Outros

PEN e UNESCO juntam-se para impulsionar editoras de línguas minoritárias na África

A PEN Internacional( Associação Internacional de escritores fundada em 1921 em Londres) anunciou que vai fazer parceria com a UNESCO em um novo e importante programa de pesquisa e desenvolvimento de capacidades , trabalhando com Centros PEN no Quênia , Sérvia , Haiti e Nigéria para fortalecer as indústrias editoriais criativas das línguas minoritárias nesses países.

Intitulada “Desenvolver a Indústria Criativa das línguas minoritária no Quênia , Haiti, Sérvia e Nigéria: Um Inter- Regional de Pesquisa , Advocacia e Desenvolvimento “, o projeto envolverá três elementos-chave :

1 . Um projeto de pesquisa de um ano explorando como as políticas e barreiras culturais impactam escritores de língua minoritárias.

2 . Capacitação e treinamento com os quatro Centros PEN para reforçar a sua defesa dos direitos linguísticos.

3 . O apoio das publicações do Círculo do PEN Internacional de Centros PEN e editores locais para fortalecer a publicação de língua minoritária nesses países.


PEN Internacional e a UNESCO tiveram uma relação de colaboração de longa data que remonta aos anos 1940 . A PEN Internacional está registrada como uma ONG parceira com o status associado a UNESCO e recebeu apoio generoso para publicações como o Boletim de livros selecionados (1950 – 1982) , e a revista PEN Internacional ( 1982-2009 ) . A UNESCO também ajudou a apoiar o desenvolvimento de Livre da Palavra ! série de festivais e eventos .

O novo projeto será apoiada no âmbito do Fundo Internacional da UNESCO para a Diversidade Cultural ( IFCD ) . O IFCD é um fundo multi- doador estabelecido pelo artigo 18 da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, que visa promover o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza nos países em desenvolvimento e menos desenvolvidos que são Partes da Convenção de 2005.

Fonte: Blogtailors

Mitos ideológicos da língua portuguesa

1. “Saudade” só existe em português

Por Luiz Costa Pereira Junior

A palavra “saudade” não é particularidade da língua portuguesa. Porque derivada do latim, existe em outras línguas românicas. O espanhol tem soledad. O catalão soledat. O sentido, no entanto, não é o do português, está mais próximo da “nostalgia de casa”, a vontade de voltar ao lar.

A originalidade portuguesa foi a ampliação do termo a situações que não a solidão sentida pela falta do lar: saudade é a dor de uma ausência que temos prazer em sentir. Mesmo no campo semântico, no entanto, há correspondente, no romeno, mas em outra palavra: dor (diz-se “durere”).

É um sentimento que existe em árabe, na expressão alistiyáqu ”ilal watani. O árabe pode, até, ter colaborado para a forma e o sentido do nosso “saudade”, tanto quanto o latim.

 2. A língua portuguesa está em decadência

A ideia de que todo idioma empobrece e degenera com o tempo ganhou apelo no século 19, quando cientistas passaram a crer que línguas antigas estavam num estágio avançado de desenvolvimento se comparadas às modernas. O estudo da estrutura das línguas mostrou que tal ideia não tem fundamento. A mudança linguística não representa degeneração ou melhoria, mas um processo pelo qual as línguas passam de um estado de organização a outro. Altera-se o modo como o sistema se configura, mas a organização não deixa de existir. As línguas não decaem nem progridem. Mudam.

 3. O português é difícil

Por John Robert Schmitz

Nenhum idioma é complicado para o falante nativo. A “dificuldade” depende de muitas variáveis.

Primeiro, podemos dizer que uma língua é mais fácil a um dado falante se o idioma a ser aprendido é mais próximo linguisticamente de seu idioma nativo. Os holandeses entendem e chegam a falar alemão e inglês devido à semelhança.

