Línguas de imigração

Mostra de Filmes Línguas & Identidades

O Brasil é um país multilíngue!

A mostra reúne filmes (o audiovisual em ficção, documentário, vídeo-arte) que abordam a questão linguística pelos recortes da cultura e da identidade dos povos para fomentar debates com a plateia, complementar ou estimular a reflexão sobre cenários sociais e promover a discussão da alteridade, diversidade e identidade na América Latina, em especial no âmbito dos países fronteiriços com Brasil.

LOCAL: Sala de Cinema do CIC
08/11: das 14h às 17:30h
09/11: das 14h às 19:30h

EVENTO GRATUITO

A necessidade de reunir filmes documentários, ficção e de arte que abordam diretamente ou tangencialmente a questão das línguas e ou das culturas que existem e sobrevivem dentro do território brasileiro, representa mais um passo para a visibilidade necessária da diversidade linguística brasileira, contribuindo assim para a difusão, discussão e reconhecimento da ideia de que sendo plurais, somos mais diversos e isto é uma riqueza inestimável. Continue lendo

O acolhimento de alunos estrangeiros em sala de aula

O Brasil não está entre os países que mais acolhem estrangeiros, em nível mundial ou latino-americano. De acordo com números recentes da Polícia Federal, cerca de 750 mil imigrantes vivem em terras brasileiras, o que corresponde a apenas 0,4% da população total (207 milhões de habitantes).

Mesmo diante deste universo, é fundamental que a escola, seja pública ou privada, esteja pronta a acolher o estudante imigrante, seja qual a origem que ele tenha. Para ter no horizonte algumas ideias de como este processo pode acontecer, conversamos com a professora Olívia Nakaema, do curso de Letras do Instituto Singularidades. Confira a seguir alguns pontos ressaltados pela docente e que devem ser levados em conta pelas instituições de ensino.

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Bruxelas: uma Babel de idiomas e culturas

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Um em cada três habitantes tem nacionalidade estrangeira.Letícia Fonseca-Sourander

Bruxelas é a segunda cidade mais cosmopolita do mundo. Ao andar pelas ruas da capital deste pequeno reino, é possível em algum momento, ouvir um dos 108 idiomas falados na cidade. Pode parecer devaneio, mas não é. Além dos belgas, Bruxelas abriga moradores de nada menos que 163 nacionalidades.

Letícia Fonseca-Sourander, correspondentes da RFI em Bruxelas

Uma típica cena cotidiana pode ilustrar bem esta Babel de idiomas e culturas. Ao entrar em uma pequena loja de conveniência, Sultana, nascida em Bangladesh mas que mora e trabalha com a família em Bruxelas, aceita ser entrevistada. Depois das perguntas e respostas, aproveito para comprar mandioca. Surpresa, pergunto se é comum comer mandioca em Bangladesh. “Não”, ela responde, “é para os africanos comprarem”. Realmente, o mundo cabe dentro de uma lojinha em Bruxelas. Continue lendo

II Seminário de Associações e Mestres da Cultura Taliana – SMISSIATE

II Seminário de Associações e Mestres da Cultura Taliana – SMISSIATE

O IPOL terá a honra de estar presente na mesa das 14h, abordando o tema da  Coficialização de Línguas pelo Município: Processo jurídico e cultural. A nossa equipe presente é composta por Rosângela Morello, coordenadora geral do IPOL e Gilvan Müller de Oliveira coordenador da cátedra Unesco políticas linguísticas para o multilinguismo – UFSC.

Abaixo, confira a programação completa do evento, bem como, os procedimentos para se inscrever e participar.

Data: 03/novembro/2018 – sábado

Local: Clube Cruzeiro

Endereço: Av. Tancredo Neves s/n° – Centro (em frente a Igreja Matriz)
Itá – SC

Inscrição até 26/10/2018 no site da FEIBEMO www.feibemo.com.br

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Crianças imigrantes aprendem a nova língua

Fredye Chrisostome, 6 anos, diz que o português não é uma língua fácil: 'Mas eu já sei a letra G, a letra do cachorro e da tartaruga também'

Fredye Chrisostome, 6 anos, diz que o português não é uma língua fácil: “Mas eu já sei a letra G, a letra do cachorro e da tartaruga também”

Alunos haitianos do 1º ao 5º ano do fundamental são atendidos com aulas de português no contraturno, através do projeto da UEL em parceria com a Secretaria de Educação de Cambé

Na Escola Municipal Professora Lourdes Gobi Rodrigues, em Cambé (região metropolitana de Londrina), cerca de 15 crianças haitianas, do 1º ao 5º ano, estão sendo acompanhadas de perto na aprendizagem da língua portuguesa.
A cada aula, eles vão se familiarizando com a nova língua e, por enquanto, o conteúdo é direcionado com base nas necessidades apontadas por eles. Nesta semana, por exemplo, eles vão aprender as formas de apresentação, os dias da semana e as cores.

A ideia do projeto nasceu após relatos das equipes pedagógicas sobre a dificuldade das crianças em aprender e se comunicar na Língua Portuguesa, pois elas estão matriculadas nas turmas regulares da escola, no período vespertino. E a proposta só foi possível pela parceria entre a Secretaria de Educação de Cambé e a UEL (Universidade Estadual de Londrina), por meio do projeto de extensão Be UEL.

A coordenadora do Be UEL, Viviane Bagio Furtoso, explica que o projeto é do curso de Letras Estrangeiras Modernas e tem o objetivo de implementar ações para internacionalização da universidade. Para ministrar as aulas, que tiveram início há duas semanas, uma aluna do curso foi selecionada como estagiária.  Continue lendo

Carta do I Encontro Regional do Inventário do Hunsrückisch e II Encontro de Falantes do Hunsrückisch

Carta do I Encontro Regional do Inventário do Hunsrückisch e II Encontro de Falantes do Hunsrückisch

 

O Brasil, país bilíngue desde 2005 (português/Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS), é muito rico em diversidade linguística. Apesar de uma história orientada para o monolinguismo que oficializou e aparelhou somente a língua portuguesa como língua de ensino e oficial, o censo demográfico realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta a existência de cerca de 274 línguas indígenas no país, inclusive línguas indígenas de sinais, como a dos Ka´apor. Pesquisas indicam, ainda, aproximadamente 56 línguas faladas por descendentes de imigrantes, há pelo menos três gerações, em vários municípios brasileiros, como é o caso do talian, pomerano, hunsrückisch, polonês, russo, entre outras. Igualmente há as línguas afro-brasileiras e as que se intercalam, como é o caso dos crioulos Galibi Marworno, Karipuna do Norte e Palikur, falados na região do Oipoque, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, e do Portunhol, na fronteira com países hispano falantes.

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