Comunicação

IV Encontro de Professores e Intérpretes de Línguas Indígenas de Roraima

Já está disponível o 1º dia de discussões do IV Encontro de Professores e Intérpretes de Línguas Indígenas de Roraima, confira aqui !

 

Mesa 1 – ABERTURA (OPIRR, CIR, OMIRR) Mediação Larissa Guimarães (Iphan-RR; PPGAS/UFAM)​

Mesa 2 – LÍNGUAS INDÍGENAS DE RR EM TESES, DISSERTAÇÕES E TCCS

Tereza Pereira De Souza

Felipe Souza Waiwai

Jama Peres Pereira

Mediação Adine da Silva Ramos

 

 

 

 

Wikipédia já integra conteúdos na língua emakhuwa

Jovens escritores em Moçambique exploram a internet para difundir conhecimento através das línguas nativas. A integração de conteúdos em emakhua na plataforma Wikipédia é o primeiro passo.

Para os especialistas, a iniciativa de explorar o potencial da enciclopédia colaborativa digital de conhecimento livre Wikipédia para integrar conteúdos em emakhua, que já conta com mais de 100 artigos, é promissora. Mas pode enfrentar desafios de literacia e padronização da escrita.

O emakhua, a língua materna mais falada em Moçambique  – com cerca de seis milhões de cultores – já é um instrumento de produção e difusão de informação e conhecimento na plataforma Wikipédia.

A iniciativa, a primeira envolvendo as línguas locais de África lusófona, começou com a capacitação de mais de 70 redatores de conteúdos voluntários que dominam o emakhua, resultando na produção de perto de 100 artigos nesta língua.

O mentor do projeto em Moçambique, Jessemusse Cacinda, co-fundador e diretor da editora Ethale Publishing, explica, em emakhua, que este é um ponto de partida para a transformação das línguas moçambicanas em mecanismo de aproximação de culturas e identidades em África e no mundo.

O linguista Francisco Pedro, da Universidade Rovuma, destaca o carácter inovador da iniciativa e recorda que a promoção da literacia é fundamental para a garantia do acesso ao conhecimento disponível.

Fonte: https://noticias.mmo.co.mz/2021/09/wikipedia-ja-integra-conteudos-na-lingua-emakhuwa.html#ixzz77BxRhAL3

Research, Practice and Innovation in Deaf Multiliteracies

No dia Internacional das Línguas de Sinais, o CIIL, membro da Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo com sede na UFSC, promove palestra sobre multiletramentos surdos.

 

 

Here’s the invitation to the 53rd Foundation Day Lecture Series – Lecture 16 to be held on September 23, 2021 to commemorate the International Day of Sign Languages.

Speakers: Ulrike Zeshan, Deepu Manavalamamuni and Nirav Pal

Sign Language Interpreters: Saurav Roychowdhury and Alka Nanda Joshi

Topic:  Research, Practice and Innovation in Deaf Multiliteracies

GOOGLE MEET LINK:
https://meet.google.com/cez-nctc-oew

This event will also be live-streamed on YouTube.

Edital para auxílio à pesquisa “A responsabilidade de empresas por violações de direitos durante a ditadura”

O Centro de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal de São Paulo torna público o edital que selecionará dez projetos de pesquisa sobre a responsabilidade de empresas por violações de direitos durante a ditadura militar.

O prazo para submissão de propostas é 07/10/2021.

Acesse o edital completo aqui.

 

Language policy and practices in the Global North and South: Challenges, opportunities and future directions

Registration link: https://universiteitleiden.zoom.us/meeting/register/u5UqcOGrqT0uGdS01iSiu3Xo7Bj5J5NUXxU5

 

Conselho Universitário aprova reconhecimento de línguas indígenas brasileiras para acesso à pós-graduação

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou a possibilidade de que línguas indígenas brasileiras possam ter equivalência com idiomas estrangeiros nos processos seletivos de ingresso aos programas de pós-graduação da Universidade. O texto estabelece que “para alunos indígenas brasileiros, falantes de português e uma língua indígena, a mesma poderá ser considerada como equivalente a idioma estrangeiro para fins de proficiência, mediante aprovação do Colegiado”.

O dispositivo será incorporado à nova Resolução Normativa dos cursos de pós-graduação stricto sensu na Universidade, cuja minuta está em debate pelo CUn. A proposta de inclusão foi aprovada na sessão realizada nesta terça-feira14 de setembro, com voto de 50 conselheiros (89%). A aprovação completa da Resolução ainda depende de pelo menos mais uma sessão do Conselho.

A medida foi sugerida por integrantes do próprio Conselho, inspirada em uma política já adotada pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC, que promove o reconhecimento das línguas faladas pelos estudantes indígenas no âmbito da validação das autodeclarações étnicas da Política de Ações Afirmativas (PAA).

A conselheira Iclícia Viana, que apresentou a proposta, afirmou que é importante reconhecer a pluralidade de situações envolvendo indígenas. “Não estamos falando de fazer uma prova de proficiência em kaingang, mas no sentido do reconhecimento de que aquela pessoa fala outra língua além do português”. O reconhecimento, acrescentou, segue a mesma perspectiva política e ética da Política de Ações Afirmativas na pós-graduação da UFSC, recentemente aprovada pelo Conselho Universitário.

Universidade inclusiva

A doutoranda de Antropologia Joziléia Daniza Kaingang participou da sessão como convidada e fez a defesa da inclusão. “Ter no âmbito da Universidade línguas indígenas reconhecidas também como línguas faladas, línguas possíveis de pensamento para construção de novas epistemes, é de extrema relevância, considerando que os nossos conhecimentos e saberes muitas vezes não conseguem ser traduzidos para a língua portuguesa”. Ela mencionou que a comprovação de proficiência em idiomas estrangeiros em muitos casos funciona como uma barreira para que os estudantes indígenas consigam acessar os cursos de pós-graduação.

A reunião teve falas veementes em defesa da proposta e também colocações sobre as questões operacionais e conceituais relacionadas à medida. Alguns conselheiros propuseram que a regulamentação dessa questão fosse deixada a cargo da Câmara de Pós-Graduação, por resolução específica, mas essa posição acabou vencida.

A secretária de Ações Afirmativas e Diversidades da UFSC, Francis Tourinho, destacou a importância da decisão. “O Brasil é um país plurilíngue, com mais de 50 línguas ativas só no Amazonas. E essa diversidade linguística representa uma grande importância para a sociedade inclusiva e que preserva a cultura de seu povo. A Organização das Nações Unidas (ONU) em 2019 criou o ano Internacional das Línguas Indígenas, pois a diversidade deve ser melhor conhecida, documentada e preservada. A aprovação da língua indígena ser considerada como equivalente a idiomas estrangeiros para proficiência, bem como a Política de Ações Afirmativas na pós-graduação, mostra o avanço e o pioneirismo da UFSC como uma universidade plural, inclusiva e que respeita cada um em sua diversidade”.

 

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