diversidade cultural

Chamada de textos para dossiê 2021/1: “Os estudos decoloniais centrados nas filosofias indígenas ameríndias”

Revista PerCursos –  Faed/Udesc receberá  para análise, até 31/10/2020, artigos, resenhas, entrevistas e traduções de artigos inéditos para língua portuguesa  relacionadas à temática do dossiê “Os estudos decoloniais centrados nas filosofias indígenas ameríndias”.

O presente Dossiê temático quer acolher artigos científicos que contribuam com as novas abordagens das teorias decoloniais a partir das perspectivas dos povos indígenas, seus saberes, suas práticas, seus sistemas de vida, relações socioeconômicas e com o meio ambiente, enfim, um conjunto de práticas e saberes específicos. Reunir perspectivas teóricas que tenham centralidade nas vivências dos povos indígenas, que apontem para o rompimento com a colonialidade e que sejam referências nas teorias decoloniais.

Os estudos decoloniais ganharam importante espaço nas produções acadêmicas nas últimas décadas, estabelecendo novas e profundas viradas epistêmicas ao criticar profundamente a colonialidade do poder, do saber e do ser. São produções que questionam a dominação colonial e propõem uma nova forma de pensar e de relacionar-se a partir de novos lugares e de outros valores, rompendo com a dominação histórica e o racismo epistêmico.  Os saberes dos povos indígenas são centrais nesse processo, porque além da rica diversidade estão ancorados em experiências milenares, que se formaram a partir das próprias ciências nativas, de experimentos e vivências com o ambiente latino-americano, ou seja, gestados no Território de Abya Yala, conforme definem alguns povos o espaço continental. Ao longo da história dos últimos 528 anos da invasão Ibérica no continente, os saberes dos povos originários não foram considerados, exceto aqueles usurpados para serem transformados em mercadoria. Ocorreu o processo que o professor Boaventura de Sousa Santos definiu como epistemicídio, ou seja, tentativas de eliminação e substituição dos saberes nativos.

Apesar da violência história, os povos originários resistiram. O presente dossiê deseja revelar o grande desafio de conhecer a história e os saberes dos povos indígenas como apontamento para superação de diversas mazelas humanitárias. São temas que partem do pressuposto da interculturalidade e interdisciplinaridade não apenas nas áreas da antropologia e história, mas nas diversas áreas do conhecimento.

O dossiê integrará a primeira edição do ano de 2021 e será organizado pelos professores Clovis Antonio Brighent (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), Rosane Freire Lacerda (Universidade Federal de Pernambuco ) e Saulo Ferreira Feitosa (Universidade Federal de Pernambuco).

Semana de la Diversidad Cultural y Lingüística 2020 – Participe online!

Participe do evento online: https://www.facebook.com/events/268375497616761/
Organizado por Ministerio de Cultura del Perú

 

