O II ENMP visa aprofundar as discussões sobre os desafios da cooficialização de línguas com especial atenção às etapas seguintes à aprovação da lei municipal: a regulamentação e a implementação. Florianópolis, 1 e 2 de setembro. Participem!

Notícias da Rede

HBO Max produzirá documentário sobre as línguas faladas no Brasil

O projeto da série documental Línguas da Nossa Língua (título provisório até o momento), criado, roteirizado e dirigido por Estevão Ciavatta, vai abordar questões fundamentais sobre a construção do nosso idioma, como a variedade de 270 línguas nativas e africanas faladas no Brasil e como isso impacta a identidade cultural da nação. A produção será falada em 12 línguas: português, galego, guarani, baniwa, tukano, patxohã, yorubá, quimbundo, pajubá, língua da Tabatinga, Nhengatu, yanomam.

Segundo a própria HBO Max, a série está em fase de gravações e vai contar com uma música de abertura original composta por Arnaldo Antunes, além da leitura exclusiva de autores clássicos da literatura nacional por Maria Bethânia.

Um dos pontos de destaque de Línguas da Nossa Língua é que a série irá registrar pela primeira vez a documentação da língua Pajubá, uma língua de resistência das travestis. Além disso, estão previstas participações dos membros da Academia Brasileira de Letras e Nélida Piñon; filmagens na Universidade do Minho, em Portugal, onde “nasceu” a língua portuguesa; registros da língua Baniwa em regiões remotas da Amazônia, filmagem no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, com poetas surdos e ouvintes, e muito mais.

FONTE:  GKPB

Site do HRAC-USP conta com recurso que traduz conteúdos digitais para Língua Brasileira de Sinais (Libras)

A ferramenta VLibras, que está habilitada no site desde o último dia 29 de julho, faz a tradução automática de conteúdos digitais para a Língua Brasileira de Sinais, ampliando a acessibilidade para as pessoas com surdez

O site institucional do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP, em Bauru, conta agora com o recurso VLibras, ferramenta que traduz conteúdos digitais para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O recurso está habilitado no site desde o dia 29 de julho a partir de solicitação da professora Ana Lúcia Pompéia Fraga de Almeida, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do HRAC-USP e docente da disciplina de Prótese da FOB-USP.

“As barreiras tecnológicas são quaisquer obstáculos que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência aos instrumentos de tecnologia, os quais são utilizados tanto para entretenimento, como para comunicação e informação. Após quatro anos na Coordenação do programa USP Legal, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, observamos que mais de 95% dos sites da Universidade não possuíam acessibilidade digital”, conta Ana Almeida.

“Para ampliar essa acessibilidade, não somente aos pacientes, mas também para candidatos dos processos seletivos para os cursos de pós-graduação e de cultura e extensão e para o público externo, propusemos que o HRAC, hospital com expertise no tratamento da deficiência auditiva, disponibilizasse recurso de Libras em seu site”, ressalta a professora.

“Como centro especializado com atuação na área de saúde auditiva, que atende pacientes com surdez que se comunicam em Libras, além de contarmos com alguns profissionais fluentes na língua, é importantíssimo ampliarmos sempre a inclusão e acessibilidade para esse público, e essa ferramenta agora disponibilizada no nosso site institucional vem somar nesse contexto”, afirma o professor Carlos Ferreira dos Santos, superintendente do HRAC-USP.

Como funciona?

“O VLibras é muito simples de ser utilizado. Basta clicar no símbolo da Libras (ícone das mãozinhas), na lateral direita do site, e, após o carregamento do assistente, é só clicar sobre o conteúdo que deseja traduzir”, explica Márcio Antonio da Silva, técnico em informática da Superintendência do HRAC-USP e responsável pela administração do site do hospital.

Foto: Reprodução/ HRAC-USP

“O recurso possibilita ainda a escolha do avatar do assistente, alternando entre figura masculina, feminina ou de criança, além da velocidade de exibição e posicionamento da tela. Também há funcionalidades como dicionário e botão para avaliar a tradução feita pelo assistente”, completa.

A ferramenta

O VLibras é uma ferramenta gratuita de código aberto e distribuição livre que faz a tradução automática de conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) em português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), tornando sites, computadores, smartphones e tablets mais acessíveis para as pessoas surdas.

