El Gobierno del País Vasco brindará cooperación técnica al Paraguay para la normalización del uso del Guaraní, en caracter de idioma oficial
Una comitiva del Gobierno Vasco arribará a la ciudad de Asunción este lunes 23, para suscribir el día siguiente, martes 24, un Memorándum de Entendimiento con la Secretaría de Políticas Lingüísticas (SPL) de la Presidencia de la República, a fin de establecer un mecanismo que posibilite la asistencia técnica de diagnóstico de la situación lingüística y planificación del uso oficial del guaraní en los servicios del Estado, así como la transferencia de experiencia en normalización lingüística. De este modo, se espera lograr la visibilización del guaraní en todos los ámbitos de la vida nacional, su normal empleo en los medios masivos de comunicación, en las nuevas tecnologías de información y comunicación, sumando la participación de la sociedad civil en este proceso y en la protección de los derechos lingüísticos de los guaraní parlantes.
La Firma de Memorándum de Entendimiento entre la SPL y el Departamento de Educación, Política Lingüística y Cultura del Gobierno Vasco, será a las 9:30, del martes 24, en el Salón de Actos de la Cancillería (Calle Palma esq. 14 de mayo). Previamente, se realizará una firma de Convenio Marco de Cooperación entre el Ministerio de Relaciones Exteriores y la Secretaría de Políticas Lingüísticas.
Workshop reúne ativistas digitais que revitalizam línguas indígenas na Colômbia

Participantes do Encontro de ativistas digitais de línguas indígenas, realizado na Colômbia, entre 18 e 19 de junho.
Este artigo contém links que levam à outras páginas, inclusive em outros idiomas, caso queiras aprofundar o assunto.
A diversidade cultural colombiana é refletida em seu rico patrimônio linguístico, representado por mais de 60 línguas indígenas. Enquanto algumas línguas estão em perigo de extinção, muitas outras estão vivas e bem.
Faladas por aproximadamente um milhão de pessoas espalhadas pelo país, estas línguas podem ser encontradas em salas de aula, nos mercados, no transporte público e na internet. As pressões sociais e a histórica repressão de línguas nativas (não apenas na Colômbia, mas na América Latina como um todo) desincentivaram muitas pessoas a manter suas línguas maternas. No entanto, a juventude está liderando o reavivamento, lutando por sua língua e cultura através do uso de ferramentas digitais fáceis e de plataformas da web. Estes “ativistas digitais” estão no centro deste movimento cuja missão é assegurar que a próxima geração possa encontrar a sua linguagem e cultura na web.
Abertas inscrições para observadores da Etapa Nacional da 1ª Conferência de Política Indigenista
Foi publicado no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta quinta-feira, 19 de novembro, a nova data de realização da Etapa Nacional da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista: 14 a 17 de dezembro, em Brasília.
Acesse aqui a página da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista e aqui sua página no Facebook.
Atenção! Você que se interessa em participar da Conferência, estão abertas as inscrições para Observadores da Etapa Nacional. São 188 vagas, que serão preenchidas por ordem de inscrição. Envie o formulário por email e garanta a sua vaga! Os Observadores terão direito de acompanhar as mesas, rodas de conversa e plenárias, sem, contudo, intervir no processo.
Acesse aqui o site da Conferência.
Preencha a ficha de inscrição e envie, por email.
Contato para inscrições: Elaine Jácome dos Santos – Telefones: (61) 3247-6041 / 6020 – Email: conferencia@funai.gov.br
Fonte: Página no Facebook da 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista
Marco: UFPA tem primeiro indígena doutor
Marco: UFPA tem primeiro indígena doutor
A tarde deste 20 de novembro de 2015 foi um marco para a inclusão da população indígena na Universidade Federal do Pará (UFPA). Após a defesa de sua tese, Almires Martins Machado, da etnia Guarani, é o primeiro indígena a receber o título de doutor na Instituição, com o trabalho intitulado De Sonhos ao Oguatá Guassú em busca da(s) Terra(s) Isenta(s) de Mal. A apresentação aconteceu em uma Sala, lotada, da Congregação no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), com a presença de docentes, discentes e outros indígenas, além da imprensa televisiva local.
O trabalho de Almires, orientado pela professora Jane Beltrão, no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA), do IFCH, versou sobre a história de seu povo. “Quando disse na minha aldeia que iria fazer uma tese, me disseram ‘Agora vais escrever a nossa história, de um jeito que os brancos entendam’”, disse o agora doutor.
Câmara estende direito ao uso da língua materna para toda educação indígena
Lei atual assegura às comunidades indígenas a utilização de suas línguas e de processos próprios de aprendizagem apenas no ensino fundamental. Proposta aprovada pelos deputados segue para sanção presidencial
Agência Câmara Notícias – A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17/11), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 5954/13, do Senado, que assegura a todos os estudantes indígenas – da educação básica, do ensino profissionalizante ou ensino superior – a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem e avaliação.
Acesse aqui a íntegra da proposta PL-5954/2013
Indígena de 81 anos aprende a usar computador e cria dicionário para salvar seu idioma da extinção
Conheça Marie Wilcox, uma bisavó de 81 anos e a última pessoa no mundo fluente no idioma Wukchumi. O povo Wukchumi costumava ter uma população de 50.000 pessoas antes de terem contato com os colonizadores, mas agora são somente 200 pessoas vivendo no Vale de São Joaquim, na Califórnia. Sua linguagem foi morrendo aos poucos a cada nova geração, mas Marie se comprometeu com a tarefa de revivê-la, aprendendo a usar um computador para que conseguisse começar a escrever o primeiro dicionário Wukchumni. O processo levou sete anos, e agora que terminou ela não pretende parar seu trabalho de imortalizar sua língua nativa.
O documentário “Marie’s Dictionary”, de Emmanuel Vaughan-Lee, disponível no Youtube (assista aqui ou abaixo), nos mostra a motivação de Marie e seu trabalho árduo para trazer de volta e registrar um idioma que foi quase totalmente apagado pela colonização, racismo institucionalizado e opressão.