Dia Internacional da Língua Portuguesa

Museu da Língua Portuguesa celebra o Dia Internacional da Língua Portuguesa

Shows, performances, mesas de debate, lançamentos de livros e leituras de obras literárias estão entre as atrações, entre 5 e 7 de maio

O Museu da Língua Portuguesa celebra o Dia Internacional da Língua Portuguesa (5 de maio) com uma série de atividades presenciais e gratuitas. Shows, performances, mesas de debate, lançamentos de livros e leituras de obras literárias vão ocupar vários espaços da instituição do Governo do Estado de São Paulo, como a Praça da Língua e o Auditório, e também locais como o saguão central da CPTM.

A programação acontece entre 5 e 7 de maio, quando a língua portuguesa, nas suas mais variadas dimensões, vai pulsar ainda mais dentro e fora do Museu.

A edição 2022 do Dia Internacional da Língua Portuguesa tem direção artística do diretor teatral e de cinema Felipe Hirsch, convidado para criar uma programação inspirada em sua peça “Língua Brasileira”, que fez temporada no início deste ano no Teatro Anchieta, do Sesc Consolação.  O convite para Hirsch partiu da curadora especial do Museu da Língua Portuguesa, Isa Grinspum Ferraz.

Confira a programação completa:    

5 de maio (quinta-feira)   

10h  
AULA ABERTA – Língua Brasileira  
A programação do Dia Internacional da Língua Portuguesa será aberta com uma conversa de Caetano Galindo com estudantes do 6º e do 7º anos da EMEF Infante Dom Henrique. Galindo é professor e autor do livro “Sim, eu digo sim: uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce”. 
Na Praça da Língua (evento fechado para os alunos da escola)   

16h  
MESA – Camões com Dendê  
A professora e etnolinguista Yeda Pessoa de Castro bate um papo com o professor Caetano Galindo na mesa “Camões com Dendê” sobre a influência dos falares africanos na língua portuguesa do Brasil. Após o encontro, ela lança o livro de mesmo nome. 
No Auditório   

18h  
MESA – Os mitos de criação  
A muralista e educadora Daiara Tukano e a agricultora e agente ambiental Jera Guarani se reúnem para participar da mesa “Os mitos de criação”. Na conversa, as duas pretendem debater sobre as diferentes cosmovisões dos povos originários do Brasil.  
No Auditório   

20h  
SHOW – “Padê”  
Faixas do álbum “Padê”, lançado em 2018, estão no repertório do show que a cantora Juçara Marçal e o músico Kiko Dinucci apresentam na Praça da Língua. 
Na Praça da Língua 

6 de maio (sexta-feira)   

12h  
PERFORMANCE – Zion Gate Sound System e Batalha do Santa Cruz – Ritmo e Poesia na Gare da Luz  
Zion Gate Sound System e a Batalha do Santa Cruz são os responsáveis pela apresentação Ritmo e Poesia na Gare da Luz. A performance acontece na hora do almoço. Para esta apresentação, não é necessário retirar ingresso. 
No Saguão Central da CPTM  
(sem a necessidade de retirada de ingressos)  

14h  
MESA – Experimentos com Linguagem 
A mesa “Experimentos com Linguagem”, que reúne a escritora Veronica Stigger, o filósofo Juliano Pessanha e a crítica literária Noemi Jaffe, debaterá aspectos da literatura experimental.  
No Auditório   

17h30  
MESA – A ideia de nação  
O ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas Ailton Krenak apresenta seus pensamentos sobre a vida das comunidades ribeirinhas e indígenas no Brasil contemporâneo na mesa “A ideia de nação”. 
Na Praça da Língua 

19h30  
SHOW – “Ciranda Sem Fim” 
Presente na experiência Falares, da exposição principal do Museu da Língua Portuguesa, Lia de Itamaracá apresenta o show “Ciranda Sem Fim”. A performance contará com a participação do DJ Dolores.  
Na Praça da Língua 

7 de maio (sábado)   

11h  
Abertura da instalação “O Conto da Ilha Desconhecida”  
No último dia da semana do Dia Internacional da Língua Portuguesa, o Museu inaugura a Ocupação O Conto da Ilha Desconhecida. O Saguão B vai receber uma barca inflável, criada pela companhia Pia Fraus, inspirada na história do livro homônimo de José Saramago. A ação é uma homenagem ao centenário do escritor, único autor em língua portuguesa a ganhar um Nobel de Literatura. 
No Saguão B   