Resultado de uma parceria entre a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia e o Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (Lavid) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o VLibras foi desenvolvido para melhorar o acesso das pessoas surdas usuárias de Libras à informação e à comunicação. Mais informações em https://www.gov.br/governodigital/pt-br/vlibras

Da Assessoria de Imprensa do HRAC Jornal da USP 

Mais informações: imprensa.hrac@usp.br

Photos: Ukrainian refugees feel surprisingly at home in Brazil’s ‘Little Ukraine’

Laryssa Moskvichova and her children fled the war in Ukraine 3 months ago and resettled in Prudentópolis, a Brazilian town founded by Ukrainians. She’s been baking and selling Ukrainian specialties in her new home — like the oreshki on the plate. It’s a walnut-shaped cookie filled with doce de leite. The markers belong to her 6-year-old daughter, who had just been coloring. Gabriela Portilho for NPR

Laryssa Moskvichova just filled her biggest order yet. It took four days to make around 360 oreshki, a walnut-shaped cookie filled with doce de leite, a caramelized condensed milk associated with Latin America but also used in Ukraine.

The recipe she brought with her from Ukraine is a favorite of customers in her new home of Prudentópolis, a small town in southern Brazil where she fled with her three daughters — Anastasiia Ivanova, 22, Sofiia Moskvichova, 14, and Ruslana Moskvichova, 6 — when the war at home became too much. ( Like other Ukrainian men between the ages of 18 and 60, Laryssa’s husband — the father of her two youngest daughters — had to stay behind when his family fled.)

Orders have been rolling in at a pace Laryssa never expected. Today she’s working on buckwheat bread and prepping for another round of oreshki tomorrow. In the days to come, there will be apple pies, honey cakes, vareniki dumplings and more oreshki.

Laryssa Moskvichova bakes oreshkis, a Ukrainian cookie. She’s getting a lot of orders for Ukrainian baked goods in her new home in Brazil. When she lived in Ukraine, Laryssa earned a living by selling toys and parrots and parakeets from her home. Gabriela Portilho for NPR

As she kneads the dough for her last loaf of bread and places it into a pan lined with parchment paper, the afternoon sun streaming through the sliding glass doors leading to the balcony of her fourth-floor apartment, she calls her new friend Andreia Burko Bley, who grew up in this town and has sons the same age as her two youngest daughters.

They talk about Andreia taking the girls to school the next day and the menu she made to help Laryssa’s baking business, which she and her husband, Paulo Bley, have been circulating on WhatsApp.

It’s an easy conversation, filled with laughter and the kind of chatter that usually only comes with years of friendship.

But in fact, the two women only just met in early June.

Andreia is one of many natives of the Brazilian town who learned Ukrainian before she learned Portuguese. Her great-grandparents were among the first families some 116 years ago to come from Ukraine and settle Prudentópolis, named for a past president of Brazil and now known as “Little Ukraine,” with the hopes of making a living by farming the available land.

The Ukrainian-Brazilian Folk Dance Group Vesselka was founded in 1958 and performs throughout the year — and even travels abroad. Above: a rehearsal in their home base of Prudentópolis. Gabriela Portilho for NPR

This unexpected hub of Ukrainian culture has become a haven for eight families who escaped the war in the last six months with the help of a worldwide network of evangelical churches. Its ties to home provide not only a sense of comfort to those like Laryssa and her daughters but also deep connection to those who live there and a bond that can’t be broken, even if they can, one day, go home.

Ukrainian refugee Anastasiia Ivanova reads the Bible on the terrace of the apartment in Prudentópolis, Brazil, where she now lives with her mother and siblings. The devout 22-year-old says her faith is what’s helped her get through all of her trials. She brought her Bible with her when the family fled Kharkiv. Gabriela Portilho for NPR

From fear in Kharkiv to pizza (with a fork) in Prudentópolis

Three pizza boxes are stacked in the center of Andreia and Paulo’s dining table. Bruno and Ruslana, classmates at the nearby elementary school, giggle as they take turns swinging a plastic sword at each other in the adjacent living room, the smell of melted cheese and tomato sauce wafting through the air.

