Sheng, uma nova língua na África
Sheng, uma nova língua na África
Na edição 2015 do eLearning Africa – International Conference on ICT for Development, Education and Training (site | facebook), realizada em maio passado na capital da Etiópia, Adis Abeba, uma das apresentações teve como tema a plataforma queniana Go Sheng. Sediada em Nairóbi, no Quênia, a plataforma objetiva promover a língua sheng.
No texto do site eLearning Africa 2015 noticiando esse destaque de sua programação (acesse o texto aqui), afirma-se que a língua sheng “combina línguas como o suaíli, o inglês e um número de línguas tribais do Quênia, juntamente com um pouco de árabe, hindu, francês, alemão, espanhol e italiano. Ela nasceu nas ruas de Nairóbi, em algumas áreas mais severamente afetadas pelas erupções de violência pós-eleições em 2007-2008”. O texto também destaca que essa “nova língua africana está ajudando a reduzir as tensões e unir as pessoas jovens em áreas anteriormente separadas pela violência entre os grupos”.
Novo Testamento é traduzido em “fala”, língua comum de 6.000 estremenhos
Novo Testamento é traduzido em “fala”, língua comum de 6.000 estremenhos
Os cerca de 6.000 espanhóis – todos eles estremenhos – que usam ‘fala‘, descrita na Carta Europeia de Línguas Minoritárias, já podem ler o Novo Testamento em seu idioma comum, que utilizam diariamente para falar e dialogar.
“Benaventuraus os que tenin fomi i sé de xusticia, porque elis serán saciaus” (Mateo 5,6) e “I tomó pan i dó gracias, i o partí i le dó, idendu: Esti é o mei corpu, que por vós é dau, fei istu en memoria miña” (Lucas 22,19) são alguns dos versículos do Novo Testamento que podem ser lidos em ‘fala’.
Declarada Bem de Interesse Cultural (BIC) Imaterial pela Junta da Extremadura, a ‘fala’ constitui o único caso de bilinguismo nesta comunidade autônoma e seu uso só é localizado nos povoados de Valverde du Fresnu (Valverde del Fresno), As Ellas (Eljas) e Sa Martín de Trevellu (San Martín de Trevejo), em Cáceres (ver mapa do Ethnologue aqui).
1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP)
1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP)
O IPOL, em parceria com o Observatório de Políticas Linguísticas (GP CNPq/UFSC) e com o Macroprojeto ALMA-H (UFRGS), realizará nos dias 23, 24 e 25 de setembro de 2015, em Florianópolis-SC, no Bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o 1º Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (1ºENMP). Esse Encontro pretende ser um espaço de troca de experiências, discussão e formação para gestores, professores e agentes culturais, entre outros, de Municípios brasileiros que cooficializaram línguas ou que potencialmente desejam ou podem fazê-lo.
Acesse aqui o blog do 1ºENMP.
Curta-metragem estreia na internet e retrata lenda da fronteira
Curta-metragem estreia na internet e retrata lenda da fronteira
O curta é inspirado no imaginário da fronteira sul-mato-grossense e retrata a busca de dois amigos por um lendário tesouro enterrado
Melissa Schmidt
Estreou nesta segunda-feira (8) o curta-metragem Enterros, que está sendo transmitido via internet pelo canal do youtube. O filme é estrelado por Edson Galvão e Márcio Higo e é inspirado no imaginário da fronteira sul-mato-grossense, retratando a busca de dois amigos por um lendário tesouro enterrado. No trajeto, entretanto, os companheiros passam a suspeitar um do outro, e o esperado final feliz parece cada vez mais distante.
O curta-metragem pode ser visto abaixo ou no YouTube.
Oficialização do crioulo divide opiniões em Cabo Verde
Oficialização do crioulo divide opiniões em Cabo Verde
Eugénio Teixeira
A oficialização do crioulo em Cabo Verde está no centro de uma polémica política e linguística que desperta paixões no país. No final da anterior legislatura, em 2010, o Parlamento não aprovou a oficialização da língua nacional e o Governo volta à carga, anunciando que pretende avançar com o processo antes do final da actual legislatura, que termina em 2016.
Prossegue debate em Cabo Verde sobre oficialização do crioulo
Babel é aqui: A Alemanha é, cada vez mais, um país de imigrantes e muitas línguas
Babel é aqui: A Alemanha é, cada vez mais, um país de imigrantes e muitas línguas
Ivana Ebel
A cena é típica: eu e meu marido (ou amigos brasileiros) conversando em algum lugar público – pode ser o trem, um restaurante, um parque. Um grupo de alemães em volta começa a olhar e sorrir discretamente. Nós começamos a aposta. Quanto tempo ou qual das pessoas do grupo vai se aproximar e soltar a clássica pergunta: com licença! Mas, que língua vocês estão falando?