Pesquisa analisa diferenças entre as línguas indígenas faladas em Mato Grosso do Sul
A presença marcante dos povos indígenas no estado é motivo de orgulho para o sul-mato-grossense. Mato Grosso do Sul possui, hoje, a segunda maior população indígena do país, contando com povos Guarani-Kaiuá, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guató e Ofayé.
Acompanhando a importância da cultura indígena no contexto regional, a UFMS tem, em sua história, empregado esforços para se aprofundar, aprender e valorizar as práticas e conhecimentos desses povos. Em Aquidauana, destaca-se a institucionalização do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, que desde 2019 oferece ingresso anual, em graduação específica, para os pertencentes às comunidades indígenas.
Além do ensino, a Universidade também atua de forma coordenada para a pesquisa indígena. São diversos os pesquisadores da Instituição que se dedicam ao saber científico na área. E os seus resultados têm contribuído para descobertas importantes, que se agrupam a um esforço mundial para desmistificar e desvendar os saberes dos povos nativos.
Novo curso da Fiocruz trata da gestão e compartilhamento de dados abertos de pesquisa

O compartilhamento de dados fortalece cada vez mais a produção e a disseminação do conhecimento. Pela importância do tema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança o curso Dados Abertos — que se tornaram um dos ativos mais importantes na sociedade contemporânea. A iniciativa faz parte da Formação Modular em Ciência Aberta, que oferece cursos gratuitos, na modalidade à distância (EAD), que estão disponíveis a todos os interessados.
O novo curso, Dados Abertos, é composto por seis aulas online (totalizando 10h). Os participantes vão aprender o que são dados abertos, sua importância no campo científico, e como utilizá-los: quando abrir, por que e quais os princípios a observar (saiba mais e inscreva-se aqui). O curso é coordenado pelas doutoras em Ciência da Informação, Vanessa Jorge e Anne Clinio.
Vanessa comenta que algumas frentes da Ciência Aberta já estão mais maduras, como o acesso aberto e o uso de softwares abertos. Atualmente, os dados abertos estão no centro da discussão do movimento. “Estamos mudando para uma nova cultura do fazer científico e esta é a dimensão em destaque, agora. Isso porque há muitas possibilidades de uso e apropriações dos dados abertos por diversas áreas da sociedade. Na nossa área, particularmente, o debate engloba diferentes questões: desde privacidade, acesso à informação, governo aberto e transparência pública até os avanços em pesquisa e o combate a emergências em saúde pública, por exemplo”, afirma ela, que atua na Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz.
Anne, por sua vez, lembra que todo pesquisador faz gestão de dados, mas que nem sempre tem uma visão sobre sua ampla reutilização a médio e longo prazo. “Um dos nossos objetivos é mostrar o ciclo completo da gestão de dados num projeto de pesquisa, para que os alunos saibam como atuar em função de cada etapa — do planejamento à abertura e compartilhamento futuro”, diz. Anne lembra, ainda, que apresentar o Plano de Gestão de Dados tem sido uma exigência dos órgãos de financiamento.