Diversidade Linguística e Cultural

CPLP reitera compromisso com o multilinguismo

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reiterou, na última quinta-feira, 20, em Nova Iorque, o compromisso com o multilinguismo e o princípio da paridade entre as seis línguas das Nações Unidas.

De acordo com uma nota de imprensa citada pelo Jornal de Angola, a representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, a embaixadora Maria de Jesus Ferreira, que discursava na 12.ª reunião plenária da quarta comissão, em nome da CPLP, “saudou os esforços do Departamento de Comunicação Global em priorizar o multilinguismo em todo o seu trabalho” e enalteceu “o papel fundamental desempenhado pelo Departamento de Comunicação Global no apoio à implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030”.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa constatou que os novos meios de comunicação digital e plataformas dos média tradicionais são essenciais para facilitar a prestação dos serviços de forma mais eficaz, regozijando-se pelo uso das redes sociais como um veículo vital para alcançar uma audiência global, especialmente, os jovens, reiterando o seu apoio às acções do Departamento de Comunicação Global na liderança de respostas à comunicação de crise nos níveis nacional e global, incluindo o combate à desinformação.A CPLP elogiou, igualmente, os esforços do Departamento de Comunicação Global em apoiar a agenda das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, paz e segurança, direitos humanos e outros desafios enfrentados pela ONU, voltando a afirmar o seu compromisso na prossecução dos seus objectivos de divulgar informação sobre as actividades da ONU em língua portuguesa.

FONTE: Notícias de Moçambique

GT do CNJ debate percentual de cotas para indígenas no Judiciário

 

GT do CNJ debate percentual de cotas para indígenas no Judiciário

Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

O grupo de trabalho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que estuda a regulamentação de cotas para indígenas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos no Poder Judiciário concluiu que deve ser assegurada reserva de vagas para essa população.

De acordo com o coordenador do grupo, conselheiro Sidney Madruga, os integrantes entenderam que a resolução que irá assegurar esta reserva deve contemplar a necessidade de ampliação da presença de indígenas para 5% do quadro. Atualmente, há somente 13 juízes no país que se autodeclaram indígenas. “Temos indígenas graduados, mestres e doutores que podem, sim, ingressar na magistratura de forma mais igualitária”, considerou.

Outra proposta do grupo é de que a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM) incorpore no curso de formação uma disciplina acerca dos povos indígenas, a exemplo da iniciativa do Comitê de Pessoas com Deficiência no Âmbito do Judiciário, que enviou ofício à ENFAM sugerindo a criação de uma disciplina sobre os direitos destas pessoas.

O grupo de trabalho também tratou sobre a inclusão de representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) no colegiado e a nomeação de um conselheiro para a presidência do Fórum Nacional do Poder Judiciário para monitoramento e efetividade das demandas relacionadas aos povos indígenas e tribais (Fonit), instituído pela Resolução n. 453/2022, que tem o objetivo de elaborar estudos e propor medidas para o aperfeiçoamento do sistema judicial quanto ao tema.

O procurador regional da República Felício de Araújo Pontes Junior, coordenador-executivo do grupo; o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Jônatas Andrade; a antropóloga Jane Felipe Beltrão, professora da Universidade Federal do Pará (UFPA); e o procurador da República Onésio Soares Amaral, que também participa do grupo de trabalho sobre as cotas étnico-raciais da Procuradoria Geral da República, contribuíram com os debates da reunião.

No encerramento dos debates, os participantes reconheceram também a importância de que a questão dos quilombolas e povos tradicionais seja tratada em foros específicos. A previsão é de que o próximo encontro do grupo aconteça no início de novembro.

FONTE: Agência CNJ de Notícias

Últimas semanas para conferir a exposição ‘Nossa terra-floresta’, de Joseca Yanomami, no MASP

Esta é a primeira exposição individual do artista e exibe desenhos sobre a cosmologia e a vida cotidiana do povo Yanomami.

Até 30 de outubro, o MASP apresenta ‘Nossa terra-floresta’, de Joseca Yanomami. Esta é a primeira dedicada aos desenhos do artista, e acontece no em que celebra-se os 30 anos da homologação da Terra Indígena Yanomami.

A exposição reúne 93 desenhos de personagens, cenas e paisagens do universo yanomami, tanto da vida cotidiana quanto relacionados a cantos e mitos xamânicos.

Além disso, Joseca parte de referências como seus sonhos, seu povo, suas histórias, e seu território – a floresta. 

exposição Joseca Yanomami masp
Arte: Joseca Yanomami

Sobre a mostra

‘Nossa terra-floresta’, ou Kami yamakɨ urihipë, remete a essa entidade viva que é protegida pelos yanomami.

Por isso, as obras são também a expressão de uma luta contra as ameaças que colocam em risco desta terra-floresta.