Semana de la Diversidad Cultural y Lingüística 2020: Cambiemos la historia
La Semana de la Diversidad Cultural y Lingüística se enmarca en tres fechas conmemorativas: el Día Mundial de la Diversidad Cultural para el Diálogo y el Desarrollo, instaurado el 21 de mayo por las Naciones Unidas en el año 2002; el Día Nacional de la Diversidad Cultural y Lingüística, instaurado por el Ministerio de Cultura el 21 de mayo del año 2014; y el Día de las Lenguas Originarias, celebrado el 27 de mayo de cada año, fecha en que se reconoció la lengua quechua como lengua oficial de la república en el año 1975.
Este momento desafiante nos presenta una oportunidad única para mirarnos como país y comunidad de ciudadanos e identificar los valores y derechos que creemos indispensables para la vida de todos los peruanos y peruanas. Esta pandemia mundial ha afectado a unos más que a otros y de diferentes maneras, por lo que es momento de preguntarnos nuevamente: ¿cómo somos los peruanos y peruanas? Para reflexionar juntos entorno a esta y otras preguntas, hemos organizado las siguientes actividades:
*Fecha: 20 de mayo
Hora: 6:00 p. m.
Transmisión en alianza con el Gran Teatro Nacional: “Cantos del Ande”, concierto del Coro Nacional de Niños con la participación de Pelo d’Ambrosio y el Conjunto Musical del Ballet Folclórico Nacional.
Disfrútalo a través de #GTNenVivobit.ly/CantosAndeGTNenVivo
* Fecha: 21 de mayo
Hora 10:00 a. m. – 12:30 p. m.
Foro Virtual Binacional: Avances y retos sobre la implementación de políticas públicas para la población afrodescendiente en Perú y Colombia. En alianza con el Ministerio del Interior de Colombia.
*Fecha: 22 de mayo
Hora: 6:00 p. m.
Conversatorio por el Día Nacional e Internacional de la Diversidad Cultural, en alianzas con las Direcciones Desconcentradas de Cultura de Junín, Ayacucho, Huánuco y Huancavelica: La diversidad cultural y su problemática en contextos de crisis sanitaria.
*Microtalleres virtuales de lenguas peruanas:
Martes 26
1. Quechua chanka, por Julia Pariona
Hora: 4.00 p. m. – 5.30 p. m.
2. Aimara, por Yaneth Chipana
Hora: 6.00 p. m. – 7.30 p. m.
Miércoles 27
3. Awajún, por Matut Impi
Hora: 2.30 p. m. – 4.00 p. m.
4. Ashaninka, por Marilu Iroba
Hora: 4.30 p. m. – 6.00 p. m.
5. Lengua de Señas Peruana (LSP), por Hugo Peña y Pierina Pacheco
Hora: 6.30 p. m. – 8.00 p. m.
Formulario de inscripción.► https://forms.gle/SqY3z6MJuzx8tL8N8
*Cine liberado del 21 al 27 de mayo:
Diseños de Identidad, Universos de kené, de Rodolfo Abdias Arrascue
Ver aquí.► https://vimeo.com/409307885
Contraseña: keneconexiones
Sembradoras de Vida, de Álvaro y Diego Sarmiento.
Ver aquí.► https://bit.ly/SembradorasVOD
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Río verde, de Álvaro y Diego Sarmiento.
Ver aquí.► https://bit.ly/RioVerdeVOD
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Indígenas no espaço urbano: não foi a aldeia que chegou na cidade mas a cidade que chegou na aldeia

Quando se fala em indígenas sempre parece algo longe de nós, que não nos pertence, que está lá longe, na mata, na história etc. Para essa parcela da população, é reservado somente preconceitos e estereótipos. Até mesmo o termo “cultura indígena” costuma ser usado de forma romântica por quem se diz do meio, por desconhecimento, falta de acesso a informações mais coerentes ou preguiça. Mas o fato é: sempre tivemos indígenas entre nós.

Já nos séculos XIV e XVIII, há registros de cidades indígenas brasileiras, latino-americanas e dos povos polinésios. Somente no Brasil temos mais de 10 mil anos de presença humana. No estado de São Paulo, no mínimo 1700 anos levando em consideração exemplos de vestígios de cerâmica Guarani achados no interior do estado ao longo do Caminho do Peabiru, antiga e gigante trilha indígena que começava em Cuzco no Peru e terminava entre São Paulo e Rio de Janeiro, ou registros arqueológicos em cidades que até hoje mantém seu nome indígena, como por exemplo Indaiatuba. Também é sabido que na Amazônia brasileira tivemos cidades indígenas, assim como no nordeste.

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Povo Jamamadi Deni – Caderno da Semana dos Povos Indígenas 2020

Povo Jamamadi Deni – Festa e resistência na Amazônia brasileira

A Amazônia brasileira vem sofrendo em decorrência do desmatamento, das queimadas, dos avanços agropecuários, da grilagem de terra e das mudanças climáticas. Esses impactos são também sentidos diretamente pelas comunidades indígenas que ali vivem.

