Educação Bilíngue

Quase 90% das crianças em Moçambique começam a estudar sem saber falar português

Cerca de 90% das crianças moçambicanas começam a frequentar as aulas sem saber falar a língua portuguesa, o que constitui um obstáculo para o processo de ensino e aprendizagem, indicam dados do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. Os dados foram divulgados na quarta-feira durante o Fórum Nacional Bilingue pela ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortone, citada esta quinta-feira pelo diário O País.

A governante entende que esta pode ser uma das causas dos maus resultados nas escolas do ensino primário no país, propondo o ensino bilingue como a solução para o problema. “Um olhar atento sobre as nossas estatísticas permite perceber, claramente, o quanto os nossos concidadãos não podem usufruir dos serviços de saúde, de justiça e acesso à informação porque não conseguem permanecer no sistema de ensino por não saberem falar a língua portuguesa”, disse Conceita Sortone. Continue lendo

Estado e município terão de garantir ensino da língua Ofayé-Xavante em escola

Ação movida pelo MPF tem a finalidade é evitar risco iminente da morte da língua e da cultura do povo Ofayé-Xavante

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF-3), por maioria, negou provimento ao recurso do estado do Mato Grosso do Sul e manteve sentença que o obriga a compartilhar com o município de Brasilândia a responsabilidade de assegurar o ensino da língua Ofayé-Xavante. A sentença, em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), determina que caberá ao estado e ao município garantirem o resgate escrito e imediato da língua Ofayé para sua permanente preservação, por meio de linguistas a serem contratados.

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Professora ganha prêmio de US$ 1 milhão após aprender 35 idiomas para acolher alunos

Global Teazher Prize, espécia de Oscar dos professores, teve um brasileiro entre os finalistas

Uma britânica, que dá aula de artes e aprendeu o básico de 35 idiomas para acolher melhor seus alunos que vieram de várias partes do mundo, foi a vencedora do prêmio de melhor professora do mundo. A premiação chamada Teacher Global Prize, foi anunciado neste domingo, 18, em Dubai, de 39 anos, receberá US$ 1 milhão pela conquista.

 Espécie de Oscar dos professores, a cerimônia é promovida pela Varkey Foundation, entidade com atuação internacional em educação. A premiação tem o objetivo de incentivar os professores com trabalhos de impacto social. 
Andria dá aula na escola secundária de Alperton, em Brent, um distrito de Londres, conhecido como um dos lugares com maior diversidade étnica do país. A professora conta que seus alunos vem das famílias mais pobres do Reino Unido, muitas morando em casas que são divididas por até cinco famílias e expostas à violência de gangues. Brent tem a terceira maior taxa de homicídios do país.  Continue lendo

“Disseminar a filosofia e o objectivo do ensino bilingue” pode ajudar as comunidades a entendê-lo

As calorosas discordâncias e discussões de que o ensino bilingue em Moçambique tem alvo começam a ficar para atrás e já se vislumbram resultados promissores, concluíram, semana finda, os diferentes intervenientes na implementação deste projecto, reunidos na II conferência nacional sobe educação bilingue. Todavia, reconheceram que ainda há desafios para assegurar que se tenha alunos mais participativos nas salas de aula e aprendam, efectivamente, nas suas próprias línguas maternas e não apenas num único idioma (português) que lhes é, muitas vezes, estranho.

Alguns desses desafios são a falta de vocabulário próprio, elevados custos para assegurar a implementação do ensino bilingue e a multiplicidade das línguas maternas. Esta situação faz surgir um outro problema, o de padronização para que se saiba, efectivamente, o número exacto das mesmas. Continue lendo

“Incompetência intercultural dificulta relações franco-brasileiras”, alerta linguista francês

Depois de passar oito meses em Belo Horizonte, fazendo um estágio na Assessoria de Relações Internacionais do governo do Estado de Minas Gerais, o linguista francês Étienne Clément chegou a uma surpreendente conclusão: quase ninguém que trabalhava no acordo de cooperação bilateral entre Minas Gerais e a região de Haut-de-France, no norte da França, falava francês. Mais tarde, de volta à França, o então doutorando percebeu que a recíproca era verdadeira: ninguém na região de Haut-de-France, encarregado do acordo de cooperação, falava o português do Brasil.

A esse fenômeno, o pesquisador deu o nome de “incompetência intercultural”, um conceito que serve de linha mestra na sua tese de doutorado pela Universidade Franche-Comté, em Besançon. Continue lendo

“Mamug koe ixo tig”, o inovador método de alfabetização indígena no Brasil

ELISÂNGELA DELL-ARMELINA SURUÍ E CRIANÇAS EDUCADAS COM “MAMUG KOE IXO TIG” (FOTO: EFE)

Projeto rendeu o título de educadora do ano à professora Elisângela Dell-Armelina Suruí

Mamug koe ixo tig”, um inovador método de alfabetizaçãoque preserva a língua indígena em uma distante aldeia da Amazônia, se sobressaiu entre mais de 5 mil projetos de escolas do Brasil e rendeu o título de educadora do ano à professora Elisângela Dell-Armelina Suruí.

“O nome do meu projeto é ‘Mamug koe ixo tig’, que significa ‘A fala e a escrita das crianças’, para crianças do primeiro ao quinto ano do ensino básico”, contou à Agência Efe a professora, de 38 anos, vencedora em 2017 dos prêmios “Educadora Nota 10” e “Educadora do Ano”, ambos da Fundação Victor Civita. Continue lendo

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