Assim, muitos desenhos nos contam sobre quem são os responsáveis por essa enorme tarefa, por esse trabalho tão essencial de sustentar o céu: os xamãs.

O conjunto de desenhos é um testemunho da luta cotidiana dos yanomami em defesa da floresta. 

Em alguns desenhos, Joseca Yanomami indica o nome do local em que reside: Demini, aldeia também chamada de ‘Watorikɨ’. O nome é uma alusão à ‘serra do vento’ que a circunda, representada no desenho ‘Ai yanomae…’

exposição Joseca Yanomami masp
Arte: Joseca Yanomami

O povo Yanomami

A Terra Indígena Yanomami é o maior território indígena demarcado no Brasil. A homologação se deu em 25 de maio de 1992.

Mas além dos Yanomami, também residem outros povos isolados. Segundo o MASP, povos da serra da Estrutura, do Amajari, do Auaris/Fronteira, do baixo rio Cauaburis, do Parawa u, do Surucucu/Kataroa) e pelos Ye’kwana. 

Desta forma, essa região reúne numa população total de cerca de 30 mil pessoas.

exposição Joseca Yanomami masp

FONTE: São Paulo Secreto

Filmes clássicos da Disney recebem dublagem em língua indígena

 As produções que receberão a dublagem são Bambi, Moana e O Rei Leão

Recentemente, foi divulgado que mais três filmes clássicos da Disney agora possuirão a opção de serem assistidos em diferentes línguas indígenas. Isso mesmo! A novidade já entrou em rigor no dia 7 de outubro, sexta-feira. As produções que receberão a dublagem são Bambi, Moana e O Rei Leão, e elas poderão ser conferidas por meio da plataforma do Disney+.

O clássico Bambi recebeu a dublagem em Arapaho na plataforma de streaming. A língua indígena possui origem norte-americana, dos estados do Colorado e Wyoming, e, atualmente, ela é usada por cerca de mil pessoas (no máximo), segundo algumas informações disponibilizadas pelo Collider.

Além disso, há um fato muito interessante. A dublagem desse filme em Arapaho foi gravada pela primeira vez no ano de 1990, e essa foi a primeira oportunidade em que a Disney trabalhou com áudio em língua indígena na história de suas produções.

Já no que diz respeito à animação de Moana, ela receberá a dublagem em taitiano, uma língua que é muito comum de ser falada no Taiti e demais ilhas da Polinésia Francesa. A produção que retrata a história da aventureira de Motu Nui é o primeiro filme totalmente dublado no idioma. Até o presente momento, a adaptação apenas estava disponível nessa língua para escolas e algumas outras instituições.

Por último, porém não menos importante, está O Rei Leão. A produção estará disponível na plataforma do Disney+ com dublagem em zulu, língua que possui origem bantu e é falado principalmente na África do Sul. Uma curiosidade relacionada ao filme é que a história de Simba já possuía arquivos de áudio em zulu desde a data de lançamento do filme original, e como se não fosse suficiente, os diretores Roger Allers e Rob Minkoff se deslocaram até a África do Sul para encontrar um elenco de voz.

No entanto, é necessário relembrar que o suporte a essas línguas indígenas poderão não estar disponíveis em todos os países que possuem o Disney+, incluindo o Brasil.

FONTE: Multiverso Notícias

Conheça a animação “Amazônia Sem Garimpo”

A animação  “Amazônia Sem Garimpo” é parte integrante do projeto de pesquisa “Impactos do Mercúrio em Áreas Protegidas e Povos da Floresta na Amazônia: Uma Abordagem Integrada Saúde e Ambiente”” com financiamento do Programa INOVA Fiocruz e VPAAPS/Fiocruz via projeto “Aprimoramento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, através do desenvolvimento de estudos técnicos, pesquisas científicas e ações estratégicas, essenciais para a diversificação, ampliação e qualidade dos serviços de saúde prestados aos indígenas”.

Realização
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
e
CANOA

Festival delle Grandi Migrazioni – Escola de Idiomas Unesc, Università degli Studi di Padova, Letras Unesc e Centro Studi Grandi Migrazioni

Venha participar conosco do evento remoto e internacional Festival delle Grandi Migrazioni (Festival das Grandes Migrações), promovido pela Escola de Idiomas Unesc e o curso de Letras Unesc com a Università degli Studi di Padova, em colaboração com o Centro Studi Grandi Migrazioni.

📍Serão 3 dias de conferências e palestras, nos dias 11/10/2022, 25/10/2022 e 28/10/2022, (confira a  programação), com as temáticas: bilinguismo e língua materna; a criança, a língua estrangeira e a língua materna; a dialetologia e a comunidade imigrante; patrimônio material e imaterial veneto-italiano-brasileiro e identidade italiana no estrangeiro.

📍Para receber o link de acesso às palestras inscreva-se AQUI  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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