Their mothers chat as they get plates and cups from the kitchen cupboards, and Paulo does his best to talk to Sofiia. When the few Ukrainian words he has picked up in the last couple months and slowly spoken Portuguese don’t work, he turns to Google Translate for help. He didn’t grow up here and is not of Ukrainian heritage like his wife, so he’s learning as he goes.

When it comes to pizza, Paulo Bley of Prudentópolis and his two sons have a difference of opinion with their Ukrainian tablemates. The Brazilians use a fork. The Ukrainians most certainly do not! Gabriela Portilho for NPR

The chatter among the eight — in Ukrainian, Russian, Portuguese and English — continues as they all settle in around the table. Andreia places utensils next to the round cardboard boxes. Sofiia gives a soft laugh at the thought of eating pizza with a fork and knife. It might be the norm in Brazil but not in Ukraine. She folds her slice in half before taking a bite.

A laugh over a hot meal was unimaginable for the 14-year-old and her family just a few months ago. When bombs started falling from the sky over Cold Mountain, the Kharkiv neighborhood where they lived, the family hid in Anastasiia’s room — at the center of their duplex, it didn’t have any windows — for a week. When the bombs got so close they destroyed a school the girls once attended, they moved down to the cellar, a space so small they couldn’t lay down.

But the Ukrainian winter was too harsh and after two days of temperatures as low as -22° Fahrenheit, Laryssa knew they had to leave.

“It was really difficult,” she says. “I had to leave my home behind. It was all we had. We had half an hour to grab everything we could, pack our bags and run. All I could think of were my girls. I got all of their things and forgot about myself. I didn’t even take my clothes.”

Anastasiia Ivanova shows images of her home city of Kharkiv on her phone, depicting the destruction during the Russian invasion that began on Feb. 24. Gabriela Portilho for NPR

They piled into their car and headed toward Poltava, a destination for many since fighting hadn’t yet reached the city, giving them time to decide where to go next. During the 20-hour trip — it should have lasted no more than two, but the mass exodus meant traffic was bumper-to-bumper — a friend of Anastasiia’s called and recommended they get in touch with a pastor in Poltava from the same church they attended in Kharkiv, Word of Life. He was part of the Global Kingdom Partnership Network (GKPN), a group of evangelical pastors finding safe places around the world for Ukrainian families to start over.

Days later, when he sent a message over WhatsApp asking who wanted to go to Brazil, Laryssa’s reaction was immediate.

“The first thing I thought was, no, I’m not going to Brazil,” she says. “I don’t know anyone in Brazil, I don’t know anything about it. What’s even there?”

But her faith that God would guide her and a dream she had where she was flying over the ocean made her change her mind. The family embarked on a journey that would take them to Lviv, Warsaw and Frankfurt before boarding a plane to Brazil.

When she first arrived in São Paulo with her girls — a trip paid for by the church — Laryssa had no idea she would end up in Prudentópolis. The four spent a week at a church-owned farm outside Curitiba, the capital city of Paraná state, before Pastor Vitalii Arshulik, from the First Baptist Church of Prudentópolis and a member of the GKPN, helped set them up in a fully furnished apartment with a stocked fridge, made possible with donations from the community. The church is also helping the families who have come to Prudentópolis and neighboring towns with mental health support, language classes, job-hunting help and money to pay bills, including rent, for their first year in Brazil.

“We feel happy to be able to help, to be able to do something for our Ukrainian brothers and sisters,” says the pastor, who came to Brazil with his wife and children five years ago to head up the local Baptist church. “It was very important for us to welcome them.”

Pastor Vitalii Arshulik came to Prudentópolis from Ukraine 5 years ago to lead the local Baptist church, bringing his wife, Iryna, and their children. The pastor has helped make the 8 newly arrived refugee families feel at home: “It was very important for us to welcome them.” Gabriela Portilho for NPR

A new faraway home looks a lot like Ukraine

For Laryssa and her daughters, the connection between their new home and their old one was a shock. They didn’t expect to find traditional brightly colored wooden Ukrainian houses and churches with cupolas, a strong pride in Ukrainian dance, music and art — like embroidery and the intricate designs of pysanka Easter eggs, two mediums that Andreia still practices today after learning them from her grandmother as a child — and their language spoken in the streets of the Brazilian town of 52,000.

