Relações internacionais

TV peruana lança telejornal apresentado em Aimara

O telejornal será apresentado pelos jornalistas Walter Escobar e Rita Choquecahua, ambos têm o aimara como língua materna. Fonte: Vermelho

O telejornal será apresentado pelos jornalistas Walter Escobar e Rita Choquecahua, ambos têm o aimara como língua materna. Fonte: Portal Vermelho

O jornal Jiwasanaka, em espanhol “Nosotros”, terá alcance nacional e as pautas serão relacionadas aos interesses das comunidades aimara: atualidades, clima, agricultura, saúde, além de notícias internacionais relacionadas principalmente a peruanos fora do Peru. 

Para produzir a nova atração da grade, a TV contratou uma equipe inteira de profissionais cuja língua materna é o aimara. Além disso, os dois âncoras, Rita Choquecahua e Walter Escobar, também são falantes aimara nativos, ou seja, esta é a “língua materna”. 

Tanto Rita como Walter têm uma longa trajetória como jornalistas apresentadores de programas em rádio e TV e se destacam por dar voz ao povo aimara.

Aimara, Aimará ou Aymara é um idioma falado por mais de dois milhões de pessoas da etnia Aimara concentradas principalmente na Argentina, Bolívia, Chile e Peru. Na Bolívia e no Peru é considerado idioma oficial junto ao Quíchua. 

Fonte: Portal Vermelho, Mariana Serafini

Securing a place for a language in cyberspace

 

Fonte: UNESCO

Fonte: UNESCO

Cyberspace is open to all languages of the world, since its infrastructure is not subject to a central authority which can decide how it should be used. In writing this article, the author tried to give an answer to the following question: how to ensure that a language which is poorly endowed in linguistic and/or information technology (IT) resources, not to mention human resources, may find its proper place in cyberspace and be active there?

Languages are first and foremost instruments for attaining educational and cultural autonomy. They allow the transmission of knowledge from one generation to another and are a strong force in disseminating cultures and traditions between and among various ethnic groups in highly diverse geographical areas. The mother tongue is also a primary vehicle for freedom of expression.

The disappearance of languages is a phenomenon which has been present throughout History. Even in officially monolingual countries, new policies are emerging to ensure expression in endogenous languages as a human right.

According to a study undertaken by Ethnologue, Africa is the continent with the highest linguistic diversity index in the world. There is evidence suggesting that global linguistic diversity has long been in decline. Another worrying factor is that, according to some estimates, half of all languages will have disappeared by the year 2050.

Information and communication technologies (ICT) play a key role in the linguistic transformations under way worldwide: they may provide an important vehicle for communication among the various linguistic communities. On the other hand, ICT may be an aggravating factor in the marginalization of languages in cyberspace. There are approximately 6,000 languages in the world, but 12 languages account for 98% of Internet webpages. English, with 72% of webpages, is the dominant language, according to a survey by O’Neill, Lavoie and Bennet in 2003.
After all, the challenge facing the international community is to overcome these tremendous obstacles in order to ensure the creation of a multilingual and culturally diverse cyberspace. To this end, UNESCO – with the assistance of the Latin Union and the intellectual contribution of the expert Marcel Diki-Kidiri – is publishing this technical document.

It is hoped that this publication, consistent with the Recommendation concerning the Promotion and Use of Multilingualism and Universal Access to Cyberspace adopted by the General Conference of UNESCO at its 32nd session, will facilitate decision-making conducive to the inclusion of new languages in cyberspace.

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Fonte: UNESCO

MADE Collective apresenta proposta inovadora para a fronteira entre México e EUA

Fonte: ARCH DAILY

Fonte: ARCH DAILY

O estúdio MADE Collective apresentou formalmente aos governos do México e EUA sua proposta para a fronteira entre os dois países, cujo objetivo é oferecer uma resposta resistente às problemáticas que envolvem os limites entre ambos através da criação da primeira Co-nação regenerativa aberta do mundo.

