizado de malfeitores.
Contraste
A primeira língua de Pamela é a Libras, a Língua Brasileira de Sinais. A surdez não a impediu de aprender a ler e escrever em português, embora a deficiência influa para esse aprendizado ser difícil e mais tardio. Ela está a um ano do vestibular. Mas sua alfabetização em língua portuguesa começou de forma efetiva há praticamente um ano. Pamela chegou ao ensino médio sem compreender sentenças simples na lousa e sem entender plenamente as quatro operações básicas de matemática. Hoje, resolve logaritmos. E o que faz a diferença nessa história é a atuação do professor interlocutor de Libras durante todas as aulas do curso regular, profissional inexistente na escola onde Pamela cursou o fundamental.
Educadores como Rafael e estudantes como Pamela são a cara viva da proposta para a inclusão de surdos nas escolas do país (leia quadro sobre o crescimento de matrículas abaixo). Só a EE Dom João Maria Ogno, onde Pamela estuda, conta com quatro professores interlocutores de Libras, incluindo a docente responsável pela sala de recursos. Não à toa, dois importantes dicionários estão a caminho do público este ano, vindos das mãos de quem está na linha de frente das salas de aula da escola e da universidade.