“I never thought that in Brazil, across the ocean, people would speak Ukrainian,” says Anastasiia. “It’s a miracle.”

Gustavo Hull has danced in the Ukrainian-Brazilian Vesselka Folklore Group since he was 7. The dancers wear traditional Ukrainian garments. At right: the Ukrainian heritage of residents of Prudentópolis is showcased in their hand-painted Easter eggs. Town resident Andreia Burko Bley likes to make the eggs for herself and to give as gifts. Others sell them to tourists. Gabriela Portilho for NPR

Sofiia and Ruslana were quickly enrolled in school, while Laryssa and Anastasiia got to work organizing their new home. They found solace in church and the kindness they received from neighbors, both Ukrainian and Brazilian.

But it wasn’t until they were befriended by Andreia and Paulo that they truly felt they had found their place.

Laryssa and Andreia met during school pickup after Andreia’s 6-year-old, Bruno, insisted she meet Ruslana’s mom. He was sure they would be fast friends, since his mom’s first language was Ukrainian too.

Students leaving school in Prudentópolis. In the background are the Nossa Senhora do Patrocínio Church and the cemetery. The church, built in the mid-1920s, showcases the Byzantine architecture typical of churches in Ukraine. Gabriela Portilho for NPR

The Ukrainian spoken in Prudentópolis is slightly different than what is spoken in Ukraine today — an older version of the language that was brought to the town over 100 years ago and never changed — but that didn’t stop Bruno’s prediction from coming true.

The two women quickly became close, and their families followed suit. Andreia started driving Ruslana and Sofiia to school so they wouldn’t have to walk, and she and Paulo helped promote Laryssa’s baking business and set her up with the basic ingredients she needed to get started. Before coming to Brazil the mom of three was already an entrepreneur, running her own online toy store and a business selling pet parrots and parakeets.

Andreia Burko Bley of Brazil (right) is of Ukrainian descent, shares a meal with her new friend, Ukrainian refugee Laryssa Moskvichova. The two women only met in June and have become close friends. Their families eat together often. Laryssa brings fresh baked Ukrainian goods. Andreia and her husband, Paulo, make sure the favorite foods of Laryssa’s children are on the table. Gabriela Portilho for NPR

When Paulo noticed that Sofiia, the quietest of the family and an avid painter, had a phone case with Vincent van Gogh’s “The Starry Night,” he gave her his sweatshirt with the painting replicated across the front.

“Their hearts are so big,” says Anastasiia. “In Ukraine we didn’t have friends like this. They are very caring people.”

For Andreia and Paulo, what they’ve received is so much more than what they’ve given.

“I never imagined it would be like this,” says Andreia of her relationship with Laryssa’s family, “that it would hold this cultural, emotional and spiritual weight.”

As Laryssa stands at the black stone counter of her kitchen, dusting an order of oreshki with powdered sugar before packaging it to be picked up, she sighs.

She never imagined she would even visit Brazil, but now, because of something as simple as kindness, it’s starting to feel like home.

Jill Langlois is an independent journalist based in São Paulo, Brazil. She has been freelancing from the largest city in the western hemisphere since 2010, writing and reporting for publications like National Geographic, The New York Times, The Guardian and Time. Her work focuses on human rights, the environment and the impact of socioeconomic issues on people’s lives.

Gabriela Portilho is a documentary photographer and journalist whose work investigates the relationship between human beings and their communities, focusing on environmental and gender issues. A member of Women Photograph and Native Agency, she lives in Paraty, a small city between São Paulo and Rio de Janeiro.

Memorial da América Latina lança edital de bolsas para pesquisadores da área de formação de intérpretes comunitários

Inscrições podem ser feitas até dia 02 de setembro de 2022

O Memorial da América Latina lançou edital para a concessão de bolsas de pesquisa e extensão voltadas a temas ligados a Interpretação Comunitária e Formação de tradutores e intérpretes de línguas faladas, nas áreas de Letras, Línguas Estrangeiras, Línguas indígenas, Tradução, Interpretação, bem como áreas pertinentes à interdisciplinaridade das linhas de pesquisa.

