Escolares en Puno (Perú) mejoraron su aprendizaje al recibir clases en quechua y aimara
Escolares en Puno mejoraron su aprendizaje al recibir clases en quechua y aimara
Kleber Sánchez

Proactivos: Estudiantes expusieron sus logros en Festival Pedagógico Regional que se realizó en la plaza de Puno.
Puno, Perú – Cerca de 3500 escolares de las zonas altas de Puno mejoraron su aprendizaje en un 70%, a través del Programa Intercultural Bilingüe y las Redes Educativas Rurales que impulsa la Dirección Regional de Educación. Los estudiantes ahora reciben clases en sus lenguas nativas (aimara y quechua) y castellano.
Este programa se aplica en 161 instituciones educativas de las zonas de frontera con Bolivia. Los maestros de aula son acompañados de especialistas en el proceso de enseñanza y aprendizaje de los niños, estos últimos dominan el quechua y aimara.
La propuesta pedagógica, ejecutada este año, dejó buenos resultados en comparación con la educación tradicional, basada en la enseñanza exclusiva en castellano. La coordinadora regional de educación intercultural bilingüe de Puno, Grimalda Quispe asegura que los alumnos ahora comprenden cada una de las lecciones.
Selo Indígenas do Brasil valoriza artesanatos e produtos extrativistas
Selo Indígenas do Brasil valoriza artesanatos e produtos extrativistas
Talita Viana (Ascom MDA)
Com o objetivo de promover a identificação étnica e territorial de produtos indígenas, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério da Justiça instituíram o Selo Indígenas do Brasil. Para obter o Selo é preciso que os produtos sejam provenientes de aldeias indígenas e preencham os mesmos requisitos estabelecidos para a concessão do Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf) do MDA.
O interessado deve encaminhar a solicitação ao MDA junto com documentação emitida pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Ele deve comprovar que a atividade ou o empreendimento estão em áreas ocupadas por povos indígenas e obter a permissão da comunidade. A lista dos produtos deverá constar em ata junto com os dados dos produtores. A requisição é gratuita e leva até 90 dias para ser expedida.
Bonfim (RR) é terceiro município brasileiro a tornar línguas indígenas cooficiais
Bonfim é terceiro município brasileiro a tornar línguas indígenas cooficiais

Bonfim é o primeiro município de Roraima e o terceiro do Brasil a adotar as línguas Macuxi e Wapichana como cooficiais – Foto: France Telles.
A Lei Nº 21/2014 foi aprovada na sessão de terça-feira (2) da Câmara de Vereadores do município
A Universidade Federal de Roraima (UFRR), por meio do Instituto Insikiran, articulou junto com lideranças indígenas da região do Bonfim para tornar as línguas Macuxi e Wapichana como oficiais do município, além do Português. Esta foi a terceira cidade a reconhecer línguas indígenas como cooficiais no Brasil. São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e Tacuru, no Mato Grosso do Sul, também reconhecem a linguagem das etnias locais.
A Lei Nº 21/2014 foi aprovada na sessão de terça-feira (02/12) da Câmara de Vereadores de Bonfim. A proposta vinha sendo discutida com as lideranças e professores de línguas indígenas da região Serra da Lua desde 2012. A coordenação do Programa de Valorização das Línguas e Culturas Macuxi e Wapichana do Instituto Insikiran acompanhou e assessorou todo o processo.
Políticas públicas podem preservar 230 idiomas no Brasil
Políticas públicas podem preservar 230 idiomas no Brasil
Aline de Melo Pires
A herança cultural de um povo é preservada por sua língua. No Brasil, o idioma oficial é a Língua Portuguesa, mas existem, além dela, mais 230 línguas faladas no País. Desse total, 200 são de tribos indígenas e 30 de descendentes de imigrantes. Parece muito? Estima-se que, quando os portugueses atracaram por aqui, esse número chegava perto de 1 mil.
A falta de políticas públicas para preservar os idiomas e a característica cultural das suas comunidades está entre os principais motivos que levam à extinção de uma língua. A afirmação é da professora Ana Elvira Gebara, do curso de Mestrado em Linguística da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo (SP). “As línguas estão muito ligadas à situação social e histórica em que as comunidades vivem. O que acontece com as línguas indígenas, por exemplo, é que, se você não tem uma política para essas comunidades, a língua morrer é um reflexo de como elas estão sendo tratadas dentro do País”, afirma.
Brasil sediará em 2015 a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas
Somos todos indígenas em 2015
Embratur apoia a realização dos I Jogos Mundiais Indígenas que ocorrerão em Palmas (TO) em setembro de 2015
Para mais informações, acesse o site: www.jogosmundiaisindigenas.com.
Depois do sucesso da Copa do Mundo, o Brasil se consolida como sede de grandes eventos esportivos. O próximo desafio agora será a realização dos I Jogos Mundiais Indígenas (JMI), que acontecerão em setembro de 2015 em Palmas (TO), com a presença de mais de dois mil atletas de 30 países. Para incrementar a divulgação dos Jogos, o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) reuniu-se no final de outubro com o prefeito Carlos Amastha para discutir a divulgação dos JMI durante as ações do Instituto no exterior.
Crônica de Bessa Freire sobre o Seminário Ibero-Americano da Diversidade Linguística

Prof. Dr. José Ribamar Bessa Freire durante a conferência “Direitos Linguísticos e Línguas Minoritárias” – Foto: Facebook Diversidade Linguística.
Cortem a Língua Deles
José Ribamar Bessa Freire
A cada quinze dias acontece uma morte. Dizem que cortam a língua da vítima com requintes de crueldade. O cadáver desaparece misteriosamente sem deixar vestígio. Daqui até o natal haverá mais dois assassinatos em algum lugar do mundo, segundo previsão do investigador irlandês David Crystal, que busca pistas para explicar tantos crimes. Nenhum organismo policial, nacional ou estrangeiro, identificou até hoje os assassinos. Um seminário realizado em Foz do Iguaçu (PR), nesta semana, reuniu autoridades e especialistas da América Latina para discutir, entre outras questões, como evitar essas mortes consideradas crime contra a humanidade.




