Questões indígenas

Funai seleciona instituições que queiram receber filmes indígenas para atividades arte-educativas

Foto: Acervo FUNAI

Instituições interessadas em realizar atividades arte-educativas por meio da exibição de filmes indígenas, com foco no povo Xavante, podem participar do processo de seleção da Funai que vai disponibilizar caixas de DVDs com sete filmes cada uma, por meio da Coordenação Regional (CR) Xavante. O material será distribuído gratuitamente para as 70 instituições selecionadas. As inscrições vão até dia 30 de junho de 2017.

As caixas foram produzidas pela Coordenação Técnica Local em Nova Xavantina/MT, com apoio do Museu do Índio, como parte do projeto “Cinema nas Aldeias Xavante: ver, ouvir e debater”, de 2015. Esse projeto promoveu sessões de cinema itinerante em aldeias Xavante da Terra Indígena Parabubure, em Campinápolis-MT, e distribuiu a coleção dos filmes exibidos para todas as escolas indígenas das nove terras indígenas do povo Xavante, por meio das Secretarias Municipais e Estadual de Educação.

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Fica 2017 terá Tenda Multiétnica para discussão e reflexão sobre os povos do Cerrado

Com uma programação especial, o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2017) traz reuniões de povos indígenas, quilombolas, camponeses e representantes de conselhos, instituições e movimentos sociais. O festival terá uma Tenda Multiétnica, que será realizada na próxima terça-feira (20), às 21h. Todas as atividades serão gratuitas e não exigem inscrição antecipada.

Irão participar da tenda, povos do cerrado, que integra a programação oficial do festival com rodas de conversa, minicurso, oficinas e atividades culturais em um espaço instalado na Praça Brasil Caiado, no Lago do Chafariz. A tenta também contará com a presença da secretária estadual de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, no dia da abertura oficial, e o reitor da Universidade Estadual de Goiás, Haroldo Reimer.

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De Miranda para Amazônia, índios ensinam como salvar língua quase extinta

“Meu povo tem uma história muito triste, em relação à língua. No passado meu povo foi muito massacrado e proibido de falar a língua. Da nossa língua, hoje, nós só temos dois falantes”. O desabafo é do professor Raynney Datxe, indígena da etnia Apiaká da região amazônica, no norte de Mato Grosso

A forma de produção do material didático e a aplicação dele em sala de aula inspira outras iniciativas como a dos Apiakás, que querem evitar a extinção de sua língua materna. (Foto: Luciano Justiniano)

A forma de produção do material didático e a aplicação dele em sala de aula inspira outras iniciativas como a dos Apiakás, que querem evitar a extinção de sua língua materna. (Foto: Luciano Justiniano)

 

O povo dele não é o único a sofrer o massacre cultural. Na semana que passou, o professor veio junto com uma comitiva de educadores Apiaká a Miranda para aprender como preservar o pouco que restou da língua.

No Estado, a comitiva acompanhou o trabalho do Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) no resgate da língua e da cultura dos índios terena das oito aldeias de Miranda. Projeto daqui que já recebeu diversos prêmios nacionais por promover a preservação da língua terena, já em extinção.

Visitantes receberam exemplares do livro Kalivono e conheceram as práticas pedagógicas aplicadas em sala de aula. (Foto: Luciano Justiniano)

Visitantes receberam exemplares do livro Kalivono e conheceram as práticas pedagógicas aplicadas em sala de aula. (Foto: Luciano Justiniano)

Visitantes receberam exemplares do livro Kalivono e conheceram as práticas pedagógicas aplicadas em sala de aula. (Foto: Luciano Justiniano)

A tecnologia criada pelo Instituto consiste na na produção de material didático para educação infantil e alfabetização, tanto em português quanto em terena e pautados na cultura local.

O mesmo pode ser reaplicado para ajudar a salvar outras línguas indígenas em extinção no Brasil, como a língua dos Apiakás.

“Nosso objetivo na aldeia Babaçú, no município de Miranda, foi de conhecer como é que foi desenvolvido este projeto, porque no futuro nós queremos também fazer o mesmo”, afirma o professor Raynney Datxe.

Fonte: Campo Grande News

ONU abre inscrições para programa de bolsas para lideranças indígenas

Formação voltada para representes indígenas está disponível em quatro idiomas: espanhol, inglês, francês e russo. O prazo para candidaturas é dia 30 de junho.

Arte: ACNUDH. Fonte: ONUBR

Arte: ACNUDH. Fonte: ONUBR

programa de bolsas da ONU para representantes indígenas está com inscrições abertas, para sua edição 2018. São quatro as possibilidades de bolsa: para falantes do espanhol, inglês, francês e russo.

