O II ENMP visa aprofundar as discussões sobre os desafios da cooficialização de línguas com especial atenção às etapas seguintes à aprovação da lei municipal: a regulamentação e a implementação. Florianópolis, 1 e 2 de setembro. Participem!

Questões indígenas

Primeira estudante índigena da Pós em Antropologia Social da UFSC defende dissertação sobre povos Kaingang

© Pipo Quint / Agecom / UFSC

Crédito: Pipo Quint / Fotógrafo da Agecom / DGC / UFSC

Por: Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / DGC / UFSC

Revisão: Claudio Borrelli / Revisor de Textos da Agecom / DGC / UFSC

Fotos: Pipo Quint / Fotógrafo da Agecom / DGC / UFSC

Em seu trabalho, a geógrafa deu ênfase a três narrativas de luta de mulheres kaingang a partir das décadas de 60 e 70. “O movimento indígena pela terra e pelos direitos não se inicia pela Constituição de 88. Houve uma luta grande do movimento indígena, que conseguiu se articular sem internet, telefone, dinheiro. Alguns artigos específicos (231 e 232 – direito aos costumes, território e crenças) nos asseguram o direito de sermos quem somos. O tema vinha sendo discutido em fóruns institucionais; a promulgação da Constituição de 88 veio depois”, destaca.

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Deputado denuncia Índio que quis depor em idioma natural

indioparlamentar

Wagner Guimarães-ALMS

Paulino Terena terá de prestar esclarecimentos à justiça 

Por Clayton Neves

Sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi desta terça-feira (31) acabou sendo suspensa e virando caso de polícia, depois que Paulino Silva, liderança indígena da Aldeia Moreira no município de Miranda, informou aos integrantes da comissão o desejo de prestar depoimento em seu idioma materno já que, segundo ele, não dominava a língua portuguesa.

O deputado João Grandão (PT), membro da CPI do Cimi, conta que diante da afirmação, integrantes da mesa se manifestaram contrários a afirmativa do terena e asseguraram que Paulino sabia falar em português. O deputado lembra que um vídeo onde a liderança podia ser vista falando em português foi exibido à comissão pelo deputado Paulo Corrêa (PR).

Depois da exibição das imagens, o depoimento foi suspenso e um Boletim de Ocorrência foi registrado. Paulino Terena terá de prestar esclarecimentos à justiça e em seguida caso vai ser encaminhado ao juizado especial criminal.

No Facebook, o advogado dos índios, Luiz Henrique Heloy afirmou que o fato de os deputados Mara Caseiro (PSDB) e Paulo Corrêa (PR) “não permitirem o Terena de depor em seu idioma materno sob o argumento de que ele entende português” configura ação de “vergonha e extrema ignorância”.

O advogado alega que é prerrogativa do depoente indígena falar no seu idioma materno e que “a liderança que é vítima de vários atentados, saiu da Assembleia Legislativa como réu”. 

Fonte: Mídia Max

Relatora especial da ONU sobre povos indígenas divulga comunicado final após visita ao Brasil

Human Rights Council

Relatora especial das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, durante reunião em Genebra em março deste ano. Foto: ONU/Jean-Marc Ferré

“Em minha capacidade de Relatora Especial das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas realizei uma visita ao Brasil, de 7 a 17 de março de 2016, para identificar e avaliar as principais questões atualmente enfrentadas pelos povos indígenas do país e para fazer um seguimento das importantes recomendações apresentadas, em 2008, por meu antecessor James Anaya.

Ao longo dos últimos dez dias, estive em Brasília e percorri os estados de Mato Grosso do Sul, Bahia e Pará. Na capital, encontrei-me com representantes dos três Poderes do Governo, e participei de reuniões nos escritórios nacionais e locais do Ministério Público Federal, da FUNAI e do Vice-Governador do Mato Grosso do Sul.

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Índios urbanos no Brasil: Considerações demográficas, educacionais e político-linguísticas

O texto Índios Urbanos no Brasil: Considerações demográficas, educacionais e político-linguísticas  foi publicado em 2000, no livro Le Plurilinguisme Urbain, organizado por Louis-Jean Calvet e Auguste Mourrisou-Mouyama e em Revista do Curso de Geografia, da Universidade Federal do Amazonas.

A abordagem problematiza e sinaliza uma questão identitária importante para o Brasil e  permanece no tempo como fonte para pesquisadores e interessados no tema.

Fonte para citação:

OLIVEIRA, Gilvan Müller de. “Indiens urbains au Brésil. Considérations démographiques, éducatives et politico-linguistiques”. In CALVET, Louis-Jean et MOURRISOU-MOUYAMA, Auguste. Le Plurilinguisme Urbain. Paris, Institut de la Francophonie / Diffusion Didier Erudition, 2000, p. 183-98.

 

Indios Urbanos no Brasil versão em português

Proteção às línguas e tradições indígenas

tupiA relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, visita o Brasil entre 7 e 17 de março para identificar e avaliar as principais questões que os índios enfrentam no País. Na segunda-feira, 7 de março, no Ministério da Cultura (MinC), o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e dirigentes da pasta, estiveram reunidos com Victoria para esclarecer as ações do MinC em relação aos povos indígenas. Na ocasião, a presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, falou sobre o trabalho de reconhecimento e promoção da tradição indígena no Brasil.

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Congreso Internacional Los Pueblos Indígenas de América Latina – CIPIAL

cipialEl primer CIPIAL (Congreso Internacional Los Pueblos Indígenas de América Latina. Siglos XIX-XXI) tuvo lugar en Oaxaca, México, en octubre de 2013, y el próximo será entre el 20 y 24 de septiembre de 2016 en Santa Rosa (La Pampa) Argentina, momento a partir del cual se espera que se realice cada dos años en distintos países.

Con este encuentro se busca fortalecer las relaciones en red para la cooperación de los especialistas en historia, antropología, etnohistoria, lingüística, derecho, ciencias de educación y disciplinas afines que radican en muy diversas partes de América y Europa, para conocer y compartir los avances y hallazgos en materia de conocimiento que se han generado, los campos nuevos o tradicionales que se están abordando, las perspectivas epistemológicas utilizadas y las diversas metodologías empleadas para el estudio de y con los pueblos indígenas en diversos momentos.

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