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Qual será o peso do Brics em 2025? Entrevista com Gueórgui Toloráia

toloraiaQual será o peso do Brics em 2025?

Nikolai Surkov, Gazeta Russa

Em entrevista à Gazeta Russa, o diretor-executivo do Comitê Russo de Estudos do Brics, Gueórgui Toloráia, falou sobre os resultados do Fórum Acadêmico do Brics, realizado em Moscou nos dias 22 e 23 de maio.

Qual foi o principal resultado das recentes reuniões?

O fórum permite a troca de opiniões sobre questões-chave para o desenvolvimento do Brics. Pela própria agenda do encontro já é possível perceber para onde se desloca o centro das atenções, porque a comunidade acadêmica trabalha de forma proativa. No momento atual, despontam em primeiro plano as questões relativas à arquitetura financeira mundial, à manutenção da paz e da segurança e ao desenvolvimento sustentável. E os especialistas de cada área estão buscando respostas para esses desafios.

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Nova publicação do IPOL: Mapas linguísticos do OBEDF

capa-mapas-obedfNova publicação do IPOL: Mapas linguísticos do OBEDF

O resultado da pesquisa apresentada nesta publicação, na forma de mapas linguísticos, constitui um panorama sobre as línguas declaradas como sendo faladas pela comunidade escolar dos municípios de Ponta Porã (MS), Guajará-Mirim (RO) e Epitaciolândia (AC), observando os modos de uso e lugares de circulação das diferentes línguas e dando visibilidade para esse traço evidentemente importante da região fronteiriça, que se singulariza pela diversidade linguística e cultural. O objetivo do livro é apresentar espacialmente as línguas que circulam nas zonas de fronteira pesquisadas e proporcionar aos professores e alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio elementos para discussão em sala de aula sobre a diversidade linguística no Brasil.

Acabamos de receber da gráfica os exemplares de nossa mais recente publicação: o livro OBEDF – Observatório da Educação na Fronteira: Mapas Linguísticos, de Márcia R. P. Sagaz e Rosângela Morello (Florianópolis: IPOL; Editora Garapuvu, 2014, 40p.).

 Diante do quadro de promoção e reconhecimento das línguas brasileiras nos últimos anos, uma questão motivou a realização do projeto Observatório da Educação na Fronteira (OBEDF): “se há tantas línguas no Brasil, como as crianças que aprenderam a falar em outra língua e não sabem ou sabem pouco português aprendem a ler, a escrever, a fazer contas e outros conteúdos quando vão à escola brasileira?”.

Assim, o projeto OBEDF, financiado pela Coordenação de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), através do Edital 038/2010/CAPES/INEP, com coordenação interinstitucional envolvendo a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal de Rondônia (Unir), no âmbito do Observatório da Educação (OBEDUC/CAPES) e escolas da rede pública de ensino dos municípios de Ponta Porã (MS), Guajará-Mirim (RO) e Epitaciolândia (AC), desenvolveu suas atividades entre 2010 e 2013.

Nesse contexto, o projeto OBEDF, em parceria com o IPOL, realizou, dentre outras ações, uma série de levantamentos, constituindo um quadro sobre as línguas declaradas como sendo faladas pela comunidade escolar dos três municípios citados acima, observando os modos de uso e lugares de circulação das diferentes línguas e dando visibilidade para esse traço evidentemente importante da região fronteiriça, que se singulariza pela diversidade linguística e cultural.

A partir dos levamentos, o IPOL responsabilizou-se então pela condução das pesquisas do diagnóstico para o qual contou com uma equipe formada por linguistas e profissionais de Letras e também com a colaboração de bolsistas de graduação e pós-graduação do OBEDF nas discussões que nortearam o trabalho.

O diagnóstico da situação das línguas nas escolas tem como objetivo amplo conhecer as línguas que os alunos, o corpo docente, o pessoal de apoio/funcionários e os gestores falam, conhecem, entendem e com as quais se identificam, assim como o contexto de imersão, a cidade,a fronteira. Com essas informações, objetiva-se proporcionar aos docentes e gestores reflexão sobre a presença de outras línguas, além do português, nas escolas.

Os mapas linguísticos do OBEDF foram desenvolvidos a partir dos dados coletados no diagnóstico sociolinguístico por equipe multidisciplinar e têm como foco apresentar espacialmente as línguas que circulam nas zonas de fronteira pesquisadas e proporcionar aos professores e alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio elementos para discussão em sala de aula sobre a diversidade linguística no Brasil.

Professores de todas as áreas podem lançar mão desta publicação. As áreas do conhecimento, tais como Geografia, Matemática, História, Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras, encontram aqui elementos para discussão e pesquisa de ensino-aprendizagem que podem ser desenvolvidas em sala de aula.

Assim, a pergunta sobre as crianças, suas línguas e seu aprendizado na escola motivou-nos a realizar este trabalho. Acreditamos que a partir dele muitos outros questionamentos podem estimular professores e alunos à construção do conhecimento.

O livro tem distribuição gratuita e será enviado para instituições de ensino (escolas, universidades) durante o ano de 2015. Se o pesquisador ou o professor quiser um exemplar, precisa entrar em contato pelo e-mail ipol.secretaria@gmail.com solicitando o envio. As despesas de correio são por conta do solicitante.

Apresentamos a seguir o Sumário da publicação.

