Conheça a animação “Amazônia Sem Garimpo”
A animação “Amazônia Sem Garimpo” é parte integrante do projeto de pesquisa “Impactos do Mercúrio em Áreas Protegidas e Povos da Floresta na Amazônia: Uma Abordagem Integrada Saúde e Ambiente”” com financiamento do Programa INOVA Fiocruz e VPAAPS/Fiocruz via projeto “Aprimoramento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, através do desenvolvimento de estudos técnicos, pesquisas científicas e ações estratégicas, essenciais para a diversificação, ampliação e qualidade dos serviços de saúde prestados aos indígenas”.
Realização
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
e
CANOA
Nova edição da NJINGA e SEPÉ: v. 2 n. Especial I (2022), confira!
v. 2 n. Especial I (2022): A educação na África lusófona e no Brasil: práticas, metodologias, métodos e gestão da educação

A educação na África lusófona e no Brasil sempre foi um grande desafio. O grande desafio se prende nas metodologias de ensino, nas políticas educacionais falhas e na falta de compromisso por parte de governos com as novas gerações. Os esforços no desenvolvimento e na qualidade da educação são esporáticas e não atendem a grande maioria das crianças, adolescentes e jovens. O problema da língua usada no ensino é ainda um desafio e que em muitos momentos impede a aprendizagem dos alunos. É nesse olhar que se organizou este Nº Especial , do Vol. 2 (2022) justamente para refletir sobre a gestão escolar, as metodologias e métodos de ensino por forma a encontrar caminhos que possam melhorar a qualidade de ensino na África lusófona e no Brasil. Atenção ao ler os textos porque os autores usam o português africano e brasileiro e essas variedades devem ser respeitadas sem preconceito. Alguns autores nos brindam com a tradução do resumo uma das suas línguas maternas.
HQ que retrata língua indígena de sinais concorre ao “Oscar dos quadrinhos”
Material inédito é resultado do trabalho de conclusão de curso de estudante da UFPR

Uma história em quadrinhos (HQ) que retrata a língua indígena de sinais utilizada por pessoas surdas do povo Terena está concorrendo ao 34º Troféu HQMIX, considerado o Oscar dos quadrinhos. A HQ foi desenvolvida em formato plurilíngue e sinalizada também na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O material inédito é resultado do trabalho de conclusão de curso de Ivan de Souza, na licenciatura em Letras Libras da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A história disputa o prêmio na categoria “Produção para outras linguagens”. O resultado do prêmio deverá ser divulgado no final do mês de novembro.
A pesquisa que resultou na HQ começou em 2017, quando Ivan estudava a história de pessoas surdas no Paraná, na iniciação científica. Todo o processo teve acompanhamento de pesquisadoras que já desenvolviam atividades com usuários da língua terena de sinais. A comunidade indígena também teve participação ativa no desenvolvimento e, depois, na validação da obra junto ao seu povo.
“Me sinto muito feliz por conseguir atingir, mais uma vez, um dos objetivos ao criar esse material multilíngue que era levar ao máximo de pessoas possível o conhecimento sobre a existência da diversidade linguística e cultural que temos presente em nosso país”, conta Souza.
A história integra o projeto da UFPR “HQ’s sinalizadas”, que trabalha com temas transversais dos artefatos da cultura surda – história, língua, cultura, saúde. A proposta é criar, aplicar e analisar histórias em quadrinhos sinalizadas como uso de sequências didáticas bilíngues para o ensino de pessoas surdas.
FONTE: Brasil de Fato Paraná
Festival delle Grandi Migrazioni – Escola de Idiomas Unesc, Università degli Studi di Padova, Letras Unesc e Centro Studi Grandi Migrazioni
Venha participar conosco do evento remoto e internacional Festival delle Grandi Migrazioni (Festival das Grandes Migrações), promovido pela Escola de Idiomas Unesc e o curso de Letras Unesc com a Università degli Studi di Padova, em colaboração com o Centro Studi Grandi Migrazioni.
📍Serão 3 dias de conferências e palestras, nos dias 11/10/2022, 25/10/2022 e 28/10/2022, (confira a programação), com as temáticas: bilinguismo e língua materna; a criança, a língua estrangeira e a língua materna; a dialetologia e a comunidade imigrante; patrimônio material e imaterial veneto-italiano-brasileiro e identidade italiana no estrangeiro.
📍Para receber o link de acesso às palestras inscreva-se AQUI
Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, nova exposição do Museu da Língua Portuguesa
“Língua é pensamento, língua é espírito, língua é uma forma de ver o mundo e apreciar a vida””
(Daiara Tukano)
Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação propõe ao público uma imersão em uma floresta cujas árvores representam dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas hoje pelos povos indígenas no Brasil – cada uma veicula formas diversas de expressar e compreender a existência humana. A exposição busca mostrar outros pontos de vista sobre os territórios materiais e imateriais, histórias, memórias e identidades desses povos, trazendo à tona suas trajetórias de luta e resistência, assim como os cantos e encantos de suas culturas milenares.
Contando com a participação de cerca de 50 profissionais indígenas – entre cineastas, pesquisadores, influenciadores digitais e artistas visuais como Paulo Desana, Denilson Baniwa e Jaider Esbell -, a mostra tem curadoria de Daiara Tukano, artista, ativista, educadora e comunicadora indígena; consultoria especial de Luciana Storto, linguista especialista no estudo de línguas indígenas; e coordenação de pesquisa e assistência curatorial da antropóloga Majoí Gongora, em diálogo com a curadora especial do Museu da Língua Portuguesa, Isa Grinspum Ferraz. A abertura da exposição marca, no Brasil, o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela UNESCO em todo o mundo.
O projeto conta com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras e o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta, ainda, com a cooperação da UNESCO – no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas – e das seguintes instituições: Instituto Socioambiental, Museu da Arqueologia e Etnologia da USP, Museu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.
O convite para conhecer as línguas faladas pelos povos indígenas e as transformações decorrentes da invasão colonial é também um chamado para experimentar outras concepções de mundo, e começa no próprio nome da exposição que vem da língua Guarani Mbya, composto a partir de duas palavras: Nhe’ẽ significa espírito, sopro, vida, palavra, fala; e porã quer dizer belo, bom. Juntos, os dois vocábulos significam “belas palavras”, “boas palavras” – ou seja, palavras sagradas que dão vida à experiência humana nesta terra.
Qual o papel das línguas nas universidades? Seminário debate política linguística na USP
Alunos, pesquisadores e funcionários da USP estão convidados a expor suas experiências linguísticas em evento que ocorre dias 10 e 11 de outubro com transmissão on-line.

