Línguas Africanas

África: Documentário aborda experiências de estudantes dos Palop no Brasil

África: Documentário aborda experiências de estudantes dos Palop no Brasil

Equipe do documentário ‘O Outro Lado do Atlântico’.

Equipe do documentário ‘O Outro Lado do Atlântico’.

O documentário ‘O Outro Lado do Atlântico’ enfoca cotidiano de jovens graduados e universitários dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) no Brasil e finaliza gravações neste mês de agosto. As filmagens do documentário foram feitas nas cidades de Rio de Janeiro, Fortaleza e Redenção, no Brasil, e nas ilhas de Santiago, São Vicente e Santo Antão, em Cabo Verde. O longa-metragem teve suporte financeiro de leis de incentivo à cultura no Brasil e é um projeto dos diretores Daniele Ellery e Márcio Câmara, com produção de Allan Deberton.

Continue lendo

Marechal Cândido Rondon (PR) promove palestra sobre a África

Marechal promove palestra sobre a África

unioesteNo dia 25 de agosto foi realizada palestra sobre “A colonização europeia em África e o seu impacto na hibridação de línguas e culturas: O caso da língua portuguesa em Moçambique”, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) no campus de Marechal Candido Rondon.

A palestra foi ministrada pelo professor Ilídio Enoque Alfredo Macaringue da Universidade Pedagógica Sagrada Familiar (Unisaf), sendo voltada para alunos dos cursos de História, Geografia, Letras, professores da rede municipal e do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) e envolvidos em movimentos sociais.

O evento teve como objetivo discutir aspectos históricos e culturais da África, enfocando visões simplificadoras de uma realidade complexa. Também abordou o papel da língua gramatical portuguesa, enquanto língua oficial de Moçambique, para construção da nacionalidade do País.

A palestra foi organizada pelo Colegiado de História, Núcleo de Pesquisa e Documentação Sobre o Oeste do Paraná (Cepedal) e o Movimento Negro Organização Étnico-racial Nagô de Marechal Cândido Rondon (Oeran).

Durante o evento, Ilídio também lançou seu livro sobre o tema da palestra.

Fonte: Central de Notícias Onioeste-PR

Tese investiga práticas, atitudes e identidades linguísticas entre jovens moçambicanos plurilíngues

Tese investiga práticas, atitudes e identidades linguísticas entre jovens moçambicanos plurilíngues

MocambiqueA tese de doutorado intitulada “As línguas não ocupam espaço dentro de nós”: práticas, atitudes e identidades linguísticas entre jovens moçambicanos plurilíngues foi recentemente defendida por Letícia Cao Ponso, aluna do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), sob a orientação da Profª Drª Cláudia Roncarati (in memoriam), do Prof. Dr. Xoán Lagares e coorientada pelo Prof. Dr. Gregório Firmino.

Confira abaixo o resumo da tese.

RESUMO Esta tese investiga as atitudes, as práticas e as identidades linguísticas de uma comunidade de estudantes do curso de Letras na cidade de Maputo (Moçambique) acerca do estatuto das línguas autóctones moçambicanas e do português, língua ex-colonial em processo de nativização. A partir de uma pesquisa etnográfica, realizada durante o ano de 2012, proponho-me a descrever e a analisar os estatutos atribuídos às línguas pelos falantes plurilíngues, bem como relacioná-los às experiências particulares e concretas dos sujeitos da pesquisa nos âmbitos em que hoje se articulam movimentos de persistência e emancipação plurilinguísticas: a radiodifusão em línguas locais, as práticas religiosas, o comércio nos mercados, a educação bilíngue, os ritos tradicionais, as vivências familiares. Busco compreender os significados sócio-simbólicos de “ser plurilíngue” segundo os valores e as relações culturais específicas dessa comunidade, nas práticas sócio-históricas que as tornaram possíveis em meio ao cenário de colonização e descolonização linguística ocorrida em Moçambique nas últimas décadas. O aporte teórico advém da Etnografia da Fala e da Sociolinguística Interacional de base interpretativa (Hymes, 1962; Hymes, Gumperz, 1964; Goffmann, 1979; Blom; Gumperz, 1972; Gumperz, 1982a, 1982b). Valho-me também da reflexão feita por teóricos da pós-colonialidade (Fanon, 1968; Wa Thiong’o, 1986; Bhabha, 1994 e 1998; Mignolo, 2003 e 2010; Santos; Meneses, 2010; Santos, 2004, 2006 e 2011, Ramose, 2011) para tecer uma discussão desse objeto de tese em meio aos processos de minorização das línguas efetuados pelo encontro colonial em África e seus desdobramentos na construção de identidades linguísticas híbridas. A contribuição deste estudo é propor uma metodologia quali-quantitativa de base etnográfica para os estudos contatuais (especialmente de atitudes linguísticas) nos contextos multilíngues pós-coloniais.