As inscrições devem ser feitas entre os dias 4 de agosto e 2 de setembro até às 17h, exclusivamente pelo e-mail contato.cbeal@memorial.org.br

Serão destinadas até cinco bolsas para o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas e extensão com valores mensais de R$1.600,00, durante três meses. Pela primeira vez, podem se inscrever graduandos que estejam em iniciação científica, além de mestrandos, doutorandos ou pós-doutorandos com matrícula ativa em programas reconhecidos pela CAPES.

Os projetos de pesquisa e extensão propostos pelos candidatos devem ter como objetos fundamentais as seguintes Linhas de Pesquisas:

  • Interpretação Comunitária
  • Formação de tradutores e intérpretes de línguas faladas

O edital é uma iniciativa do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL), braço acadêmico do Memorial. Com essa proposta pretende-se capacitar os formadores de intérpretes comunitários para atuarem como mediadores linguísticos para a população migrante e indígenas.

Podem concorrer pesquisadores que já possuam bolsas de estudo ou que tenham vínculo empregatício, desde que apresentem a documentação solicitada no edital.

 O edital, com as informações completas e processo seletivo, pode ser acessado no endereço: https://memorial.org.br/wp-content/uploads/2022/08/Edital-03OK.pdf.

 

Serviço
Chamada pública para concessão de bolsas de pesquisa
Edital: https://memorial.org.br/wp-content/uploads/2022/08/Edital-03OK.pdf
Inscrições: de 4 de agosto a 2 de setembro, até às 17h
Mais informações: contato.cbeal@memorial.org.br

Conheça do site do Memorial.org

Via: Letras UFG

Cabo Verde altera lei de estrangeiros para aplicar acordo da CPLP

Cabo Verde altera lei de estrangeiros para aplicar acordo da CPLP
Cabo Verde altera lei de estrangeiros para aplicar acordo da CPLP LUSA – AMPE ROGÉRIO

O Governo de Cabo Verde alterou a lei de estrangeiros para aplicar o acordo de mobilidade da CPLP. A alteração na legislação nacional cabo-verdiana para poder acomodar as normas do acordo de mobilidade dentro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa foi feita em conselho de ministros e agora segue para o parlamento.

Um ano depois da assinatura do acordo de mobilidade da Comunidade de Países de Língua Portuguesa  e no momento em que oito dos nove Estados-membros da CPLP concluíram o processo de ratificação do acordo, aprovando a estrutura e os princípios essenciais propostos por Cabo Verde, agora é a vez de o arquipélago alterar a sua lei de estrangeiros, com objectivo de incorporar na lei interna o acordo de mobilidade da CPLP.

Segundo o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, o acordo que estabelece as modalidades de mobilidade na comunidade com as estadias de curta duração, a estada temporária com duração de um ano e residência CPLP põe a Comunidade de Países de Língua Portuguesa a ganhar maior relevância

Na perspectiva de Cabo Verde, a CPLP ganha cada vez maior relevância se funcionar como efectiva instância de estreitamento das relações entre pessoas, empresas e instituições da sociedade civil dos diferentes países que compõem a comunidade, se as restrições ao fluxo de entrada e permanência em territórios de povos que se consideram amigos e irmãos, forem progressivamente simplificadas e reduzidas”, disse o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha.

A proposta de Lei que procede à terceira alteração à lei que define o regime jurídico de entrada, permanência, saída e a expulsão de estrangeiros do território cabo-verdiano, bem como a sua situação jurídica segue agora ao parlamento para aprovação.

Texto por: Odair Santos VIA RFI 

 

Lista de obras para os próximos vestibulares da Unicamp inova ao incluir escritores (as) como Chimamanda Ngozi Adichie, Conceição Evaristo e Ailton Krenak

Estimular a leitura e o olhar atento e contextualizado para questões contemporâneas é, segundo o diretor da Comvest, José Alves de Freitas Neto, o objetivo da Comissão ao escolher as obras. “Queremos que os alunos abandonem a tentativa de decorar escolas literárias e os resumos e tenham o tempo necessário para adentrar o universo da literatura”, afirmou. Nas edições de 2024 e 2025, serão substituídas quatro obras. Já para a edição de 2026, será incluída uma obra nova em relação ao ano anterior.