O projeto, intitulado Otra Nation, é ia co-nação compartilhada entre os cidadãos do México e EUA, sustentada por seus respectivos governos. Ambas as nações oferecerão uma parcela de terra e um investimento inicial, que compreende infraestruturas e serviços, financiado 50% pelo México e 50% pelos Estados Unidos.

Dos arquitetos:

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o planeta presenciou um enorme aumento das barreiras físicas. Estas cicatrizes visuais são ainda mais profundas quando duas nações compartilham uma história rica e uma relação ativa. México e Estados Unidos sempre foram mais prósperos quando suas respectivas forças trabalham em conjunto. Propomos um “Novo Acordo” transnacional para construir uma “co-nação” inovadora baseada no empoderamento econômico local, na independência energética e infraestrutura e transporte revolucionários.

Fonte: ARCH DAILY

Fonte: ARCH DAILY

Fazendo uso de termos como “regeneração”, “co-nação”, “sistema aberto”, “controle biométrico” e “interconexão”, o coletivo explica sua proposta apresentando seus objetivos, contexto, as problemáticas ambientais e econômicas, e os enfoques sociais, culturais e tecnológicos.

No website não é divulgada a identidade dos membros do MADE Collective, que se apresenta como uma equipe nacional interdisciplinar de arquitetos, construtores, designers, engenheiros e urbanistas do México e Estados Unidos, que juntos já propuseram projetos para mais de 40 países.

Fonte: ARCH DAILY

Fonte: ARCH DAILY

Fonte: ARCH DAILY

UNESCO: diálogo e cooperação internacional dependem do respeito à diversidade linguística

Em mensagem para o Dia Internacional da Língua Materna, lembrado nesta terça-feira (21), a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, pediu que países se comprometam a promover uma educação de qualidade para todos. Para chefe da agência da ONU, o aprendizado de línguas é uma “promessa de paz, inovação e criatividade”.

UNESCO pede respeito à diversidade linguística em Dia Internacional da Língua Materna. Foto: UNESCO

UNESCO pede respeito à diversidade linguística em Dia Internacional da Língua Materna. Foto: UNESCO

Em mensagem para o Dia Internacional da Língua Materna, lembrado nesta terça-feira (21), a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, afirmou que “não pode existir diálogo autêntico ou cooperação internacional efetiva sem o respeito pela diversidade linguística”. Em 2017, as comemorações da data têm como tema a educação multilíngue.

“O acesso à diversidade das línguas pode despertar a curiosidade e o entendimento mútuo entre os povos. É por isso que aprender línguas é ao mesmo tempo uma promessa de paz, inovação e criatividade”, disse a chefe da agência da ONU.

A dirigente lembrou que a data deve mobilizar países e pessoas a se envolverem no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sobretudo o ODS nº 4, que diz respeito à promoção da educação de qualidade para todos.

“Educação e informação na língua materna são absolutamente essenciais para aperfeiçoar a aprendizagem e desenvolver a confiança e a autoestima, que estão entre as forças mais poderosas do desenvolvimento”, pontuou Bokova.

“Na ocasião deste Dia, eu lanço um apelo para que o potencial da educação multilíngue seja reconhecido em todas as partes, nos sistemas educacionais e administrativos, nas expressões culturais e na mídia, no ciberespaço e no comércio”, pediu a chefe do organismo internacional.

“Culturas, ideias, sentimentos e até mesmo desejos por um mundo melhor chegam até nós, em primeiro lugar e sobretudo, em uma língua específica. As línguas transmitem valores e visões de mundo que enriquecem a humanidade”, completou Bokova.

Fonte: UNESCO BR

Concurso de redação da ONU é oportunidade ideal para jovens brasileiros discutirem cidadania e multilinguismo

As inscrições para o concurso de redação Muitas Línguas, Um Mundo, voltado para jovens universitários, seguem abertas até 16 de março. A iniciativa, promovida pela escola de inglês ELS Educational Services em parceria com o programa Impacto Acadêmico da ONU, é uma ótima oportunidade para jovens brasileiros se envolverem em questões de cidadania global e entendimento cultural e discutirem a importância do desenvolvimento de habilidades linguísticas. Brasileiros contam como foi a experiência em 2016.