O I Seminário sobre Políticas Linguísticas na USP procura identificar os usos das línguas nas unidades da USP e suas demandas e problemáticas linguísticas. Essa é a segunda etapa de pesquisa do Grupo de Trabalho (GT) Interunidades em Políticas Linguísticas para a USP (PoLinguas-USP), que busca construir uma política linguística para a USP, com ações de ensino, pesquisa e extensão. O evento acontece nos dias 10 e 11 de outubro, com transmissão on-line pelo Canal da FFLCH no YouTube e cerca de 80 lugares disponíveis para membros da comunidade participarem presencialmente.
O GT enviou anteriormente à comunidade USP o questionário on-line Línguas na USP, disponível neste link. Ainda é possível respondê-lo: o prazo foi prorrogado do dia 30 de setembro para o dia 20 de outubro. O tempo de resposta é de 7 a 15 minutos.
A proposta do seminário é realizar uma discussão ampla sobre as línguas na Universidade. “Hoje, num momento no qual a palavra de ordem é a internacionalização, há uma tendência a encontrar ‘uma solução’ – em muitos casos, simplificadora, excludente –, quando as propostas podem ser várias, diversas e, portanto, mais generosas, instigantes e enriquecedoras”, afirma María Teresa Celada, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e integrante do GT.
Confira a programação para cada dia do seminário:
10 de outubro – das 14h às 18h30, na sala do Conselho Universitário (CO)
Abertura, das 14h às 15h
Maria Arminda do Nascimento Arruda (vice-reitora), pró-reitores (PRG, PRPG, PRCEU e PRIP), Ana Paula Tavares (representante da PRPI), Marly Babinski (Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional – Aucani), Paulo Martins (diretor da FFLCH) e Carlota Boto (diretora da Faculdade de Educação – FE).
Coordenação de María Teresa Celada, da FFLCH, e Lívia de Araújo, da FE.
Mesa 1, a partir das 15h – O papel das línguas na constituição da excelência acadêmica da USP
Apresentação de dados de vários momentos da história da USP para entender como as línguas conhecidas pelos membros da comunidade foram fundamentais para a formação e produção de conhecimento.
Carlota Boto, da FE, Akemi Ino, do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), e Ilza Godoi, especialista em cooperação e extensão universitária, da Aucani. Coordenação de Valdir Barzotto, da FE.
Mesa 2, a partir das 17h – O papel das línguas na construção e difusão de conhecimento
Modos como o domínio de diferentes idiomas pode contribuir nos desafios relacionados à pesquisa e ao acesso ao conhecimento produzido na Universidade.
Lilian Gregory, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Miriam Debieux, do Instituto de Psicologia (IP) e pró-reitora adjunta da PRIP, e Ivo Alude, pós-graduando da FE e pesquisador de contextos multilíngues. Coordenação de Paulo Daniel Farah, da FFLCH.
11 de outubro – das 9h às 17h30
Reunião com os grupos de trabalho, a partir das 9h, em outras salas da Reitoria
A partir do tema As línguas em cada unidade nos diversos segmentos – graduação, pós-graduação, pesquisa, inovação, extensão, internacionalização e inclusão e pertencimento, os grupos de trabalho de cada unidade da USP pensarão o lugar e papel das línguas em suas unidades, além de suas necessidades linguísticas.
As discussões girarão em torno de perguntas como “Em quais países docentes e estudantes de sua unidade realizaram intercâmbios e estágios nos últimos 10 anos?” e “Há cursos de línguas em sua unidade, como atividade de extensão e/ou como iniciativa de setores da comunidade?”.
Finalização – relatórios e encaminhamentos, a partir das 14h, na sala do CO
Relatores de cada grupo de trabalho irão apresentar os registros das discussões, destacando os aspectos mais relevantes e traçando possíveis propostas de trabalho.
Ficou interessado em participar das mesas e reuniões? Entre em contato com o GT pelo e-mail polinguas-usp@usp.br.
Você também pode acompanhar a transmissão simultânea dos trabalhos que ocorrerão na sala do CO pelo canal da FFLCH no YouTube: neste link para o dia 10, e neste link para o dia 11.
FONTE: Jornal da USP