Novas obras

Para o Vestibular de 2024, foram acrescentadas as seguintes obras: Olhos d’Água, de Conceição Evaristo; Canções escolhidas, de Cartola; Casa Velha, de Machado de Assis e Alice no país das maravilhas, de Lewis Carrol. Para o Vestibular Unicamp 2025, as novas obras são A vida não é útil, de Ailton Krenak; Prosas seguidas de odes mínimas, de José Paulo Paes; Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto e Morangos mofados, de Caio Fernando Abreu. No Vestibular Unicamp 2026 será incluído No seu pescoço, da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

Para o diretor da Comvest, as indicações não consideram somente aspectos estéticos e temporais. “A lista contempla a diversidade e a representatividade que o Vestibular Unicamp tem trazido nos últimos anos. Além disso, inclui escritores normalmente ausentes dos vestibulares, como Conceição Evaristo, Caio Fernando Abreu, Ailton Krenak, ao lado de clássicos como Lima Barreto e Machado de Assis”, disse José Alves.

Obras em outras línguas

A Unicamp irá incluir também obras cujos originais não foram escritos em língua portuguesa, caso de Alice no país das maravilhas e No seu pescoço. Para Alves, a escolha representa uma quebra de paradigma dos vestibulares. “A própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estimula a ampliação do repertório de obras locais, regionais e globais. Queremos que os alunos tenham contato com manifestações artísticas e obras complexas dentro dos seus códigos estéticos e éticos, no período de formação escolar”, defendeu.

Lista de Obras Indicadas – Vestibular 2024

A Tarde (Olavo Bilac)

Olhos d’água (Conceição Evaristo)

Carta de Achamento a el-rei D. Manuel  (Pero Vaz de Caminha)

Casa Velha (Machado de Assis)

O Ateneu (Raul Pompeia)

Niketche – uma História de Poligamia (Paulina Chiziane)

“Seminário dos ratos” (Lygia Fagundes Telles)

Canções escolhidas* (Cartola)

Alice no país das maravilhas** (Lewis Carroll)

Lista de Obras Indicadas – Vestibular 2025

Prosas seguidas de odes mínimas (José Paulo Paes)

Olhos d’água (Conceição Evaristo)

A vida não é útil (Ailton Krenak)

Casa Velha (Machado de Assis)

Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sá (Lima Barreto)

Niketche – uma História de Poligamia (Paulina Chiziane)

Morangos mofados (Contos escolhidos***) (Caio Fernando Abreu)

Canções escolhidas (Cartola)

Alice no país das maravilhas (Lewis Carroll)

Lista de Obras Indicadas – Vestibular 2026

Prosas seguidas de odes mínimas (José Paulo Paes)

Olhos d’água (Conceição Evaristo)

A vida não é útil (Ailton Krenak)

Casa Velha (Machado de Assis)

Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sá (Lima Barreto)

No seu pescoço (Chimamanda Ngozi Adichie)

Morangos mofados – Contos escolhidos (Caio Fernando Abreu)

Canções escolhidas (Cartola)

Alice no país das maravilhas (Lewis Carroll)

* 10 canções escolhidas: “Alvorada”, “As rosas não falam”, “Cordas de aço”, “Disfarça e chora”, “O inverno do meu tempo”, “O mundo é um moinho”, “Que é feito de você?”, “Sala de recepção”, “Silêncio de um cipreste”, “Sim”.

** É válida qualquer tradução da obra, mas estão excluídas as adaptações.

*** Seis contos escolhidos: “Diálogo”, “Além do Ponto”, “Terça-Feira Gorda”, “Pêra, uva ou maçã?”, “O dia em que Júpiter encontrou Saturno”, “Aqueles dois”.

Imagem de capa

Audiodescrição: 5 capas de livro, uma ao lado da outra, como se compondo um círculo. Na capa um, a partir da esquerda, se lê o título A vida não é útil, em fundo vermelho com traços indígenas; na segunda, foto preto e branco de homem com óculos escuros, em imagem de busto e em perspectiva; na terceira se lê No seu pescoço, com ilustração de jovem negra em perfil; na quarta, se lê Alice no país das maravilhas, com desenho de menina segurando ave; e na quinta, se lê Casa velha, em fundo amarelo, e arte abaixo
Entre as novas leituras indicadas, estão obras de Ailton Krenak, Cartola, Chimamanda Adichie, Conceição Evaristo, entre outros.

Via Unicamp 

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