Directora del documental ‘Miskitu’ considera imprescindible grabar a los personajes en su lengua materna
Considero Imprescindible Grabar A Los Personajes En Su Lengua Materna, El Miskito
‘Miskitu’ (trailer) cuenta la historia de indígenas miskitos que migran a Managua, la capital de Nicaragua. Un joven llega por primera vez a la ciudad con ansias de superación; una mujer rescata la tradición oral miskita y un reverendo vela por la comunidad. Cualquiera que sea su destino, no dejan de hablar o cantar en la lengua que aprendieron de sus ancestros. Ellos luchan por conservar su identidad aún fuera de su comunidad natal.
Rebeca Arcia, directora del documental ‘Miskitu’, brindó su testimonio para DOCTV Latinoamérica IV sobre las singularidades de haber rodado el documental en castellano y miskito simultáneamente.
¿Cómo ha sido la experiencia de trabajar con el idioma miskito a la hora de relacionarte con los/las personajes del documental?
Arcia: Ha sido un desafío realizar el documental en una lengua que no es la mía. Pero considero imprescindible grabar a los personajes en su lengua materna, el miskito, ya que ésta es parte fundamental de su identidad. Debido al programa de castellanización que se implementó en el siglo pasado, que obligaba a los miskitos aprender el español, la mayoría de miskitos además de hablar su lengua materna, hablan español. Fuera de filmación me comunico en español con los personajes, sin embargo, durante rodaje sólo se expresan en miskito. Además, durante rodaje nos acompaña un traductor miskito.
¿Qué desafíos ha planteado el hecho de traducir el miskito al castellano?
Peru oferece oficinas para capacitar funcionários na Lei de Línguas e Direitos Linguísticos
Peru oferece oficinas para capacitar funcionários na Lei de Línguas e Direitos Linguísticos
Em nota no seu perfil do Facebook o diretor de la Dirección de Lenguas Indígenas de Peru, Jose Antonio Vasquez Medina, comunica que sua equipe está iniciando oficinas macrorregionais em Tarapoto, Puno, Cusco e Huanuco, entre setembro e outubro, para capacitar funcionários na Lei de Línguas e Direitos Linguísticos de seu país. Depois disso, continua o diretor, outras oficinas regionais serão realizadas em Huaraz, Ayacucho, Satipo, Huancayo, Huancavelica, Iquitos, e Lambayeque Yauyo com o apoio de tradutores intérpretes.
PF e Funai investigam assassinatos de índios na fronteira com o Peru
PF e Funai investigam assassinatos de índios na fronteira com o Peru
Cinco agentes da Polícia Federal e um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) já estão na aldeia Apiwtxa, no município de Marechal Thaumaturgo (AC), por causa de quatro líderes indígenas da Comunidade Nativa Alto Tamaya–Saweto, no Peru, que foram assassinados a balas na semana passada, em território peruano, quando se deslocavam com destino para participar de uma reunião contra a exploração ilegal de madeira na região.
A equipe, que não tem data para retorno, vai investigar e prestar segurança na região de fronteira, pois as lideranças indígenas assassinadas tem forte ligação de parentesco com as lideranças da aldeia brasileira. Do outro lado da fronteira, autoridades peruanas também iniciaram as investigações sobre os assassinatos.
A região de fronteira localizada em Marechal Thaumaturgo sempre foi considerada bastante instável, principalmente pela ação de madeireiros e por ser famosa como rota dos narcotraficantes. A situação acarreta preocupação constante para os povos indígenas locais e um esforço contínuo para as instituições.
México: Nueve de cada 10 indígenas en prisión no reciben apoyo de un intérprete traductor durante su detención y proceso penal
Falta traductor a 90% de reos indígenas

El caso de Jacinta Francisco Marcial, indígena acusada del secuestro de seis policías, tuvo diversas irregularidades, entre ellas la falta de un intérprete.
Según Javier Cedillo, director general de Asuntos Jurídicos de la Comisión Nacional para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas (CDI), México, esto implica que la mayoría de las personas indígenas desconocen por qué fueron detenidas, de qué fueron acusadas y cuál es el proceso que llevan.
“En 2013, el 91 por ciento de los indígenas declaró en entrevista (con la CDI) que no fue asistido por interprete traductor. Esta violación al debido proceso es algo en lo que debemos trabajar”, afirmó en entrevista.
Datos de la Comisión Nacional de Derechos Humanos (CNDH) indican que la mayoría de los presos también han sido víctimas de detención arbitraria, incomunicación y de tratos crueles o degradantes.
En dicho sentido, Cedillo advirtió que las prisiones están llenas de indígenas sin recursos económicos para pagar las fianzas. Continue lendo
Na luta pela revalorização de seu idioma e cultura, os Paumari realizam primeiro Campeonato na Língua Paumari
Na luta pela revalorização de seu idioma e cultura, os Paumari realizam primeiro Campeonato na Língua Paumari
Por Oiara Bonilla
Fotos: Oiara Bonilla e Funai
Em 15 de julho de 2014, o barco Rio Purus, da Coordenação Regional (CR) da FUNAI de Lábrea, partiu rumo à aldeia São Clemente, situada na Terra Indígena Paumari do Lago Marahã, à beira do Rio Purus, no sul do estado do Amazonas. No barco viajavam umas 60 pessoas, provenientes de aldeias mais próximas à cidade, e alguns membros de instituições parceiras, como o Conselho Indigenista Missionário, as Universidades Federais do Amazonas e do Rio de Janeiro e a própria Fundação Nacional do Índio. O Campeonato na Língua Paumari, idealizado há vários anos por eles e realizado pela organização indígena regional (Federação das Organizações Indígenas do Médio Purus) e pela CR da FUNAI de Lábrea, com recursos do Museu do Índio do Rio de Janeiro, aconteceu nos dias 16 a 18 de julho, reunindo aproximadamente 300 participantes, de toda a Terra Indígena.
OAB defende respeito à demarcação de terras indígenas no Brasil
OAB defende respeito à demarcação de terras indígenas no Brasil
Leia também: Antropólogo diz que demarcação de terras indígenas deve ser feita pelo Executivo

“A defesa das terras indígenas é de suma importância para o Brasil”, declarou Marcus Vinicius
(Foto: Eugenio Novaes – CFOAB)
Brasília – O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, expressou preocupação com a situação dos índios ianomâmis que estão tendo suas terras ameaçadas pela presença de garimpeiros e de atividade mineradora. “A defesa das terras indígenas é de suma importância para o Brasil”, declarou Marcus Vinicius. “A OAB encampa todos os esforços para que essa população tenha seus direitos respeitados e assegurados.”
De acordo com reportagem do jornal “O Globo”, uma nova corrida do ouro está em andamento nas terras demarcadas do povo ianomâmi na Amazônia, uma área de 9,6 milhões de hectares. Recentemente, operações da Funai, do Exército e da Polícia Militar retiraram 1.500 garimpeiros, explodiram 22 pistas de pouso e afundaram 84 balsas com minérios retirados da área protegida. O premiado fotógrafo Sebastião Salgado retratou a situação dos índios, inclusive acompanhando rituais fúnebres do grupo.
O jornal também relata projetos que visam flexibilizar e até autorizar a exploração de recursos naturais em terras indígenas, que seria facilitada pela construção de usinas hidrelétricas e estradas na região. Segundo “O Globo”, 54,8% da superfície ianomâmi está requisitada por mineradoras, de olho no artigo 176 da Constituição, que libera a exploração com legislação específica. Também está em andamento uma PEC que determina a revisão das demarcações.