Outro fator na “dificuldade” de um idioma é o sistema ortográfico. O russo é baseado no alfabeto cirílico, por sua vez baseado no grego, o que dificulta sua leitura. O polonês é mais “fácil” porque tem um alfabeto latino com algumas modificações, o que permite a decifração. O basco, o húngaro e o finlandês são todos difíceis devido à complexidade gramatical deles. Mas há línguas indígenas (brasileiras) e africanas muito complexas, com sutilezas e riqueza de expressão. Não há línguas “primitivas”.

A ideia de que o português é um dos idiomas mais difíceis não passa de mito. Tudo depende de contexto e interlocutor. Difícil para quem, cara-pálida?

Leia Mais

Escola Intercultural Bilíngue de Fronteira deve ser implantada em Roraima

Tema será discutido na 4ª Reunião do Comitê de Fronteira Brasil/Guiana.
Autoridades dos dois países se reúnem nos dias 12 e 13 em Lethem.

A 4ª Reunião do Comitê de Fronteira Brasil/Guiana, coordenada pelos Ministérios das Relações Exteriores dos dois países, acontece nos dias 12 e 13 de fevereiro em Lethem, na Guiana. A implantação do Projeto Escola Intercultural Bilíngue de Fronteira (PEIBF) em Roraima será um dos temas tratados durante o encontro.

Autoridades dos Ministérios da Educação, Cidades, Agricultura e também das secretarias e autarquias estaduais afins aos temas da pauta da reunião devem participar do encontro. Segundo o secretário de Relações Internacionais de Roraima, Eduardo Oestreicher, o estado tem participação efetiva nas discussões, já que fica na fronteira com a Guiana.

Ele explicou que a implantação do projeto na área educacional tem o intuito de promover o intercâmbio entre os moradores dos países fronteiriços. “A proposta vem sendo discutida e estamos avançando pouco a pouco. A intenção é implantar unidades em Lethem e em Bonfim para fazer a integração cultural dos países”, destacou. Leia Mais

Respeitar a língua é uma forma de educar

As mudanças impulsionadas pelas novas tecnologias digitais colocaram na tela da TV e na internet a informação massificada, onde está tudo disponível, de fácil acesso, condensado. Daí, a dúvida: será o fim do livro? As pessoas vão deixar de ler? A resposta é não. A leitura, com o tempo e a prática vira êxtase, é semelhante a um transe. Ler é participar de uma das mais extraordinárias invenções e revoluções tecnológicas de todos os tempos, que são os sistemas de escrita. Nós não teríamos a internet hoje sem os códigos da escrita.

Há menos de duas décadas, as crianças e jovens tinham um acesso limitado às informações e os pais podiam, de algum modo, selecionar aquelas que possuíam um conteúdo condizente com cada idade e capacidade de compreensão, direcionando os interesses para boas fontes, como livros clássicos da literatura infantil, bons filmes etc.

As tecnologias atuais, em particular a internet, mudaram toda essa perspectiva. O acesso à internet dissemina-se aceleradamente e hoje a maioria das crianças e jovens, mesmo aquelas de classes menos favorecidas, conseguem ter contato com ela. Se não possui um computador em casa, a escola disponibiliza ou um amigo tem. E quando a telinha do computador se abre, o portal do mundo está aberto. Entretanto, permeando tais informações, há uma grande quantidade de informação invadindo nossos lares todos os dias. O cerne da questão está no fato de que o volume de informação não garante a qualidade.

http://e-revista.unioeste.br/public/journals/29/homepageImage.jpg

O retorno da escrita

Com a internet não temos mais informações, e sim menos. Em megalivrarias localizadas em shopping centers tem-se menos informação do que numa pequena livraria nas imediações da USP. Temos menos informação depois que a televisão multiplicou o número de canais. E quando peço na internet uma bibliografia e recebo uma lista com 10 mil títulos, não tenho nenhum ganho de informação com isso. Com a internet, temos uma diminuição trágica de informações. Corremos o risco de nos tornar autodidatas.

