Ensino primário moçambicano será ministrado nas 16 línguas nativas a partir de 2017
Ensino primário moçambicano será ministrado nas 16 línguas nativas a partir de 2017
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique anunciou hoje [18/03] que o ensino primário vai usar as 16 línguas nacionais a partir de 2017, ao lado do português, para facilitar o ensino às crianças moçambicanas.
A decisão de introduzir o ensino bilingue nas escolas primárias moçambicanas foi divulgada pela diretora nacional do Ensino Primário, Antuía Soverano, durante o Seminário de Revisão Linguística dos Planos Analíticos do Ensino Bilingue, que está a decorrer na capital moçambicana.
Angola: tradições e continuidades no Brasil – conversas sobre línguas e estudos linguísticos
Angola: tradições e continuidades no Brasil – conversas sobre línguas e estudos linguísticos
O Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (NUER/UFSC) e o Programa Pró-Mobilidade Internacional (CAPES/AULP) convidam para o evento “Angola: tradições e continuidades no Brasil – conversas sobre línguas e estudos linguísticos” com a Drª Amélia Mingas (UAN/Angola) e a Drª Sônia Queiroz (UFMG). O encontro será nesta quarta, 18 de março, às 18:30h, na sala 246 do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) – Bloco A da UFSC, em Florianópolis-SC.
Lunda Sul: Enaltecida inclusão da língua nacional Cokwe no sistema de ensino
Lunda Sul: Enaltecida inclusão da língua nacional Cokwe no sistema de ensino
Saurimo – A governadora da província da Lunda Sul, Cândida Narciso, enalteceu nesta quarta-feira, 04/03, a iniciativa da Direcção Educação em incluir a língua nacional Cokwe no sistema normal de ensino, pois contribuirá na salvaguarda dos valores culturais da região.
Falando à imprensa no final da sua visita de constatação em algumas instituições escolares do município de Saurimo, Cândida Narciso disse que a implementação das línguas nacionais deve ser abrangente em todos os sistemas de ensino (desde o ensino primário ao secundo ciclo do ensino secundário), por formas a permitir que o aluno cresça dominando a sua língua local.
Associação quer inclusão da língua Songo na grade de programação da Televisão Pública de Angola
Associação quer inclusão da língua Songo na grelha da TPA
Luanda – A inclusão da língua Songo na grelha da Televisão Pública de Angola (TPA) afigura-se de capital importância para a sua valorização, auto-estima e expansão de conhecimentos sobre a cultura da região Bassongo, disse hoje, terça-feira, em Luanda, o presidente da Associação dos Amigos e Descendentes da Região Songo (Anarsongo), Alcino Cabeto Ciabela.
De acordo com o responsável, que falava à Angop à margem de uma palestra sobre a importância das línguas maternas, o povo da região Bassongo (Malanje, Bié e Lunda Norte) espera que a sua língua seja incluída na grelha da TPA, tendo em conta o seu impacto no seio dessa comunidade.
Com a língua Songo na televisão, disse, poderão ser transmitidos os seus hábitos, costumes e à sua cultura à semelhança do Kimbundu, Kicongo ou Fiote.
Por este facto, a agremiação solicitou apoio institucional ao Ministério da Cultural, no sentido de tornar o desejo numa realidade.
A associação não governamental filantrópica existe desde 2001 e congrega povos de Malanje, Bié e Lunda-Norte e tem como objecto social a preservação da identidade cultural dessa região.
Fonte: ANGOP Agência Angola Press
UniCV realiza debate “O crioulo cabo-verdiano: percurso e desafios”
UniCV realiza debate “O crioulo cabo-verdiano: percurso e desafios”
No âmbito do Dia Internacional da Língua Materna (21 de fevereiro), a coordenação do curso de Estudos Cabo-verdianos e Portugueses realizará um Debate à volta do tema “O crioulo cabo-verdiano: percurso e desafios”, tendo como participantes os Prof. Doutores: Amália Lopes, Elvira Reis e Manuel Veiga, a ter lugar no Auditório da Universidade de Cabo Verde (UniCV) no dia 23 de fevereiro, segunda-feira às 9:00h.
Línguas Nacionais Logo Estarão no 1º Ano das Escolas de Angola
Línguas Nacionais Logo na 1ª Classe
Por Onélio Santiago
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Para já, projecto abrange nove províncias e chega a 100 mil alunos – Foto: Manuel Tomás e Mário Mujetes.
Mais de 100 mil alunos, de nove províncias, já aprendem línguas nacionais na escola. A iniciativa, que só abrangeu ainda a 1.ª classe, é do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação (INIDE), que pretende implementar o bilinguismo. Entre os académicos, há quem fale de “cobardia” e “falta de vontade”, enquanto outros apelam à uniformização da escrita.
As línguas nacionais já são leccionadas como disciplinas na 1.ª classe em 681 escolas do ensino primário, num processo que envolve 2.458 professores e 113.227 alunos. Kwanza-Norte, com 43.025, é que tem mais alunos, enquanto a Huíla, com 134, é a província com mais escolas. Os dados são da secção de línguas nacionais do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento da Educação (INIDE), coordenada por António Chamuhongo. No entanto, esta estatística é “provisória”, porque inclui apenas os dados de nove províncias, das quais Luanda não faz parte. O objectivo, segundo António Chamuhongo, é “reaver” o ensino da cultura nacional, através das línguas nacionais e implementar o bilinguismo, permitindo que se comunique em português e numa das línguas nacionais. “Todo o angolano deverá ser bilingue, com capacidade de usar correctamente uma língua nacional e a oficial, que é o português”, explica.