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Foto: Márcia Sagaz (clique na imagem para ampliar)

Sumário
Apresentação
1 Diagnóstico Sociolinguístico
1.1 Escolas participantes
1.2 Dados coletados
2 As cidades e seus aspectos linguísticos
Ponta Porã (MS): fronteira seca
Guajará-Mirim (RO): pérola do Mamoré
Epitaciolândia (AC): município independente
3 Mapeamento das línguas
3.1 Guia de Símbolos
3.2 Línguas Declaradas
3.3 Sobre os Mapas: Arranjo Geral
Mapa 1 – Línguas declaradas / Línguas indígenas declaradas
Mapa 2 – Arranjo geral
3.4 Sobre os Mapas: Mapas Temáticos
Mapa 3 – Espanhol Proficiência em Leitura
Mapa 4 – Espanhol língua materna – Língua do lar
Mapa 5 – Guarani língua materna – Língua do lar / Guarani âmbitos de uso
Mapa 6 – Espanhol âmbitos de uso
Mapa 7 – Atitudes linguísticas
Mapa 8 – Português língua materna – Língua do lar e âmbitos de uso
Referências

Línguas regionais e de minorias na Alemanha

Línguas regionais e de minorias na Alemanha

(c)HenningSchacht-HartmutKoschykUma entrevista com o encarregado do governo alemão para questões relacionadas com Aussiedler e minorias nacionais, Hartmut Koschyk, sobre o papel das línguas regionais e de minorias na Alemanha.

Senhor Koschyk, como encarregado do governo alemão para questões relacionadas com Aussiedler e minorias nacionais, o senhor se interessa também pelo legado cultural de línguas regionais e de minorias na Alemanha. Quais dessas línguas são faladas na Alemanha?

Em virtude da Convenção do Concelho da Europa, as quatro minorias nacionais reconhecidas na Alemanha – a minoria dinamarquesa, os sorábios, os frísios, os Sinti alemães e os Roma alemães e as respetivas línguas – o dinamarquês, o alto e o baixo sorábio, o Nordfriesisch e o Saterfriesisch, bem como o romani – estão protegidas. Os membros de minorias nacionais na Alemanha cultivam costumes e hábitos seculares. A língua representa a sua identidade cultural, que transmitem aos filhos e netos. O mesmo se aplica aos falantes da língua regional Niederdeutsch/Platt. Essa língua regional está igualmente protegida na Alemanha.

Por que é importante promover essas línguas?

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26 de Setembro: Dia Europeu das Línguas

Dia Europeu das Línguas: A diversidade está no nosso ADN

falarUm bar de «cocktails» com as cores da Europa, em Budapeste, concertos multilingues, em Zagrebe e Vilnius, uma sessão de «speak dating», em Praga, uma exposição itinerante em Paris de traduções da Odisseia de Homero e minicursos de línguas em bibliotecas, em Berlim, são alguns dos acontecimentos organizados na sexta-feira e na próxima semana, como todos os anos, para celebrar o Dia Europeu das Línguas e a diversidade linguística.

As representações da Comissão Europeia nos Estados-Membros estão a organizar ou a dar apoio à organização de muitos outros eventos, incluindo os prémios «LinguaFest», em Bucareste, uma sessão de histórias de Shakespeare para crianças, em Madrid, uma caça ao tesouro assente nas competências linguísticas, em Londres, e o festival Drongo em Amesterdão.

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Gmail expande línguas disponiveis e agora cobre 94% dos usuários na internet

Treze novos idiomas chegam ao Gmail

É difícil acreditar que, em julho de 2014, o Gmail não tem suporte para todas as línguas ainda, mas o Google anunciou que está acrescentando suporte para mais treze idiomas.

Gmail-Logo

Os treze novos idiomas do Gmail são: Afrikaans, Armênio, Azerbaijão (Azeri), Chinês (Hong Kong), Francês (Canadá), Galego, Georgiano, Khmer, Lao, Mongol, Nepali, Sinhala e Zulu.

E-mail é uma maneira universal de se comunicar

Não importa onde você está, você pode chegar a qualquer outra pessoa no mundo com o pressionar de um botão. Hoje em dia é muito mais fácil manter contato com as pessoas do que nos velhos tempos de canetas, papel e selos.

Mas ainda há uma barreira importante que precisamos superar para fazer e-mail verdadeiramente universal: a linguagem.

Gmail já está disponível em 58 idiomas, e hoje estamos trazendo esse total para 71 cobrindo 94 por cento da população do mundo na Internet e nos aproximamos de nosso objetivo de certificar-se de que, não importa o idioma que você escreve, você pode ler no Gmail, diz Ian Hill, Gerente de Projetos Sênior no Google localização.

Fonte: Teciber

O valor da língua materna na eficácia da comunicação científica

O valor da língua materna na eficácia da comunicação científica

Por Isabelle Oliveira*

lmUm cientista que abandone a língua que lhe é mais familiar para realizar o seu trabalho nunca poderá alcançar o seu pleno potencial criativo

Três países detêm 71,1% das publicações cientificas – Actualmente, as publicações científicas dependem de um grupo internacional e muito heterogéneo de editores, no qual se acotovelam sociedades científicas, editoras universitárias e empresas do sector privado, por vezes muito influentes. Neste meio, a busca do lucro máximo parece sobrepor-se, manifestamente, à aspiração de outrora de fomentar as sinergias entre os estudiosos.

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