Leia Mais

XVIIIª Reunión Internacional de Investigadores de la Frontera: Una nueva concepción cultural, “La Urbanización, Militarización y Virtualización de La Frontera”

TEMA CENTRAL DEL CONGRESO:

La Urbanización, Militarización y Virtualización de La Frontera

En el contexto de una posible reforma migratoria en Estados Unidos la cual afectará a unos 11 millones de inmigrantes y una continua realineación de las economías del mundo en bloques comerciales, donde la reciente migración de unos 214 millones de migrantes sigue impactando las fronteras entre las nación-Estados, se hace necesaria, dentro del tema urbanización, militarización y virtualización de la frontera, una reflexión y discusión en torno a la transformación de las regiones fronterizas, al concepto de frontera, de identidad, de interacción de culturas diversas y la formación de una sociedad pluricultural compleja. Con base en tales desarrollos y hechos, el estudio de estos fenómenos debe abordarse en forma interdisciplinaria profundizando en diversos aspectos particulares. Por ejemplo, dentro del contexto de la posible reforma migratoria en Estados Unidos, vale considerar la condición y el impacto transformador de los 11 millones de inmigrantes en lucha para incorporarse a una nueva sociedad, especialmente si de esa gran masa migratoria, unos ocho millones han migrado de las Américas (México, Centroamérica, Sudamérica, Canadá, el Caribe) y los demás inmigrantes han migrado de casi todas las partes del mundo como Irlanda, Europa Oriental, la países árabes, África y Asia; de este continente,  un millón y medio forman parte de los once indocumentados. Asimismo, se debe tomar en cuenta que la posible reforma migratoria estadounidense se dará dentro de un nuevo contexto de mayor urbanización, regularización y militarización de la frontera México-Estados Unidos, que incluirá el uso de aviones tipo drone y la construcción cientos de más millas en muro fronterizo junto con un total de 40,000 agentes de la Patrulla Fronteriza. Tal tipo de nueva frontera no sólo incrementará la virtualización de la frontera, donde los medios de comunicación evaden y suprimen la cultura de los migrantes, sino que podría convertirse en un futuro modelo para todo el mundo, particularmente si tomamos en cuenta la mayor militarización de la frontera México-Guatemala como fomentada y financiada por Estados Unidos.  Es decir, teniendo en cuenta la reciente migración de los 214 millones de obreras y obreros de países pobres a países ricos, cualquier frontera del mundo se puede, irónicamente, convertir en un nuevo muro militarizado así como lleno de conflicto y sufrimiento humano.

La Arizona State University o Universidad Estatal de Arizona, La Alianza Francesa de La Paz, el  Centro Cultural Roger de Conicka, la Red Internacional de Investigadores en Ciencias Sociales y Humanidades (RIICSH), La Frontera una Nueva Concepción Cultural, la Université Sorbonne―Paris 3, y las universidades integrantes de la RIICSH,  invitan a especialistas y estudiosos en las diversas disciplinas de las Ciencias Sociales y Humanidades, de preferencia desde una perspectiva interdisciplinaria o desde un enfoque interdisciplinario, a presentar propuestas de ponencias y de mesas de trabajo.

En esta décima octava reunión internacional se abordarán los múltiples objetos, teorías, formas que integran en la actualidad la investigación conceptual y empírica sobre la frontera; es decir, las relaciones fronterizas de países limítrofes, así como el estudio de los problemas subyacentes a cualquier límite fronterizo cuya naturaleza sea cultural, social, económico histórico, político, militar, territorial, virtual, o conceptual en las disciplinas

PONENCIAS

Tendrán como base las temáticas que se enlistan a continuación:

