União de facto (ou de fato) no acordo orto … gráfico
A Academia Angolana de Letras (AAL) pediu hoje ao Governo que não ratifique o Acordo Ortográfico (AO), perante os “vários constrangimentos identificados” no documento, que necessita de uma revisão.
Adecisão foi apresentada pelo reitor da Universidade Independente de Angola e membro da AAL, Filipe Zau, numa conferência de imprensa em que, pela primeira vez, a Academia, criada oficialmente em Setembro de 2016 e que conta com 43 membros, tomou uma posição pública sobre o Acordo Ortográfico, apresentado em 1990. Continue lendo
Timor-Leste quer português como língua de trabalho da União Interparlamentar (UIP)
O presidente do Parlamento Nacional timorense apelou hoje às “nações amigas” para que o português seja aprovado como língua de trabalho da União Interparlamentar (UIP) na Assembleia Geral da instituição que decorre este mês em Genebra.
“Este é um assunto muito importante e, quando fui eleito presidente do parlamento, o primeiro assunto que tratei foi a luta para a introdução da língua portuguesa como língua de trabalho da UIP”, afirmou Arão Noé Amaral em declarações à Lusa.
“Enviei muitas cartas aos países da ASEAN e do G7+ para obter apoio nesta votação. Desejo que, com esta minha presença e intervenção na UIP, consiga que os nossos países amigos apoiem e deem um voto favorável a esta iniciativa”, acrescentou. Continue lendo
Porque razão Timor-Leste optou pelas línguas oficiais tétum e português
A Constituição da República Democrática de Timor-Leste (CRDTL), no seu Artigo 13.° (Línguas oficiais e línguas nacionais), é referido que «O tétum e o português são as línguas oficiais da República Democrática de Timor-Leste» (ponto 1) e que «o tétum e as outras línguas nacionais são valorizadas e desenvolvidas pelo Estado» (ponto 2).
Ministra defende resgate das manifestações artísticas
A ministra da Cultura defendeu ontem, em Cabinda, o resgate das manifestações artísticas de cada região do país.

Carolina Cerqueira orienta Conselho Consultivo Fotografia: Rafael Tati | Cabinda|Edições Novembro
Carolina Cerqueira, que falava na abertura do VI Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Cultura, sublinhou que este desafio passa pelo “reforço do projecto de municipalização da cultura”.
A ministra disse ser fundamental o contributo dos municípios nesta tarefa, promovendo feiras de artesanato e outras exposições de vária índole com recursos próprios.
Carolina Cerqueira anunciou que o sector que dirige vai, nos próximos doze meses, desenvolver tarefas ligadas ao resgate e preservação do património cultural e imaterial, à preservação dos monumentos, divulgação da história de Angola e dedicar atenção particular à cidade de Mban-za Kongo, que celebrou no dia 8 do mês em curso o primeiro aniversário de elevação a Património Mundial.
“A Língua Portuguesa em Nós” patente ao público em Luanda
A exposição “A Língua Portuguesa em Nós”, patente ao público desde quarta-feira, no Centro Cultural Brasil-Angola, na Baixa de Luanda, inclui actividades paralelas para todas as idades.

Exposição itinerante sobre a Língua Portuguesa está patente no Centro Cultural Brasil-Angola Fotografia: Edições Novembro
Teatro, feiras de livros, exibição de filmes, sessões musicais, recitais de poesias e jogos digitais constam entre as actividades paralelas abertas para crianças e adultos, entre 10h00 e 20h00, sob coordenação do escritor Ondjaki.
Os visitantes podem ver filmes, ouvir canções e histórias, além de apreciar as fotografias e diversos materiais digital que contam a história das diferentes fases do português no Brasil, Cabo Verde e Angola.
A mostra é uma iniciativa do Itamaraty, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, com a coordenação da Expomus.
Depois da exposição, que encerra dia 3 de Agosto, há um conjunto de obras literárias vão ficar disponíveis de forma gratuita para os leitores. Continue lendo
Prémio Camões para Germano Almeida, o prosador irónico
O escritor Germano Almeida é o vencedor da 30.ª edição do Prémio Camões, uma decisão por unanimidade a distinguir um escritor que mudou a forma de escrever sobre Cabo Verde. “Sou profundamente cabo-verdiano”, disse ao PÚBLICO enquanto celebrava na ilha de S. Vicente.
Aos 73 anos, o escritor natural da Ilha da Boavista, onde nasceu em 1945, é autor de uma vasta obra publicada em Portugal, toda ela escrita em português. “Para mim a língua portuguesa tem o mesmo peso que a língua cabo-verdiana. Sou filho de pai português e de mãe crioula, cresci com as duas línguas, mas aprendi a escrever em português e não pretendo começar a escrever em crioulo. Eu expresso a cultura cabo-verdiana usando a língua portuguesa”, referiu numa altura em que se discute o papel da língua crioula na literatura do arquipélago. Continue lendo