As inscrições para o concurso de redação Muitas Línguas, Um Mundo, voltado para jovens universitários, seguem abertas até 16 de março.

Jovens brasileiros selecionados na edição passada do concurso Muitas Línguas, Um Mundo. Da esquerda para a direita: Leonardo Alves (espanhol); José Ildo de Oliveira Júnior (francês); Ellen Silva (espanhol); e Tom Claudino dos Santos (inglês). Foto: Arquivo pessoal/Tom Claudino dos Santos

Jovens brasileiros selecionados na edição passada do concurso Muitas Línguas, Um Mundo. Da esquerda para a direita: Leonardo Alves (espanhol); José Ildo de Oliveira Júnior (francês); Ellen Silva (espanhol); e Tom Claudino dos Santos (inglês). Foto: Arquivo pessoal/Tom Claudino dos Santos

A iniciativa, promovida pela escola de inglês ELS Educational Services em parceria com o programa Impacto Acadêmico da ONU, é uma ótima oportunidade para jovens brasileiros se envolverem em questões de cidadania global e entendimento cultural e discutirem a importância do desenvolvimento de habilidades linguísticas.

Na edição do ano passado, quatro brasileiros ficaram entre os sessenta vencedores selecionados como delegados para o Fórum Global de Juventude da ONU.

Na ocasião, eles participaram da criação de planos de ação relacionados à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas e apresentaram as propostas na sede da Organização em Nova York.

Para a mestranda em Ciências Sociais da Universidade de Brasília e uma das selecionadas do grupo de espanhol da edição passada, Ellen Silva, 27 anos, é muito importante os brasileiros participarem da seleção e contribuírem com as discussões propostas pelo concurso.

“Como somos um país de dimensões continentais e de muita importância na região, acredito que nós temos muito a contribuir nestes espaços. É importante estar lá para representar as especificidades e desafios que os países do sul global, de forma geral, apresentam, tais como a desigualdade social e dificuldades na consolidação de nossas democracias. Além disso, acho excelente que tenhamos cada vez mais brasileiros conectados em redes globais, trocando experiências, idéias e boas práticas que podem ser aplicadas no nosso contexto”, ressalta a jovem, que é de Brasília.

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International Mother Language | Day 21 February

“On the occasion of this Day, I launch an appeal for the potential of multilingual education to be acknowledged everywhere, in education and administrative systems, in cultural expressions and the media, cyberspace and trade.” — UNESCO Director-General Irina Bokova

Students in a classroom at the Jabalia refugee camp in norhern Gaza Trip. UN Photo/Eskinder Debebe

Students in a classroom at the Jabalia refugee camp in norhern Gaza Trip. UN Photo/Eskinder Debebe

2017 Theme: Towards Sustainable Futures through Multilingual Education

To foster sustainable development, learners must have access to education in their mother tongue and in other languages. It is through the mastery of the first language or mother tongue that the basic skills of reading, writing and numeracy are acquired. Local languages, especially minority and indigenous, transmit cultures, values and traditional knowledge, thus playing an important role in promoting sustainable futures.

International Mother Language Day was proclaimed by the General Conference of the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) in November 1999 (30C/62).

On 16 May 2007 the United Nations General Assembly in its resolution A/RES/61/266 called upon Member States “to promote the preservation and protection of all languages used by peoples of the world”. By the same resolution, the General Assembly proclaimed 2008 as the International Year of Languages, to promote unity in diversity and international understanding, through multilingualism and multiculturalism.

International Mother Language Day has been observed every year since February 2000 to promote linguistic and cultural diversity and multilingualism. The date represents the day in 1952 when students demonstrating for recognition of their language, Bangla, as one of the two national languages of the then Pakistan, were shot and killed by police in Dhaka, the capital of what is now Bangladesh.

Languages are the most powerful instruments of preserving and developing our tangible and intangible heritage. All moves to promote the dissemination of mother tongues will serve not only to encourage linguistic diversity and multilingual education but also to develop fuller awareness of linguistic and cultural traditions throughout the world and to inspire solidarity based on understanding, tolerance and dialogue.

Fonte: United Nations

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