UFSC divulga lista de aprovados no curso de Licenciatura Intercultural Indígena
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou a lista de aprovados no vestibular para o curso de Licenciatura Intercultural Indígena nesta quarta-feira, 2 de março. São 45 vagas distribuídas igualmente entre os povos guarani, kaingang e Xokleng-Laklãnõ.
O curso oferece uma formação para docência nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio, segmentada em duas áreas – Licenciatura do Conhecimento Ambiental e Licenciatura em Artes e Linguagens, com o tema norteador “Territórios e Conhecimentos Indígenas no Bioma Mata Atlântica”. Continue lendo
Indígenas Baniwa vão estudar com livros escritos na língua materna
O material foi produzido por professores Baniwa, com suporte da Universidade Federal de São Carlos, de São Paulo
Estudantes indígenas da etnia Baniwa vão estudar com livros didáticos escritos na língua materna a partir deste ano. O líder indígena, André Baniwa diz que o material vai servir de apoio para alfabetização nas principais escolas do município amazonense de São Gabriel da Cachoeira, onde vivem 23 povos indígenas.
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Chamada para III CIPLOM/EAPLOM; prazo para submissão de resumos encerra 14/02
Prazo para submissão de resumos prorrogado para o dia 14 de fevereiro
Transcrevemos a seguir comunicado postado hoje, 20/01, na página do III CIPLOM/EAPLOM no Facebook:
ATENÇÃO!! INSCRIÇÕES DE TRABALHOS PRORROGADAS!!
Devido ao grande número de solicitações para o adiamento do prazo final para a SUBMISSÃO DE TRABALHOS e devido ao período de férias, divulgamos novo calendário, que NÃO MAIS SOFRERÁ ALTERAÇÕES.
Para mais informações, acessem: http://iiiciplomeaplom.webnode.com/
Dúvidas: iiiciplom.iiieaplom@gmail.com
Confira na tabela abaixo os prazos e categorias para inscrições.
Indígenas montam site e contam sua versão da história em materiais didáticos
Portal Índio Educa tem artigos escritos por indígenas de diferentes etnias para ajudar professores e estudantes. É uma iniciativa da ONG Thydewá, que possui diversos projetos com o objetivo de empoderar os povos indígenas.
Leonardo Blecher
Ainda nos primeiros anos da escola, quando as crianças têm seus contatos iniciais com a história brasileira, uma das perguntas propostas por muitos professores é “Quem descobriu o Brasil?”. A esta indagação, é comum que se espere que a criançada em coro responda “Pedro Álvares Cabral”.
Ao atribuir ao navegador português a descoberta do país, esta versão dos acontecimentos desconsidera as estimadas 5 milhões de pessoas que aqui viviam antes da chegada dos europeus. Para tentar minimizar este e muitos outros desrespeitos à cultura indígena, a ONG Thydêwá resolveu criar uma plataforma online para que os índios desenvolvam materiais didáticos que contem sua história e atualidade.
No site Índio Educa, é possível encontrar artigos a respeito de diferentes etnias e tribos brasileiras, todos escritos por indígenas. Os assuntos são diversos, e vão de aspectos históricos ao cotidiano. “A época do índio sem voz está terminando. Este projeto tem o objetivo de empoderar o indígena para dialogar. Trabalhamos em cima dos preconceitos que existem, como pessoas que acham que eles ainda vivem nus”, conta o presidente da Thydêwá, Sebastian Gerlic.
3º Colóquio Internacional “Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina”
3º Colóquio Internacional
Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina
Acertos, problemas e desafios das políticas e práticas de democratização, interculturalização e inclusão.
Buenos Aires, Argentina
3, 4 e 5 de Agosto 2016
A terceira edição do Colóquio Internacional “Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes na América Latina” estará dedicada a visibilizar estudos e proporcionar o intercâmbio de reflexões sobre experiências, acertos, dificuldades e desafios de políticas e práticas de democratização, interculturalização, e inclusão relacionadas à temática de Educação Superior e Povos Indígenas e Afrodescendentes. Serão analisadas políticas e práticas de organismos governamentais e intergovernamentais, organizações de povos indígenas e afrodescendentes, universidades e outras instituições de educação superior (públicas ou privadas), além de outros atores sociais que atuem nesse campo.
Para maiores informações acesse:
Convocatória de apresentação de trabalhos
Convocatoria a presentación de ponencias
Quero acreditar que a Presidente da República vetou, por erro, projeto que melhora a educação indígena no país
Por
Luis Donisete Benzi Grupioni
No apagar das luzes de 2015, a Casa Civil fez a Presidência da República “pisar na bola” com os povos indígenas. E cometer um erro. Quero muito acreditar nisso.
No dia 29 de dezembro de 2015, a Casa Civil da Presidência da República enviou ao Senado Federal a mensagem de no. 600 vetando integramente o Projeto de Lei 5.954 de 2013 (No. 186 de 2008 no Senado Federal), aprovado pelo Congresso Nacional, após ouvir o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), por contrariedade ao interesse público.
A pergunta que não quer calar: Que interesse público esse projeto contraria? Continue lendo