Baixe a tese aqui: PONSO_2014_DO_plurilinguismo_atitudes_Mocambique

Abertas inscrições para prêmio de cultura de matriz africana

Abertas inscrições para Prêmio Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana

Objetivo é reconhecer as ações de preservação, valorização e documentação do patrimônio cultural de comunidades tradicionais. Inscrições estão abertas até 05 de julho.

premio_iphan

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) abriu, nesta segunda-feira (28/04), inscrições para a primeira edição do Prêmio Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, destinado a iniciativas para o Patrimônio de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana. O edital está disponível e foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). O prazo de inscrição termina em julho.

Continue lendo

Declínio nas escolas públicas de línguas Africanas na África do Sul

Johannesburgo – as escolas do ensino médio único público de línguas Africanas caíram de 7,2% do total em 2008, para 4,6% em 2012, anunciou o Instituto de Relações Raciais SA (SAIRR) nesta terça-feira, 18/03.

 “A maioria dos alunos aprendem uma língua Africana em fase de fundação, mas mudar para Inglês ou Afrikaans só a partir de Grau 4”, disse o pesquisador do SAIRR Thuthukani Ndebele, em um comunicado. “O declínio no uso de línguas africanas nas escolas não é, evidentemente, uma escolha feita no nível superior, mas é exercida por pais e alunos nos estágios iniciais de escolarização.”

http://www.slateafrique.com/sites/default/files/imagecache/article_v2/2013-09-09_1533/school_sa.jpg Escolas de ensino único médio usam uma língua de ensino para todos os alunos em todos os graus, e são responsáveis por 44% de todas as escolas públicas. Ndebele disse que o declínio no número de escolas de idiomas Africano único médio foi porque a maioria destas escolas tornou-se dupla, geralmente combinando com o Inglês.

 Segundo uma análise, com base em uma resposta do ministro da educação básica a uma pergunta de um parlamentar, constatou que de todas as línguas oficiais da África nas escolas de um único meio, apenas Xhosa viu um aumento: de 278 em 2008 para 317 em 2012. Este foi um aumento de 14%.

 A segunda língua africana mais usada em escolas públicas únicas era o Zulu. Entre 2008 e 2012, o número dessas escolas caiu 188-85 [queda de 55%]. Ndebele disse que o Inglês era a língua mais usada em escolas públicas de um único meio, respondendo por 81% dessas escolas em 2012. Mas, essas escolas de inglês cresceram apenas 2% – a partir de 8 522 em 2008, para 8 721 em 2012.

Traduzido de: News24.

PEN e UNESCO juntam-se para impulsionar editoras de línguas minoritárias na África

A PEN Internacional( Associação Internacional de escritores fundada em 1921 em Londres) anunciou que vai fazer parceria com a UNESCO em um novo e importante programa de pesquisa e desenvolvimento de capacidades , trabalhando com Centros PEN no Quênia , Sérvia , Haiti e Nigéria para fortalecer as indústrias editoriais criativas das línguas minoritárias nesses países.

Intitulada “Desenvolver a Indústria Criativa das línguas minoritária no Quênia , Haiti, Sérvia e Nigéria: Um Inter- Regional de Pesquisa , Advocacia e Desenvolvimento “, o projeto envolverá três elementos-chave :

1 . Um projeto de pesquisa de um ano explorando como as políticas e barreiras culturais impactam escritores de língua minoritárias.

2 . Capacitação e treinamento com os quatro Centros PEN para reforçar a sua defesa dos direitos linguísticos.

3 . O apoio das publicações do Círculo do PEN Internacional de Centros PEN e editores locais para fortalecer a publicação de língua minoritária nesses países.


PEN Internacional e a UNESCO tiveram uma relação de colaboração de longa data que remonta aos anos 1940 . A PEN Internacional está registrada como uma ONG parceira com o status associado a UNESCO e recebeu apoio generoso para publicações como o Boletim de livros selecionados (1950 – 1982) , e a revista PEN Internacional ( 1982-2009 ) . A UNESCO também ajudou a apoiar o desenvolvimento de Livre da Palavra ! série de festivais e eventos .

O novo projeto será apoiada no âmbito do Fundo Internacional da UNESCO para a Diversidade Cultural ( IFCD ) . O IFCD é um fundo multi- doador estabelecido pelo artigo 18 da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, que visa promover o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza nos países em desenvolvimento e menos desenvolvidos que são Partes da Convenção de 2005.

Fonte: Blogtailors

IPOL Pesquisa

Receba o Boletim

Facebook

Revista Platô

Revistas – SIPLE

Revista Njinga & Sepé

REVISTA NJINGA & SEPÉ

Visite nossos blogs

Forlibi

Forlibi - Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

Forlibi – Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

GELF

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

Clique na imagem

Arquivo

Visitantes