Pesquisadores da UFSC apresentam videoconferências sobre escritores latinos

Os pesquisadores André Fiorussi, Byron Vélez Escallón, Joca Wolff e Liliana Reales, vinculados ao Núcleo Onetti e à linha de pesquisa Estudos Literários e Culturais Latino-Americanos do Programa de Pós-Graduação em Literatura (PPGLIT), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentaram quatro videoconferências em espanhol sobre escritores latino-americanos, são eles Jorge Luis Borges, César Aira, José Eustasio Rivera e Rubén Darío no III Festival Cultural Latino-Americano. O evento é promovido pelo Museu Nacional da Literatura Romena em Bucareste, Romênia e a apresentação ocorrerá no dia 5 de outubro, às 17h.
Em sua terceira edição, o Festival Cultural Latino-americano do Museu da Literatura Romena de Bucareste reúne artistas e pesquisadores de diversas nacionalidades com o objetivo de difundir novos conhecimentos a respeito da literatura latino-americana na Romênia e em outros países europeus que têm línguas neolatinas como idioma oficial. Em sua programação oficial, o festival divulga o objetivo de “dar a conhecer ao público autores, artistas e espaços culturais importantes da América Latina, através de leituras públicas, conferências, projeções de filmes artísticos e documentários”, e ressalta que “este ano, as novidades do festival serão as conferências proferidas por especialistas, professores universitários e escritores de diferentes países latino-americanos”.
Acesse a programação completa através do link. Mais informações no site do Museu Nacional da Literatura Romena.
Nova edição da NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras, confira!
v. 2 n. 2 (2022): Descrição e análise de línguas africanas e estudos socioculturais no Brasil
O Vol.2, nº2, 2022 foi organizado e editado pela Profa. Dra. Ezra Alberto Chambal Nhampoca (Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique/Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal) e pelo Prof. Dr. David Alberto Seth Langa (Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique/Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil). A publicação agrupa pesquisas científicas que têm o intuito de analisar e descrever as línguas nos aspectos Fonético-Fonologicos, Lexicográficos, da Lexicologia, da Pragmática, da Semântica, da Sintaxe, da Terminologia e da Literatura. Os trabalhos apresentados revelam a necessidade de se continuar com estudos por forma a que as línguas não oficiais e ágrafas tenham o seu espaço no espaço científico e na sociedade.
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Centenário de Darcy Ribeiro: membro da ABL, antropólogo teve vasta produção literária
Homem de ideias e de livros
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| Antropólogo, acadêmico, educador, político, visionário e escritor. Darcy Ribeiro dedicou-se à educação, não só em discursos, mas como homem de Estado e de ação. Por isso escreveu muito. Foram dezenas de obras publicadas.
A produção de Darcy, que chegou a fazer parte da Academia Brasileira de Letras (ABL), pode ser dividida entre cinco grandes grupos. Os seus quatro romances (Maíra, O Mulo, Utopia Selvagem e Migo). Os de conteúdo etnológico, nos quais tratou de línguas e costumes dos povos indígenas. Os de cunho antropológico, sobre a formação e o processo civilizatório do Brasil e das Américas. Os ensaios acadêmicos sobre os temas aos quais se dedicou. E seus livros sobre educação. Veja abaixo algumas de suas obras. |
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| 1957 – Culturas e línguas indígenas do Brasil | 1962 – A política indigenista brasileira |
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| 1962 – Plano orientador da Universidade de Brasília | 1970 – As Américas e a civilização |
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| 1970 – Os índios e a civilização | 1982 – Utopia selvagem |
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| 1984 – Nossa escola é uma calamidade | 1986 – América Latina a pátria grande |
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| 1995 – O Brasil como problema | 1995 – O povo brasileiro |
Saiba mais
Adoro o Senado’, dizia Darcy na campanha de 1990
Abdias Nascimento e Darcy Ribeiro dividiram lutas desde os anos 1950
Centenário de Darcy Ribeiro: veja fotos de sua trajetória política
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
Em Roraima, hospital da criança conta com bloco de internação e atendimento a famílias indígenas

Cuidar da saúde e preservar a cultura de cada família. Desde 2005, o Hospital da Criança Santo Antônio conta com o bloco G, que foi especialmente implementado para atender os povos indígenas. Tem capacidade de internação para 28 pacientes, redário, banheiros adaptados aos costumes e 4 leitos berço respiratório. Além de tudo isso, ainda dispõe de tradutor da língua Yanomami.
Sendo o único hospital infantil do Estado, atendeu mais de 21 mil crianças desde o dia 3 de janeiro deste ano. A unidade atende os 15 municípios e até crianças da Guiana e Venezuela, países que fazem fronteira. No total, são 40 especialidades que a prefeitura disponibiliza nessa unidade.
“O Hospital é referência no norte do país, sendo o único que preserva os costumes dos povos indígenas, mesmo em atendimentos. São duas enfermarias, tendo uma com 9 lugares para redário, banheiros adaptados aos costumes e ainda a alimentação diferenciada para atender tanto o acompanhante, quanto a criança internada. Nesse bloco, também temos pacientes não indígenas, mas que todos respeitam as tradições” disse o Coordenador da Coordenação Indígena, Rodrigo Danin.
A chegada de um tradutor em 2011, fez toda a diferença para o atendimento médico, ajudando na tradução de sintomas. Atualmente são dois tradutores não indígenas que que ajudam na comunicação das 6 línguas dentro da etnia Yanomami. O bloco também recebe famílias das etnias Macuxi e Yekuana.
“Ver os indígenas chegando doentes e ajudar a traduzir tudo o que estão sentindo é uma responsabilidade muito grande, fico o dia inteiro de segunda a sexta-feira. E quando pegam alta hospitalar, fico muito feliz em ter feito meu trabalho de maneira correta”, disse Richard Duque, que há 11 anos é tradutor e intérprete no bloco G.
Atualmente, 60% da equipe médica do bloco trabalhou com a saúde indígena através do Dsei Leste/Yanomami, o que facilita no atendimento. A nutricionista Thays Muniz é um desses profissionais. Seu principal trabalho envolve adaptar a alimentação no hospital, de forma que atenda às necessidades dos pacientes e suas famílias, priorizando a cultura dos povos indígenas.
“A alimentação deles é seca, proteína peixe ou frango, farinha d’gua, arroz. Alguns até trazem a própria farinha e beiju. Eu autorizo essa entrada, pois eles aceitam repor vitaminas através de sucos e frutas. Conseguimos que as crianças também se alimentem de mingau”, afirmou.
FONTE: Roraima em Foco













