Evento de Extensão -Decolonialidade: línguas sinalizadas nas comunidades indígenas do Brasil
O Núcleo de Assessoria Pedagógica da Universidade Federal do Paraná (NAP-UFPR) convida e gentilmente pede a colaboração na divulgação do evento “Decolonialidade: línguas sinalizadas nas comunidades indígenas do Brasil” que será ministrado pelas professoras Shirley Vilhalva (UFMS) e Profa Kelly Priscilla Lóddo Cezar (UFPR) e mediado pelo professor Sergio Ferreira (UFPR) no dia 27 de outubro de 2020 das 14h30 às 16h30. Este evento ocorrerá em plataforma online e o link do evento será divulgado às pessoas inscritas por e-mail.
Para realizar sua inscrição, por favor, utilize o formulário disponível aqui: https://forms.gle/fMYh533YE55c8h6y9
Período de Inscrição: de 12 a 27 de outubro de 2020.
Este evento é uma iniciativa conjunta do Grupo de Pesquisa Formação de Professores de Línguas (UFPR), NAP, DELEM e Letras Libras e é gratuito para todas as pessoas participantes e com direito a certificação.
MIT cria inteligência artificial para traduzir línguas ‘mortas’
Uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT (CSAIL) anunciou na última quarta-feira (21) a criação de um algoritmo de decifração capaz de fornecer automaticamente o significado de linguagens perdidas há muito tempo, mesmo que não tenham qualquer relação com outros idiomas.
O projeto se baseia em um artigo escrito no ano passado pela professora Regina Barsilay, do MIT, e do estudante de doutorado Jiaming Luo, do MIT , que decifrou duas línguas mortas: o ugarítico e o Linear B, que levaram muitos anos para serem decifradas pelos humanos. Porém, essas línguas estavam relacionadas às primeiras formas do hebraico e do grego.
Com o novo sistema, a relação entre línguas é inferida diretamente pelo algoritmo. Essa questão era um dos maiores desafios da decifração. No caso do Linear B, um silabário utilizado pela Civilização Micênica entre os séculos XV a.C. e XII a.C., foram necessárias décadas de estudo para que se chegasse à sua decifração.

Fonte: alagunasr/Adobe Stock/Reprodução Fonte: alagunasr/Adobe Stock
Testando linguagens
Mas há línguas, como a ibérica, das quais não se conhece outras linguagens relacionadas, com alguns defendendo o basco, enquanto outros afirmam categoricamente que o ibérico não se relaciona com nenhum tipo de idioma conhecido.
Preparado para avaliar a proximidade entre duas línguas, o algoritmo foi testado no ibérico, comparando-o ao basco e a outros candidatos menos prováveis, como famílias românicas, germânicas, turcas e Uralic. Nenhuma das línguas foi considerada relacionada, nem mesmo o basco ou o latim.
Para chegar a essa conclusão, o algoritmo teve que categorizar palavras em um idioma antigo e vinculá-las a seus equivalentes em outros idiomas relacionados. Em outras palavras, o processo não consegue ser um Google Tradutor, traduzindo línguas “mortas” diretamente para o inglês, mas consegue identificar as raízes de diversas línguas antigas.
Para trabalhos futuros, a equipe pretende expandir a decifração para além do ato de conectar textos a palavras relacionadas a uma linguagem já conhecida. Uma nova abordagem envolveria identificar o significado semântico das palavras, mesmo sem saber lê-las.
Fonte: Tecmundo
Inscrições abertas – Assistentes brasileiros de língua portuguesa na França Ano letivo 2021-2022
Este programa está aberto a todos os estudantes brasileiros,
– de 20 a 30 anos de idade,
– matriculados em último ano de graduação no momento de sua candidatura, – caso já tenham um curso superior completo, matriculados em outro curso superior (uma segunda graduação, mestrado, doutorado ou especialização),
– matriculados numa universidade brasileira em letras, línguas estrangeiras ou qualquer outro curso,
– com bom conhecimento da língua francesa (nível B1 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas).
O objetivo geral do programa é oferecer a oportunidade a estudantes brasileiros de familiarização com a língua e a cultura francesas, levando aos estabelecimentos escolares a autenticidade de sua língua e a riqueza de sua cultura. Por conseguinte, apenas falantes de língua materna brasileira, que estudem no Brasil, de onde são cidadãos de pleno direito, poderão ser selecionados para este programa.
Durante sua permanência na França, os assistentes brasileiros, que beneficiarão do status de funcionários temporários do Estado francês, terão a possibilidade de se inscrever numa universidade, desde que a atividade e o curso escolhido não tragam prejuízo à sua função de assistente no estabelecimento para onde tiverem sido designados.
Desde julho de 2018, a França conseguiu o status de Estado observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Através desse novo status, a França reforça os vínculos com os Estados membros da Comunidade, com a qual compartilha princípios e objetivos, entre os quais a promoção do plurilinguismo e a diversidade cultural. O programa de assistentes de língua portuguesa na França é um exemplo desses objetivos.
Inscrições
O formulário de inscrição pode ser consultado e retirado na página eletrônica do France Education International, no seguinte endereço:
https://www.ciep.fr/assistants-langue-france/pays-concernes