12h  
SHOW – Orquestra Mundana Refugi  
Orquestra Mundana Refugi, que reúne músicos brasileiros, imigrantes e refugiados, toca no Saguão Central da CPTM. 
No Saguão Central da CPTM  
(sem a necessidade de retirada de ingressos)  

13h  
PERFORMANCE – “Ciranda do Gatilho: CAIXA PRETA”
Com Bernardo Oliveira, Saskia (e Negro Leo) 
No Mini Auditório 
(para visitantes regulares do Museu) 

14h  
MESA – Línguas Portuguesas  
A língua portuguesa é falada por milhões de pessoas em diferentes partes do mundo. Nascida num pequeno recanto da Galícia, espalhou-se pelo planeta e ganhou variantes. A jornalista Pilar del Río e o escritor Milton Hatoum falam sobre as línguas portuguesas no plural. Com mediação de Danilo Santos de Miranda.
No Auditório   

15h30  
MESA – Marrom e Amarelo – Conversas e Leituras com Paulo Scott e Semayat Oliveira  
A jornalista Semayat Oliveira lê trechos do premiado livro “Marrom e Amarelo”, de Paulo Scott
No Auditório   

17h30  
MESA – Glotocídio e Incêndios  
Críticos da atual política ambiental, a jornalista Eliane Brum e o líder indígena André Baniwa participam da mesa “Glotocídio e Incêndios”. Na pauta, o desmatamento da Amazônia e os violentos crimes contra os povos originários. A mediação será da jornalista Maria Fernanda Ribeiro.  
No Auditório   

19h30  
SHOW – Cenas e músicas da peça “Língua Brasileira”  
A partir da música “Língua Brasileira”, de Tom Zé, nasceu a colaboração entre o compositor, Felipe Hirsch e o coletivo Ultralíricos. Desse trabalho conjunto surgiu o espetáculo “Língua Brasileira”, uma epopeia dos povos que formaram a língua que falamos. Cenas e músicas da peça serão apresentadas no encerramento da programação. 
Na Praça da Língua 

Filmes no Mini Auditório do Museu  

No dia 5, será exibido em looping o filme “Marcha à Ré”, de Eryk Rocha, sobre performance realizada por Nuno Ramos e o Teatro da Vertigem (nesta data, às 17h, Rocha conversa com o público presente). No dia 6, é a vez do filme “KOPENAWA”, uma entrevista com Davi Kopenawa registrada dentro do Museu. No dia 7, é exibido “Eduardo Coutinho, 7 de Outubro”, de Carlos Nader.  Os eventos no Mini Auditório são para os visitantes regulares do Museu da Língua Portuguesa.

Todas as atividades do evento serão filmadas. As gravações resultarão em um documentário dirigido pelo próprio Hirsch e com produção da Café Royal. 

Ingressos  

Toda a programação do Dia Internacional da Língua Portuguesa é gratuita. A distribuição dos ingressos acontece na bilheteria do Saguão B a partir do meio-dia de cada data. Cada pessoa poderá pegar dois ingressos para uma ou mais atividades daquele dia específico. O ingresso também dará ao Museu da Língua Portuguesa, que estará aberto normalmente (até as 18h) para quem quiser conferir a sua exposição principal e a mostra temporária Sonhei em português!.

É obrigatória a apresentação do Passaporte da Vacina antes de entrar no Museu para todas as pessoas com cinco anos ou mais, sendo exigida a comprovação de ao menos duas doses ou dose única do imunizante contra Covid-19 (a exigência é do Decreto Municipal nº 60.989/22 da Prefeitura de São Paulo).

Transmissão

As mesas terão transmissão ao vivo pelo YouTube e Facebook do Museu da Língua Portuguesa, com interpretação em Libras.  
www.facebook.com/museudalinguaportuguesa  
www.youtube.com/museudalinguaportuguesa   

 

VIA Governo de SP

II Jornada de Estudos em Português Língua Internacional (JEPLI)

 

 

 

 

 

 

Nos dias 05 e 06 de maio de 2022, acontecerá na UERJ a II Jornada de Estudos em Português Língua Internacional (JEPLI). O evento, online e gratuito, está com inscrições abertas para ouvintes e comunicadores, havendo previsão de publicação dos textos.

Com o duplo objetivo de fazer memória do Dia Internacional da Língua Portuguesa e discutir aspectos da nova presença do português no mundo, a Jornada de estudos em português língua internacional – JEPLI – convida todos os interessados a participarem.