O programa de treinamento, promovido pelo Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), busca ampliar o conhecimento e as competências dos representantes dos povos indígenas sobre os instrumentos e mecanismos de proteção dos direitos humanos para a sua utilização e atuação internacional. No final da formação, os participantes indígenas são incentivados a compartilhar os conhecimentos transmitidos e treinar suas respectivas comunidades ou organizações indígenas.

O prazo para se inscrever na edição de 2018 é 30 de junho de 2017.

Edital do programa em espanhol: http://bit.ly/1LQgTTA.
Edital do programa em inglês: http://bit.ly/1LQhfti.
Edital do programa em francês: http://bit.ly/2odTXg5.
Edital do programa em russo: http://bit.ly/1LQh15m.

Saiba mais sobre o programa em www.ohchr.org/EN/Issues/IPeoples/Pages/Fellowship.aspx.

Neste endereço, você encontra o endereço de e-mail pelo qual deverá tirar as dúvidas. A ONU Brasil não pode tirar dúvidas do programa, apenas seus organizadores.

Fonte: ONUBR

Resgate de idiomas nativos será uma das propostas da Bienal do Mercosul em 2018

Instalação com gravações de línguas indígenas será uma das obras que integrará a próxima edição da Exposição

O curador Alfons Hug visita Porto Alegre regularmente para acompanhar os preparativos da da Bienal | Foto: Ricardo Giusti

O curador Alfons Hug visita Porto Alegre regularmente para acompanhar os preparativos da da Bienal | Foto: Ricardo Giusti

A Bienal de Artes Visuais do Mercosul está sendo preparada para o ano que vem. O curador-geral desta 11ª Bienal, o alemão Alfons Hug, em recente visita a Porto Alegre para dar andamento aos trabalhos, revelou que o projeto está bastante adiantado. “Queremos celebrar a diversidade linguística e cultural com o tema ‘O Triângulo do Atlântico’”, apontou Hug.

A lista completa dos artistas integrantes será divulgada mais adiante, mas Hug disse que deve ter aproximadamente 60 nomes. Ele falou, contudo, de algumas propostas. Uma delas está definida. Será uma montagem que irá valorizar línguas nativas, algumas em vias de extinção. Esta será uma obra sonora chamada “Vozes indígenas”. O local também foi escolhido. Pela primeira vez, a Igreja Nossa Senhora das Dores (Rua dos Andradas, 387), no Centro Histórico, vai receber parte da exposição. A escadaria do lugar já foi palco de um concerto que marcou o início da preparação desta edição. O curador explica que o templo foi escolhido pelo seu caráter histórico.

O trabalho sonoro será coletivo. Para esta obra sonora, caixas de som serão colocadas umas em frente às outras, com espaço para o público caminhar entre elas, sugerindo um diálogo. De um lado línguas ameríndias e, de outro, africanas. “O artista terá total liberdade sobre o texto, que pode ser dele ou de alguém que ele entrevistou, e deve ter cerca de 2 a 3 minutos”, explicou Hug. “Valorizar o som aqui me pareceu apropriado, pois não há motivo para competir com o visual”, comentou Hug, fazendo alusão à arquitetura do prédio em restauração.

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Comissão discute políticas de acesso e permanência dos indígenas nas universidades

Integrantes da Comissão da Universidade para Índios (Cuia) se reuniram para discutir as políticas atuais de acesso e permanência dos povos indígenas no ensino superior. O encontro aconteceu na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e contou com representantes das sete instituições públicas de ensino superior do Paraná, mais a Universidade Federal do Paraná (UFPR), todos membros da Cuia. 

Os integrantes da Comissão se reúnem pelo menos cinco vezes por ano. Entres os assuntos debatidos estão as propostas de melhorias para o acesso dos povos indígenas às universidades. Além disso, são discutidas as deliberações de recursos oriundos da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a fim de contribuir com a permanência indígena nas universidades públicas presentes no Estado. De acordo com a vice-presidente da Cuia, Isabel Cristina Rodrigues, tal auxílio se torna essencial para a continuidade da graduação.

A cada ano, uma universidade pública do Paraná fica responsável pela organização do Vestibular dos Povos Indígenas. Em 2017, a instituição organizadora é a UEM. Na reunião foram definidas as datas das provas, que estão previstas outubro, no distrito de Faxinal do Céu, localizado no município de Pinhão, na região Centro-Sul do Paraná.

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