Em um momento em que, cada vez mais, essas questões estão em pauta, o COMIN dá visibilidade a um importante povo indígena amazônico, que nos mostra como fazer resistência mantendo-se em seu território: o povo Jamamadi Deni.

No Caderno da Semana dos Povos Indígenas 2020, elaborado junto às pessoas indígenas, você tem a oportunidade de conhecer a comunidade do Tocimão, localizada na Terra Indígena Inauiní Teuiní (AM), e aprender com esse povo que fazer festa é resistir!

Se você tiver interesse em receber o material a partir do próximo ano, contate-nos pelo e-mail  cominprofordi@est.edu.br.

Acesse a publicação: http://comin.org.br/publicacoes/interna/id/116.

Inscrições abertas para o 1º Seminário Língua de Lutas na Amazônia

Direcionado para discussões sobre o ano internacional das línguas indígenas, o evento acontece no período de 5 a 8 de maio, na Ufam

FOTOS: Joelma Sanmelo/UEA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para fortalecer a pesquisa em Línguas e em Educação Indígenas no Estado do Amazonas, assim como fomentar projetos de vitalização, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizam o 1º Seminário Língua de Lutas na Amazônia (Lilua) de 5 a 8 de maio. As inscrições para submissões de trabalhos e ouvintes já estão abertas, e os prazos e valores podem ser conferidos por meio do site https://www.even3.com.br/lilua/.

Inscrições – Todas as inscrições devem ser realizadas pelo site do evento, independentemente de o participante apresentar ou não trabalho. A inscrição é necessária para a emissão de certificados.

A inscrição deve ser efetuada segundo a categoria específica do participante (aluno de graduação, aluno de pós-graduação, profissional, entre outros.) e será confirmada no momento do credenciamento, mediante apresentação de comprovação.

A inscrição como ouvinte pode ser realizada até o dia do evento na mesa de credenciamento, mediante comprovação da categoria do participante. Vale ressaltar que pessoas que queiram apenas assistir o evento não necessitam inscrição, mas também não serão certificadas.

O evento não distingue modalidades de apresentação segundo o nível do participante. Todos os participantes podem submeter trabalhos para serem apresentados nas mesas temáticas.

Programação – A agenda está dividida em dois simpósios de educação e de Linguística, e contará com apresentações orais, mesa-redonda, sessão de pôsteres e de trabalhos. Os conferencistas convidados são: Wilson de Lima Silva, da University of Arizona; Pilar Valenzuela Bismarck, da Chapman University; e Anderbio Marcio Silva Martins, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

Além da apresentação de trabalhos, propriamente, o evento contará ainda com grupos que visam discutir e sistematizar resultados sobre os seguintes temas, com foco especial no Amazonas: Descrição, documentação e análise de línguas indígenas; Estudos históricos sobre línguas indígenas; Novos contextos de uso das línguas indígenas; Políticas linguísticas de línguas indígenas; Ensino de línguas indígenas; O lugar ocupado pelas línguas indígenas na Educação Escolar Indígena; Letramento e alfabetização na formação de professores indígenas; Línguas e culturas indígenas e o português indígena no processo de escolarização dos povos indígenas.

O evento é organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Escolar Indígena e Etnografia da UEA, Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Amazonas (PPGE/UEA), em parceria com o Grupo de Pesquisa sobre Línguas e Culturas Amazônicas (LCA/Ufam) e o Programa de Pós Graduação em Letras da Universidade Federal do Amazonas (PPGL/Ufam).

 

http://www.amazonas.am.gov.br/

Em sua língua nativa, Nory Kaiapo mostra o funk das aldeias indígenas

Fotos por: Reprodução // Redes Sociais

O funk quebrou todas as barreiras e ultrapassou as fronteiras linguísticas com músicas estouradas em vários países. Além de todos os hits que bombaram lá fora, o funk chegou nas aldeias indígenas e funkeiros como Nory Kaiapo, de uma aldeia no Pará, norte do Brasil, canta funk com sua língua nativa pra todo mundo poder embrasar. Chega mais pra conhecer ele.

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