Os resumos, contendo entre 200 e 300 palavras e de 3 a 5 palavras-chave, devem ser enviados para jornadajepli@gmail.com até o dia 30/04/22.

Todas as informações podem ser vistas no site do evento.

Português é hoje uma língua de cumplicidade e solidariedade – presidente do Camões

 

O presidente do instituto Camões, João Ribeiro de Almeida, declarou que a língua portuguesa, que já foi de colonização e de resistência, é hoje um idioma de “cumplicidade” e de “solidariedade” entre os países lusófonos.

“A nossa língua foi e é uma língua de pontes. Historicamente foi o que foi, como outras línguas de países que colonizaram, mas hoje é sobretudo uma língua de cumplicidade, de amizade e solidariedade”, disse João Ribeiro de Almeida.

O presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (IC) falava, em entrevista à agência Lusa, em antecipação ao Dia Mundial da Língua Portuguesa, que se assinala em 05 de maio, por decisão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Para João Ribeiro de Almeida, que há cinco meses assumiu a liderança da agência pública para a língua e cooperação, esta segunda celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa “será mais uma oportunidade” de todos os países que falam português estarem “ligados em rede”.

O presidente do Camões classificou a distinção da UNESCO à língua portuguesa, a primeira não oficial das Nações Unidas (ONU) a ter um dia mundial, como “altamente inspiradora e motivadora”.

“Temos este ‘bombom’, motivador e altamente inspirador, que é o facto de a UNESCO, que não deixa de ser uma agência da ONU, ter declarado um dia mundial de uma língua que não é a língua oficial das Nações Unidas”, disse, sublinhando “o prestígio” que esta decisão dá ao português.

“Não somos uma língua qualquer, somos uma língua à qual é dado um especial tratamento, se bem que ainda não tenha aquele tratamento que nós gostaríamos”, disse, aludindo ao objetivo de ter o português como idioma oficial das Nações Unidas.

 

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5 de Maio é o Dia Internacional da Língua Portuguesa - Rede Brasil ...

“A Língua Portuguesa será uma das grandes línguas do século XXI”

O Tratado da Gratidão de São Tomás de Aquino inspirou o professor Sampaio da Nóvoa num agradecimento público que, há alguns anos, se tornou viral. Pela primeira vez, Sampaio da Nóvoa viu o seu discurso, num vídeo que a TVI decidiu recuperar neste dia da Língua Portuguesa.
Assistam:

https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/a-lingua-portuguesa-sera-uma-das-grandes-linguas-do-seculo-xxi/5eb1d6a50cf2c4d7ff3e8e61?jwsource=cl

 

Concerto virtual de fado assinala Dia Internacional da Língua Portuguesa

Um concerto virtual de fado ‘Da minha língua vê-se o mar’ assinalou, na terça-feira e pela primeira vez, o Dia Internacional da Língua Portuguesa na Venezuela.

Concerto virtual de fado assinala Dia Internacional da Língua Portuguesa

Para o coordenador local do ensino da Língua Portuguesa, Rainer de Sousa, esta comemoração “é especial” por ser o primeiro ano, já que a “efeméride foi proclamada no ano passado pela UNESCO” para reconhecer “o português como uma das línguas globais” atuais.

“Na Venezuela, não queríamos deixar passar esta data, apesar das limitações que temos, impostas pelo confinamento social”, disse, aos jornalistas.
“E, por isso, decidimos promover um ato musical (…) para destacar, uma vez mais, o português como língua que une diferentes povos, em diferentes territórios, unidos pelo mar que há séculos atrás era uma estrada da comunicação usada para a promover a portugalidade no mundo”, sublinhou, sobre o concerto da cantora lusodescente Liliana de Faria.

Rainer de Sousa precisou que a procura de ensino da Língua Portuguesa continua a aumentar na Venezuela e que várias escolas incluíram o português no programa de estudos oficiais.

“Temos quase quatro mil jovens venezuelanos a estudar português, isto sem falar na numerosa comunidade de portugueses que vivem aqui e que são embaixadores da nossa cultura e idioma”, frisou.

O concerto virtual, devido à pandemia da covid-19, foi organizado pela Embaixada de Portugal em Caracas, pelo Camões-Instituto de Cooperação e da Língua, pelo jornal Correio da Venezuela, pelo Instituto Português de Cultura e pela a Associação Venezuelana para o Ensino da Língua Portuguesa (AVELP).

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