1.- Historia e historiografía de las fronteras mundiales contemporáneas.
2.- La historia de las reformas migratorias.
3.- Capital, trabajo y cultura.
4.- Globalización y procesos migratorios.?5.- Procesos económicos de integración y sus efectos en las fronteras.
6.- Trabajadores fronterizos de cruce diario.
7.- Abusos pasados y actuales de los agentes de la Patrulla Fronteriza.
8.- Geopolítica de las fronteras: derechos humanos y seguridad nacional en las
fronteras.
9.- Organizaciones comunitarias en defensa de los migrantes
10.- Fronteras mundiales y deportaciones cíclicas.
11.- Jóvenes deportados y la lucha de l@s dreamers o soñadoras/res.
12.- Identidad regional, cultura y transculturación en las fronteras.
13.- Las distintas identidades fronterizas contemporáneas.
14.- Fronteras e imaginarios colectivos.
15.- El cine bifronterizo y el discurso cinematográfico nacional.?16.- Ecología, políticas y gobernabilidad en fronteras.
17.- Sustentabilidad fronteriza: incremento poblacional y recursos naturales
18.- Lingüística de la frontera contemporánea.
19.- Políticas culturales y políticas lingüísticas en fronteras.
20.- Construcción de las fronteras materiales y simbólicas.
21.- La frontera virtual: hibridez cultural y discurso nacional.
22.- La frontera y lo queer.
23.  La literatura bifronteriza: voces de ambos lados
24.- Nuevos rostros, nuevas culturas, nuevas fronteras.
25.- La música y la comida fronterizas contemporáneas.
26.- La religión y la frontera.?27.- Estudios Chicanos.
28.- Teoría y metodología para la investigación de las fronteras.
29.- Arte, literatura y sociedad como posibilidades transculturales.
30.- La cultura de la mujer fronteriza.?31.- Estudios fronterizos de género.
32.- El indigenismo dentro de la frontera.
33.- Movimientos sociales en fronteras.
34.- Estudios sobre la democracia en la frontera.
35.- Frontera, sequías y tratados de agua internacionales.

También puede encontrarlo en el sitio del congreso: http://riicsh.com/programatentativo.html

Primeira escola pública bilingue em português e espanhol é inaugurada no Rio

O Colégio Estadual Hispano-Brasileiro João Cabral de Melo Neto foi inaugurado nessa sexta-feira (31) no Méier, zona norte do Rio. No local, os 106 matriculados vão fazer os três anos de ensino médio em uma escola bilíngue da rede pública em que as aulas são dadas em português e espanhol. O horário é integral e vai das 7h às 17h.
“Nós queríamos resgatar aquele conceito do CIEP [Centro Integrado de Educação Pública, projeto educacional elaborado pelo antropólogo Darcy Ribeiro inaugurado no Rio de Janeiro, no governo Leonel Brizola, em 1983] de horário integral ”, explicou o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia.
Como as vagas são limitadas, os alunos precisaram passar por uma prova, classificada pelo secretário, como uma espécie de “vestibulinho”. Primeiro foi publicado um edital e logo foram feitas após a inscrição dos jovens. No processo seletivo, 95% das vagas são destinadas aos estudantes que já são da rede pública. “Não é uma cota, é uma justiça”, disse, informando ainda que no ano que vem haverá mais um grupo de 106 alunos para compor a segunda geração da escola, que teve um custo de R$ 1,6 milhão, incluindo as obras e a compra, em dezembro de 2013, do prédio que pertencia a uma escola particular.
Durante o turno da manhã, o aluno estuda com 90% do currículo em português e o restante em espanhol e, no turno da tarde, a situação se inverte. O secretário explicou que o modelo foi criado para atender à matriz curricular definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e para que os alunos também possam participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Leia Mais

Receba o Boletim

Facebook

Revista Platô

Revistas – SIPLE

Revista Njinga & Sepé

REVISTA NJINGA & SEPÉ

Visite nossos blogs

Forlibi

Forlibi - Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

Forlibi – Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

GELF

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

Clique na imagem

Arquivo

Visitantes